Uma Linda Mulher - 2ª TEMP. | CAP.27

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Uma Linda Mulher - 2ª Temporada





Capítulo: 27


Arthur - Fique comigo Lua…Fique comigo… Não faz isso comigo… – mordeu os lábios segurando o choro – LUA, NÃO FAÇA, NÃO FAÇA ISSO COMIGO… – a enfermeira o puxou, pedindo para que se acalmasse. Levou as mãos sobre os olhos, santo Deus será que era aquilo o inferno? Observou a sua volta onde várias mulheres grávidas sorriam alegres sentadas na cadeira de roda a caminho de terem seus bebês, fechou os olhos sentindo o mundo girar não sentia suas pernas seu rosto estava pálido e esgotado, abriu os olhos ao ouvir outro grito de Lua ecoar pelos corredores, não sabia o que fazer como agir, como um baque a realidade o gritou, se pôs a caminhar com pressa até a sala que a levavam, pensando em Mel, pensando em Marieta, seu filho, seus filhos, negou com a cabeça avançando. Lua sua musa, sua mulher, Deus por que tantas aprovações, aquilo era castigo? O que foi que eu fiz de errado… Se perguntou quando alcançou a sala em que Lua havia sido levada. 
Os batimentos baixos do bebê junto com os ainda mais baixos da mãe eram monitorados, a sala já adquiria aquele aspecto de extrema emergência onde todos corriam com medicamentos e aparelhos, o inferno, as enfermeiras gritavam, Lua gritava… LUA gritava? – conseguiu por fim a alcançar, não, ela não gritava parecia adormecida.
Enfermeira 1 – SENHOR PRECISA NOS DAR LICENÇA, ELA ESTÁ DESACORDADA DOUTOR…
Arthur franziu a testa vendo a correria que se formava em volta de si, parecia que lhe dava picos, o fazendo sair do ar constantemente, piscou longamente vendo tudo lhe passar em câmera lenta. A voz da enfermeira estava distante, os médicos trombavam nele em quanto passavam com as luvas cobertas por sangue.
Médico – Senhor, é o marido dela não? SENHOR AGUIAR?
Arthur – Oh meu Deus, o que está acontecendo? – observou Lua e logo depois o médico.
Médico – Faremos uma cesariana de emergência… – caminhava rumo a saída junto com Arthur que contrariado se movia sem deixar de mirar Lua. –  Sua mulher está perdendo muito sangue, o bebê é prematuro, a melhor opção é de tentarmos uma cesáriana mais, senhor eu não posso lhe dizer…
Arthur – NÃO, NÃO ME VENHA COM ISSO, ESCUTA ME… - pessoas saiam de seu quarto e observavam o homem atormentado que gritava em plenos pulmões. – EU NÃO QUERO SABER, É PARA ISSO QUE EU PAGO ESSE HOSPITAL, EU QUERO A MINHA FILHA, E QUERO A MINHA MULHER, VIVAS.
Medico – Eu entendo senhor Aguiar o seu desespero, mais a situação é delicada, não sabemos desde de que horas ela está sangrando, os batimentos do bebê quase não são ouvidos, faremos uma cesárea de emergência mais precisamos saber se caso algo aconteça…
Arthur – VOCÊ NÃO VAI DEIXAR QUE NADA ACONTEÇA… – pegou o médico pelos braços o colocando de volta a sala em quanto todos o olhavam ainda mais assustados com a situação. – VÊ ESSA MULHER NESSA MACA, É A MINHA MULHER E EU A QUERO VIVA, DOUTOR…a minha filha… – sua voz foi ficando fraca – Eu quero a minha filha viva…
Médico – Arthur, se acalme ok? – se afastava em quanto às enfermeiras preparavam Lua para a cesárea, e a mesma acordava. – Você gritar não vai adiantar…
Lua – Arthur… – o chamou engolindo o nó em sua garganta, ele correu até ela segurando fortemente sua mão e com a outra lhe tirava os cabelos do rosto. 
Arthur – Olhe para mim, vai ficar tudo certo ok? – Lua fechou os olhos deixando escapar algumas lágrimas, viu como as enfermeiras colocavam a roupa descartável em Arthur sem que ele tirasse o contato visual que mantinham. – Fica comigo, não durma Lua… – o chamou com mais força a fazendo voltar a abrir os olhos. 
Lua – O que estão fazendo, o bebê…
Arthur – Ela está confusa… – O doutor assentiu pendurou o lençol azul tirando a visão de Lua de abaixo de seus seios.
