Milagres do Amor - Cap. 37º

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Milagres do Amor
O meu porto seguro.
Pov Narrador

Penso todo tempo imagino situações contigo.
Fecho meus olhos e te imagino aqui, bem diante de mim.
Posso sentir teu cheiro, o teu perfume invade paira sobre o ar que respiro.
Sinto tua presença mesmo que silenciosa, não ouso duvidar que estas bem perto.
Acredito que está dentro, tatuada e gravada no meu coração.
(Marcelo Fouquet)

Após o acontecimento James ficou desaparecido por uma semana, mas por incrível que pareça voltou para a mansão, mantendo distância do Chay. Ninguém mais ficou sabendo. James não olhava mais para Lua e nem a cercava, arrumou outro jeito de fazer isso, sem que ninguém soubesse.

Alexia tentou conversar com a irmã, mais de nada adiantou. Desde que ela conheceu James mudou completamente, saia sempre voltando só de madrugada, muitas vezes bêbada.

Lua raramente saia do quarto a partir daí, só saia quando iria fazer um show ou comer algo. Quando alguém perguntava por que dela ficar no quarto esse tempo todo, ela respondia que estava trabalhando em suas novas composições, o que não deixava de ser verdade.

Lua nunca foi de trancar a porta do quarto para dormir, e foi em um desses dias que começou a acontecer.

Apesar de seu sono ser extremamente pesado, não conseguiu dormir aquele dia, o quarto estava escuro, apenas com o abajur ligado, ela estava distraída quando a ouviu a porta sendo aberta, permaneceu quieta, mas sorriu pensado ser Arthur.

Mas não era, apesar de estar escura a silhueta não era nem de longe parecida, sem dúvidas era um homem, ele estava só chegando mais perto, com passos calmos para não fazer barulho. Lua mexeu-se inquieta e o homem saiu rapidamente do quarto.

Lua ficou assustada e agora que não conseguiu dormir mesmo. Na manhã seguinte perguntou a Ricardo, Chay e até Bernardo se eles haviam entrado no quarto, mas eles afirmaram que não, então só sobrava James.

Lua ficou apavorada com essa possibilidade e passou a trancar a porta, mas isso não a fez dormir melhor, o medo e a tristeza contribuíram para sua insônia, se não bastasse isso sempre que caia na inconsciência acordava assustada, com a sensação que alguém a vigiava enquanto dormia. Apesar disso sempre via a maçaneta da porta se mexendo como se alguém estivesse tentando entrar, como de fato estava.

Estava emocionalmente abalada, passou a chorar todas as noites, clamando aos anjos para que Arthur voltasse logo.

Em uma dessas noites quando o ponteiro marcava duas horas da manhã, Lua caiu em um choro descontrolável, foi até o banheiro e jogou água no rosto tentando se acalmar, mas nada estava adiantando só uma pessoa seria capaz de tirá-la desse poço de tristeza e solidão.

Voltou para o quarto e pegou seu celular, se dirigiu ao banheiro e sentou no chão frio, discava o número, mas desista na hora de apertar o chamar. Não suportaria destruir uma família, sabia que Alana tinha puro ciúmes e inveja dela, ela não poderia fazer isso. Mas lembrou de suas palavras:

– Se acontecer alguma coisa, qualquer coisa, é só me ligar que eu virei, a qualquer hora, eu estarei aqui.

E decidiu que ligaria, discou o número e apertou chamar.

Arthur estava inquieto há semanas, ele sabia que algo não estava bem, mas não sábia que coisa era essa. Estava deitado prestes a pegar no sono, quando seu celular começou a tocar. Ele olhou no visor e viu que era Lua, sorriu e atendeu.

– Oi amor.

Nada, ninguém respondeu. Arthur só ouviu soluços vindo do outro lado da linha e logo levantou da cama, ficando imediatamente em alerta.

– Lua? – disse novamente com a voz alarmada.
– Arthur – sua voz sai esganiçada, ele percebeu imediatamente que ela estava chorando.
– O que foi amor?

Nada novamente, Arthur levantou da cama e começou a arrumar suas coisas para ir embora.

– Fala comigo Lua, por favor, está me deixando preocupado. – disse preocupado.         

Lua respirou fundo e falou:

– Eu sinto sua falta.
– Eu também sinto a sua, mas você não está chorando por isso está?
– Eu queria ouvir sua voz – foge da pergunta. – Você falou que eu poderia ligar.
– Eu sei, não estou reclamando, só quero saber por que você está chorando. – disse se sentando na cama novamente.
– Eu não posso estar chorando de saudades?
– Não minta Lua, sinto você vacilando pelo telefone. Fale-me a verdade. – pediu com a voz mansa.

