Little Anie | 4ª Parte
♪ Faça a coisa certa, faça a
coisa certa
Faça isso o tempo todo, faça isso o tempo
todo
♪ Se acerte, não se preocupe
com eles
Você não sabe que você não é o único
sofredor
[Divisionary
– AgesandAges]
Pov Arthur
Quando chegamos em casa, Carol subiu
com Anie para banha-la. E Lua seguiu para o quarto com aquela típica cara de
poucos amigos. Mas cedo ela já estava com um mau humor horrível, depois de dar
de cara com aquela mulher lá no balé, ela estava mil vezes pior do que quando
acordou.
– Lua? – Chamei após fechar a porta do
quarto.
– O que foi, Arthur? – Lua me encarou
sentando-se na cama e tirando os sapatos.
– A gente podia dar uma volta mais
tarde. Anie irá adorar a ideia. – Comentei tirando a camisa. – O que você acha?
– Perguntei.
– Que você podia ir com ela. – Deu de
ombros.
– Mas eu estou convidando você também,
ora. – Revirei os olhos.
– Não estou afim, Arthur. – Ela torceu
os lábios.
– Ah Lua, para né? Você fica aí toda
cheia de ciúmes, mal-humorada, chata pra caramba, e eu nem fiz nada. Você fica
tirando essas conclusões idiotas aí e só dá para o meu. – Reclamei tirando a
bermuda e Lua passou por mim indo para o banheiro.
– Eu não estou com ciúmes. – Retrucou.
– Só um pouco nem afim de falar com você. – Completou.
– E o que foi que eu fiz? – Andei um
pouco mais rápido e entrei no banheiro antes que ela fechasse a porta. Lua me
encarou sem paciência alguma.
– Arthur, dá licença. Eu quero tomar
banho. – Pediu.
– Eu já vi e fiz mais do que vê você
sem roupa. Me responde! – Exclamei tão sem paciência quanto ela.
– Isso não é hora para gracinhas,
Arthur. Por favor! – Exclamou e revirou os olhos entediada.
– Não estou com graça. Quem está
fazendo isso é você. Qual parcela de culpa eu tenho, se aquele mulher resolveu
flertar comigo? – Perguntei exasperado.
– Você ficou olhando para ela que nem
um idiota. E eu estava do seu lado. Imagina se eu não estivesse? Você teria
comido ela. – Respondeu irritada – bastante irritada. – Agora sai daqui. –
Pediu mais baixo. Tentando manter a calma.
– Não era só eu que estava olhando. –
Bufei. – E eu não teria comido ninguém. Primeiro:
Eu não quero e nem tenho vontade de comê-la. Segundo: Você sabe quem eu realmente quero comer. Lua, você podia
me facilitar isso. Não acha? Mas não. Prefere ficar imaginando coisas. E terceiro: A gente podia parar de
brigar por coisas idiotas. Que eu preferia gastar minha saliva fazendo outras
coisas que me darão mais prazer com certeza. – Finalizei e Lua abriu a boca um
pouco chocada, talvez.
– Você não presta! – Exclamou.
– Disso você já casou sabendo. –
Comentei.
– Deixa eu tomar um banho?
– Você vai parar com essa chatice de
ciúmes? Isso tá me deixando muito irritado.
– Ok, Arthur. Sai.
– Não parece que você deixou o ciúme de
lado, Blanco. – Comentei me aproximando dela. Lua agarrou mais forte a beirada
da bancada da pia.
– Eu. Não. Estou. Com. Ciúmes. – Disse
pausadamente.
– Lua?
– Tá. Um pouco talvez... Quase nada.
Agora já está satisfeito? Me deixa tomar um baaaaanhoo! – Exclamou irritada por
ter admitido.
– Satisfeito é uma coisa que eu estou
esperando ansiosamente para ficar. Porém, você não colabora, amor. – Sorri
puxando uma das mãos dela e aproximei meu corpo, beijando seu pescoço.
– Arthuuur...
– Ela gemeu tentando se afastar. – Por favor, agora... não. – Murmurou.
– Quando então? – Subi os beijos para a
bochecha dela e depois desci, mordiscando seus lábios. – Hum... hum...
– Não sei. – Enfim ela conseguiu se
afastar. Sua respiração estava descompensada, e seu rosto completamente vermelho.
