Uma Linda Mulher - 2ª TEMP. | CAP.31

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Uma Linda Mulher - 2ª Temporada





Capítulo: 31


Arthur se levantou ficando cerca de 40 minutos com Linda, a registrou conforme manda a lei no próprio Hospital. Um, dois, três dias e madrugadas em claro, visitas entre Marieta e Lua, um ritmo alucinante que o deixaria enfermo caso não dormisse 12 horas completas. Marieta repousava em casa, repetindo alguns exames e se consultando com especialistas a cada 5 dias. Amanhã seria a próxima consulta, Mel passava as tarde com Lua a distraindo, em quanto Arthur ficava com Linda e ouvia as mesmas noticias, todos os dias. Gabriel havia ido vê la e passaram a manhã de domingo juntos. No quinto dia, Lua havia o mandado dormir em casa.
Lua – Preciso te inteiro… – havia dito arrancando um sorriso inseguro dos lábios de ambos. 
No sexto dia ela pode ir ver Linda, na realidade era o que fazia nesse instante, sentada na cadeira de rodas na UTI Neonatal ao lado da incubadora. Colocou, as mãos pelos dois círculos abertos que levava até o corpinho quente de Linda, a tocou nas mãozinhas não suportando a emoção, os dedinhos dos pés, das mãos, as orelhinhas tão pequenas como seu nariz miúdo. A respiração ritmada e controlada, os batimentos cardíacos no  monitor. Arthur apareceu em suas costas colocando as mãos sobre seus ombros...
Arthur a mantinha sob uma alimentação rígida e saudável havia perdido peso nos últimos 2 meses e isso o preocupava de maneira intensa. Eram quase 10 da noite de uma quinta feira, Lua havia posto Gabriel para dormir, dado um beijo em Marieta como fazia todas as noites com Arthur, voltavam para seu quarto e se deitavam, mudos e com os sentimentos a flor da pele…
O telefone tocou, Lua se levantou o pegando em cima da pequena instante de seu quarto. Fechou os olhos sentindo seu coração bater com força.
Clarissa – Parece que tem uma mocinha aqui bem acordada, que está gritando e acordando o berçário inteiro… – Lua sentiu o telefone cair por sua mão, fechou os olhos chorando de alivio,  Arthur se levantou com rapidez pegou o telefone em quanto abria seu armário esperando para se vestir. A médica disse mais algumas palavras e logo desligaram o telefone, Lua tirou a camisola vestindo um agasalho prático branco, calçou o tênis, deixando os cabelos soltos da forma que estavam em quanto Arthur fazia o mesmo, de repente pararam no meio do quarto se olhando, e em questão se segundos ela estava em seus braços, o abraçando forte e lhe acariciando os cabelos, era um grito de vitória que saia pelo choro emocionado de Lua em quanto sentia o perfume de seu marido tomar conta de seu olfato, era um grito de vitória, o recebimento de suas preces. Avisaram Nelita que iriam para o hospital, alegre com a noticia ela havia dito para que irem em paz, que cuidaria de tudo por aqui.

