Uma Linda Mulher - CAP.59

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Uma Linda Mulher




Capítulo 59:


Chegou, Arthur a empurrou e a porta se fechou em quanto seus lábios voltavam a se delirar. Lua apertou o botão vermelho, o que fez com que o elevador parasse, sem tempo para miradas ou coisa e tal, Lua subiu a perna direita ao redor da cintura de Arthur, em quanto ele descia as mãos pelo seu corpo, de cima abaixo, seus corpo se esfregavam antecipando o movimento de união, suas bocas vermelhas e inchadas diziam mais do que qualquer palavra. Arthur mordeu os lábios, ao sentir o hálito quente de Lua em seu pescoço, e as mãos pequenas lhe puxarem os cabelos de forma selvagem e prazerosa. Santo Deus ela era dele, pertencia a ele, e jamais nenhum homem poderia mudar isso, se beijaram mais uma vez em quanto Lua lhe arrancava o paletó lhe arranhando agora o pescoço. Arthur gemeu alto, lhe dando um puxão de forma que seus seios se chocassem com seu peitoral, Lua arqueou as costas recebendo beijos e lambidas quentes no pescoço. Gemeu alto ao sentir sua saia ser levantada até a altura da cintura e Arthur a pressionar com força contra a parede, abriu os olhos tentando dizer que não, mais nessas alturas era impossível, seu corpo convulsionava por isso, sua alma gritava por um contato. Ele lhe mordeu os lábios em desespero, a segurando sem machuca la pelos cabelos da nuca, em quanto corria a língua por toda boca da mesma, abria a calça de modo que apenas sua intimidade tivesse contado cru e nu com o ventre de Lua... Ele a levantou a grudando na parede do elevador, e Lua subiu a outra perna sentindo que seu corpo se distanciava ainda mais da realidade. Ele juntou suas mãos, entrelaçando seus dedos subiu até a altura da cabeça de Lua logo após de lhe afastar a calcinha. Lua fechou os olhos com força, apertando seus dedos nos dele quando sentiu seu corpo sendo invadido sem nenhuma delicadeza por Arthur, ambos gemeram em conjunto o abdômen de Arthur se contraiu ao avançar o quanto pode dentro dela, aonde ele começava e onde ela terminava era impossível de deduzir agora, se beijaram mais uma vez, em quanto ele iniciava os movimentos calmos e profundos, no qual ela deslizava e descia com as costas coladas na parede do elevador…Lua mordeu os próprios lábios entre o beijo, mais tudo pareceu ir por água a baixo quando finalmente seus olhos se encontraram, Arthur a olhou no fundo dos olhos, e balançou a cabeça para um lado do outro, Lua mordeu os lábios novamente, apertou ainda mais os dedos no dele tentando impulsionar seu corpo ao dele, para o prazer total a atingir, mais seu corpo já dava sinas, estava esfriando, novamente estava esfriando. Arthur a segurou pela cintura agora lhe beijando os lábios, mais até o gosto agora era diferente, estavam frios, estavam vermelhos mais frios, com mais alguns movimentos Lua já não sentia nem ao menos seus corpo unido ao dele, franziu a testa continuando o olhar nos olhos.
Lua – Arthur…– O chamou com sua respiração ainda um pouco ofegante, mais ele não parava, suplicava para que ela encontrasse o calor no corpo dele com seus olhos. Mais já era tarde, Oh Deus era tão tarde. Se isso era a única coisa que ainda os unia, havia se perdido com as mentiras e ocultação ao longo de 5 longos anos, ela segurou o rosto dele com força e disse não negando com a cabeça. Arthur suado e com o rosto vermelho pelo esforço apertou os olhos caindo derrotado, a baixou a colocando no chão, Lua ergueu a cabeça separando sua boca da dele. E o mais rápido que pode desuniu seus corpos arrumando sua saia e sua calcinha. Arthur continuava de frente para a parede de metal do elevador, com as mãos debruçadas na mesma no alto da cabeça, apenas havia a abaixado para arrumar sua calça, os olhos estavam fechados e a respiração tão baixa que chegou a se perguntar se ainda respirava. Lua apertou o botão vermelho e o elevador voltou para o térreo. Ele não havia a mirado nenhuma só vez, continuava lá daquela mesma maneira. Ela se aproximou para tocar as costas dele, mais sua mão rapidamente se gelou, a abaixou e caminhou para fora do elevador até seu carro aonde pisou e arrancou.
