Milagres do Amor
Brandon
Pov
Narrador
–
Ei, tudo bem. – chegou mais perto e se ajoelhou ao seu lado. – Qual é o seu
nome?
Ele
não respondeu.
–
Pode falar comigo. – tentou mais uma vez.
–
Ela vai me bater. – respondeu choroso em um fio de voz.
–
Quem vai te bater? – perguntou pacientemente.
–
A Jane.
–
Por que ela vai te bater? Ela é sua irmã?
–
Não minha mãe, ela mandou eu ficar aqui para ninguém me ver.
Lua
juntou as sobrancelhas confusa, foi só ai que ela notou a semelhança entre os
dois, o garotinho magro demais, com incríveis olhos azuis tristes como o da sua
mãe, seus cabelos loiros e escorrido, seus lábios vermelhinhos. Porém ela notou
algo a mais, nos em algumas partes do corpinho dele e seus lábios estavam
levemente machucados ou arroxeados.
–
Entendi, qual é o seu nome?
–
Brandon.
–
Você tem um nome muito bonito Brandon, eu sou Lua. – estendeu sua mão pra ele,
que hesitou mais apertou levemente pra logo soltar.
–
Quantos anos você tem?
–
Quatro.
–
Já é um rapazinho. - ele riu levemente, mostrando alguns dentes faltando. –
Vamos lá falar com sua mãe? – levantou e estendeu sua mão para ele.
–
Não, ela vai me bater, por favor. – chorou.
–
Eu te prometo que ela não vai ok? Agora vem comigo.
Ele
pegou sua mão ainda temeroso. Ela se abaixou e afagou sua bochecha. Ela sai do
quarto e foi em direção a mansão, entrou na sala e deu de cara com Arthur
falando com Ruth.
–
Amor, cheguei mais cedo... – não terminou de falar quando seu olhar caiu na
criança amedrontada do seu lado. – Quem é esse indivíduo? – perguntou com a voz
grossa.
O
garoto choramingou do seu lado, ela fez carinho em sua mãozinha pequenina e o
acalmou.
–
Tudo bem Brandon. – sorriu pra ele.
Olhou
para Arthur de cara feia, que deu de ombros.
–
Esse é o Brandon, Arthur.
–
E? – ergueu as sobrancelhas.
–
Ele é filho da Jane, que por algum motivo estava escondendo ele.
–
Como? Não pode ser, quando eu a entrevistei não me disse nada que tinha um
filho. – falou Ruth. – Eu vou buscá-la com licença.
–
Ela não vai ficará aqui com esse menino Lua, já estou avisando. – falou
sentando no sofá.
–
Arthur, é só uma criança.
–
Lua já imaginou toda empregada que tivemos for morar com seu filho aqui? Isso
aqui vai virar uma creche.
–
Vamos ver o que ela vai falar. – ele bufou.
–
Eu nem ganhei um beijo quando cheguei em casa. – reclamou.
Lua
riu e foi, ainda segurando a criança, em direção ao sofá e lhe deu um beijo
demorado.
–
Eca, que nojo. – se separaram quando escutaram Brandon falando.
Lua
riu.
–
Você ainda vai fazer muito isso anjinho. – falou Lua.
–
Acho que não. - disse com sua voz baixinha.
–
Poderia é parar de atrapalhar os outros. - falou Arthur de cara feia.
Lua
ia retrucar quando Jane entrou correndo.
–
Oh não seu idiota o que eu falei com você? – gritou para ele, que se escondeu
atrás de Lua. – Seu fedelho.
–
Ei, espere. Não precisa falar assim.
–
Me desculpe senhora, mas estou cansada dele me atrapalhando trabalhar, já é o
segundo trabalho que sou demitida por causa dele.
–
Você não vai se demitida, fica tranquila. – Arthur pigarreou, Lua o ignorou. –
Você não precisava ter escondido ele, era só ter me falado. Ele é seu filho não
é?
–
Infelizmente sim. – respondeu com veneno na voz.
–
Infelizmente nada, ele é um anjinho, Jane.
–
Ele só estragou minha vida.
–
Não fale assim. Você não tem ninguém para ajudá-la?
–
Não.
–
E o pai? – Jane engoliu em seco.
–
Ele não tem pai. – mentiu.
–
Todo mundo tem um pai, minha querida, você não o fez sozinha. – retrucou Arthur
seco. Lua olhou feio pra ele, que deu de ombros.