– Você prometeu esperar. – Me lembrou,
tentando não me olhar.
– Eu sei o que eu prometi, Lua. – Abri
a torneira e joguei um pouco de água no meu rosto. – Mas isso não quer dizer
que eu tenha que me abster das carícias. Ou você quer me deixar mais louco
ainda? – Ergui uma sobrancelha. – Prometi não forçar para transar. Não prometi
nada quanto manter minhas mãos e lábios longe de você. – Finalizei me virando
para sair do banheiro, quando senti uma das mãos de Lua tocar meu braço
direito. Me fazendo parar.
– Arthur...
– Oi. – Me virei para olha-la.
– Eu não quero suas mãos e seus lábios
longe de mim. – Sussurrou ficando ainda mais vermelha.
– Eu sei que não quer, amor. – Soprei
acariciando o rosto dela com a ponta dos dedos. – Agora pode tomar banho. –
Depositei um beijo em seus lábios e saí do banheiro.
Lua não demorou muito e logo que saiu,
eu entrei para tomar banho. Anie estava no quarto falando sobre o dia que iria
experimentar a roupa da apresentação. Ainda falta duas semanas e alguns dias, e
ansiedade tomava conta da pequena – e ela acabava nos deixando loucos com o
tanto de perguntas.
Pov Lua
Arthur entrou no banheiro assim que
sai. Anie já estava no quarto, deitada na cama assistindo a um de seus
incansáveis desenhos. Assim que notou minha presença no quarto, começou a me
fazer perguntas sobre a apresentação. Mais especificamente, da roupa que ela
usaria e estava ansiosa para ver e vestir.
– Quando a gente vai lá, mamãe? –
Perguntou olhando para a TV que ela tomava de conta toda vez que se apossava da
nossa cama também.
– No sábado, filha. Já falei para você.
– Andei até a cômoda onde peguei o notebook.
– E quando é sábado? Vai demorar muito?
– A pequena insistiu.
– Não, filha. Não vai demorar. Sábado é
daqui a três dias. – Expliquei pacientemente enquanto me sentava na cama ao
lado dela.
– Três é assim? – Me mostrou quatro
dedos e eu neguei, mostrando três dedos e Anie corrigiu e levantou três
dedinhos. – Assim?
– Sim, amor.
– E quando acabar é sábado?
– Sim. É sábado. Cada dedo é um dia,
quinta, sexta e sábado. – Confirmei, lhe explicando.
– Tá bom, mamãe. – Ela sorriu voltando
a olhar para a TV.
Arthur saiu do banho e foi direto para
o closet. Quando voltou, deixou a toalha pendurada no cabide perto da porta.
– Vocês não estão com fome? – Nos perguntou
se sentando na cama. – Luh? Você está de férias, querida. – Disse ao olhar para o notebook.
– São só alguns e-mails da Hanna. Acho
que tenho que ligar meu celular. – Olhei para a minha bolsa em cima da
poltrona. Desde sexta-feira, que ele estava desligado. E Hanna dizia que já
tinha me ligado mais de cem vezes – Embora eu ache que seja exagero. Mas nunca
se sabe, quando é algo vindo dela.
– Harry também já tinha ligado bastante
para você. Me surpreende ver que ele não veio bater aqui até agora. – Arthur
comentou se levantando. – Eu vou comer. – Avisou.
– Você não quer ir almoçar, Anie? –
Perguntei a ela, que não se deu nem o trabalho de tirar os olhos da TV. Apenas
negou com a cabeça.
– Ok. Mas depois você vai comigo e sem
drama. – Avisei voltando a responder os e-mails de Hanna. A maioria deles eram
perguntas relacionadas a documentos e senhas de alguns arquivos.
Fiquei um pouco mais de meia hora nisso
e depois notei que havia outras mensagens sem ser da empresa. E uma delas, era
de Harry.
De: Harry Judd
Assunto: Cadê a droga celular?
Data: 14 de setembro de 2015 21:15
Para: Lua Blanco
Eu estou tentando falar com você há dias. Eu ligo. L i g o e LIGO!
