Uma Linda Mulher - 2ª TEMP. | CAP.22

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Uma Linda Mulher - 2ª Temporada





Capítulo: 22


Lua baixou a cabeça, sem poder dizer nenhuma palavra, ele pousou as mãos em suas costas, e Lua se encostou a ele deitando a cabeça sobre seu peito e ali fechando os olhos, normalizando suas respirações por completo. Permaneceram assim por longos minutos, Lua se sentiu completamente relaxada, o bebê se mexeu, ela sorriu junto com  Arthur que lhe alisou a barriga pela primeira vez. Lua abriu os olhos, sentindo seu coração bater com certa pressa se levantou o olhando nos olhos, ele estava sério mais seu olhar brilhava de forma intrigante.
Arthur - Eu sei quando foi… – mergulhou as mãos novamente pelos fios sedosos do cabelo de Lua. 
Lua – O quê?
Arthur – Nossa garota, foi no sofá… – apontou para o sofá de coro preto encostado a parede frente para a cama. Lua sorriu – É sério… – Ela assentiu de repente parando de sorrir, subiu suas mãos até o rosto de  Arthur o encarando por longos segundos. Ele não abriu a boca, seu corpo estremeceu, deixou que sua mão caísse até a nuca de Lua, lhe puxando para mais um beijo envolvente, ela respondeu com a mesma ânsia e sensualidade...
Arthur se levantou, deixando Lua completamente adormecida e esparramada pela cama, sua respiração ritmada denunciava que dormia perfeitamente, olhou o relógio que já marcava 6:30, entrou direto no chuveiro tomando um banho frio.
Precisava começar o dia desperto porque a noite havia sido completamente sem controle, virou se de costas no espelho vendo as marcas avermelhadas aonde as unhas de Lua havia passado, seu abdômen continha as mesmas marcas, penteou os cabelos perfeitamente com gel como sempre fazia, separou seu terno sem fazer barulho. O corte perfeito em tom escuro a gravata vermelha e a camisa clara, os sapatos, o relógio, separou sua pasta e seu celular. Após passar o perfume em pouca quantidade, sorriu quando Lua me mexeu respirando fundo para depois sorrir.
Lua –  Que horas são? – abriu os olhos o mirando – Meu Deus Arthur, deveria ser proibido ver te assim logo que abro os olhos. – ele sorriu novamente, deixou a pasta no chão sentando se ao lado dela, lhe distribuindo beijos pelo pescoço e o colo nu.
Arthur – Bom dia… – ela mordeu os lábios maliciosa.
Lua – Bom dia… – ele se levantou ajeitando a gravata, em quanto Lua se enrolava no lençol, cobrindo as partes nuas.
Arthur – Vou acordar o Gabriel, acho que a Nelita já está de pé. – Lua assentiu voltando a fechar os olhos.
Lua – Bom trabalho Thur… – ele assentiu – E fique longe da sua secretária… – sussurrou voltando adormecer, ele balançou a começa, lhe deu outro beijo no pescoço, pegou sua pasta saindo do quarto. Caminhou até o quarto de Gabriel, se aproximou da cama lhe dando um beijo na bochecha lhe acariciando os cabelos.
Arthur – Filho… – o chamou baixinho – Amigão, está na hora de acordar…
Gabriel – Ah não pai, mais duas horinhas… – Arthur sorriu. 
Arthur – Nada disso, vem vamos para o banho… – Nelita bateu na porta dizendo bom dia, Arthur respondeu com outro ainda mais animado. – Filho… – o fez cócegas e Gabriel se revirou sorrindo finalmente abrindo os olhos.
Gabriel – Cadê a mamãe? – se sentou na cama se levantando caminhando se para o banheiro.
Arthur – Sua mãe está dormindo, se vista e vá acorda la. Papai vai ir trabalhar. – Gabriel assentiu se aproximou o abraçando e Arthur correspondeu, se despediu de Nelita deixando o quarto. Em quanto descia as escadas, o quarto ao lado do seu com a porta encostada lhe chamou a atenção, olhou o relógio voltando a subir as escadas abriu a porta se deparando com o quarto todo decorado com flores coloridas em tons suaves, berço, armário tudo tão delicado e tão branco, as roupas já na gavetas, bibelôs já pendurados casquinhos também pendurados, negou com a cabeça sorrindo, se saísse de fininho Lua nem veria que ele já havia visto. Virou-se caminhando com lentidão, saiu no corredor encostando a porta da mesma maneira. Desceu as escadas em silêncio, como sempre saindo pela cozinha saindo direto à garagem apertou o alarme do carro esporte preto, entrou no mesmo arrancando…
