Belo Desastre
Capítulo 13 : Parker Hayes (Parte 2)
— Eu disse que sentia muito.
— E eu disse que não ligava. Boa noite. — falei,
virando-me para o outro lado.
Um bom tempo se passou em silêncio. Ele deslizou a mão
por cima do meu travesseiro e a colocou sobre a minha. Acariciou a pele
delicada entre os meus dedos, depois senti a pressão de seus lábios nos meus
cabelos.
— Eu estava preocupado que você não fosse nunca mais
falar comigo… Mas pior ainda é ver que você não liga.
Fechei os olhos.
— O que você quer de mim, Arthur? Você não quer que eu
fique chateada com o que você fez, mas quer que eu me importe. Você disse à
Melanie que não quer me namorar, mas fica irritado quando digo a mesma coisa…
tão irritado que sai feito um raio e fica ridiculamente bêbado. Não dá pra te
entender.
— Foi por isso que você disse aquelas coisas para a
Melanie? Porque falei que não ia ficar com você? — Cerrei os dentes. Ele tinha acabado de insinuar que eu
estava fazendo joguinhos com ele. Formulei a resposta mais direta em que pude
pensar.
— Não, eu realmente quis dizer cada palavra que disse.
Só não tive a intenção de te ofender
— Eu só disse aquilo porque… — ele coçou os cabelos
curtos, nervoso.
— Não quero estragar nada. Eu nem saberia ser a pessoa
que você merece. Só estava tentando trabalhar isso na minha cabeça.
— Seja lá o que você quer dizer com isso… eu tenho que
dormir um pouco. Tenho um encontro hoje à noite.
— Com o Parker? — ele quis saber, a voz transbordando
de raiva.
— Sim. Por favor, posso dormir agora?
— Claro. — ele disse, levantando com tudo da cama e batendo a
porta ao sair do quarto.
A cadeira reclinável rangeu com o peso dele, depois
ouvi vozes abafadas vindo da televisão. Forcei os olhos a se fecharem e tentei
me acalmar para conseguir pegar no sono, nem que fosse por poucas horas.
Quando abri os olhos, vi no relógio que eram três da
tarde. Peguei uma toalha e o roupão de banho e me arrastei até o banheiro.
Assim que fechei a cortina do boxe, a porta se abriu e se fechou. Esperei que
alguém falasse alguma coisa, mas o único som que ouvi foi o da tampa da privada
batendo na porcelana.
— Arthur?
— Não, sou eu. — falou Melanie.
— Você tem que vir até aqui para fazer xixi? Você tem
o seu próprio banheiro.
— Faz meia hora que o Chay está lá com diarreia. Não vou
lá não.
— Que legal.
— Ouvi dizer que você tem um encontro hoje à noite. O
Arthur está irritadíssimo. — disse ela animada.
— Às seis! Ele é tão fofo, Melanie. Ele simplesmente…
— parei de falar, soltando um suspiro.
Eu estava toda empolgada falando do Parker, mas não
era a minha cara fazer esse tipo de coisa. Continuei pensando em como ele tinha
sido perfeito desde o momento em que nos conhecemos. Ele era exatamente aquilo
de que eu precisava: o oposto do Arthur.
— Deixou você sem palavras? — ela me perguntou, dando
uma risadinha. Enfiei
a cabeça para fora da cortina.
— Eu não queria voltar pra casa! Poderia ter ficado
conversando com ele para sempre!
— Isso me soa promissor. Mas não é meio estranho o
fato de você estar aqui? — Mergulhei a cabeça debaixo da água, enxaguando os
cabelos.
— Expliquei a situação para ele. —
Ouvi o barulho da descarga e a torneira se abrindo, o
que fez com que a água ficasse fria por um instante. Soltei um grito e a porta
foi escancarada.
— Flor? — falou Arthur. Melanie deu risada.
— Eu só dei descarga, Thur, calma!
— Ah. Está tudo bem com você, Beija-Flor?