Sei que talvez você só precise do idiota do meu amigo Arthur. – o qual
eu também me encontro revoltado. Porque ele não me dá notícias. Confesso que
estou me controlando para não ir até Bibury atrás de vocês. Eu quero saber
como você está Luh, depois do que aconteceu – Sim. Arthur me contou. Mesmo eu
sabendo que não tudo. E sim, eu insistir bastante para obter respostas : )
Vê se dá sinal de vida e atende as minhas ligações – Liga a droga do
celular, Blanco.
Aparece, Blanco.
Um beijo da sua versão – mesmo você não merecendo.
Tchau!
|
Comecei a rir, mesmo sabendo que ele
devia estar querendo me matar. Por eu não atender as ligações. Mas o assunto do
email era engraçado e não chegava nem perto do que Harry me falaria
pessoalmente e isso me fez rir ainda mais. A verdade era que eu só ligava o
celular alguns minutos antes de Arthur me ligar, e logo depois, o desligava de
novo. Eu não queria falar com ninguém além de Arthur naqueles dias.
E eu sabia que Arthur havia contado a
ele sobre o ocorrido, mesmo que tivesse omitido algumas partes. Harry estava
preocupado e eu me sentia culpada e egoísta.
Mas deixei para ligar para ele depois.
Desliguei o notebook e o deixei sobre a cômoda ao lado da cama e chamei Anie
para que fossemos almoçar. Ela não retrucou e eu agradeci internamente.
Arthur estava jogado no sofá assistindo
a uma partida de futebol. Não que ele fosse fanático, provavelmente só não
estava passando outra programação melhor que essa.
– Harry me mandou um e-mail. Na
verdade, foram quatro. – Falei assim que sentei no sofá onde Arthur estava
deitado.
– Imagino. – Ele fez uma careta.
– Ele disse que está revoltado com você
também. – Avisei.
– Culpa sua, ora. – Ele deu de ombros.
– Minha? – Perguntei incrédula.
– Sim. – Assentiu me abraçando pela
cintura. – Argh, Lua! – Exclamou me apertando. – O que eu vou fazer com essa
coisa chamada tesão? – Me perguntou sussurrando a última palavra. O que me fez
rir. – Não rir. Isso é broxante. – Retrucou ainda me abraçando.
– Você precisa broxar, querido. – Comentei divertida.
– Isso nunca vai de acontecer comigo. –
Disse convencido.
– Mas você acabou de dizer que...
– Eu falei que é broxante, não que eu
broxei. – Explicou mordendo minha coxa. – Preciso praticar alguns exercícios,
ou vou explodir se ficar aqui só nisso, que nem preliminar chega a ser. – Ele
fez uma cara de cachorro abandonado. – Que tal a gente avançar mais um pouco
hoje, hein? – Me perguntou sussurrando.
– Será que você merece depois do seu
comportamento de hoje? – Perguntei erguendo as sobrancelhas.
– Eu nem fiz nada, Luh. – Ele murmurou
chateado.
– Uuuhm... – Apertei as bochechas dele
e me inclinei para beijar seus lábios. – Bom para você. – Completei me levantando.
– Lua? – Ele me chamou.
– Talvez sim, Arthur. Mais tarde... –
Joguei um beijo no ar e caminhei para a cozinha onde Anie já estava almoçando.
Eu não sou de ferro, e óbvio que quero
Arthur tanto quanto ele me quer.
Pov Arthur
Já era noite, Lua havia ligado para
Harry mais cedo, e ele não poupou palavras. E disse que viria a nossa casa no
dia seguinte. Era quase 22h e Anie já estava dormindo. Me surpreendi com esse
acontecimento, mas depois de uma tarde na piscina, tanto eu quanto Lua não
poderíamos esperar outra coisa dela a não ser o cansaço. O que eu achei que ia
demorar a bater, já que ela não parava de falar.
Mas como um sonho, ela dormiu. E Lua
estava livre só para mim. E eu quase soltei fogos só de saber que ela não me
deixaria na mão, mesmo que isso significasse gozar com preliminares. Mas eu
sempre podia tentar convencê-la a transar, só restava ela concordar comigo,
para a nossa felicidade.
– Arthur? – Ela me chamou baixo, se
aproximando da cama. – Você dormiu?
– Só durmo depois que a gente conversar,
mesmo que sem falar, se é que você me entende. – Pisquei e Lua riu negando com
a cabeça.
– Você é muito safado! – Exclamou se
jogando em cima de mim.