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Lua terminou de tomar o café com Nelita subindo para se arrumar, colocou mais um dos vestidos de algodão que tinha na cor branca, desceu as escadas sentindo o calor daquela manhã. Voltou a dar risada das gracinhas de Gabriel antes de ir para escola, ele estava ficando impossível. Iria até a casa de Marieta, conversar com Mel sobre a mudança, ela e Arthur haviam conversado essa madrugada sobre isso, calçou as sandálias sentindo seus pés protestarem, a maquiagem o mais leve possível, prendeu os cabelos em um rabo de cavalo alto, estava ardendo em calor. 
Chegando na casa de Marieta, percebeu que o café ainda estava sendo serviço, foi recebida com um grande sorriso.
Marieta – Veja, veja quem veio me visitar, como está querida? – beijou o rosto de Lua – Oh não, deixe que eu responda, maravilhosa… – com um sorriso agradeceu a governanta que lhe havia servido outro copo de suco. 
Lua – Se levantou da cama, vejo que está com uma cara ótima… – sorriu realmente sentando se na cadeira de frente para Marieta. 
Marieta – Há dias bons… – respondeu com uma ponta de tristeza bebendo um gole de seu suco. 
Lua – Não diga isso, hum? – a olhou no fundo dos olhos, percebendo que a amanhã talvez não estivesse tão boa para Marieta – E Mel, e o pequeno?
Marieta – Ah saíram logo cedo para darem um volta pelo parque, sabe como são as mães de primeira viagem cada sopro influência. Não tive filhos, mais se os tivesse viveriam coberto de barro… – Lua gargalhou se servindo de um copo de suco – E o Arthur, Gabriel?
Lua – Arteiros… – sorriu e Marieta percebeu um brilho diferente em seu olhar. 
Marieta – Vejo que fizeram as pazes…
Lua – É uma boa semana… – Marieta assentiu, de repente parou de sorrir soltando uma longa e rouca tosse, Lua se preocupou mais antes de levantar recebeu o gesto negativo de Marieta que se acalmava lentamente. 
Marieta – Acho que vem outra gripe por aí… – respirou fundo tentando dar um sorriso que convencesse a Lua que estava bem, mais isso não pareceu acontecer.
Lua – Seu quarto está pronto na minha casa, quando quiser ir Marieta…
Marieta – Ah, vocês e essas tolices, estou muito bem na minha casa, além do mais não preciso que me cuidem.
Lua – Ninguém vai cuidar te. Apenas fazer te companhia, o que acha eu e você e Nelita naquela casa imensa, iremos nos divertir… – Marieta não respondeu, soltou um sorriso triste tossindo novamente. Lua percebeu que ela lentamente tornava se pálida, e sua testa já havia pequenas gotas de suor, franziu a testa engolindo seco. – Mari? Se sente bem?
Marieta – Oh, é claro que me sinto, e o nosso bebê como está?
Lua - Está bem, me deu uma folga nos enjoos, e vem sido bastante energético… – completou com um sorriso nos lábios, Marieta também sorriu, deixou o copo na mesa encostando se na cadeira. - O que acha de descansarmos um pouco, a minha manhã também foi agitada. - Marieta assentiu sem qualquer indicio de contrariar, ela não estava bem e Lua sabia disso. Ambas subiram lentamente as escadas e Lua notou que ela havia ficado ainda mais pálida, quando por fim chegaram ao quarto, Lua lhe ajeitou os travesseiros e Marieta deitou se esgotada na cama, parecia que havia percorrido o mundo a pé.
Marieta – Pegue aqueles dois frascos para mim querida… – Lua o fez e encheu um copo de água da mesma bandeja que os remédios, Marieta os tomou descansando a cabeça no travesseiro. – Poderia fechar as janelas acho que sinto frio… –  Lua o fez estranhando porque a temperatura era de um sol maravilhoso, sentou se ao lado de Marieta lhe pegando as mãos agora tão fracas.
