Little Anie - Cap. 67 | 2ª Parte

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Little Anie | 2ª Parte






Pov Lua

Capítulo anterior…

"Em menos de três horas... Em menos de três horas...".  Pensei. Me joguei na cama e me abracei ao travesseiro de Arthur, o cheiro dele ainda estava lá. Fechei os olhos e o choro voltou mais forte. E mais uma vez, minha mente me levou para o dia do meu casamento. Agora, uma conversa com o fofo, bêbado do Harry.

*

Flashback ON – Abril, 2010

Arthur ainda me abraçava, e eu estava com a cabeça deitada no ombro dele, enquanto ele falava que não via a hora da gente ir para a lua de mel. Que a festa estava linda, que eu era a noiva mais linda, que ele estava suando, que o sapato estava incomodando ele, que ele queria ficar sozinho comigo, que ele já estava cansado de tirar fotos, falou isso quando o fotógrafo se afastou depois de ter tirado mais uma foto nossa. Ele me soltou e pegou um copo de whisky, do garçom que ia passando.

– É só pra me acalmar... – Me disse antes de beber.
– Assim espero. Porque se você ficar bêbado, não vai ter lua de mel nenhuma. – Avisei. – Mandona! – Retrucou.


Dei de ombros e vi Harry, cambaleante se aproximar da gente. Ele estava com um copo de whisky na mão, e ria sozinho. Abriu os braços ao ficar na minha frente. E deu um passo para trás, levantei a mão para tentar segura-lo, caso ele resolvesse cair. Ele levantou a mão me impedido.