– Uhm... – Ela se ajeitou entre as
minhas pernas. – Olha só a mulher que eu fui arranjar. – Segurei em sua nuca,
trazendo seu rosto para perto do meu e aproximei nossos lábios. – Não tem como
não ser safado. – Completei, roçando os lábios nos dela.
– O que você pediu mais cedo, hein? –
Lua se apoiou com os cotovelos no colchão e me encarou.
– Um avanço. – Ri de mim mesmo.
– Então... – Ela se levantou devagar da
cama e eu bufei.
– Era um avanço para melhor, Lua. Acho
que você entendeu errado. – Falei mais baixo, completamente frustrado.
– Quem
tem pressa, come cru e quente. – Retrucou um ditado me fazendo revirar os
olhos. Então sorriu e voltou a andar até o closet.
O pior que ela podia fazer era me matar
mais um pouco vestindo uma daquelas camisolas que ela tinha. Só de pensar nessa
possibilidade senti meu tesão aumentar.
– Eu não ligo de comer cru, e muito
menos quente. Você sabe que desse jeito é muito melhor. – Falei alto. E ouvi a
gargalhada dela.
E em menos de 3min. ela voltou para o
quarto. Vestia uma camisola – absurdamente curta, que eu não consegui tirar os
olhos do corpo dela. E quase me amaldiçoei por ter tido a ideia de querer um
avanço, mesmo sabendo que Lua iria me torturar – lilás, e uma calcinha –
minúscula – branca.
Eu não sabia se olhava para os seios,
pernas, calcinha, ou para a cara de desentendida e sexy que ela fazia. Maldita
hora que eu podia ficar duro e ela não. Lua veio caminhando lentamente até a
cama.
– Perdeu a voz? – Sorriu se sentando na
cama.
– Ainda não. – Murmurei. – Achei que ia
me dar bem. – Disse ao ver que me daria muito mal por ter instigado ela.
– Eu sei, querido. – Engatinhou até onde eu estava e passou a ponta dos dedos
dos meus lábios até o cós da boxer que eu vestia. – Gostou da minha lingerie?
– Prefiro você sem ela, mas como sei
que é pedir muito... Você está irresistível com ela. – Comentei.
– Obrigada. – Sussurrou mordendo o
lóbulo da minha orelha. E antes que eu pudesse pensar em alguma coisa, uma de
suas mãos adentrou minha boxer. E eu gemi fechando os olhos.
Porra!
– Você vai me... matar... – Falei tão
baixo que cheguei a pensar que ela não ouviria.
– Eu não seria tão má. – Ela murmurou
soltando um riso baixo, sem deixar de massagear meu membro com a mão.
– Você está sendo... – Gemi outra vez.
E fiquei sobre ela.
– Não, Arthur! – Lua exclamou apertando
minha cintura. – Tenho uma condição: Eu por cima. – Finalizou. E eu quase
gritei. Não acredito que acabei de ouvir isso.
– Ou seja, eu me ferrando. – Ri sem
vontade. – Você me paga, Lua. A vingança é um prato que se come frio. –
Comentei fazendo-a rir.
– Aai... Deixa de drama. Você falando
assim, até parece que sou péssima nisso. – Bufou frustrada. E agora foi minha
vez de rir.
– Você sabe que não é péssima. E esse é
o motivo do meu desespero. Você vai me torturar. – Saí de cima dela e voltei a
me deitar na cama de olhos fechados.
– Vai ser uma tortura gostosa, amor. –
Murmurou próximo aos meus lábios. E se afastou, passando as mãos pelas minhas
coxas. Santo controle, desça e aja.
Senti meus pelos se eriçarem.
– Lua, pelo... amor... – Minha voz
falhou. Quando senti os dedos dela tocarem novamente o cós da minha boxer, e
puxa-la para baixo. Eu preferi manter meus olhos fechados. Estava parecendo que
era a primeira vez que faríamos aquilo. O fato era que fazia um tempo que Lua
não fazia isso. E a lembrança da última vez que ela fez assim, me atormentava,
porque eu só me lembrava que cheguei a achar que meu coração tinha parado. –
Se... – Minha respiração acelerou ainda mais quando Lua segurou em meu membro,
o fazendo ficar ereto, subindo e descendo a mão.
