Little Anie | 3ª Parte
Pov Arthur
Lua se acomodou ao meu lado, enquanto
segurava uma das mãos de Anie. E eu me lembrei daquele breve desespero que foi
ver minha filha quase caindo daquela ponte.
Se antes eu já não queria deixar Anie
sair com outras pessoas e sem eu e Lua por perto. Agora mesmo que eu não
deixaria. Eu tinha motivos para isso, e era melhor Lua entender e não tentar me
contrariar.
Não demorou muito para que, John estacionasse
na frente da casa. A chuva tinha dado uma trégua. Saímos do carro, e Anie
permaneceu dormindo. Entramos em casa e eu caminhei para o quarto, até Sophia
me chamar outra vez.
– Arthur. – Me chamou um pouco baixo, e
para não parecer mal educado, eu parei me virando. – Eu sei que você deve estar
chateado comigo. Eu só queria... – Ela mexia as mãos sem parar. E eu acabei
interrompendo-a. Embora eu estivesse prestes a mentir, eu não queria mais ouvir
pedidos de desculpas.
– Tá tudo certo, Sophia. – Tentei ser
convincente. Mas Lua me fitava, ela me conhecia muito bem para saber que eu
acabara de mentir.
– Aah, Arthur! – Exclamou alto, e
depois colocou a mão sobre os lábios ao ver Anie se mexer em meu colo.
– Eu vou levar minha filha para o
quarto... antes que ela acorde. – Avisei. – Boa noite. – Saí dali.
– Droga, Lua. Eu não tive culpa. –
Ouvi-la dizer para a irmã e logo cheguei ao quarto. E Lua não demorou a entrar
também.
– Pega o pijama dela. Por favor! – Lua
me pediu assim que saí do banheiro. Caminhei até o guarda-roupa, e peguei o que
ela havia me pedido. – Você está muito chateado não é? – Perguntou baixo,
tirando o casaco de Anie.
– Eu queria não está tão chateado. Mas
não consigo. – Entreguei a ela o pijama e me sentei na cama. – Quer ajuda? – Lua
assentiu.
– Segura ela. – Puxei Anie com cuidado
para meu colo, e Lua tirou as botas, e a calça que ela vestia. – Eu sei... mas
também acredito na minha irmã. Sei que ela não fez por querer, Arthur. – Falou
baixo. – Não consigo ficar chateada com ela. Soph já me pediu desculpas. –
Completou. Anie se mexeu inquieta e tentei fazer com que ela acordasse. Seria
mais fácil de vestir a roupa dela.
– Acorda, filha. Para sua mãe vestir
seu pijama, hein? Aí depois você volta a dormir, tá bom? – Sussurrei e Anie abriu
lentamente os olhos, e assentiu se aproximando de Lua, que me olhou um pouco
confusa por ver Anie não reclamar.
– Prontinho... – Lua murmurou beijando
a testa da filha. – Volta a dormir, amor. Você não quer ir ao banheiro? –
Perguntou logo em seguida.
– Não, mamãe... – A garotinha murmurou
e logo se jogou na cama. A embrulhei, e lhe dei um beijo na bochecha. Lua me
olhou e sorriu.
– Eu também entendo, você Luh. Sophia é
sua irmã. Vou ficar quieto, ok? – Falei enquanto me levantava. – Eu só queria
te pedir uma coisa. – Falei assim que ela começou a tirar a roupa.
– Pode pedir. – Disse baixo e seguiu
para o banheiro. Fui atrás dela e parei na porta.
– Lua, não fique zangada comigo. Eu só
não... não quero que Anie saia mais com Sophia sozinha... – Ela abriu a boca
para falar alguma coisa, mas eu continuei falando. – Pelo menos, por enquanto.
E eu espero que você me entenda. Não quero brigar por isso.
– Uhum... Tudo bem. – Foi só o que ela
disse e ligou o chuveiro.
Saí do banheiro, deixando a porta
encostada e me deitei na cama. Não demorou muito para que ela saísse do mesmo.
Se enxugou rápido e depois vestiu uma camisola, embora estivesse frio, Lua não
tinha roupas de dormir maiores que essas. Ela se deitou na cama devagar,
passando uma das mãos pelo cabelo da filha. Levantei, rodeando a cama e me
deitei atrás dela, abraçando-a.