Lua não conseguiu se segurar e desabou no choro novamente, suas mãos tremiam e o celular foi ao chão.

– Lua? – gritou Arthur.

Lua pegou o aparelho.

– Eu estou bem, eu vou desligar. – dizendo isso desligou o aparelho.
– Lua? – ainda tentou mais viu que ela tinha desligado.

Ameaçou jogar o telefone para a janela afora, mas se acalmou e lembrou que precisaria dele.

Tentou ligar novamente pra ela mais ninguém atendia, estava ficando cada vez mais irritado.

Saiu do seu quarto e foi para o quarto do outro supervisor dos alunos. Bateu na porta fortemente e um homem alto e forte o atendeu.

– Sim senhor – disse com a voz rouca pelo sono, quando viu que era Arthur.
– Eu vou embora agora Sam, quero que você chame o piloto dessa merda aqui, para me levar pra casa.
– Com assim senhor? Eu…
– Está surdo porra? Eu não vou repetir, quando tudo estiver pronto me chame em meu quarto – esbravejou e lhe deu as costas.

Tentou novamente no telefone de Lua tocou umas três vezes e ela atendeu.

– Lua? Que merda, por que você não atendia?
– Eu…
– Olha eu quero a verdade, eu quero saber Lua. – disse firme a interrompendo.
– Arthur não é nada – responde ainda com a voz chorosa.
– Nada? – gritou – Você me liga no meio da madrugada, começa a chorar do nada, desliga na minha cara e não é nada? – pergunta irritado.
– Desculpe-me. – diz chorando novamente – Não queria te irritar.

Arthur para no meio do caminho e respira fundo, massageando as têmporas.

– Ok, desculpe-me você, eu só estou preocupado. O que aconteceu?
– Arthur tem alguém tentando entrar no quarto. – respondeu por fim.
– O que? – quase grita.
– Na primeira vez ele entrou realmente, depois eu tranquei aporta, mas vem forçando a fechadura. – diz chorando.
– Não é ninguém ai de c…
– Não, eu já perguntei… Eu estou tão assustada, não quero que aconteça de novo – o interrompe, sentindo um aperto no peito.
– Ei, shii, não vai acontecer nada. Fica calma, eu estou voltando pra casa. – A acalmou entrando no quarto e colocando as poucas coisas que estava no quarto em sua mala.
– Não precisava fazer isso, você está trabalhando, eu só precisava desabafar.
– Continua mantendo a porta fechada eu não sei quando chegarei ai.
– Tudo bem – fungou.
– Para de chorar amor, eu te amo.
– Também te amo.

Após desligar o celular, Arthur entra no banheiro e toma um banho, veste uma roupa qualquer e sai, passa as mãos pelo cabelo.

– Senhor tudo está pronto. – diz Sam após Arthur abrir a porta.

Arthur volta pro quarto e pega sua mala e saiu.

– Sam, é só continuar com os mesmo treinamentos que eu vinha dando, todos que restaram estão qualificados. E diga ao seu chefe que não trabalharei mais por aqui.
– Como assim chefe? – pergunta confuso.
– Irei me aposentar. Só continuarei em Los Angeles.
– Mas senhor você é o melhor deveria…
– Essa é minha palavra final, só o informe e se ele não gostar o mande ligar pra mim. –diz entrando no jatinho.
– Ok, boa viagem senhor.

Arthur ficou mais de três horas do jatinho. Seus pensamentos pipocando em sua cabeça. Após pousar, foi direto para o ponto de taxi.

Chegou a sua mansão em dez minutos, pegou as chaves e entrou. Viu uma luz acesa na cozinha e foi ver quem era.

Sua mãe estava de costas pra ele bebendo água. Quando ela virou quase derruba o copo pelo susto.

– Filho que me matar? – pergunta indo abraçá-lo – Senti sua falta.
– Também senti mãe. Como estão as coisas por aqui?
– Bem.
– E a Lua?
– Ela está bem eu acho, de uns tempos pra cá tem ficado só no quarto, mas ela diz que é compondo.
– Não está acontecendo nada de estranho? – pergunta desconfiado.
– Não que eu saiba ou tenha percebido. – diz franzindo o cenho.
– Tudo bem, eu vou subir. – lhe dá um beijo na testa e sobe.

Vai até o fim do corredor e tenta abrir a porta de seu quarto, mas se lembra que está trancada, pega a chave que sempre leva com ele e abre vagarosamente. O encontrando no mais perfeito estado, o perfume de Lua está em todo lugar.

