Uma Linda Mulher - 2ª TEMP. | CAP.50

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Uma Linda Mulher - 2ª Temporada (Mini Maratona)





Capítulo: 50


Arthur beijou, a bochecha rosada e molhada pelas lágrimas da filha. – Não brigue comigo, a culpa é dela. – Lua sentou se na cama tirando os cabelos do rosto, Arthur lhe sorriu. – Bom dia mamãe... – Linda parou de chorar, apenas fazendo um bico, esperando algum gesto negativo para que abrisse novamente o berreiro. 
Lua – Bom dia… – coçou os olhos, estendeu as mãos pegando Linda, que procurou por seu seio, confortavelmente no colo de Lua, se pôs a mamar com toda concentração.
Arthur – Eles já saíram, vão almoçar na rua, temos a tarde inteira para nós… – Lua sorriu assentindo, estava ainda tão sonolenta – Hey, acorde!
Lua – Estou acordada… – sorriu alisando as bochechas da filha lhe enxugando as lágrimas. – Chorona… – negou com a cabeça – Igualzinho seu irmão…
Arthur – Gabriel estava todo empolgado, saiu de boné e tênis, pronto para jogar futebol com o Bruno. – Lua voltou a sorrir.
Lua – Mel não se cansara?
Arthur – Imagina, tirando pela animação de Marieta e Nelita, ela está bem amparada. – Lua assentiu, tirou mais uma vez a franja dos olhos, mirou o relógio vendo que já se passavam das 9 .
Lua – Querida, você precisa deixar com que eu durma... – Arthur sorriu se levantando, só de roupão como costumava ficar todas as manhãs se encaminhou para o banheiro, ligando a torneira deixando com que a banheira se enchesse de água deliciosamente morna. – Cinco horas seguidas, pelo amor de Deus...
Arthur – Nada disso… Sem dormir, para que dormir Lua? Quanta coisa se perde dormindo? – voltou para o quarto, sentando se na beirada da cama. – Ok, tudo bem…Não venho te dando trégua?
Lua – Está brincando? Você, Linda e Gabriel, quem toma mais a energia da mamãe?
Arthur – Ohh coitada dela filha… – mirou Linda que parou de mamar prestando atenção na voz de Arthur. – Então faremos uma greve, até que você se sinta digamos… Mais disposta. – Lua fez uma careta fingindo rir,  Arthur voltou ao banheiro fechando a torneira, jogou alguns sais de banho fechando a porta, deixando com que o vapor aromatizado subisse e embaçasse os vidros do banheiro.
Lua – Tá engraçadinho essa manhã em Arthur. Mais se quiser greve… – ergueu a sobrancelha – Por mim tudo bem, não dou 24 horas e você estará aqui… – apontou para a palma de sua mão – Pedindo abrigo…
Arthur – Aé? – fez uma cara de debochado – Combinado, e quem perder fará… – Lua fingiu pensar.
Lua – Hum, pensarei em algo quando você perder… – Arthur gargalhou ainda mais debochado. 
Arthur – Você vai implorar…
Lua – Pode apostar que não Baby! – Arthur observou Linda, Lua a erguia contra os seios delicadamente, a acariciando nas costas, balançando o corpo em ritmo lento. Levantou se.
Arthur – Pode deixar que eu vou, vai tomar banho…
Lua – Hum, táticas de jogo? Paparicar o adversário?
Arthur – Não, coisa de marido bobo e ás vezes romântico.. – Lua sorriu, lhe entregou Linda, caminhando para o banheiro. Arthur deitou a pequena no trocador, com toda a facilidade de um pai de segunda viagem a trocou com rapidez sem ouvir os choros e resmungos, trocada e alimentada, brincou com a pequena mais alguns minutos, e cansada pela manhã agitada, do colo da Tia para o colo de Marieta, para depois brincar com Gabriel, Linda adormeceu. Arthur a colocou no berço a cobrindo com a fina manta branca, deixou a porta aberta a caminho para seu quarto. Entrou no banheiro abafado e quente, tirou o roupão deixando aparecer a cueca branca confortável que usava para dormir, e lá estava ela. Como uma deusa deitada somente com a cabeça apoiada na borda da banheira, com os olhos fechados e o cabelo molhado recolhido em um coque superficial.
Lua – Dormiu?
Arthur – Sim, vinte minutos, estava cansada… – Lua assentiu.