– Será que sempre vamos conviver com o medo
de que possa acontecer alguma coisa com nossa filha? – Sussurrou e eu suspirei,
apertando-a ainda mais contra mim.
– Não pense nisso, Luh. – Beijei seu
ombro. – Assim você vai ficar mais mal ainda. – Expliquei. – Anie é uma
criança, todos os pais tem medo de que aconteça algo com seus filhos, não
importa quantos são, não importa a idade que tenham. – Finalizei.
– Você está certo. – Concordou.
– Se eu falasse que sei, ia soar
convencido. – Brinquei e Lua riu. – Durma. Amanhã a gente vê o que faz.
– Nós vamos embora? – Me perguntou.
– Não sei. Tudo bem se irmos?
– Sim. – Respondeu. – Vamos com o Mika?
– Melhor não. A gente vai de táxi, na
sexta-feira. Que tal? – Sugeri.
– Você não quer ir com a Soph?
– Não, Lua. Não é isso. É só que ela
vai ficar se desculpando toda hora. Não quero brigar com sua irmã. – Expliquei
alterando um pouco a voz. Não queria mais falar sobre o acontecido.
– Você não confia mais nela para cuidar
da Anie? Arthur, ela vai ter um bebê! – Exclamou.
– Agora não mais. Sim, o bebê vai ser
dela. E espero que ela cuide bem dele. Agora vamos dormir. Está tarde. – Falei
rápido querendo encerrar o assunto. Aquela discursão não valeria apena.
– Boa noite. – Disse Lua, e logo se
acomodou em meus braços.
– Boa noite. – Desejei beijando seus
cabelos.
Demorei quase uma hora para pegar no
sono, ao contrário de Lua. Olhava para Anie cada vez que ela se mexia na cama.
Achando que talvez ela pudesse acordar assustada. Mas em momento algum ela se
acordou.
Pov Lua
Acordei com Arthur praticamente em cima
de mim. Eu não entendia como ele conseguia dormir assim. Um dos braços estavam
em volta da minha cintura, uma das pernas em cima da minha, a outra ele queria
colocar no meio, só pode. O outro braço estava embaixo da minha cabeça. Tentei
me mexer, mas como previ, não consegui.
– Arthur, Arthur... – O chamei baixo.
Não queria acordar Anie. Ele resmungou alguma coisa, e apertou mais ainda os
braços em volta da minha cintura. – Caramba, não é possível, acorda! – Falei
mais alto. Ele se afastou de mim, e eu pude respirar aliviada.
– Você é muito grossa. – Reclamou.
– Eu não conseguia respirar, Arthur. –
Respondi calmamente.
– A intenção não era matar você. – Ele
disse emburrado e eu rir.
– Pode parar de drama. Eu sei que não
era seu chato. Você tá muito carente, sabia? – Zoei e ele me olhou sério.
– Ainda bem que você tem consciência
disso. – Retrucou.
– Aaaaaaah... – Me virei jogando os
braços em volta do pescoço dele. – Bom dia, meu amor. – Falei.
– Você é muito confusa, Lua. Deus me
livre. – Ele me abraçou, beijando meu ombro depois. – Bom dia, amor. – Ergui a
cabeça e o encarei. Ele segurou em minha nuca, aproximando nossos lábios, e
mordeu meu lábio inferior.
– Que chato. – Reclamei vendo que ele
não me beijaria e Arthur riu.
– Boba... – Segurou em meu rosto com as
duas mãos e me beijou lentamente. – Sua camisola nunca me ajuda. – O ouvi falar
quando me ajeitei entre as pernas dele. Soltei um riso baixo.
– Você que é pervertido, Arthur. Eu nem
tô fazendo nada. – Me defendi.
– E quem disse que você precisa fazer
alguma coisa, quando eu estou ficando excitado só com sussurros seus, hein? –
Falou sério e eu o olhei mais sério ainda.
– Às vezes eu fico me perguntando se
preciso ter medo de você. – Comentei tentando me afastar, mas Arthur me prendeu
no meio das pernas dele, e riu.
– Deixa de ser doida, Lua. – Ele não
parava de rir.
– Idiota! – Exclamei – Vai acabar
acordando a Anie. – Completei.
– Foi engraçado. – Ele me puxou para um
abraço e beijou meu pescoço.
