Uma Linda Mulher - CAP.65

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Uma Linda Mulher - Capítulo Bônus




Capítulo 65:


Apenas uma semana, o observou depois de deixar os documentos em cima da mesa, não o acordaria agora, nem em pensamento. Desceu as escadas novamente, na estante da sala pegou o dvd  de seu casamento, havia o assistido uma vez só logo que chegou, sentou se no sofá com uma almofada, ligou a televisão inserindo o dvd. Aguardou um pouco e o menu logo apareceu, apertou para que iniciasse o “filme” e em poucos segundos a filmagem começou, seus pelos dos braços se arrepiavam a cada minuto que assistia, todas as pessoas bem vestidas, contentes e sorrindo por ela. Não se recordava dessa cena, mais era um cena em que Mel arrumava o paletó do irmão lhe dizia que o amava e que ele seria feliz. Emocionou-se com a cumplicidade dos irmão, Arthur estava a protegendo, a protegendo do próprio marido, mais e ela teria porque se proteger do seu? Um pouco depois a câmera focou em Arthur e quanto a música alta começava e ela entrava, seus olhos estavam por um fio a derrubar lágrimas, franziu a testa, e quando chegou no altar e ele lhe beijou a testa reparou que nem uma se vez sequer havia o olhado nos olhos, havia sorrido da maneira que ele sorria desesperadamente olhando para Mel e para ela…Lua se emocionou ao ver a maneira que ele disfarçava as lágrimas em quanto filmavam a igreja e a cerimônia, a forma de como ele apertava os dedos e esperava firmemente que ela o olhasse os olhos…E quando chegou aos votos, e a troca das alianças, Lua observava atenta que ainda não havia feito isso. E era como se tudo de repente voltasse como um filme, só que em tempo real na sua cabeça…
“Todos sorriam e choravam observando a espetacular e romântica cerimônia do casamento mais esperado na sociedade alta. O vestido da noiva brilhava mais do que tudo na igreja, e muito mais do que seus olhos, observou por um instante as pessoas a sua volta. Marieta estava tão linda, e com os olhos cheios de água, com um sorriso triste nos lábios, Mel chorava por ela, e chorava por seu irmão, Arthur, em poucos minutos seu marido, e ainda não tivera a coragem de olha lo nos olhos... O padre disse os votos e ele a pegou pela mão esquerda, sentiu a mirada ardente em cima de si, ele esperava que ela o olhasse nos olhos, a essa altura todos no altar que podiam ver o semblante dela esperasse que ela fizesse isso. Lua levantou a cabeça, puxando o ar pela boca o olhando nos olhos, as lágrimas escaparam, e fugiram do seu controle em quanto segurava o pranto como segurava o filho em sua barriga. Ele sorriu com a testa franzida, e ela não retribuiu o sorriso mordeu os lábios na tentativa desesperada de se controlar.
Arthur – Eu, Arthur Queiroga Bandeira de Aguiar recebo a ti Lua Maria Blanco como minha esposa, e prometo ser te fiel…– Lua fechou os olhos como se aquela palavra em especial lhe queimasse a alma. – Amar te e respeitar te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias de nossas vidas. E de imediato a aliança havia sido completamente posta em seus dedos, seu corpo estremeceu com força, mordeu os lábios dando livre acesso para as lágrimas que escorriam por seu rosto, observou os sorrisos. Observou Mel que aguardava com os olhos atentos que ela fizesse o mesmo, baixou a cabeça pegando a aliança abençoada, levou até o meio do dedo de Arthur, franzindo a testa e voltando a o olhar nos olhos, começou a dizer com a voz tremula e baixa.
Lua – Eu, Lua Maria Blanco, recebo a ti Arthur Queiroga Bandeira de Aguiar, e prometo ser te fiel…-Deu uma pausa tentando recuperar a voz que o desespero do pranto havia tomado. – Amar te e respeitar te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias de nossas vidas…” 
Lua enxugou seu rosto repleto por lágrimas como ela mesma podia ver na imagem encontrava se sentada na mesinha de centro da sala, diante da televisão, fechou os olhos, naquele momento do qual o padre havia selado a união, e havia o beijado com rapidez e sem nenhum sentimento, havia feito uma prece, podia se recordar como se fosse hoje, a mão levada a barriga, rezava para que alguém lhe salvasse, e naquele momento Arthur havia apertado sua cintura e a abraçado com força. Todos sorriam e aplaudiam, a imensidão e iluminação fazia o casamento mais esperado um espetáculo. A música tocava alta e tudo o que Lua se lembrava querer fazer naquele instante era desaparecer…Mais só agora, olhando de tão perto e tão atentamente para Arthur, viu que ele também fazia uma prece e que seus olhos haviam rapidamente soltado uma lágrima que ele logo enxugou.
Arthur – Eu pensei que nesse momento você me empurraria e sairia correndo pelo corredor…– Lua se virou assustada, como não podia ter percebido que ele estava em suas costas, se recompôs rapidamente. - Se a cerimônia tivesse durado mais alguns minutos eu tinha certeza que você o faria…– sorriu tristemente sentando se ao lado dela na mesa em quanto o filme continuava a passar na tela enorme de televisão. – E eu teria corrido atrás de você, eu tenho certeza Lua. Porque eu havia esperado com paciência até que você pudesse me olhar nos olhos e dizer sim…- ela, respirou fundo continuando, o olhar nos olhos. – Havia sido estranho.. – Arthur mirou a televisão – Porque ninguém percebia que as palavras simplesmente não conseguiam sair da sua boca, quando nos viramos às pessoas disseram no meu ouvido que você chorava de felicidade. Mais eu sabia que não era, e naquele instante ao ver como suas mãos tremiam só, de encostar nas minhas eu percebi que tudo estava perdido. – sorriu ao ver a chuva de pétalas e a gritaria dos convidados desejando felicidades. – E quer saber? Eu faria tudo de novo…- voltou a mirar nos olhos – Você estava tão linda. Sua barriga já aparecia, e você a tocava cada vez que sentia que poderia não conseguir seguir...
Lua – Você chorou…– mirou novamente a grande tela em sua frente.
Arthur – Não…- negou com a cabeça – Eu chorei por você. E por tudo o que eu havia perdido naquele momento…– Lua sorriu ao observar a maneira como Marieta e Mel dançavam na pista, Arthur fez o mesmo.
Lua – Mel havia ficado bêbada…– fechou os olhos se lembrando. - E perguntou se poderia dormir no salão, que Robert não iria dormir com ela naquele estado. – ambos gargalharam.
Arthur – Marieta a arrastou até o carro, e dormiram até 3 horas da tarde do dia seguinte. – Lua se inclinou para trás rindo do modo como também as outras pessoas dançavam. - Karla ficava no cantinho com vergonha, mais até ela Mel tirou para dançar.