–
O pai dele não o quis. – O menino chorou
e se agarrou mais em Lua, que acariciou seus cabelos.
–
Tudo bem Jane, vocês podem ficar aqui. Não tem problema, ele pode andar
livremente e se você precisar de alguma coisa é só me pedir.
–
Muito obrigada. – se ajoelhou em seus pés – eu não tenho lugar pra morar e tão
pouco como criá-lo.
–
Pare com isso, levante-se. – ela se levantou e a olhou esperançosa.
–
Ele pode comer aqui, ele tem roupas?
–
Não muitas, a maioria foi doação. – responde parecendo não ligar.
–
Eu vou te ajudar com tudo isso, mas você tem que me prometer que vai cuidar direito
dele. Promete?
–
Sim, muito obrigada mais uma vez senhora. Vem Brandon. – tentou pegá-lo, mas
ele se esquivou.
–
Não. – choramingou.
–
Pode deixá-lo aqui, volte ao que estava fazendo. – Ela assentiu e saiu, não sem
antes olhar com cara feia para o menino.
–
Obrigado. – Lua olhou para o menino e se abaixou passando as mãos pelos seus
cabelos loiros.
–
De nada anjinho, agora por que você não vai tomar um banho e ficar limpinho e
cheiroso?
–
Eu não tenho roupa bonita pra vestir. – deu de ombros.
–
Amanhã eu compro uma roupinha linda pra você, o que acha? – Os olhinhos do
menino brilharam e abraçou.
–
Eu vou agora então. – lhe deu um beijo na bochecha e correu para fora de casa.
–
Com calma para não cair. – gritou antes dele sumir porta afora.
Ela
sorriu e se levantou indo sentar do lado de Arthur que estava com uma carranca.
–
Por que essa carinha meu general? – perguntou alisando seus cabelos revoltos.
–
Sinto que isso não vai dar certo. – falou pensativo.
Lua
foi para cima dele, sentando em seu colo, uma perna de cada lado de seu
quadril.
–
Não vejo como. – respondeu lhe dando um beijo na bochecha calmamente.
–
Não se apegue ao moleque, amor. – lhe avisou acariciando suas costas.
–
Como foi no trabalho? – desviou da pergunta.
–
Tudo ótimo, só mais serviços pra fazer, mas bandidos e traficantes pra prender.
Nada novo. – riu quando ela prendeu seu lábio inferior com os dentes.
–
Hum... – pousou seus lábios calmamente nos dele, sem aprofundar o beijo.
Arthur
apertou sua bunda, fazendo com que o corpo dela se espremesse ao seu, fazendo a
gemer baixinho e aprofundar o beijo, deslizando sua língua pela boca dele. Lua
envolveu seu pescoço com seus braços, apertando sua nuca. Ela deslizou uma mão,
passando por seu peito, o sentindo estremecer na sua palma, até chegar à onde
queria, apertou seu membro, que já a cutucava, o sentindo gemer em sua boca.
Enquanto suas línguas se enroscavam em um beijo libidinoso e gostoso.
–
O que vocês estão fazendo? – uma voz fininha lhes interrompeu, fazendo com que
Lua saísse de cima de Arthur em um rompante e quase cair do sofá de susto.
Arthur bufou e olhou feio para o menino.
–
Você não ia tomar banho? – perguntou Lua extremamente corada, tentando se
recuperar do susto.
–
É só que eu queria te perguntar qual roupa eu uso agora, essa verde ou essa
azul? – perguntou com sua voz de criança, mostrando em suas mãozinhas pequenas,
duas camisas, em um estado não muito bom.
–
Fala sério. – gritou Arthur se levantando do sofá, irritado. Fazendo com que
Brandon desse um passo pra trás de olhos arregalados extremamente assustado.
–
Usa a verde anjinho. – respondeu Lua indo até ele.
–
Tudo bem, mas o que você estavam fazendo? – perguntou inocentemente, bastante
curioso. Lua corou e esfregou as mãos nervosamente.
–
Nós estávamos quase fazendo sexo garoto. – responde Arthur bebendo uma dose de uísque.
–
Arthur! – ralhou Lua.
–
O que é sexo? – perguntou colocando o dedo na boca, pensando e deixou cair uma
camisa.
–
Viu o que você fez? – Lua falou para Arthur que riu e deu de ombros.