– Aaaii – Anie resmungou. – Quero
dormir, doga! – Exclamou. E eu rir alto vendo a cara que Arthur fez.
– Lua, olha a paciência que essa garota
tem. – Me disse. – Achei que era você falando. – Zombou. Cerrei os olhos dando
um tapa nele.
– Nossa, que engraçadinho. – Mostrei
língua. – Bom dia, filha. – Falei voltando o olhar para Anie. Que nos encarava
emburrada.
– Eu queria dormir. – Reclamou.
– Desculpa, amor. – Pedi acariciando o
rosto dela. – A culpa foi do seu pai.
– O QUÊ? Mentir é feio, Blanco. –
Comentou.
– Não menti. – Afirmei dando de ombros.
– Vem aqui. – Chamei Anie. – Sei que você tá doida para vim aqui, não é? –
Sorri e Anie fez uma cara sapeca, completamente desentendida.
– Nããããoo... – Negou. E Arthur riu
aproximando os lábios do meu ouvido.
– Sei fazer ela mudar de ideia. – Ele
riu divertido. Parecia uma criança quando decidia implicar com a filha. O olhei
e ele me puxou para um beijo. Anie sempre se metia no meio quando nos via aos
beijos. Quando íamos aprofundar o beijo, aquela mão atrevida se meteu no meio e
eu rir. – O que foi hein? – Perguntou encarando a filha e eu segurei a risada
ao ver a careta que Anie fazia.
– Eu estou aqui. – Ela apontou para a
cama, com uma autoridade que pensava que tinha.
– E daí? Sua mãe está aqui, e eu quero
ficar com ela, ora. Tenho esse direito.
– Mas ela é minha mamãe. Você sabe. –
Retrucou um pouco irritada.
– E é minha mulher também. – Ele voltou
a beijar meu pescoço. E Anie revirou os olhos. Eu me assustava com as reações dela
idênticas as minhas, quando eu estava com ciúmes.
– Não! Eu sou criança, papai. Tenho
mais dileito. – Disse emburrada. Arthur riu.
– Você tem o que, filha? – Ele não
parava de rir.
– Arthur, pode para. – Pedi. Anie não suportava
que ríssemos quando ela falava alguma palavra errada.
– Não rir de mim, papai! – Exclamou
mais emburrada ainda. Fazendo o famoso bico de choro.
– Desculpa... filha... – Pediu olhando
para a menina que tinha os olhos marejados. Era mais choro de raiva. – Não
chora, Anie. Eu só achei engraçado, bebê. – Ele tentava se justificar. Me
levantei e sentei na cama. – Aaanie... – Ele chamou a pequena. E agora foi
minha vez de segurar o riso ao vê-lo sendo ignorado pela filha.
– Eu avisei. – Falei distraidamente.
– Me ajuda, né Lua. – Ele retrucou.
– Se você não consegue, como acha que
eu vou conseguir? – Ironizei.
– Tem nem vergonha de ser tão ciumenta,
eu hein... – Riu.
– Não estou com ciúmes. Sua filha que
está. – Apontei para Anie que estava quase levantado da cama.
– Eei... – Arthur segurou o braço da
filha. – Não fique zangada, pequena. Desculpa o papai, tá? – Pediu mais uma
vez.
– Não.
– É sim, Anie.
– Você riu de mim. – Ela o lembrou.
– Não, minha linda. É que foi engraçado
o jeito que você falou. – Ele explicou paciente.
– Eu sou criança... Mamãe disse que
crianças falam assim. – Falou encarando-o. Era engraçado que ela o olhava
sério.
– Sim, sua mãe está certa. Crianças
falam assim. Eu só achei engraçado, amor. – Disse mais uma vez e puxou a menina
para o colo dele. – Desculpa, tá? Prometo não rir mais de você. – Finalizou. – Só
não fique zangada com o papai, tá? E nem chore por isso. – Ele passou a ponta
dos dedos pelo rosto da filha, enxugando as lágrimas dela. Rir negando com a
cabeça. Eles nunca teriam jeito. – Tá? – Insistiu e Anie assentiu escondendo o
rosto no pescoço no pai.
– Proooooontooo! – Exclamei. – Já
fizeram as pazes. Vamos tomar banho, filha?
– Mãããããããeee...