Quantas vezes o elevador já havia aberto e fechado, Arthur não tinha a menor idéia. Fazia talvez uma hora que estava ali de pé, no mesmo lugar, esperando que ela voltasse lhe tocasse as costas e lhe pedisse amor novamente, mais o vento gelado em seu rosto e em seu corpo inteiro, lhe deu a certeza que isso não aconteceria. Abriu os olhos vermelhos mirando finalmente a sua volta. Tudo em um vasto vazio e silêncio. Finalmente se virou caminhando até o carro no qual se sentou olhando para o banco ao seu lado, poderia ele desistir ou viver sem ela um só minuto da sua vida? O vento soprava denunciando a noite fria, seus dedos tremiam no volante e suas pernas bambas tentavam encontrar o acelerador, engoliu a saliva sentindo o cheiro de Lua impregnado em seu corpo, essas eram as consequências? De tudo o que ele havia feito no inicio para conseguir aquela mulher? Era o que ele deveria pagar por querer ela de maneira tão obsessiva? “Fim da linha Baybe" mais uma vez martelou em sua cabeça. Ouviu a distância seu celular tocar, seria bobagem, seria incapaz de estender suas mãos frias até o aparelho, fechou os olhos e ao os abrir olhando no banco ao seu lado novamente, e grossa aliança dourada estava lá, a um passo de se perder, seu coração bateu forte com o desafio, ela tinha dona e voltaria para o dedo de Lua custe o que custar. Ela era dele, pertencia a ele e voltaria para ele…
Lua estacionou o carro no portão de entrada da casa, respirou fundo olhando para a mesma, alguma vez havia se sentido realmente em casa? Olhou para seu lado no banco, seu celular tocava, era Miguel, deixou tocar e tocar até que o mesmo parou, desceu do carro, seria sensato que pegasse suas coisas? Que saísse e fosse de encontro a sua mãe pegasse seu filho e escapasse pela primeira brecha? Egoísta, chamou a si mesma, Arthur e Gabriel seriam incapazes de viver sem um ao outro, mais não poderiam continuar dividindo a mesma casa e o mesmo quarto fingindo ao filho que seus pais faziam parte de um conto onde tudo e todos eram felizes. Gabriel era grande definiu Lua, ele entenderá. Saiu do carro sem o estacionar para dentro de casa, subiu com rapidez as escadas e deixou para ver os recados da secretária eletrônica quando descesse, Arthur não voltaria para casa, ela tinha certeza disso. Sentou se no sofá bebendo um cálice de vinho sentiu os olhos avermelhados e ardentes, olhou o telefone precisava ligar para Gabriel, lhe dizer boa noite, mais o cansaço falou de maneira tão alta que seus olhos automaticamente se fecharam, e Lua apenas encostou a cabeça no respaldo do sofá.
Quando abriu os olhos o relógio marcava quase 8 da manhã, estava muito mais que atrasada, ás 8 costumava estar na empresa, pegou o telefone discando para Karla em quanto subiu caminhando direto para o seu guarda roupa, tirando o primeiro terninho que viu pela frente escutou pela décima vez o telefone apitar.
Lua – Um minuto Karla esqueci de ver os recados. – Voltou para a base do telefone apertando o botão da secretária eletrônica.
Marieta – Lua, aqui é Marieta. Onde você e Arthur estão? – Ela parecia preocupada, Lua franziu a testa. – Há horas estou tentando te ligar, Gabriel não está bem, está com febre alta, vomitando sem parar o corpo dói e está tendo caláfrios, já liguei para Mel, ela disse que não atendiam o celular, me ligue o mais rápido que puder, se ele não melhorar e nenhum de você dois ligarem irei ao pronto socorro. Marieta! - Lua arregalou os olhos sentindo seu corpo mais uma vez trêmulo, desligou o telefone sem se despedir de karla, subiu de volta a quarto botando uma calça jeans e uma camiseta preta, a primeira roupa que viu pela frente, com os cabelos soltos mesmos e quase sem nenhuma maquiagem, escovou os dentes colocando os tênis, pegou sua bolsa as chaves e o celular desceu e quase havia se esquecido de trancar a porta de tanto que havia corrido. Arrancou marcando o asfalto com o queimar dos pneus.
Chegando na casa de Marieta, estacionou dentro da casa deixando as portas do carro abertas, seu peito apertava. Oh ela havia pressentido, porque não havia ligado? Entrou batendo a porta subiu com pressa as escadas, e Marieta andava de uma lado para o outro com outro médico no quarto.
Lua – Marieta? – chamou Lua, com os olhos procurando por Gabriel que estava deitado na cama, ele suava e estava pálido.– Santo Deus o que está acontecendo? – largou a bolsa no chão se aproximando da cama, sentou se passando as mãos pelo rosto de puro suor frio do filho, olhou para o médico, estava desesperada.– O que houve Marieta? O que ele tem? – Olhou novamente para Gabriel. – Filho, acorda querido, é a mamãe. Gabriel, filho abra os olhinhos para mim? – Ele nem se mexia, Lua se levantou com o coração acelerado se aproximou de Marieta que estava também completamente assustada.
Marieta – Lua eu não sei, fui busca lo na escola e ele se queixou de dor no estomago, que não estava com fome, mesmo assim o fiz comer, ficou desanimado o resto do dia, e quando estava para cair a noite, começou a se sentir mal, liguei para vocês dois mais ninguém atendeu, Arthur simplesmente desapareceu. Não sabia o que fazer, chamei o doutor quando a febre começou a aumentar…– Lua finalmente observou o médico se aproximou o cumprimentado.
Dr.Cruzes – Bom Dia Dona Lua.
Lua – O que está acontecendo, o que acha que é o que ele tem? 