Chegaram ao Hospital quase as onze da noite, fizeram o caminho que conheciam de cor até o 7° andar, tudo estava tão silencioso até que Lua pôs o pé na sala, o choro alto de Linda fazia com que as enfermeiras que acompanhavam o caso a tanto tempo também se emocionassem. Caminharam ambos até a pequena incubadora agora aberta, Lua a olhou sem aqueles aparelhos infernais no rosto, apenas com algumas coisas grudadas em seu peito para monitorar os batimentos cardíacos. Os cabelos pretos, a pele rosada as mãozinhas para cima se mexendo, passando pelos cabelos e até os puxando.
Clarissa – Mais que menina mais nervosa mamãe… – Lua se emocionou soltando uma gargalhada gostosa, Arthur fez o mesmo.
Lua – Hey mocinha… - De rápido Linda parou de chorar, abrindo os olhinhos espertos, na procura daquela conhecida voz, Lua sorriu ainda mais.
Clarissa – Pode pegar mamãe…E alimentar também, deve estar com fome… -  Arthur a encorajou com um brilho sobrenatural no olhar, Lua o mirou, engoliu o nó enorme que se formava em sua garganta negando com a cabeça.
Lua – Não… – sorriu – Ela é o seu presente… – Arthur entendeu o que ela falava, as enfermeiras suspiraram de forma engraçada fazendo com que Lua desce outra deliciosa gargalhada estava acostumada, com essas brincadeiras das enfermeiras, viviam dizendo que era uma mulher de sorte por ter um marido maravilhoso daquele. Arthur se curvou com cuidado pegou Linda no colo que choramingou mais logo depois deitou nos braços de Arthur o olhando diretamente nos olhos como se o pudesse ver nitidamente, ele sorriu lhe acariciando as bochechas.
Arthur – Deus, eu sou tão grato por ter você… – Lua sorriu observando a cena, fechou os olhos por alguns instantes, para depois os abrir e dessa vez chorando de felicidade em quanto agradecia a Deus em seus pensamentos. Arthur a olhou sorrindo ainda mais emocionado. – Olhe nos meus olhos e diga o que você vê agora… – Lua sorriu observando Linda, bem acordada e desperta que mirava Arthur. – Não eu digo… – a Doutora sorriu emocionada – Você me faz sentir o melhor dos homens Lua… – ele se pôs sério e ela também – Na realidade, me desculpe querida… – assentiu com a cabeça – Você é a melhor das mulheres… - olhou sua filha em seu colo – Você me dá mais do que um homem, que já errou tanto nessa vida com você meu amor pode receber. - Realmente se emocionou a mirando nos olhos. Repetindo com fervor novamente. – Deus eu sou tão grato por você… – As enfermeiras mergulhavam em lágrimas com sorrisos bobos no rosto, Lua não se mexia não podia articular uma palavra, nada, nada se compararia ao que tinha acabado de ouvir por um homem que comparado aos erros dela, não havia errado tanto assim. Mordeu os lábios soltando um sorriso iluminado, Arthur fez o mesmo se aproximando ainda mais dela.
Lua – Olhe para mim… – ele o fez – Nada, escute me bem Arthur, nada nesse mundo pode pagar o que eu sinto por você. Eu só sou uma mulher… – baixou a vista – Eu só sou uma mulher que errou de mais…- afirmou com a cabeça voltando a o olhar nos olhos. - Eu só sou uma mulher, perdida de amor, por um homem como você… – Ele negou com a cabeça franzindo a sobrancelha, olhou Linda em seus braços que abriu um sorriso, Iluminado como da mulher a sua frente, da sua mulher. Deus aquilo só poderia ser amor…
Arthur continuou a sorrir observando o rostinho pequeno o olhar com tanta atenção, Lua sentou na cadeira na espera de finalmente segurar sua filha nos braços, Céus jamais a soltaria novamente. Arthur se curvou entregando Linda amavelmente embrulhadinha no xale cor de rosa, Lua suspirou de alegria olhando os olhos castanhos claros de Linda, os cabelos pretos como os seus, as bochechas altas a boca que parecia mais um coração de tão avermelhado, sorriu e como se pudesse entender o que se passava Linda sorriu de volta.
Lua – Gabriel vai se pôr louco quando ver te meu amor… – a acariciou nas bochechas lhe beijando carinhosamente a testa. – E se lembre quando ficar maior de agradecer ao seu pai, ele pediu por você… – Arthur sorriu, e o coral de suspiros das enfermeiras fez com que todos caíssem em uma gostosa gargalhada. – Aproveite e fale para essas senhoras que esse bonitão é o seu pai, e é casado com a sua mãe… – as enfermeiras sorrindo dispensaram pelo berçário observando os outros bebês que estavam adormecidos.
Clarissa – Ela vai começar a gritar se você não alimentar mãe…





Com mais 10 comentários, posto o próximo capítulo.

15 comentários:

  1. QUE LINDOOOOO! QUERO MAAAAIS! <3

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  2. Q mt lindo esse capitulo. Quero mais. Posta mais heim!!

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  3. Que capítulo mais perfeito ♥♥♥♥♥ Simplesmente amei, e pode fazer maratona de novo kkk
    Julia

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  4. As enfermeiras me representam e eu nem li direito ainda. Só vi que choram, claramente eu...

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  5. Ai, amei muuuuuito! Posta maisssss

    Karla

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  6. Ate que fim a Lua pode pegar a Linda No Colo tomara que ela saía logo do hospital

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  7. Ontw q Capítulo Perfeito,Ameiiiiiii,Lindooo...
    Chorei Lendo,Amooo de Paixão essa Web *--*

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