— Estou ótima. Sai daqui! — A porta se fechou novamente e suspirei.
— É pedir demais que se tenha tranca nas portas? —
Melanie não respondeu.
— Mel?
— É realmente uma pena que vocês dois não tenham
conseguido se entender. Você é a única garota que poderia ter… — ela soltou um
suspiro.
— Não importa. Isso não vem ao caso agora. —
Desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha.
— Você é tão má quanto ele. É uma doença… Ninguém aqui
consegue pensar direito. Você está brava com ele, lembra?
— Eu sei. — ela assentiu.
Liguei meu secador novo e comecei a me arrumar para o
encontro com Parker. Enrolei os cabelos, pintei as unhas e passei batom da
mesma cor do esmalte: um tom forte de vermelho. Era um pouquinho demais para um
primeiro encontro. Franzi a testa para meu reflexo no espelho. Não era o Parker
que eu estava tentando impressionar. Eu não tinha o direito de me sentir
insultada quando o Arthur me acusou de estar de joguinho com ele no fim das
contas. Dando uma última olhada no espelho, fui invadida pela culpa. Arthur
estava se esforçando tanto, e eu estava agindo como uma criança teimosa. Saí do
banheiro e fui para a sala de estar. Arthur sorriu e não era essa, de jeito
nenhum, a reação que eu esperava.
— Você… está linda.
— Obrigada. — falei, perturbada com a ausência de irritação ou
ciúme na voz dele.
Chay assobiou.
— Bela escolha, Lua. Os homens adoram vermelho!
— E os cachos estão lindos. — completou Melanie. A
campainha tocou e Melanie sorriu, acenando para mim com animação exagerada.
— Divirta-se!
Abri a porta. Parker segurava um pequeno buquê de
flores, de calça social e gravata. Ele me analisou rapidamente de cima a baixo,
depois voltou a olhar para o meu rosto.
— Você é a criatura mais linda que já vi na vida. —
disse, enamorado. Olhei
para trás para acenar para Melanie, cujo sorriso era tão largo que eu conseguia
ver cada um de seus dentes. Chay tinha uma expressão de pai orgulhoso, e Arthur
continuava com os olhos pregados na televisão. Parker estendeu a mão e me levou
até seu Porsche reluzente. Assim que entramos, ele soltou o ar que vinha
prendendo.
— Que foi? — perguntei.
— Tenho que confessar que estava um pouco nervoso de
vir buscar a mulher por quem Arthur Aguiar está apaixonado… e no apartamento
dele. Você não sabe quanta gente me acusou de insanidade hoje.
— O Arthur não está apaixonado por mim. Às vezes ele
mal aguenta ficar do meu lado.
— Então é uma relação de amor e ódio? Porque, quando
falei para o pessoal da fraternidade que levaria você para sair hoje à noite,
todos eles me disseram a mesma coisa. Ele vem se comportando de um jeito tão
instável… mais que de costume… que todos chegaram à mesma conclusão.
— Eles estão errados. — insisti.
Parker balançou a cabeça, como se eu fosse
completamente ingênua, e colocou a mão sobre a minha.
— É melhor a gente ir. Temos uma mesa à nossa espera.
— Onde?
— No Biasetti. Eu me arrisquei… Espero que você goste
de comida italiana. — Ergui
uma sobrancelha.
— Não estava muito em cima da hora para conseguir uma
mesa? Aquele lugar vive lotado.
— Bom… o restaurante é da minha família. Metade dele,
pelo menos.
— Adoro comida italiana.
Parker foi dirigindo até o restaurante na velocidade
limite, dando seta quando ia virar e desacelerando a cada sinal amarelo. Quando
ele falava, mal tirava os olhos do caminho. Quando chegamos ao restaurante, dei
uma risadinha.
— Que foi? — ele perguntou.
— É só que… você é um motorista muito cuidadoso. Isso
é bom.
— Diferente de sentar na garupa da moto do Arthur? —
ele perguntou com um sorriso. Eu deveria ter dado risada, mas a diferença não
parecia algo bom.