– Eu... Eu estou... Bem... – Riu outra vez. Franzi as sobrancelhas e balancei a cabeça.
– Bem mal, nem se aguenta em pé. Olhe só... – Mostrei. – Devia parar de beber... Não quero vexame no meu casamentos, e muito menos, de um dos padrinhos. – Dei uma piscada e peguei o capo da mão dele. – Por hoje, só. – Avisei.
– Oooh Luh! – Reclamou. – Arthur, pegue... Pegue meu copo. – Pediu apontando para minha mão.
– Jura que eu vou dar a ele? – Perguntei irônica. Harry riu.
– Sim. Você vai dar. – Revirei os olhos. Embora tivéssemos intimidade suficiente para ele falar coisas perversas, se ele estivesse sóbrio, jamais falaria isso.
– Harry... – Ouvi Arthur dizer. Ele franziu o cenho pensando um pouco e depois me olhou.
– Desculpa. – Me encarou com os olhos mareados. Ele ia chorar? Abriu os braços outra vez e me olhou. – Posso te dar um... Um abraço? – Pediu.
– Desde quando precisa pedir? – Perguntei dando um passo na direção dele.
– É diferente... – Comentou. – Agora você é casada. – Finalizou. Arthur riu baixinho. Harry bêbado é a coisa mais engraçada.
– Deixe de ser bobo. Ainda sou a Lua, a sua... – Esperei que ele completasse.
– Versão feminina. – Disse me abraçando. Ele chorava.
– Eu ficaria com ciúmes se fosse outro... – Arthur comentou enquanto me fitava.
– Você sabe que não... Não precisa. – Harry o lembrou. Sua voz estava arrastada, resultado de choro e álcool.
– Eu sei... – Lhe respondeu.
– Luh – Harry segurou meu rosto com as duas mãos. – Eu quero... Quero que você... Vocês – Ele corrigiu, e olhou para Arthur, depois voltou a olhar pra mim. – Sejam felizes. Muito, muito, muito felizes. – Me disse. Olhei para Arthur que sorria.
– Obrigada, irmão. – Ele o abraçou.
– Obrigada, amorzinho. – Sorri ao abraça-lo. Eu o chamava assim, desde o começo da amizade.
– E que... – Voltou a falar. – Você – Ele apontou para mim. – Dê o filho que o Arthur, esse insuportável, tanto quer. – Agora ele apontou para o amigo, que no momento, fazia uma cara afetada por ter sido chamado de insuportável. – Porque eu quero ser o padrinho. E não aceito outra pessoa no meu lugar. – Foi logo avisando. Sorri emocionada.
– É claro que você irá ser o padrinho. – Lhe disse e Arthur concordou.
– Eu vou ser o melhor padrinho do mundo. – Disse convencido.
– Nós sabemos que sim. – Falei.
– Mais um abraço... – Riu divertido.
– Não quero dividir minha mulher não. Pare de abusar. – Arthur disse sério, bebendo mais um gole do whisky. Harry me abraçou, ignorando Arthur totalmente. Ele sempre foi abusado mesmo.
– Quero que você seja muito feliz, e realizada, pequena. Você sabe que eu só te desejo coisas boas. – Sussurrou em meu ouvido. – E que pra mim, você é como se fosse aquela irmã caçula. – Riu. – Sabe, não sabe? – Me perguntou.
– Sei... – Respondi assentindo.
– Arthur tá se roendo de ciúmes... – Comentou.
– Tô escutando... – Arthur comentou de volta. – Chega de aperta-la não? – Perguntou impaciente.
– Não. Se rói mais um pouco aí... – Harry retrucou rindo.
– Vai roer é minha mão na tua cara. Só me irrita mais... – Avisou.
– Você tá falando sério? – Harry me soltou e olhou para Arthur, que mantinha um semblante sério.
– Ficou com medo? – Ironizou sorrindo cinicamente. – Eu estou brincando, idiota. – Lhe disse e Harry relaxou. E voltou a me encarar enquanto eu repreendia Arthur com o olhar. Ele deu de ombros rindo.
– Eu vou indo...
– Você já vai embora?
– Sim, bebi demais... – Revirou os olhos. – Não vou dar vexame.
– Heey! – Exclamei. – Eu estava brincando. – Lhe disse.
– Shh... mesmo assim... – Ele fechou os olhos por alguns segundos. – Vou indo... – Repetiu. E me abraçou. – Um menino, Luh... O Noah. – Me disse baixo. Sorri. – Meu afilhado e não se esqueça.
– Vocês me pagam! – Falei olhando para os dois que riam.
– São meus amigos, normal torcerem por mim, ué. – Arthur se justificou.
– Tchau, Luh! Boa viagem... E ah... Amo você. – Disse rindo enquanto Arthur lhe lançava um olhar ameaçador. – Arthur quer me matar! Impeça ele...
– Ainda bem que você tem consciência disso. Pelo menos quando morrer, já sabe o porquê. – Arthur respondeu calmo enquanto colocava o braço envolta da minha cintura.
– Podem parar! Às vezes eu acho que estão falando sério. – Falei.
– Estou brincando, amor... Eu hein... – Arthur beijou minha bochecha. – Quer que eu mande o motorista leva-lo? – Ele perguntou ao Harry.
– Tá vendo? Quer me matar, mas tem medo que eu morra por conta própria. –
Riu.
– Não é dessa maneira, bom, tenho medo que mate um inocente, é diferente.
– Eu também amo você Arthur. – Harry lhe disse. E eu não segurei a risada ao ver a cara de Arthur.
– Guarde esse amor, Harry. Não exponha. – Pediu rindo também. Caminhamos até a saída e Harry entrou no carro junto com o motorista. Antes que o carro saísse, ele gritou:

– Não esqueçam de fazer meu afilhado! – Enterrei meu rosto no peito de Arthur, enquanto o mesmo gritava um "Pode deixar!" Algumas pessoas riram, e eu fiquei de matar Harry quando voltasse da lua de mel.

Flashback OF

Fechei meus olhos e sorrir. Harry era um louco, um amor de pessoa, o melhor amigo. E esse amor todo sempre foi puro, sem segundas intenções, sempre foi só amizade. Uma grande amizade. E ele também esperava um afilhado. Mas veio uma afilhada, uma sapeca e saltitante, menina.

Será que Arthur já estava a caminho? Já tinha se passado 1h. Eu ainda chorava, e meu coração doía, doía tanto. Ouvi um barulho vindo da sala, e logo a faladeira de Anie invadiu o local. Limpei meu rosto com as costas das mãos e me sentei na cama. Logo a porta do quarto foi aberta, e Mel me encarou.