Dr. – Ainda não sei dizer Dona Lua, o levarei para fazer exames no hospital, os sintomas são de febre bem alta os olhos estão caidos vomita com frequência, sente dores na coluna e no pescoço, calafrios, está dormindo pelo medicamento que dei.
Lua – Mais um palpite alguma coisa, acha que é algo grave? - estremeceu – 
Dr. – Sendo sincero estou preocupado, analiso desde de uma virose alta a uma meningite senhora Lua.
Lua – Meningite? - Seus olhos tremeram olhando incrédula para Marieta que já começava a entrar em prantos. – Mais como? Gabriel é saudável, não sai muito de casa, e…Santo Deus, eu preciso leva lo para o hospital. – Andava de um lado para o outro. 
Dr. – Não é esse o caso, e bactéria que causa a doença pode estar em vários lugares Senhora, restaurantes, se encontra em vários lugares, e só nesse ano houve vários casos de meningite, mais como Marieta disse se for mesmo a doença faremos o máximo para tratar com rapidez.
Lua – Não fará o máximo, farão tudo, onde é melhor Doutor, em que hospital, em que lugar? - Se aproximava da cama, embalou Gabriel no colo o cobrindo, o pequeno tremia. – Oh Meu Deus, me ajude. – fechou os olhos, caminhando com pressa rumo a saída em quanto o médico continuava a falar.
Marieta – Doutor Cruzes, foi o médico de Arthur quando mais novo também pegou Meningite. Lua cadê o meu sobrinho? – Lua beijou a cabeça de Gabriel e olhou para Marieta. 
Lua – Eu não sei, seu, nós, ontem, nós…– Se calou olhando para o médico que já no celular preparava tudo o que fosse necessário. – Acabou Marieta, acabou…– Marieta franziu a testa agora sim deixando escapar uma lágrima, Lua mordeu os lábios tinha que ser forte...
Conduziu com velocidade mais cautela até o hospital Central e Particular da cidade, nervosa e ansiosa, agradeceu por todo uma equipe estar a espera de seu filho. Olhou para o Doutor Cruzes na esperança que em seu olhar fizesse o compreender, para que fizesse de tudo, de tudo…
Lua – Não exite, gaste o quanto e além do que precisar, faça qualquer coisa. – O Doutor assentiu dando instrução para as enfermeiras que agiam com cautela e responsabilidade. Lua beijou o filho com carinho na testa. E o viu se distanciar, avistou Marieta sentada na sala de espera sentou se ao lado dela ainda com o corpo trêmulo, Oh Deus como seu coração apertava. Marieta lhe apertou as mãos em sinal de consolo.
Marieta – Eu sinto Muito, querida…– Lua assentiu olhando para a imagem de Jesus no alto da parede, fechou os olhos com força, era seu pedido, seu último pedido…As horas se passaram, começou a caminhar de um lado para o outro, nada de noticias, informações, levou a mão à cabeça, latejava Oh como latejava…Sempre quando nervosa, girava a aliança, mais para o seu maior desespero ela não estava lá, olhou para o dedo sentindo seu queixo tremer, fechou os olhos e o que aconteceu a seguir parecia ser em câmera lenta. No toque do seu dedo ao lugar vazio que antes era preenchido pela aliança, seu coração deu um salto, ao ver que Arthur corria para dentro do hospital, a procura de informação, discutia com algumas enfermeiras que mão sabiam dar informações, estava perdido, completamente perdido, talvez até mais que ela.
Olhava de um lado para o outro, com os cabelos caídos na cara, estava com o terno do outro dia, a camisa para fora da calça completamente amassada e seu belo rosto, agora tão pálido como o de Gabriel denunciava que não havia dormido nem se quer um minuto da noite, ele continuava procurando por algo, conversando a distância com a enfermeira que tentava manter a calma, e Lua não disse uma palavra, continuou o mirar sentindo que apenas em mais alguns segundos ele sentiria a presença dela, e foi o que aconteceu porque de imediato seus olhos alcançaram os de Lua. Marieta se levantou apreensiva pasma, nunca havia visto Arthur essa maneira.
Marieta – Meu Deus Lua…– Lua não disse nada, Arthur correu até ela, parando em sua a frente a pegou pelos baços, e sem muita força. 
Arthur – O que está acontecendo? Lua? Onde está o Gabriel? – Lua segurou o choro, naquele momento algo havia mudado, o ver tão acabado e vulnerável, a fez querer se aproximar o deitar em seu peito e dizer que também estava com medo, ao perceber que ela também não respondia Arthur lhe chocoalhou os braços, finalmente tendo uma reação de Lua.
Lua – Eles disseram que pode ser meningite…– deitou a cabeça fechando os olhos – Eu não sei, não disseram mais nada. – Arthur franziu a testa baixando os olhos fundos e repletos de olheiras. Santo Deus ele estava acabado, Marieta se aproximou dando ao sobrinho o abraço que esposa e mãe de seu filho não tinha dado. Lua abraçou a si mesma caminhando pelos corredores sem rumo completo…





Meninas, para quem perguntou a web vai até o capítulo 82. Porém, tem a segunda temporada dela.
Mais tarde eu volto com mais amores. Kiss

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