— Não vamos falar sobre o Arthur hoje à noite, tudo
bem?
— Bastante justo. — disse ele, saindo do carro para abrir a porta para
mim.
Fomos conduzidos imediatamente a uma mesa, perto da
janela da sacada. Embora eu estivesse de vestido, meu visual parecia pobre em
comparação ao das outras mulheres, cheias de joias e com vestidos de festa. Eu
nunca tinha comido num lugar tão chique. Fizemos o pedido e Parker fechou o
cardápio, sorrindo para o garçom.
— E, por favor, nos traga uma garrafa de Allegrini
Amarone.
— Sim, senhor. — disse o garçom, recolhendo os cardápios.
— Este lugar é incrível. — sussurrei, apoiando-me na
mesa.
Seus olhos verdes se suavizaram.
— Obrigado. Vou falar para o meu pai.
Uma mulher se aproximou da nossa mesa. Os cabelos
loiros estavam puxados em um apertado coque francês, e uma mecha de cabelos
grisalhos interrompia a onda suave da franja. Tentei não ficar encarando as
joias cintilantes ao redor do pescoço ou as que balançavam nas orelhas, mas
elas eram feitas para ser notadas. O alvo de seus olhos azuis, apertados para
enxergar melhor, era eu. Ela desviou rapidamente o olhar para voltá-lo ao meu
acompanhante.
— Quem é sua amiga, Parker?
— Mãe, essa é Lua Blanco. Lua, essa é minha mãe,
Vivienne Hayes. — Estendi
a mão e ela me cumprimentou rapidamente. Em um movimento bem pensado, o
interesse iluminou suas feições distintas, e ela olhou para Parker.
— Blanco? — Engoli em seco, preocupada com a possibilidade de ela
ter reconhecido o sobrenome.
Parker assumiu uma expressão impaciente.
— Ela é de Wichita, mãe. Você não conhece a família
dela. Lua estuda na Eastern.
— Ah... —
Vivienne olhou para mim de novo. — O Parker vai embora no ano que vem. Para
Harvard.
— Ele me contou. Acho ótimo. A senhora deve estar
muito orgulhosa. — A
tensão ao redor de seus olhos se suavizou um pouco, e os cantos de sua boca se
viraram para cima, num sorriso afetado.
— Estamos sim. Obrigada. — Fiquei impressionada pelas palavras dela serem tão
educadas e, ainda assim, transbordarem desprezo. Não foi um talento que ela
desenvolveu da noite para o dia. A Sra. Hayes devia ter passado anos
enfatizando aos outros sua superioridade.
— Foi bom ver você, mãe. Boa noite. —
Ela o beijou no rosto, tirou com o polegar a marca de
batom que havia deixado ali e voltou para sua mesa.
— Sinto muito por isso, não sabia que ela estaria
aqui.
— Tudo bem. Ela parece… legal. — Parker riu.
— Sim, para uma predadora. — Contive uma risadinha, e ele abriu um sorriso como que
se desculpando.
— Ela vai ficar mais amigável. É só uma questão de
tempo.
— Sendo otimista, quando você for para Harvard.
Conversamos sem parar sobre comida, a Eastern, cálculo
e até mesmo sobre o Círculo. Parker era charmoso, divertido e dizia todas as
coisas certas. Várias pessoas se aproximaram para cumprimentá-lo, e ele sempre
me apresentava com um sorriso orgulhoso. Ele era visto como uma celebridade lá
no restaurante, e, quando fomos embora, senti os olhares avaliadores de todos
no salão.
— E agora, o que vamos fazer? — perguntei.
— Tenho prova de anatomia comparativa de vertebrados
logo na segunda de manhã. Tenho que estudar um pouco. — disse ele, cobrindo
mina mão com a dele.
— Antes você do que eu. — falei, tentando não parecer
tão decepcionada. Ele me levou até o apartamento, conduzindo-me na escada pela
mão.