– Não. Nem vem, Anie. Vamos tomar
banho, para aproveitar o dia, amanhã a gente já está indo embora. – Falei.
– É papai? – Ela não escondeu a euforia
na voz.
– Uhum. – Arthur murmurou. – Vai lá com
a sua mãe, meu anjo. – Falou me entregando Anie no colo.
Pov Arthur | Londres – Quarta-feira.
Nós havíamos chegado de Bibury no dia
anterior. Foram menos de 2h de viagem, mas eu estava com saudades de casa. Não
que a casa dos meus sogros não fosse aconchegante. O problema era que assim
como Anie, eu queria voltar para casa. Embora ela tivesse um motivo a mais para
querer voltar: O balé.
Lua havia ligado ontem atarde para se
informar dos horários. Elas – as crianças – teriam ensaio todos os dias pela
parte da manhã. Das 9h as 10h. Para a apresentação no final do mês. Que Anie me
fez prometer que eu estaria presente. Embora eu não fosse viajar durantes as férias
da Lua. Ela se sentia mais segura com minha promessa, porque sabia que eu não
quebraria – era de dedinho.
Então, aqui estamos nós, quase saindo
de casa para ir à escola de balé. Anie insistiu o dia todo ontem, para que eu
fosse também ao ensaio. Relutante – muito por sinal – eu prometi que iria. E
hoje, antes mesmo de eu abrir os olhos, ela já estava pulando na cama me
lembrando do que eu havia prometido a ela. Eu não tinha para onde fugir.
Cheguei a perguntar se Anie tinha algum botão para desliga-la. Eu precisava
dormir mais um pouco, o que não acabou acontecendo.
Ela vestia um collant, uma meia calça,
e uma sainha por cima – na cor rosa. Ela era obrigada a usar essa cor na
verdade – a sapatilha era da mesma cor. O cabelo estava preso em um coque. Eu
tinha vontade de apertar as bochechas dela.
– Vamos, papai? – Me chamou entrando no
escritório.
– Sua mãe já está pronta? – Perguntei
enquanto me levantava.
– Siiim. – Disse e voltou correndo para
a sala.
– Vamos. – Agora foi a vez de Lua falar
e andar até a porta.
– Você está linda, sabia? – Sussurrei próximo
ao ouvido dela.
– Sim. – Disse convencida, me fazendo
rir. – É para você não tirar os olhos de mim e olhar para outra qualquer. –
Completou. Lua vestia um vestido azul claro, acima do joelho – muito acima por
sinal – e calçava um sapatênis na cor branca.
– Aii... – Gemi, e Lua me deu um tapa. –
Ninguém merece que estamos combinando a cor de roupa de novo. – Comentei e Lua
deu de ombros. – Eu me arrumei primeiro. – Completei.
– E daí? – Ela retrucou. Eu vestia uma
camisa branca, uma bermuda azul, um tom mais escuro que o vestido da Lua. E
calçava um tênis também na cor branca.
– Você é muito mandona. O homem da
relação sou eu, só para você saber. – Lembrei.
– Claro. – Ela abriu a porta do carro e
entrou. Enquanto eu colocava Anie na cadeirinha.
– Isso foi uma ironia? Ou eu entendi
errado? – Perguntei me sentado ao lado
dela e colocando o cinto de segurança.
– O que, Arthur? Você é o homem. Já entendi,
querido. – Me falou rindo.
– Não vejo a hora de te mostrar o homem
que sou. E você não vai rir não, querida.
Vai gritar. – Sussurrei dando partida no carro. Lua me deu um tapa na coxa e
virou o rosto para a janela.
Não falamos mais nada durante o caminho
até a escola. Anie estava entretida demais assistindo a um DVD infantil no
banco de trás. Estacionei do outro lado da rua e Lua ajudou Anie a sair do
mesmo.
– Me dá a mão, papai. Para atravessar a
rua. – Ouvi Anie dizer ao olhar para o lado. Para ver se não vinha carro.
– Aah sim, claro. Nunca atravessei uma
rua. – Rir dando a mão para ela.
– Deixa de ser chato, Arthur. – Lua
reclamou.
– Pai?
– Oi, filha.
– Não é para olhar para a mãe da Evie.
Aquela chata.
– Não sei nem quem é Evie, Anie. Vou
saber quem é a mãe dela. – Revirei os olhos.