Ele a encontra dormindo agarrada em seu sapo, vai até a cama e senta na ponta. A observa e sorri como um bobo. Ele lhe dá um beijo na testa, Lua levanta assustada e olha em volta.

Quando vê que é o Arthur sorri e pula em seu colo.

– Senti tanta sua falta. – diz em seu pescoço.
– O mesmo digo pra você, amor. Adoro seu cheiro.

Arthur o encara e cola seus lábios no dele urgentemente, enroscando sua língua na dele, tentando aplacar a saudade que machucava. Porém não tiveram tempo de matar as saudades, como deviam e queriam.

Quando Arthur ouve a porta sendo aberta ele larga Lua imediatamente, ela olha assustada pra ele, que apenas coloca seu indicador em seus próprios lábios, mandando-a ficar em silêncio, ela assente e se deita novamente.

Ele se afasta da cama e vê o homem entrando no quarto, vai até o interruptor e acende.

– Quem é você? – pergunta atrás dele com sua voz potente.
– Sou James, namorado da Alana. – responde assustado vendo Arthur.
– E eu posso saber o que você faz nesse quarto?
– Eu apenas errei o banheiro. – mente.

Arthur dá um sorriso amarelo e fecha cara em seguida.

– Está me achando com cara de moleque? – pergunta com o maxilar travado.

Ele apenas nega com a cabeça indo pra trás, como um animal acuado.

– Você vai me dizer o que estava fazendo aqui ou não? – pergunta novamente.

Como ele não respondeu, Arthur vai pra cima dele e o arrasta pelo colarinho. O jogando para fora do quarto, onde ele cai em cima de uma mesinha onde tinha um vaso de planta, que espatifou no chão.

Todos acordam com o barulho e saem de seus quartos.

– O que foi Arthur? – pergunta Ricardo vendo James se levantando.
– Ele é meu namorado Arthur. – diz Alana o ajudando a levantar.
– Eu quero que se foda, só quero saber o porquê ele anda entrando no meu quarto enquanto a Lua dorme.
– Filho, vamos conversar lá em baixo com mais calma, sem violência.
– Calma? Sem violência? – Arthur controla a raiva e desce.

– Pronto pai, já estamos todos aqui, vamos conversar então – diz cinicamente juntando as mãos.

Suas mãos coçando para dar uns bons socos em James.

– James, nós proibimos você de dormir aqui, não se lembra?
– Sim, senhor eu apenas iria usar o banheiro – tenta converter a situação ao seu favor.
– A essa hora? – se intromete Mel, que está ao lado de Lua.
– É…

Arthur levanta e grita.

– Se você não falar a verdade, eu quebro a sua cara.
Ele engole em seco, vendo que não tem escapatória, pega sua arma e enlaça Mel e Lua simultaneamente pelo pescoço.
– Vou te falar o que eu estava fazendo em seu quarto. Estava pronto para estupra sua namorada gostosa – diz cheirando os cabelos de Lua.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

James fdp. Gente, vocês nem imaginam o que irá acontecer... Se preparem.
Quanto mais rápido comentarem, mas rápido atualizarei.

Beijos...

20 comentários:

  1. James FDP,essa Alana tmb é uma Puta ,odeio eles dois ...
    Pode posta outro já hahaha*--*

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  2. +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++==

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  3. Meu Jesus Cristo... Arthur era pra ter arrebentado a cara do James e expulsar a Alana da casa dele...........posta mais pelo amor que vc tem aa sua mãe vsvsgsbs
    To amando a web

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  4. Mds eu to amando a web....pelo amor de deus posta só mais um hoje...to morrendo de curiosidade

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  5. Posta mais pff to amando

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  6. Nossa que capítulo maravilhoso!
    James escroto!

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  7. meu deuuuuuuuuuuuuuuuuus, isso não pode acontecer
    proximo meu deus

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  8. MEU DEUS, QUERO O PROXIMOOOOOOOOOOOOOO

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  9. MAIS PELO AMOR DE DEUSSSSSSSS

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  10. Meu Deus ainda bem que o Arthur volto !!! Posta mais ++++++++

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  11. OMG😳😳 Cara de pau esse James😒😳
    Thur acaba com ele😡😾...
    Mais Mais ❤️

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  12. Aeee \O/ isso é o que um homem de verdade faria. Mande esses dois pro infernos.
    Adoreeeii *---*

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  13. Esse James e um canalha tomara que o Arthur mate ele

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