– Se o quê? – Já não bastava a tortura
toda das mãos dela. Lua ainda tinha a audácia de falar gemendo. Era melhor eu
permanecer de olhos fechados mesmo.
– Se você continuar assim... Já sabe
onde vai parar. – Falei. Ela me olhou com um sorriso discreto.
– Relaxa, amor... – Se inclinou para me
dar um selinho, mas aprofundei o beijo puxando-a para cima de mim. Lua colocou
uma perna de casa lado da minha cintura, e levou uma das mãos para a minha
nuca. Segurei firme em sua cintura, movendo-a sobre meu membro, e gemi com o
contato, assim como Lua, que mordeu meu lábio inferior.
– Desse jeito eu... eu não vou
aguentar. – Falei. Eu estava tão excitado que poderia acabar gozando com
aqueles movimentos.
♪ Tire esses saltos, deite
em minha cama
♪ Sussurre segredos sujos,
enquanto estou puxando seu cabelo
[Ride
– SoMo]
– Shhhh... – Soprou descendo os beijos
para meu queixo, pescoço, peito, passando pelo meu umbigo, e descendo, descendo
mais um pouco, parando em meu membro, depositando um beijo seguido de uma leve
mordida em minha glande, o que quase me fez gemer mais alto do que eu
pretendia.
– Porra, Lua! – Gritei, antes de perder
completamente a voz quando ela começou a envolver meu membro com a boca,
chupando-o sem parar, sem deixar de massagear a outra parte que não cabia em
sua boca. Minha vista ficou escura, e por um momento achei que estivesse
gritado e não gemendo, mas acho que não fui tão longe assim.
Sentir a boca quente dela envolver a
parte mais sensível do meu corpo, ora chupando, ora passando língua por toda a
extensão do meu pênis. Me fazia querer puxar os cabelos Lua, e incentiva-la a
ir mais rápido e fundo. Foi difícil me agarrar ao controle. E eu me obrigava a
lembrar o que havia prometido. Eu sentia que estava prestes a cair em um
abismo, tamanho o prazer que sentia. Meu corpo todo suava e tremia, e eu ainda
não havia aberto meus olhos. E Lua não havia parado nenhum segundo. Quando ela
passou a dar aquelas mordidinhas que me matavam e apertar minhas coxas. Senti
que não aguentaria mais, e não aguentei.
Meu corpo todo tremeu, e o orgasmo foi
tão intenso, que não conseguir abrir meus olhos. Minhas mãos voaram para os
cabelos de Lua, e ela engoliu todo meu gozo, passando a língua pelo meu membro.
Passei as mãos pelo seus cabelos e abri os olhos encontrando-a me encarando.
Não precisei falar nada, e logo ela se deitou ao meu lado.
– Fala alguma coisa. – Sussurrou
passando a mão pelo rosto.
– Uau... – Murmurei tentando recuperar
minha respiração.
– Outra coisa, Arthur. – Retrucou me
encarando. Seus olhos brilhavam.
– Eu te amo. – Murmurei ficando sobre
ela. – Mais e mais a cada dia. – Rocei os lábios nos dela, antes de beija-la.
Lua segurou em minha nuca com uma das mãos, a outra ela deixou em minha
cintura. Pressionei meu corpo sobre o dela, puxando uma de suas pernas para a
minha cintura.
– Eu também amo você. – Sussurrou. E
lhe dei um beijo na testa.
– Seria melhor ainda se fizéssemos isso
com mais frequência. – Comentei distraidamente, e levei um tapa na bunda.
– Você não se contenta com nada. –
Retrucou divertida.
– Eu estou bastante satisfeito. – Lhe
disse, beijando seu pescoço. – Agora eu estou muito satisfeito. – Lembrei do
que ela me disse mais cedo. E Lua sorriu. – Posso retribuir? – Perguntei baixo
enquanto mordia o lóbulo de sua orelha.
– Arthuuur... – Me repreendeu passando
as unhas pelas minhas costas. – A gente já conversou. – Completou.
– Eu sei. – Concordei triste. – Mas é
injusto.
– Não estou cobrando nada. – Deixou claro
passando as mãos em meus cabelos.
– Luh?
– Oi.
– Você não tem mais vontade? –
Perguntei baixo, um tanto receoso com a resposta.