– O que aconteceu? – Perguntou preocupada.
– Nada... Eu só estava lembrando de algumas coisas... Só isso. – Lhe disse. E logo Anie entrou no quarto.
– Maaamãã... – Ela parou. – O que aconteceu, mamãe? – Andou até mim. A peguei no colo.
– Nada. – Beijei suas bochechas.
– Já jantamos. – Mel avisou. – Só falta dar um banho nela, e cama. – Riu. – Boa noite, Luh. Qualquer coisa, já sabe...
– Sim. Obrigada. – Agradeci.
– Tchau, tia...
– Tchau, amor... – Mel lhe jogou um beijo e Anie retribuiu.
– Uhm... E como foi lá?
– Divertido, mamãe. Dá próxima vez, você vai, promete?– Prometo. – Segurei seu rosto. – Eu te amo, filha. Muito, muito, muito... e você é a minha vida, Anie. – Lhe disse apertando-a em meus braços. Anie me abraçou forte, enquanto eu deixava novamente as lágrimas caírem.
– Eu também amo você, mamãe... – Ela beijou meu rosto.

Anie não demorou a dormir. Tive que convencê-la a dormir em seu quarto. Mas tive que prometer que deixaria ela vim dormir comigo, caso acordasse no meio da noite. Vesti minha camisola, era quase 21h. Me deitei na cama e me abracei novamente ao travesseiro de Arthur. Eu já estava ficando nervosa com a possibilidade de Arthur chegar a qualquer minuto. Fechei os olhos adormecendo sentido o cheiro dele no travesseiro. Não sei se tinham se passado minutos ou horas. Só sei que senti o cheiro dele mais forte, mas não tinha ninguém no quarto. Não só o cheiro, mas a presença também.

Meu coração se acelerou ainda mais quando ouvi a porta sendo aberta. Era ele. Só podia ser ele. Fechei os olhos com força ao sentir eles marejados. Ouvi os passos de Arthur se aproximarem da cama, e ele sentar ao meu lado. Se inclinou depositando um beijo terno em meu ombro. Abri os olhos lentamente, o vendo confuso demais. Preocupado demais. Com medo demais. Aqueles olhos não me enganavam. Pisquei lentamente me sentando na cama. Ele se ajeitou e me encarou.

– Estou aqui, Lua. – Me disse. Assenti sorrindo de lado.
– Como foi a viagem? – Perguntei baixo.
– As presas. Tensa demais. Eu estou nervoso demais... O que tá acontecendo?
- Me abraça? – Pedi engolindo o choro. Ele me olhou e assentiu. Me aproximei dele e o apertei com força, como se fosse a última vez que íamos nos ver. Ele não fez diferente, me puxou para seu colo e beijou meu pescoço. Sua respiração estava acelerada. E ele permaneceu em silêncio por alguns minutos.
– Ooh Deus... Lua, por favor, o que você tem meu anjo? Está me deixando aflito. Eu estou preocupado. – Me disse baixo. A voz arrastada. – Não suporto te ver assim. Isso acaba comigo. – Ele apertou minha cintura, me puxando cada vez mais para junto dele. – Me fale, amor... Lua, por favor, agora sou eu quem estou implorando. – Me disse. Não falei nada. Mordi os lábios com força e puxei a camisa que ele vestia. Ele me abraçou mais forte e eu chorei... – Não chore, por favor... Lua, estou desesperado, não vê? – Me sacudiu agora ele me olhava. – Foi ao médico? – Me perguntou. Assenti. – Está doente, é isso? Me diga! Lua, estou aqui, sou seu marido. Vou ajudar você. Não duvide disso. Eu te amo. – Eu podia jurar que estava escutando nossos corações baterem, de tão rápidos que nossos peitos subiam e desciam. Os olhos de Arthur estavam vermelhos, ele havia chorado, ele já estava chorando. – Por Deus, fale alguma coisa! – Pediu desesperado batendo com os punhos cerrados no colchão. Mordi outra vez os lábios, eu não conseguia falar. Arthur levou uma das mãos até meus lábios, e soltou de meus dentes.
– Está com medo?
– Muito. – Admiti num sussurro. Eu já o enxergava como um borrão. As lágrimas caíam livremente.
– De mim?
– Da sua... reação... – Solucei. – Me perdoe. – Pedi.
– Me conte...

Continua... 

Se leu, comente! Não custa nada.


N/A: DESCULPA, de verdade, mas não foi porque eu quis. Como eu disse no post anterior, eu ainda não tinha terminado essa 2ª parte. E só terminei ela quase 4h da manhã, sim eu madrugo. Pra mim é melhor escrever esse horário, enfim...