Lua – O que estão fazendo? Arthur… – ele a mirou novamente, vendo como o médico com extrema facilidade e um tanto nervoso abria logo abaixo de sua barriga. 
Arthur – Uma cesárea, nossa menina vai nascer Lua…
Lua – É cedo Arthur, não permita que façam isso… – ele lhe beijou a testa a acalmando.
Médico – Sucção, droga eu não consigo ver nada…Mais Sucção…
Arthur – Olhos abertos, anda, olhe para mim , fique comigo…
Lua – Eu não vejo você… – piscou longamente mexendo a cabeça de um lado para o outro. 
Enfermeira 2 – Os batimentos da mãe estão caindo Doutor…
Médico – Mais um segundo, preparem a incubadora… – Finalmente o bebê havia saído, Arthur sorria aliviado mirando sua filha, tão pequena e frágil, deixou de sorrir ao ver que a mesma era levada até a incubadora, onde a examinavam com rapidez passando as costas da mão pelo seu peito, sua cor era recheada…
Arthur – O que está acontecendo?
Enfermeira 1 - Ela não respira, tragam o oxigênio. Vamos bebê, abra os olhos, respire…
Enfermeira 2 – Doutor, hemorragia… – Arthur virou a mirada para Lua, ela apertava seus dedos com força. 
Lua – Ela está bem? Está segura porque não chora?
Médico – Eu quero que saia daqui Senhor Arthur… – 
Arthur – Não, o que estão fazendo?
Lua –Ela está bem? Porque não chora?
Médico – Quero que contatem o banco de sangue duas bolsas de O+, rápido. Eu não consigo ver nada por aqui, há muito sangue…
Arthur – Está tudo bem querida… – gritou a Lua antes que os enfermeiros o tirassem da sala a base da força. – ESTÁ TUDO BEM QUERIDA, FIQUE ACORDADA, FIQUE COMIGO LUA… 
"Fique comigo querida, não me deixe aqui…" Lua revirou a cabeça duas ou três vezes antes de fechar os olhos sentindo a escuridão. Ouvia gritos ao seu redor, aparelhos de bips, enfermeiras gritando, Arthur gritando… "Fique comigo Lua, fique comigo…" Sua audição foi se afastando cada vez mais, tentou abrir os olhos, não tinha força, apagou completamente…
-
Lua sentiu sua boca completamente seca, com luta por fim abriu os olhos, estava tudo tão escuro, subiu sua mão coçando os olhos, sentiu a outra a espetada pela agulha que lhe levava o sangue a seu corpo protestar, respirou fundo sentindo uma dor profunda e aguda, voltou a fechar os olhos sentindo o cansaço se apodera de si mais uma vez, adormeceu…
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Arthur – Ela vai ficar bem?
Médico – Ainda é cedo para dizer senhor Aguiar, mais estamos fazendo o possível para deixa la confortável… – Arthur assentiu, tocando as mãozinhas pequeninas e magras da garotinha tão pequena que dormia profundamente com a ajuda de aparelhos para respirar, seus olhos estavam cobertos, havia aparelhos em seu corpinho que monitoravam seus batimentos cardíacos, a acariciou nos cabelos pretos como os de Lua. Fechou os olhos negando com a cabeça sentindo que seria incapaz de viver caso aquele pequeno ser o deixasse…





Desculpe a demora amores, pra compensar mais tarde eu posto um capítulo bônus.
Esse capítulo é tão triste, chorei :(
COMENTEM!!

12 comentários:

  1. Ai tomara que elas fiquem bem que dó do Arthur da sofrendo muito

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  2. N foi só você que chorou 😔😢, Caramba q triste !

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  3. Posta mais por favor chorando litros

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  4. Meu Deus, q capitulo triste! Posta mais quero mais

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  5. Aí elas tem que ficar bem...

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  6. Noss q Capítulo, Chorei aqui Lendooo,Tadinha Da Lua,Posta Mais Por Favor ...
    Aqui Anciossicima para o Próximo *--*

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  7. Noss q Capítulo, Chorei aqui Lendooo,Tadinha Da Lua,Posta Mais Por Favor ...
    Aqui Anciossicima para o Próximo *--*

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  8. coitada da lua. By:sofiaxc

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