— Obrigada, Parker. — Eu estava ciente do sorriso
ridículo em meu rosto. — Foi ótimo.
— É cedo demais para convidar você para sair de novo?
— De jeito nenhum. — falei, irradiando alegria.
— Ligo pra você amanhã?
— Perfeito. — E então chegou o momento do silêncio constrangedor. O
elemento que eu mais temia nos encontros. Beijar ou não beijar, eu odiava essa
questão. Antes que eu tivesse a chance de imaginar se ele ia me beijar ou não,
Parker segurou meu rosto e me puxou para perto, pressionando os lábios nos
meus. Lábios macios, quentes e maravilhosos. Ele se afastou um pouco, depois me
beijou de novo.
— A gente se fala amanhã, Lu. — Acenei em despedida, observando enquanto ele descia os
degraus direção ao carro.
— Tchau. — Mais uma vez, quando girei a maçaneta, a porta se
abriu com tudo e caí para frente. Arthur me segurou, e consegui voltar a ficar
em pé.
— Quer parar com isso? — falei, fechando a porta
depois de entrar.
— Lu? Que tipo de apelido é esse? — disse ele com
desdém.
— E Beija-Flor? — respondi com o mesmo desdém. — Um
pássaro que fica voando e fazendo um barulho esquisito?
— Você gosta de Beija-Flor. — disse ele, na defensiva.
— É um pássaro lindo, que nem você. Você é meu beija-flor.
Eu me segurei no braço dele para tirar os sapatos de
salto e depois entrei no quarto. Enquanto trocava de roupa e colocava o pijama,
fiz o melhor que pude para continuar brava com ele. Arthur se sentou na cama e
cruzou os braços.
— Foi bom?
— Sim. —
suspirei.
— Foi
fantástico. Perfeito. Ele é… — não consegui pensar em uma palavra adequada para
descrever Parker, então só balancei a cabeça.
— Ele beijou você? — Pressionei os lábios um no outro e fiz que sim com a
cabeça.
— Ele tem lábios muito macios. — Arthur ficou horrorizado.
— Não me interessa que tipo de lábios ele tem.
— Vai por mim, é importante. Fico tão nervosa com o
primeiro beijo, mas esse até que não foi ruim.
— Você fica nervosa com um beijo? — ele me perguntou,
com ar divertido.
— Só com o primeiro. Odeio primeiro beijo.
— Eu também odiaria, se tivesse que beijar o Parker
Hayes. — Dei
uma risadinha e fui até o banheiro tirar a maquiagem. Arthur foi atrás de mim e
se apoiou no batente da porta.
— Então vocês vão sair de novo?
— Vamos. Ele vai me ligar amanhã. —
Sequei o rosto e cruzei o corredor, pulando na cama
para me deitar.
Arthur tirou a roupa e ficou só de cueca, sentando-se
na cama de costas para mim. Um pouco curvado, parecia exausto. Olhou de relance
para trás por um instante, para me ver, e os músculos perfeitos de suas costas
se retesaram.
— Se vocês estavam curtindo tanto, por que você voltou
tão cedo pra casa?
— Ele tem uma prova importante na segunda-feira.
— Arthur torceu o nariz.
— Quem se importa com isso?
— Ele está tentando entrar em Harvard. Precisa
estudar. — Ele
bufou e deitou de bruços. Vi quando enfiou as mãos debaixo do travesseiro, parecendo
irritado.
— É, é isso que ele fica dizendo pra todo mundo.
— Não seja idiota. Ele tem prioridades… Acho
responsável da parte dele.
— A mina dele não deveria estar no topo das
prioridades?
— Não sou a mina dele. Saímos uma vez, Arthur. — falei
em tom de bronca.
— E o que vocês fizeram? — Olhei para ele com um ar
meio hostil e ele riu. — Que foi? Estou curioso!