–
Pode deixar que eu explico então amor, sexo é …
–
Nem pensar, vai falar besteira. – ralhou com ele, que levantou as mãos e riu.
Ela
olhou para Brandon que estava olhando tudo curioso e respondeu:
–
É uma das tantas formas de um casal demonstrar que se amam.
–
Como o beijo?
–
Exatamente como o beijo. – riu par ele.
–
Mas se o beijo se faz com a boca, como que se faz o sexo? – colocou a cabeça de
lado esperando uma resposta.
–
Garoto esperto. – gargalhou Arthur.
–
Quero ver você sair dessa, amor.
–
Arght, Arthur você me paga. – ele riu mais. – Bom meu anjinho vamos fazer
assim, quando você crescer mais eu te conto tudo, ok? – perguntou torcendo para
ele aceitar essa.
–
Mas eu já sou grandinho. – disse com um biquinho, colocando a mão na testa
mostrando pra ela sua altura.
–
Muito grande. – riu Arthur sarcástico.
–
Sim você é, mas tem que crescer mais um pouquinho meu anjinho, agora vai lá
tomar seu banho bem quentinho e depois volta aqui que eu vou te dar um sorvete
bem gostoso. – apertou sua bochecha levemente fazendo-o rir.
–
De morango com calda também de morango? – perguntou com os olhinhos brilhando.
–
Claro do jeito que você quiser.
–
Eba! – gritou e sai correndo porta afora. Lua suspirou cansada.
–
Que feio amor, desviar a atenção dele com sorvete de morango? – fez um biquinho
e colocou a mão na cabeça, pra logo cai na risada.
–
Arthur seu… Seu... – Lua jogou uma almofada nele que desviou rindo. – Como você
faz isso comigo? – perguntou indignada colocando a mão na cintura e fazendo uma
cara de brava.
–
Desculpe amor, mas ele nos interrompeu falei por falar. – disse chegando mais
perto e a enlaçando pela cintura, colando seus corpos. – Mas tenho que te dizer
que foi uma doçura ver você corando enquanto explicava para o moleque.
–
Argh! – ela tentou sair de seu abraço, mas ele a prendeu como garras em sua
volta.
–
Minha linda, esquece isso vamos ao que interessa. – sussurrou em seu ouvido,
descendo seus lábios para seu pescoço, se deleitando com a pele arrepiada sobre
seus lábios. – Vamos estrear nossa cama nova? Hein, que tal? – Lua gemeu baixo
e a falsa irritação foi esquecida imediatamente.
Arthur
a pegou no colo e subiu para seu mais novo ninho de amor. Nas paredes que
guardariam os segredos mais quentes e amorosos, que observava e viam tudo, para
quando eles ameaçarem se esquecer elas sussurrariam de volta, refrescando as
memórias inesquecíveis.
(Luan
Santana - Amar não é pecado)
Eu
não sei de onde vem essa força que me leva pra você
Eu
só sei que faz bem,
Mas
confesso que no fundo eu duvidei
Tive
medo e em segredo,
Guardei
o sentimento e me sufoquei
Mas
agora é a hora, eu vou
Gritar
pra todo mundo de uma vez
Eu
tô apaixonado
Eu
tô contando tudo e não tô
Nem
ligando pro que vão dizer
Amar
não é pecado
E
se eu tiver errado, que se
Dane
o mundo, eu só quero você
Continua...
Se leu comente! Não custa nada.
Com mais de 10 comentários, próximo capítulo.
Posta maiss
ResponderExcluirmais please
ResponderExcluirMorta KKKKKKKKKKKKKKKK
ResponderExcluirArthur, malvado! Isso nunca se fala para uma criança
Arthur não tem jeito rs
ResponderExcluirMinha nossa que Arthur perveço kkkkkkk Lua ta feita com ele quando for o filho deles kkkkkkkkk
ResponderExcluirComo sempre o Arthur muito sincero haha sinto que ele ainda vai se apegar a este menino...
ResponderExcluirNão sei porque mais eu acho que o menino é filho do Arthur porquê no inicio da fic ele ficava com varias ! Não me levem a mal
ResponderExcluir++++++++++++++++
ResponderExcluirNão gosto dessa Jane
ResponderExcluirEu acho essa Jane mt esquisita
ResponderExcluirHaha Mt bom! Posta mais
ResponderExcluirGostei e o cap final e giro.
ResponderExcluir