Lua – Não vejo a hora que ela durma pelo menos 5 horas seguidas… – abriu os olhos o mirando completamente nu preste a entrar na banheira. – É golpe baixo Arthur… – mordeu os lábios, analisando aquele corpo de cima a baixo. – É golpe bem, bem baixo… – suspirou se ajeitando na banheira de modo que Arthur de frente para ela se encostasse a outra ponta, ele sorriu lhe massageando os pés debaixo da espuma. – Que delícia…
Arthur – Qual dos dois? – ela abriu os olhos soltando outro riso irônico, sentindo as mãos dele em seus pés subirem até suas canelas, e subirem e subirem…
Lua – Está entregando os pontos? – mordeu os lábios, sentindo seus pelos se arrepiarem imersos a água quente.
Arthur – Quem? Eu? Imagina, só estou fazendo uma massagem. É demais para você?
Lua – Não, tudo sobre controle. – respirou fundo. Ele sorriu, sabia que não estava tudo sobre o controle.
Arthur – O engraçado… – se levantou a puxando pelos braços Lua fez o mesmo, voltou a se sentar com ela sobre suas pernas, de frente para ele com um joelho de cada lado. – É que quando respirada com os lábios abertos, e olhos tão apertados dessa forma é quando…
Lua – Não vai conseguir… – Arthur lhe beijou o colo, o pescoço e depois logo as bochechas, deslizando suas mãos pela coxa macia e escorregadia devido aos sais e a espuma. – Droga… – voltou a suspirar levando as mãos até os cabelos do mesmo, sorriu quando ele começou a lhe beijar novamente o pescoço, abriu os olhos descendo suas mãos até as coxas de  Arthur, e mais para dentro e mais…
Arthur – Lua…
Lua – Que foi? – sua voz era ironicamente inocente – É demais para você? – Ele apertou os olhos, e em sinal de excitação como sempre fazia, apertou seus dedos na cintura de Lua, a trazendo para mais junto de seu corpo. Lua passou os dedos pelos cabelos dele, os tirando dos olhos, Arthur fez o mesmo com ela, percorrendo a mão de sua nuca até onde as costas, começava a mudar de nome. Ela arqueou a coluna, se retraindo, colando seus corpos ainda mais, a água parecia começar esquentar, os vidros pareciam ainda mais embaçados. Ela segurou na borda da banheira, inclinando sua cabeça para trás sentindo a língua quente de Arthur percorrer seu pescoço, o vale de seus seios. – Estou em desvantagem… – sussurrou o puxando pelos cabelos. 
Arthur – Sem beijo na boca…
Lua – Impondo regras? – voltou a sussurrar deslizando suas mãos abertas por toda extremidade deslizante das costas de Arthur.
Arthur – Estou confiante… – mordeu lhe os lábios, subindo as mãos até as costelas dela, logo abaixo de seus seios. Lua se calou na busca desesperada por controle, seu corpo palpitava, as caricias se tornavam cada vez mais intimas, e o jogo da arte de provocar elevava os graus em sua corrente sanguínea a um calor absolutamente.
Arthur – Fora de controle, fraca… – provocou lhe mordendo o nódulo da orelha, aproximando suas intimidades e um leve esfregar de corpos. – Fraca… – voltou a sussurrar se deliciando com as sensações tão visíveis que o simples fato de a acariciar podiam gerar. Então surpreendentemente ela virou jogo, o olhou nos olhos daquela maneira única e maliciosa molhando seus lábios com a própria língua, descendo do pescoço abaixo, as unhas na pele sensível de Arthur, gerando marcas avermelhadas. Ele negou com a cabeça fechando os olhos, estava a um fio de lhe devorar os lábios carnudos e entreabertos, prontos para receber o seu.
Lua – Se me beijar eu ganhei… – o provocou mais uma vez com a língua, correndo a mão pelo interior das coxas de  Arthur. Céus, tão perto de sua masculinidade. Arthur não disse uma palavra, engoliu o ar com seu corpo e mente não pensando em nada mais do que devorar seus lábios, a devorar inteira.
Arthur –  Ferre –se… – jogou tudo para o alto a pegando com intensidade pela nuca, lhe grudando os lábios com frenética sintonia e agilidade se posicionando rapidamente para unir seu corpo ao dela em um movimento único e profundo, calou seus gemidos, sufocou seus medos, mais por outro lado… Por outro lado intensificou seus desejos…





Woow... Que fogo esses dois tem... hahaha
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