Lua – O que acha de chamarmos seu médico, está trêmula querida… – começou a se preocupar, sentindo o calor percorrer seu corpo. Marieta não respondeu permanecia respirando fundo de olhos fechados.
Marieta – Já vai passar…
Lua – Não, Marieta não acho uma boa idéia… – pegou seu telefone, discando o número que aprecia nos frascos dos remédios, o doutor logo atendeu... Lua lhe explicou a situação, em quanto a mulher que parecia uma espécie de acompanhante media a pressão de Marieta, Lua se levantou caminhando preocupada de uma lado para o outro, em poucos minutos os médico chegou, examinou Marieta aplicando lhe a medicação, em pouco tempo ela pareceu melhor, olhou Lua nos olhos antes de adormecer repondo suas energias, Lua caminhou até a sala com o doutor.
Lua – O que aconteceu? – sua preocupação era estampada em seu rosto, a porta tocou, e a outra secretária do lar foi atender. 
Dr Julio – Desculpe, mais você quem é? 
Lua – Ah , mais é claro me desculpe… – estendeu a mão – Sou Lua Maria Aguiar, esposa do Arthur. – o médico assentiu. 
Dr Julio – Marieta teve um queda de pressão, considerável rara o quadro delicado, e seguido já de outra gripe, que virá ainda mais forte dessa vez… – Lua assentiu baixando a cabeça – Dei uma medicação que a acalmará Senhora Aguiar, mais caso quando ela acordar a agitação se iniciar, o melhor será que a leve até o hospital para uma série de exames… – Lua assentiu, Mel não chegava logo, havia ligado logo depois do médico. 
Lua – Entendo, eu ficarei por aqui, até que a sobrinha dela chegue, vou ligar para o meu marido… – o médico assentiu, miando algo nas costas de Lua, Lua se virou, levantou o queixo cerrando o maxilar. 
Giovanna – Boa dia Lua… – Ela não respondeu, se virou respondendo ao médico. 
Lua – Então façamos isso doutor, ligarei assim que o meu marido chegar… – Julio assentiu, se despediu das pessoas presentes saindo pela porta. Lua voltou a se virar encarando Giovanna nos olhos, ela continuava parada observando Lua dos pés a cabeça. 
Lua – Bom dia Giovanna… – a frieza era calculada e dura, se encararam por logos tempos. 
Giovanna – Mais um Aguiar a caminho, quando falei com Arthur ele não me disse sobre isso… – Lua não respondeu, respirou fundo obtendo o controle, pegou seu celular ligou para Arthur explicando a situação em quanto Giovanna se instalava confortavelmente no sofá. – Como Marieta está?
Lua – Teve uma queda relativa de pressão, mais está medicada… – Giovanna assentiu realmente preocupada. 
Giovanna – Escute Lua, seria melhor que esqueçamos….
Lua – Não Giovanna, escute você… – se aproximou a olhando nos olhos. – Conheço te o bastante, então não me venha com jogos, fique na tua que tudo permanecerá como está. – Giovanna arqueou a sobrancelha surpresa, se levantou subindo as escadas. Lua sentou se respirando fundo, Arthur chegou em poucos minutos e Mel chegou logo atrás com o bebê adormecido no carrinho.
Mel – O que houve? – sua voz era aflita, e Arthur também estava preocupado, se aproximou de Lua lhe dando um beijo rápido nos lábios. 
Lua – Teve uma queda de pressão, estavamos tomando café, conversando e ela foi ficando pálida, subimos para o quarto e notei que estava trêmula e confusa, chamei ao Doutor Júlio, está medicada e adormecida.
Arthur – Mais está melhor? Fora de perigo?





Com mais 10 comentários, posto o próximo capítulo.

9 comentários:

  1. Ai, posta mais! E responde essa dúvida que tá me matando: os capítulos de altas emoções é briga deles dois de novo??? Não aguento maisssss!

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  2. +++++++++++ pffff!!!

    Karla

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  3. Tava muito bom de mais pra ser Verdade😩 Essa Giovaca não canssa não??! 😒 So espero Que eles não briguem por causa dela✌️.
    Web Top❤️☺️ Quero Mais❤️☺️

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