– É aquele projeto de pu...
– Luuuuuuaa...
– Você me entendeu. Chamada Isla.
Também acho bom que você nem olhe para ela. Isso vai garantir sua vida. – Me
avisou calmamente.
– Você tá louca. – Respondi. – Vamos
logo entrar. – A verdade é que Lua é ciumenta demais e pode sim fazer uma
besteira contra minha vida.
– Eu não estou brincando.
– Eu sei, amor.
– Bom dia, pais. – Uma das professoras
nos cumprimentou.
– Bom dia.
– Oi, Anie.
– Oi.
– Vem, vamos nos juntar a seus
coleguinhas está bom? – Perguntou e Anie assentiu. Antes de ir com a
professora, ela nos deu um beijo e um abraço.
*
Faltava pouco para acabar a aula, e Lua
não parava de tagarelar com uma mãe de uma das coleguinhas de Anie. Eu só sabia
que o nome da mulher era Helena. Quanto a Isla, eu nem tinha visto, e a filha
dela eu nem me lembrava quem era. Então não sabia se ela estava ali entre as
outras crianças.
Mas foi só pensar no nome dela que ela
se materializou ali, quase na minha frente. Com um sorriso cínico, um decote
que nem parecia que ela estava vestida e um salto. Lua cravou as unhas no meu
braço ao ver que eu olhava para a porta, não era só eu que olhava.
– O que foi? – Perguntei tirando gentilmente
a mão dela do meu braço.
– O que eu falei? – Me perguntou séria,
um pouco com raiva também.
– Não fiz nada, ora. – Me defendi.
– Quer fazer? – Ela ergueu uma
sobrancelha.
– Ah, Lua. Para né? – Rir sem vontade.
– Não vejo graça nenhuma. – Retrucou.
– Olha para ela, e olha para você. Por favor,
né meu amor?! Deixa de bobagem, linda. – Pedi levando uma das mãos dela aos lábios
e beijando-a. – Não vou mais olhar. Pronto. – Falei. Ela concordou e voltou a conversar
com Helena.
*
– Arthur, quanto tempo! – Isla, exclamou
sentando-se ao meu lado. Me senti um pouco incomodado com Lua ao meu lado, estávamos
de mãos dadas e ela começou a apertar minha mão. – Vocês está bem? – Insistiu.
– Estou ótimo. – Respondi.
– Achei que não veria mais você por
aqui... – Continuou. – Da última vez que encontrei com a mãe da sua filha...
– Minha mulher. – Consertei.
– A Lua. – Ela ignorou. Mas eu sabia que
estava fazendo aquilo de propósito. – Ela foi tão grossa que...
– Claro. – Rir. Eu havia ficado sabendo
disso.
– Ah, eu não estava vendo-a. – Fingiu
surpresa. – Oi, Lua.
– Normal da idade... – Lua disse
secamente.
– Já, mamãe! – Anie abraçou a mãe e
sorriu para mim. – Vamos para casa?
– Claro, meu amor. – joguei um beijo
para ela. – Vamos, Luh. – Ela assentiu e se levantou.
– Quero ir no colo. – Ela levantou para
que eu a carregasse...
– Que menina abusada. – Comentei carregando-a.
– Vou morder você. – Ri quando Anie me abraçou mais forte.
– Nããoo...
– Siiim... Lua?
– Oi, Arthur.
– Ei, não fique zangada. Eu não fiz
nada. – Me defendi. – Dirige? – falei entregando a chave para ela.
– Não tem medo que eu bata o carro?
– Não. Eu confio na minha mulher. –
Sorri entrando no carro com Anie.
Continua...
Se
leu, comente! Não custa nada.
Oi? <3
MEU
DEUS!
Sim, foi assim que exclamei. Eu
realmente não tô esperando todo esse carinho, palavras lindas, elogios e chuva
de comentários. É claro que quando postamos, ficamos tipo: Será que tá bom? Onde podemos melhorar? Será que vão gostar? Será que
vão comentar? Aí postamos, e 'Than' ficamos aguardando alguém dar o ar da
graça nos comentários. E dá sua opinião. E quando isso acontece, a ficamos mega
feliz. Mas eu não estou reclamando não. Looooonge disso. Estou AMANDO <3 Vocês me deixam muito feliz e emocionada.