“Mel – Vem Lua.– arrumou os cabelos que caiam no rosto – Vem Arthur, agora é a vez de vocês dançarem.”
Arthur – Os sapatos apertavam meus pés…– sorriu.
Lua – A maquiagem incomodava meus olhos, nota. – Arthur sorriu ao ver que ela levava a mão ao rosto para coçar levemente os olhos. – E meu pé estava inchado, eu havia passado mal de manhã. – Arthur sorriu.
Arthur– Olha a Marieta, me rodava que nem peão na pista.
“Marieta – Vem Lua.” – sorriram novamente – Lua de repente parou de sorrir baixou a cabeça para depois mirar Arthur que fazia o mesmo. 
Lua – Eu estava com medo… 
Arthur – Eu sei…– afirmou.
Lua – Eu estava insegura… 
Arthur – Eu também sei. – sorriu – Preciso lhe dizer antes que me esqueça, nada de mentiras, Miguel ligou para você...
Lua – Miguel não é importante para mim…– balançou a cabeça negativamente, emocionou se novamente – Faça amor comigo…Me faça sorrir, sussurre que me ama ao pé do meu ouvido. Porque eu preciso que você seja meu…Arthur, eu preciso que você de uma vez por todas compreenda isso. – Lua tentou ao máximo puxar a respiração, havia falado sem parar Santo Deus estava sem ar, baixou a cabeça mordendo os lábios tentando recuperar por fim a calma, suas mãos tremulas denunciavam o quanto seu corpo estava trêmulo, olhou a grande tela da qual agora passava a grande valsa, os olhos dos noivos distantes um do outro, no que ela pensava naquele momento? Fechou os olhos muda, esperando que o homem ao lado dissesse alguma coisa, mais isso não aconteceu , sentiu dois braços por trás de seus joelhos, e quando se deu conta do que acontecia estava nos braços dele, subindo a escada branca de mármore até seu quarto, aonde foi depositada na cama com calma, e sentiu naquele momento que ele não precisaria lhe dizer nada, seus olhos denunciavam tudo o que se passava no interior daquele homem. Era puro desejo, aflição, obsessão, amor.
E outros sentimentos que as palavras não seriam capazes de explicar, ela ergueu as mãos, e com os olhos mareados chamou por ele, que fechou os olhos controlando seus lábios agora tão trêmulos e frios. Lua arqueou o corpo, quando com uma mão só sentado ao seu lado na cama Arthur, lhe passou a mão desde de a testa até sua barriga, percorrendo o vale entre os seios, mordeu os lábios sentindo seu corpo ferver. Ela estava de olhos fechados, e sua respiração se fazia tão afoita quanto a sua, de maneira lenta ele se deitou sobre ela, Lua arqueou as costas ao sentir a excitação do corpo dele. Céus como havia sentido saudades, falta e desejo, abriu os olhos quando seus lábios por fim tocaram os de Arthur, e a explosão ocorreu ali, no primeiro contado de suas línguas ávidas por um beijo que não compartilhavam há tempos. Lua umedeceu os lábios com um passar de língua, e Arthur com lentidão lhe mordiscou o lábio inferior, em quanto suas mãos desciam e subiam por todo o corpo dela já descoberto pela camisola que estava em sua cintura. Suas línguas se encontraram em um beijo lento molhado e sensual, ele estava sem camisa e Lua podia sentir cada músculo do corpo dele se contrair em desejo, quando o seu não fazia nada diferente do mesmo…Sentia correr por seu sangue a pura e inebriante entrega, sentia correr por suas veias o calor que poderia chegar a queimar uma pessoa viva de desejo, e Arthur logo notou que realmente ela estava queimando, estava ardendo, e nada poderia dizer ao contrário que não fosse por ele…Suas mãos encontraram os cabelos dela, e de forma sutil os puxou, e quando o calor se fez mais intenso, nada e ninguém poderiam segurar, o beijo se fazia mais rápido cada vez mais rápido assim como os gemidos e o arqueio dos corpos, as mãos até então que passeavam agora corriam pela extensão perfeita do corpo dela. Lua abriu os olhos, sentindo que a cama já não estava em baixo de si, fechou os olhos novamente quando em uma nova explosão suas línguas se encontraram em um beijo quente de puro desejo e prazer, onde nem um canto de suas bocas havia ficado a ser percorrido, dobrou uma perna, fazendo com que Arthur perfeitamente deslizasse para seu centro, colando ainda mais suas intimidades, foi a vez dele de arquear, e a apertar na cintura, em quanto começavam um leve esfregar de corpos como se já estivessem conectados um ao outro. Arthur pode ver as marcas de seus dedos na coxa dela, onde pressionava seu quadril de encontro ao dela, lhe beijou o pescoço, lhe mordiscando cada parte deixando algumas marcas vermelhas, desceu por seus ombros seus braços, suas mãos, para então subir pela barriga lhe correndo a língua por todo a lugar. Lua por fim deslizou as mãos pelo cabelo sedoso de Arthur, o puxando cada vez que a língua do mesmo atingia algum ponto máximo em seu corpo, abriu os olhos vendo apenas alguns pontos brilhantes, e os fechou com força quando novamente seus lábios encontraram os dele, para um beijo selvagem e fora do comum…
Sua camisola agora jogada no chão, os lençóis já amarrotados pela velocidade das caricias, e pelos fortes puxões que Lua dava quando sentia que seus lábios não controlariam os gritos altos, em um movimento rápido ela se virou, ficando por cima dele, mordeu lhe o nódulo a orelha, e foi descendo em diagonal até seu pescoço, do qual fez o mesmo distribuindo beijos molhados e ousados. Arthur lhe cravou as mãos um pouco a baixo da cintura onde suas pernas começavam, a pressionou para baixo, Lua estava sentada em seu colo, e com uma única peça de roupa os separando, levantou as mãos a acariciando nos seios, na barriga no estomago. Lua jogou a cabeça para trás e mordeu os lábios, seus cabelos pareciam uma cascada de fogo que roçavam nas coxas de Arthur, a puxou pela nuca até que novamente seus lábios se encontrassem e se colasse, se virou novamente ficando por cima, já não dava mais, já não tinha como esperar. Lua mordeu os lábios e soltou um gemido baixo quando se sentiu completamente nua. Arthur lhe beijou o pescoço lhe puxando levemente os cabelos da nuca, fazendo com que seus lábios sofressem uma pressão que jamais poderiam ser descolados. Mais aconteceu, e desceram até os seios de Lua, para lhe beijarem de forma que Arthur jamais havia feito, ela tremia por baixo dele. Arthur concluiu quando voltou a lhe beijar os lábios, ela arqueava e remexia os quadris inquietos na espera de que aquela tortura prazerosa por fim terminasse…