E vocês estão cientes de que meu not depois da formatação, voltou uma merd*. E meu pai resolveu mandar instalar uma impressora para fotos, porque minha irmão trabalha com book’s de fotos, essas coisas... E por isso teve que formatar e tiraram o antivírus do not, e o homem não tinha no pen drive, o antivírus, e nem o navegador que nos usávamos antes. Então, por isso, não posso acessar a internet. 


E Brenda, Vulgo, Vaca. Como uma boa amiga, mentira, a melhor amiga, embora depois dessas palavras, ela irá se achar... Mas ok :-D  Disse que poderia me ajudar \o/ e faria o imenso favor de postar para mim, a fic. Então, eu tive que enviar a mesma em anexo para o celular e tentar enviar pelo email daqui, para o email dela, já que não posso acessar a internet do not. Bleeen...

Gente sério, não queiram me matar hahaha, mas realmente, não tô nos melhores dias L e não sei quando irei postar o outro, rezem para que esse homem venha amanhã instalar esse antivírus e o navegador. Porque eu não aguento mais. Isso está me estressando.

Maiúsculas Gritantes nos comentários haha... Mas eu amei ver a curiosidade e interesse de vocês, pela história e fiquei feliz com o tanto de leitores – embora querendo me matar haha – Pedindo pela fic. Obrigada pelo carinho que vocês tem para com essa história. Pelos elogios que comentam. Obrigada mesmo.

E continuem comentando...  E tenham mais um pouco de paciência... Sei que é pedir muito, mas tentem me entender.

* Quanto a fic: Milagres do Amor. A Brenda mais uma vez irá me ajudar. Ela irá postar o capitulo 38º.

E é isso... Sei que falei demais... Como sempre, se não me pararem, eu não paro.

Beijos e Boa leitura.

21 comentários:

  1. Tô aflita que nem Arthur e Lua não falaaa :>
    Tomara que tudo acabe bem. Y)

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  2. Não acredito que parou na melhor parte, que do mal! Estou rezando pra dar tudo certo com o seu not!

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  3. To amando querendo ler mais acada dia que vc posta uma!!

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  4. Aaah eu gostei demais desse capítulo mais fiquei tirste que não deu pra terminar ele poxaa eu esperei o diia todo por ele ���� (carinhas de choro) tomara que vc consiga posta o mais rápido possível amore amooo demais essa história

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  5. Aaah não acredito quero ver a reação deleeee tadinho ta desesperado :-( Espero q ele entenda e a acalme :-\ Q o próximo cap não demore amém!!

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  6. Continua ,estou amando cada capitulo ,ñ vejo a hora do proximo e espero que de td certo com seu not.😍😍apaixonada pela historia

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  7. Aaaaaa' mulher não faz isso com a gente pelo amor de deus , tô aflita igual ao Arthur
    qual será a reação dele??
    Tô apaixonada por essa história (carinha de coração)
    Pelo amor de deus posta Maiiiiiiiiiiiiis

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  8. Ahhh😩 Voce ainda vai me matar de curiosidade Milly😳... Aiiii Deus😩.
    Web Top ❤️❤️

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  9. Parou na melhor parte que ela ia contar.
    Ela pode ter mais filhos?
    Fico espera resposta continua a postar.

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  10. desse jeito o meu coração não aguenta. estou louca pra saber da reação do thur. milly meu anjo pfv posta mas logoooo vc parou na melhor parte,isso foi maldade. Xx adaline








































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  11. posta maisssssssssssssssssssssssssssssssss pfv ,ta maravilhoso

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  12. MEU DEUS, QUERO MT O PRÓXIMO HAHAHA
    MAAAAAAAAAAAIS

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  13. AIN, QUE ANGÚSTIA QUERO MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS

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  14. MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS

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  15. Quero muito saber a reação do Arthur.
    História muito legal.
    Amo/sou essa história.

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  16. Ai que tensão....... conta logo Lua que agonia meu Deus ansiosa pela reação do Arthur :/

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  17. Sério.... eu estou desesperada, vc já me fez chorar, sorrir, e tudo mais, e agora ta me fazendo sofrer, sofre de vdd, eu espero que seu not fique bom logo, é ah, antes que eu esqueça.... vc fez o Enem neh? Como foi? Esperado que tenha se saído bem...

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  18. Quero ver a reação do Arthur! Mal posso esperar

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