Uma Linda Mulher - 2ªTEMP. | CAP.3

|


Uma Linda Mulher - 2ª Temporada





Capítulo: 3 


Não tinha outra coisa a fazer, a não ser permanecer naqueles braços, e nunca mais o separar… Lua abriu os olhos alisando os cabelos do filho que chorava em seu ombro a mais de minutos, se emocionou também, sorrindo com tanta alegria.
Gabriel – Eu não acredito mamãe… – a olhou nos olhos, como havia sentido saudades daqueles olhos. – Por onde você andava mamãe, eu senti tantas saudades! – voltou a chorar com fúria.
Lua – Eu disse que demoraria filho, mais escute me… – com as mãos pegou cada lado da face do filho. – Eu amo você se lembra, eu disse que te amo, que você é o meu garoto, meu bom garoto, e só Deus sabe o quanto a sua mãe sentiu sua falta meu menino… – sorriu emocionada derrubando mais uma dúzia de lágrimas. – Está tão crescido, os cabelos estão tão diferentes… – quase perdeu a fala pelo choro – Está tão parecido com seu pai e…- se calou baixando a cabeça. – Só quero que saiba que eu jamais te abandonei, cuidei de você nos meus sonhos, olho por você todos os dias filho… – Gabriel assentiu, vendo os cabelos de Lua mais compridos, ela se levantou com bastante dificuldade sentando se em uma cadeira. Gabriel franziu a testa a olhando em quanto se sentava em seu colo e se deitava sobre seus seios, Lua lhe alisou o cabelo lhe beijando a testa. Conversaram durante uns 20 minutos sobre tudo, escola, amigos, Gabriel não queria jamais que aquele momento terminasse, fechou os olhos para depois os abrir os mantendo bem abertos.
Lua – Escute me agora querido, é hora de voltar para sua festa, deixei o presente no seu quarto, no seu guarda roupa. – Gabriel começou a se apavorar a olhando. 
Gabriel – Não mãe… – apertou as mãozinhas na cintura larga de Lua, se deitando novamente em seus seios. – Não me deixa de novo mamãe… – se pôs a chorar. Lua passou as mãos pelos cabelos, mordendo os lábios, controlando as emoções.
Lua – É necessário ninguém pode me ver. Escute me... -  pegou o olhando nos olhos. – Vamos nos ver novamente em poucos dias, dou um jeito de ver você filho. – Gabriel negou com a cabeça, e Lua sorriu fechando os olhos o alisando nos cabelos.
Arthur – Gabriel filho você está aí? – os pêlos de Lua se arrepiaram dos pés a cabeça, seu corpo reagiu em cadeia, lançando uma onda elétrica de medo por toda sua corrente sanguínea, passou a respirar com mais força, franziu a testa vendo a voz que chamava Gabriel se aproximar mais e mais, seus olhos se encheram de água e sua mente vagou para meses atrás. As pernas tremeram, o ar lhe faltou.
Arthur – Ohh filho eu estava te… – Arthur parou na porta da habitação onde estava, havia perdido a fala, e todos os sentidos que existiam no corpo humano, sua perna bambeou para trás, suas mãos geladas e trêmulas mal seguraram na maçaneta da porta.
Gabriel lhe enviou um sorriso se abraçando mais em Lua, que olhava para baixo, alisando a cabeça do filho. Arthur tirou os cabelos dos olhos, seu rosto estava suado, seu corpo inteiro tremia, e parecia não haver mais ar. Fechou os olhos franzindo a testa por alguns segundos…Sua mente estava tão embaçada, que talvez fosse mais algumas de suas…
Lua – Não é irreal… – Gabriel se levantou caminhando até o pai, para depois observar a ambos e desaparecer pela porta. Lua baixou a cabeça, esperando que os insultos os gritos, e a pura raiva aparecesse naquele homem que com apenas um olhar ela já havia percebido que não era o mesmo. Arthur fechou a cara em um misto de dor, raiva, fuzilou a mulher sentada, e outro murro foi dado em sua cara.
Arthur – Você está grávida. – Fechou os olhos novamente, era incapaz de caminhar, era totalmente incapaz de caminhar. Lua se levantou, pegou sua bolsa caminhando para a outra porta, uma outra saída. Arthur notou que por fim suas pernas se moveram Lua parou, esses não haviam sido seus planos, olhar nos olhos de seu filho, dizer que o amava, e que não havia o abandonado e partir novamente. Lua não se virou nem um único momento. – Cuide dele… – disse e logo após continuou a caminhar, de costume levou uma mão a grande barriga, para então tão rápido como havia chegado desaparecer… Arthur permaneceu ali, no meio da habitação, com o corpo em uma explosão poderosa que havia lhe roubado o pouco de sentido e controle que restava. Franziu a testa olhando suas mãos pálidas como deveria estar seu rosto.
Seu coração ainda batia? Então porque suas pernas não lhe obedeciam, deu um primeiro passo, o segundo, então se pôs a correr com tanta fúria e dor, que quando finalmente chegou ofegante a porta do parque, seu coração estava aos saltos, mais não havia ninguém ali, a grande praça não havia ninguém. Era tarde de domingo, caminhou até a esquina como se a encontrar dependesse de sua fonte de sobrevivência.