Capítulo Bônus dedicado a vocês, leitores lindos.
Boa Madrugada, até amanhã. Beijos
COMENTEM!!!

15 comentários:

  1. Brenda, você está um amor... olhe só... tão boazinha, quem vê pensa haha....

    Maaaaaanaaaaa que capítulo. Aah o começo foi só aperto no coração e meio choroso... mas o final, aaah esse final... Ui, adoroooo haha aguardando o próximo.

    Quem diz tu "Oooooooouu vaca" haha poste outro e não demore. E ah, não é um pedido haha

    Bye

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  2. Aaaah não continuaaaaa


    Amanhã sem falta viiiu

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  3. To curiosa pra saber o que vai acontecer amanhã

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  4. Estou amando a web!!! Posta mais

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  5. Capitulo lindo! Adoro essa web! Posta mais

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  6. Cada dia estou mais ansiosa para saber o que vai acontecer nos próximos capítulos. Posta mais!!!
    -Ju

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  7. que capítulo maravilhoso!!!!

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  8. Uaaaal q Capítulo, Ameiiiiiii ...
    Agora vai em,tomara q agora ele tenham paz
    Posta mais por favor ,Anciosa para o Próximo *--*

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  9. Carambaaaaa posta maaaais, que tal maratona hoje? Haha

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  10. Posta maisss super ansiosaaa
    Ahh q lindoss

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