Tem gente nova \o/ Sejam todos muito bem-vindos.
Gente, tem um menino lendo a fic. Eu
nem imaginava. Seja bem-vindo também.
Eu não pude responder vocês no capítulo
anterior, mas eu li tudo, tudo mesmo. Eu tô apaixonada por vocês. Quero
abraça-los. Mas eu estou agradecendo aqui: MUITO OBRIGADO(A) A CADA COMENTÁRIO.
Vocês são f o d a s. Os melhores leitores. E espero que continuem interagindo bastante hein? Tô amando tudo isso.
Volto no outro final de semana. Espero
que tenham gostado desse capítulo, tanto quanto gostaram dos anteriores.
O que acharam dos Looks? Haha estou
amando postar assim. Fica melhor para imaginar né?
Geeente, preciso compartilhar com vocês:
Arthur me respondeu naquele chat do twitter dia 04/03. Vocês nem imaginam o
tamanho da minha felicidade. É indescritível. Há 5 anos venho tentando. Eu não
poderia ganhar algo melhor. Agradeço a Deus, por isso <3.
Meu senhor, quase 03h da madruga. Fuuui...
Beijos... Até o próximo post. Amo vocês.
Bye!
Calma, Respira e Pronto! HAHAHA
ResponderExcluirDepois desse capítulo tive que fazer isso. Vaca, tu me surpreende a cada capítulo de LA. Sério, eu fico cada dia mais apaixonada. Essas partes da Anie com o Arthur, derreti meu coração, é muito amor <3 Tadinha da Lua, querendo ou não ela vai sempre ter essa culpa dentro dela, que o tempo ajude ela nisso :/
Sobre essa vagabunda da Isla, quero matar ela. Socorroooo, ela é atirada demais. Ainda bem que a Lua é dessas bem grossa kkkkkk A D O R O!
Anie e Lua realmente são mães e filhas, são ciumentas demais hahah que fofo.
Enfim, to fazendo meu comentário igual você na sua N/A vaca, um testamento kkkkkkk não aguentei tive que zoar. Passei mais tempo lendo esse final do que a fic mesmo (não me mate)!
VACAAA, VOCÊ MERECE!!! TO ORGULHOSA POR ENFIM O ARTHUR TER NOTADO VOCÊ! FIQUEI MUITO FELIZZZZ!
Ps: Quero mais LA logo, obrigada de nada!:)
Beijos
Aaaawn, vaca. Obrigada, amiga <3 A intenção é sempre surpreendê-los mesmo hahaha Arthur e Anie <3 (socorrooooooooo é muito amor)
Excluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Ainda bem que Isla não existe. Porque o tanto de gente que quer vê-la morta, não é pouco não kkkkkkkk
Lua e Anie no ciúme nenhuma se supera kkk são idênticas.
Olha, nem vem zoar não. Ou para com seus S P O I L E R S sagrados de cada capítulo kkkkkkkkkkkkkk sou má! Vai tomar..... uma coca, Brenda. Meu N/A foi super pequeno (emoji revirando os olhos)
OOOOOBRIGAAAAAAADAAAA! <3 EU SEI, AMIGA. EU SEI <3
Thur cm medo Q fofo
ResponderExcluirQue maravilhaa *----* Feliz demais por você ^^
ResponderExcluirQuanto a fic estou amando e contando os dias para o proximo capitulo. :)
Mds,que cap esplêndido.A Lua ta mais que certa em ter ficado brava ,tem que brigar msm kkkk que abuso,esse"projeto de puta" chega dando encima do marido DELA e era pra ela aplaudir?lógico que não né,ela tinha que ter dado na cara dessa vaca pq eu sou dessas kkkkkkk
ResponderExcluirLua sempre ciumenta e Anie vai pro mesmo caminho, Arthur vai sofrer com essas duas!! Arthur e Anie são tão fofos nesses momentos dos dois. Já quero mais.
ResponderExcluirParabéns pelo Arthur ter te respondido!!!
Helena
Como eu amo quando rola ciúmes entre eles.
ResponderExcluirWeb está cada dia mais incrível.
Aiii esses capitulos de little Anie são muito perfeitos *-* já li umas 10 vezes :)
ResponderExcluirLua com ciúmes do Arthur que lindo, ficou tão fofinho esse cap. *-*
ResponderExcluirOlha eu aqui.