Arthur – Maldita Seja Lua. – quase gritou chegando na esquina não avistando nada e ninguém. – Filha da mãe… – baixou a cabeça tentando recuperar o fôlego – Eu não acredito nisso… – negou com a cabeça firmemente, dando uma gargalhada nervosa. - Eu não acredito nisso… – se pôs a caminhar furiosamente, como um leão indomado que estava preste a pegar sua primeira vitima, tirou o celular do seu bolso. Discou afobado o número18 de sua agenda.
Arthur – Rafael, é o Arthur, REMEXA E REVIRE CADA BURACO DESSA MALDITA CIDADE, EU A QUERO COMIGO, E A QUERO AGORA. – Desligou o telefone com fúria, sentindo seu corpo ainda trêmulo, descargas elétricas estavam por todos os lugares, seus olhos eram pedras de gelo, que arrepiavam qualquer um que os olhasse agora. Deu uma última olhada em sua volta, franziu a testa levando a mão trêmula cobrindo seus olhos, e aquela arrogância particular, a prepotência familiar começou a correr por suas veias, ele encontraria aquela mulher, nem que fosse a última coisa que precisasse fazer…
Lua permaneceu encostada dentro do carro, com a cabeça abaixada, os olhos, fechados respirou, uma e duas vezes sem parar, abriu os olhos novamente notando que ele não estava mais por lá, sorriu ao ver que Gabriel se aproximava com Mel à procura do pai, que caminhava até novamente a entrada do parque. Se abaixou quando Gabriel franziu a testa recomeçando a chorar, ela chorou junto, havia tantas coisas que precisavam ser ditas, quando os três entraram Lua assumiu seu lugar no volante, com as mãos trêmulas respirou fundo, olhou em sua mão, da qual ainda seguia a aliança de casada, a girou no dedo, fechando os olhos. Droga, mais um daqueles malditos enjoos a mataria, colocou o carro em direção, arrumando sua bata branca no corpo, sorriu alisando sua barriga, não estava uma roliça, mais sua barriga estava ligeiramente crescendo a cada dia, baixou os olhos pegando o celular, já era hora de fazer contato com Sophia…
Gabriel entrou em casa, suado e cheio de alegria, subiu as escadas em um pulo, em um banho rápido, saiu busca do presente de sua mãe. Sorriu com felicidade, se lembrando das palavras da mesma, ela não havia o abandonado como as pessoas costumavam a dizer, ela estava ali, e havia se lembrado de seu aniversário, havia sentido seu cheiro, tocado seus cabelos, havia deitado sobre os seios que lhe eram tão familiares quanto maternais. Abriu o guarda roupa com rapidez, deixando os diversos presentes do lado de fora, fechou os olhos sentindo o cheiro de sua mãe no ar, ela havia passado por ali? Havia subido em seu quarto? Logo encontrou um caixa, do tamanho da de um sapato, era um boneco, que namorava há meses na loja, um boneco que havia saído há uns três meses atrás, e se sentiu ainda mais lisonjeado, ao saber que ela lembrava de seu gosto, e talvez havia sentido que aquilo era o que ele mais queria ganhar, depois do presente mais importante e principal, voltar a ver sua mãe novamente. Sorriu para Arthur que estava ao pé da porta, com o semblante sério os olhos arregalados, pálido feito uma folha de papel, o pai não retribuiu o sorriso, apenas fechou a porta caminhando para as escadas rumo ao escritório. Arthur se encostou à mesa de vidro do escritório, baixou a cabeça levando as mão por cima dos olhos, sua cabeça latejou de maneira incontrolável, que foi obrigado a se levantar e se deitar no sofá de couro preto, sua cabeça girou de forma estranha, encheu um copo de mais uma das bebidas fortes das quais estava se acostumando a beber, fechou os olhos e antes que pudesse se dar conta estava sendo arrastado para o inferno particular que o havia consumido há meses atrás…






Bom dia amores :)
Respondendo a pergunta: Rafa, vai demorar um pouquinho sim, porém nos próximos capítulos o Arthur já obriga ela a voltar pra casa.
Quem tiver dúvidas é só perguntar. Kiss
COMENTEM!!!

9 comentários:

  1. Adorado a 2 temporada. A capa está linda. Eu vi a imagem na capa e vi que tem mais uma criança porque está criança faz o desenvolvimento está parte e linda primeira palavras etc.

    ResponderExcluir
  2. O Arthur penssa que o bebe não é dele?? 😰 Essa web ta top de Mais Cara❤️✌️ Amo de mais❤️❤️ Quero mais ✌️❤️

    ResponderExcluir
  3. Mt bom. Quero ela com ele logo! Posta mais

    ResponderExcluir
  4. Msm assim eles são fofos.. Volta logool Lua.. Posta maisss

    ResponderExcluir
  5. Estou adorando posta mais.
    BY:Sofiaxc

    ResponderExcluir