Vendo que ele estava sendo sincero, descrevi tudo,
desde o restaurante, passando pela comida e depois pelas coisas doces e
divertidas que o Parker dissera. Eu sabia que minha boca estava congelada em um
ridículo sorriso, mas não conseguia evitá-lo enquanto descrevia minha noite
perfeita. Arthur me observava com um sorriso entretido enquanto eu tagarelava,
e até me fez perguntas. Embora parecesse frustrado com a situação, eu tinha a
distinta sensação de que ele gostava de me ver tão feliz. Ele se ajeitou na
cama e bocejei. Ficamos nos encarando por um instante antes de ele soltar um
suspiro.
— Fico contente que você tenha se divertido, Flor.
Você merece.
— Obrigada. — abri um sorriso.
Meu celular tocou na mesa de cabeceira, e me levantei,
um pouco torta, para olhar o número de quem ligava.
— Alô?
— Já é amanhã. — disse Parker.
Olhei para o relógio e ri. Era meia-noite e um.
— É.
— Então, que tal na segunda-feira à noite? — ele me
perguntou.
Cobri a boca por um instante e inspirei fundo.
— Ah, tudo bem. Segunda à noite está ótimo.
— Que bom! A gente se vê na segunda. — disse ele.
Dava para ouvir o sorriso em sua voz. Desliguei o
celular e olhei de relance para Arthur, que observava a cena com uma leve
irritação. Desviei do olhar dele e me encolhi como uma bolinha, tensa de
animação.
— Você é uma menininha mesmo. — disse Arthur, dando as
costas para mim.
Revirei os olhos. Ele se virou e me puxou, para que
ficássemos cara a cara.
— Você gosta mesmo do Parker?
— Não estrague as coisas para mim, Arthur! —
Ele ficou me encarando por um instante, balançou a
cabeça e desviou o olhar de novo.
— Parker Hayes. — disse.
Hello Hello :)
Eai, gostaram do encontro da Lua com o Parker? Será que vem um novo casal por ai?
Acho que o Arthur está com ciúmes, eim...
Meninas, é o seguinte. To com uma nova web, e estava pensando em postar. Vocês querem? Se tiver muitos pedidos, posto a sinopse e o primeiro capítulo hoje.
A web se chama, Relação Extraconjugal. Então, comentem aí.
Com mais 10 comentários, posto o próximo capítulo.
Já não gostei desse Parker vai roubar a Lua do Arthur.
ResponderExcluirEu quero a nova web pode ja postar a sinopse
Por miim pode postaar !!!! ❤❤
ResponderExcluirParker e Lua , n combinam , Prefiro Arthur e Lua , E acho q n preciso comentar novamente q essa web se encaixa perfeitamente pra eles ne ?! ❤❤ Um Amorzinho esses dois ! ❤❤❤❤
Tenho certeza que Arthur não deixaria a Lua em segundo lugar, não foi nem à uma luta no cap anterior hahaha
ResponderExcluirVc sabe que sempre queremos fic nova ��
Helena
Aaaai que louco já estou viciada na web post de maiss
ResponderExcluirQ ciúmes em , posta mais
ResponderExcluir+++++++++++++++++++
ResponderExcluirWeb maravilhosa a única coisa que não combina e lua e parker!
ResponderExcluirQuero mais
ResponderExcluirO Arthur ñ deixaria ela em 2 lugar
ResponderExcluirThur ficando cm ciúmes é fofo
ResponderExcluirAcho que a Lua estava querendo comparar o Arthur com o Parker, sim!
ResponderExcluirCom certeza pode postar!!
Tudo bem q eu queria q a Lu ficasse cm o Parker ora fazer ciúme no Arthur, mas n quero mais n KKKKKK pode postar a web!
ResponderExcluirPosta mais está Mt boa !
ResponderExcluirPosta maiss
ResponderExcluirposta +++++ ta mt perfeita
ResponderExcluirPosta mais,faz uma maratona ta tao legal o Arthur com ciumes da lua,mais eu quero eles juntos logo por favor posta ++++++++++++++++++++++++++++
ResponderExcluirVoltar logo
ResponderExcluirVolta logooo e posta uma maratona ♥♥♥♥ saudades
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