ResponderExcluirTópicos.
♠ Vou indicar sua história.
♠ Já adorei de início.
♠ Quero que continue.
♠ E nunca pare por favor.
���� já pode continuar.
amei?? adorei?? achei tudo?
ResponderExcluirgente eu juro que nao conhecia a Milly, estava procurando uma web e achei essa q é perfeita!!
A fic é perfeita, amei LuAr!!
Carliane
ahh meu Deus está perfeito! você bem que poderia continuar logo né?! pq eu estou ansiosa hahah vem domingo!!
ResponderExcluirLeitora nova ✌��️
ResponderExcluirEstava eu vagando pelo site aq quando encontro essa sipnose que me chama muito a atenção e que logo me faz ler toda essa fic maravilhosa.
Tá muito legal mas sinceramente quero a surpresa do Arthur logo!!!!!!
E ainda exploda no ar :)
Só N peço pra tu matar essa mulher pq o coisa não aceitaria ela lá hahahah ����
N aguento mais essa pi(&%$# ��
Anie tão fofa.
Amo essas reviravoltas que a vida/fic dá.
E Agr o meu primeiro ���� nessa fic:
Então é isso
Vlw Flw e fui
KAREN
Seja bem-vinda, Karen! Fico feliz que tenha gostado. E garanto que irá gostar mais ainda.
ExcluirBeijos...
Ooi Ooi
ResponderExcluirSou sua mais nova leitora! ! ♡♥♡ Estou adorando a fic, por favor, continua rs'
sério, estou desesperada!!
HAHAHHAA LUA COM CIÚMES, ADOROOOOOOO!!
TADINHO DO ARTHUR
Seja bem-vinda também.
ExcluirIrei continuar. Não se preocupe.
,mglfknvkldvpv,elmvelnckbBHVIGUVBOIASOASDSKDWÇDF
ResponderExcluirMERDAAAAAAA
DEWFÇWLEFÇLWEF
NEM SEI O QUE DIZER!!!
AMEI!!!
CONTINUA!!
CONTINUA
BEIJOS DA AMORA!
Lua e Arthur casal perfeito? sim? claro? hahaha
ResponderExcluirLua querida, bota pra quebrar gata, mostra o poder que você tem, arrasa ����
QUE COISA FEIA ESSA MULHER FICAR ENCHENDO O SACO DO MEU CASAL HAHAH ��
JÁ TO AMANDO A LUA COM CIÚMES, ELA É CAPAZ Q ARMA UM BARRACO NA ESCOLINHA DE BALÉ DE ANIE!!!
ANIE A FOFURA EM PESSOA!!
���� TO MORTA COM ESSE CAPÍTULO, minha alma que escreveu esse comentário
ATÉ DOMINGO!!! ( espero que não demore ���� )
AAAAAAAAAAAAAH E OBGD POR FALAR DE MIM, AMO FANFICS DE LUAR, E ESSA É EXPLÊNDIDA!!!
Ruan
PUTA QUE PARIU
ResponderExcluirEU CHOREI
VOCÊ CHOROU
MINHA MÃE CHOROU
O PAPA CHOROU
O MUNDO CHOROU COM ESSA WEB PERFEITA!!
PORRA, MILLY, VC É FODAAAAAAAAA
CARALHO
DESCULPE OS XINGAMENTOS HAHAHA
ESSA MULHER NÃO DÁ UMA DENTRO KKKKKKKKK
AMO TANTO ESSE AMOR DE LUAR, É VERDADEIRO!
TE AMO GURIA
TU BRILHA LINDA
DARRY
Demorei mais cheguei u.u, o que falar desse capítulo ? Mds, nada a declarar, mas enfim vamos lá
ResponderExcluirCOMO A LUA PODE SER TÃO CIUMENTA? HAHA VAMOS CHAMAR O DETETIVE
ESSA MULHER TÁ DOIDINHA PRA ROUBAR O LUGAR DA LUA HHA
SOU 100% LUAR
COMO ASSIM DOMINGO? HAHA QUER me matar? , pelo amor de Deus ������ ENFIIM
CONTINUAAAAAA LOGOOOOOO PELO AMOR DE DEUUUUUUS ����