– Não é isso Arthur. Você sabe que não.
Você sabe que estou excitada.
– Mas isso não adianta nada se você não
quer. – Retruquei ainda em um tom de voz baixo.
– Você concordou em me dar um tempo.
Não quero ter que ficar lembrando você disso. – Me disse calma.
– Não precisa lembrar. – Falei seco. –
Vou ao banheiro. – Avisei tentando sair de cima dela, mas Lua envolveu as
pernas em minha cintura. – Lua. – A olhei.
– Achei que tudo ficaria melhor depois
do que fizemos aqui. Mas vejo que não. – Lua me encarou, mas parecia não me
ver.
– Está tudo bem. Só quero ir ao
banheiro. – Engoli em seco. Ela tinha razão. E eu estava me sentindo um
egoísta. Ela tirou as pernas que envolviam a minha cintura e se sentou na cama.
– Pode ir. – Disse.
– Luh...
– Tudo certo, Arthur.
– Foi uma pergunta tosta. Eu espero,
Luh. Não tem problema. Desculpa, querida.
Tô me sentindo um idiota. – Minha voz saiu baixa, eu tentava controlar um nó inconveniente
que surgiu em minha garganta ao ver Lua passar a mão no rosto, enxugando
algumas lágrimas. – Não chora. Droga, Lua. Eu só quero saber o que você está
sentindo... se... se você me falasse, a gente podia resolver. – Completei. –
Não fique assim, por favor. As coisas estavam indo bem, não chora, Luh. – Pedi.
– Eu sei que... que você quer mais...
Só que eu... – Ela fungou tentando falar mais alguma coisa.
– Eu sou um idiota, Lua! Não fique
assim, eu não mereço. – Falei triste. – Vem aqui. – A chamei para um
abraço. E ela não hesitou. – Não fique assim, meu amor. Eu fico insistindo, mas
eu entendo você. Só que não consigo controlar esse meu jeito, Lua. Desculpa,
meu anjo. – Expliquei.
– Arthur – Ela suspirou se afastando
para poder me olhar. – Tá tudo certo. Não precisa se desculpar. – Respirou
fundo apertando minhas mãos.
– Não fique assim. – Me aproximei
beijando sua bochecha. – Luh, eu realmente preciso ir ao banheiro. – Falei
divertido. Ela riu baixo.
– Tá bom. – Murmurou e eu me levantei,
sabendo que ela olhava para a minha bunda. E não demorou muito para que Lua se
pronunciasse. – Bela bunda, Aguiar. – Comentou distraidamente afastando o clima
pesado de minutos atrás.
– Não só a bunda. – Acrescentei.
– Claro, Sr. Modéstia. – Retrucou irônica.
Me virei para olha-la, e Lua havia
acabado de se jogar na cama. Eu podia voltar e me jogar em cima dela. Porém
resolvi ir de vez até o banheiro.
Não demorei muito e logo voltei para o
quarto. Lua estava com um dos braços sobre os olhos e eu me deitei ao lado
dela.
– Luh?
– Uhm...
– Eu nem vi a Mel, hoje. – Comentei me
ajeitando ao lado dela.
– Claro, quando você acordou... – A
interrompi.
– A Anie me acordou. – Corrigi.
– Pois bem, ela já havia ido para o
trabalho, deve ter almoçado por lá. E agora a noite quando voltou, você já
tinha vindo para o quarto com Anie assistir filme. – Informou e eu assenti.
– Estou sendo um péssimo padrinho. – Me
juntei a ela, abraçando-a pela cintura.
– Aham... Daqui a pouco sua afilhada
reclama. – Ironizou. E eu pude senti uma pequena pontada de ciúme.
– Que feio, Blanco. E pode apostar que
irá ser um menino. Já falei. Vou rir da cara de vocês duas. – Cutuquei-a na
cintura e Lua se esquivou.
– Como pode ter tanta certeza?
– Ué, dois tiros não podem sair pela
culatra.
– E isso quer dizer o que, Arthur?
– Que minha intuição não pode falhar
duas vezes, ora. – Expliquei. – E para de me olhar assim. – Segurei as
bochechas dela com força, vendo-a fazer um bico, e a beijei.
– Sei...
– Claro que sabe. – Afirmei. – Vamos
dormir, vai?
– Vamos.
– Amanhã, Harry vem aqui. – Lembrei.
– Aham... Arthur? – Ela se virou e me
abraçou pela cintura.
– Oi. – A apertei em meus braços e
depositei um beijo em seus cabelos.
– Me desculpa, tá?
– Desculpar?
– Por mais cedo... O que você pediu...
– Aah, esquece isso, Luh. Vamos dormir.
Não tem nada o que desculpar. – Finalizei. – Amanhã a gente se acerta. – Rir
jogando uma perna por cima da dela.
– Tava faltando. – Retrucou se
aproximando para me dar um beijo. – Boa noite.
– Boa mesmo. – Assenti retribuindo o
beijo.
Continua...
Se
leu, comente! Não custa nada.
N/A: Oi? Não queiram me matar tá? Kkkk <3
Eu ia postar ontem, como foi combinado. Porém não deu tempo de terminar. E ficaram
me enchendo aqui para desligar o notebook porque já era tarde – ia dar 1h e
pouco da madrugada.
E de manhã não tive tempo para postar e
como sabem, a tarde eu estudo. Então só pude finalizar agora. Demorei, mas cheguei, 12 páginas do word – vocês merecem <3
O que acharam desse capítulo hein?
(emoji cara de lua) eu o chamei de pré-hot kkkkkk geeeeenteee o que foi isso?
Atendendo a pedidos, resolvi deixar vocês mais felizes com a fic. Espero que
tenham gostado.
Lua ousada – e frustrante ao mesmo
tempo. Qual é? Arthur só queria retribuir o carinho. Vulgo, prazer.
Aah, essas músicas que coloquei – e
coloco vez ou outra nos capítulos – são músicas que escuto e que acho que
combina com o cap. então resolvo usa-las na fic. Gostaram?
E aos novos leitores, sejam muito
bem-vindos \o/ <3 espero que se
surpreendam a cada cap. mais ainda.
Teve um “anônimo” que fez até um tópico
kkk a m e i !
Darry kkkkkkkkk Morri com seu comentário,
mana. :´D
PS: “Anônimos”
vocês poderiam comentar seus nomes né? :´)
Acho que já falei/escrevi demais kkkkk –
Brenda vai já me zoar com o tamanho do N/A.
Não esqueçam de me dizer o que acharam
hein? Estou ansiosa para saber a reação de vocês kkkk
Obrigada a todos os comentários do
capítulo anterior!
Beijos... até breve.
Mt bom! Quero mais
ResponderExcluirAinda bem que você sabe que eu vou zoar, HAHAHAHAHAH;
ResponderExcluirComo sempre seu N/A é maior que o capítulo da fic, kkkkkk. Falo mesmo, sou dessas
Obs: Ainda estou tentando me recuperar desse pré hot
Mds como é que a Lua aguenta dizer não pro ARTHUR????Kkkk.Mds como eu gosto/amo/adoro essa web 💜💜
ResponderExcluiramoooooo mais anciosa para o proximo capitulo !!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirAmo essa web... A cada capítulo fica mais loca ainda para o próximo.. Pelo o amor de Deus não demore tanto para postar \o/ Vou está esperando ansiosamente pelo próximo capítulo.. Amo esses dois... Só acho que o Arthur está fazendo por merecer e que mesmo com tudo a Lua tem que se permitir. Superar.
ResponderExcluirAiii pré - hot estou louca pra chegar logo na parte do hot :)
ResponderExcluirAHHH esse pré-hot hahahhaha. Não sei como Lua consegue dispensar um homem desses, e ele também ta aguentando firme!!!
ResponderExcluirHelena
Oii milly. Sou apaixonada pela weeb ela é mais que perfeita nunca vi igual ❤❤❤ só não entendi uma coisa pq a lua não deixa o Arthur retribuir? Não lembro se ela falou alguma coisa na web e tbm sera que já não está na hora deles terem uma noite de amor ?to ficando com dó do thur tadinho(corações partidos) kkkkk bjss amo sua web sua linda❤❤
ResponderExcluirAs: May
to com dó do thur e da lua tbm , ela esta precisando superar oq já se passou. O thur esta sendo muito paciente com a lua , isso é incrível é de se adimirar . Xx adaline
ResponderExcluir