Milagres do Amor
Acorrentado em ti
Pov Narrador
Naquela
manhã ensolarada e extremamente quente de Santa Mônica, enquanto os pássaros
cantavam anunciando a sete horas da manhã, Lua acordava depois de uma noite
tranquila e com sonhos maravilhosos. Ela permanece na cama com os braços de
Arthur em sua volta e sua cabeça em seu peito, pensando nos acontecimentos do
dia anterior. Se vê flutuando, os pensamentos do beijo mágico trocado com o
homem musculoso e viril ao seu lado e as palavras sinceras trocadas, nublam
seus pensamentos.
Lembra
a forma meiga e afetuosa que Arthur a beijou, seu hálito quente e saboroso se
misturando com o seu.
Sua
boca saliva de vontade de repetir a dose, é até capaz de sentir o gosto doce e
forte em seus lábios novamente.
Sorrindo
e com um desejo incontrolável, que até ela não sabia que tinha, se levanta
cuidadosamente, tirando os braços de Arthur vagarosamente de seu redor e senta
na cama.
Ela
olha para Arthur, que apesar do sono leve não acordou com seu movimento na
cama, observa cada centímetro de seu rosto sereno e lindo, parando nos lábios
que formou um bico pequenino, mas encantador.
Abaixa-se
ficando no mesmo nível que a cabeça dele. Beija sua bochecha direita, depois à
esquerda, testa, nariz, queixo, quando vai beijar sua boca, hesita, e lhe chama
carinhosamente.
Arthur
que agora está acordado abre os olhos, ao sentir o hálito quente de Lua soprando
em sua boca.
Eles
trocam um sorriso e olhar apaixonado, Lua deixa de olhar em seus profundos
olhos castanhos, e vai para beijar sua boca, mas desvia na última hora,
beijando apenas o cantinho. Em seguida levanta e senta de frente pra ele, que
está com uma cara emburrada.
–
Bom dia, Thur.
–
Bom dia? Você é má, há poucos minutos atrás era um bom dia. – diz dramático.
–
Por que não é mais? – pergunta cinicamente se levantando da cama.
–
Jura que você não sabe?
–
Juro, sabe eu esqueço das coisas muito rápido. Se você puder me lembrar – diz
sorrindo matreira, mordendo os lábios.
Arthur
a olha com um cenho franzindo e joga o lençol verde, que estava sobre seu
corpo, caminhando sensualmente e vagarosamente até chegar a Lua, da qual nem
chega ao seu queixo de tão pequena que é ou talvez pelo seu tamanho excessivo.
–
Então minha namorada é esquecidinha? – diz em seu ouvido, fazendo com que todos
os pelos de Lua se arrepiassem.
Lua
engole em seco, pensa que não foi uma boa ideia provocá-lo. Ela sente algo
fervendo dentro de si, um fogo que desce até sua intimidade, causada apenas
pela voz rouca e sexy de Arthur.
–
Aham – consegue responder por fim.
Arthur
coloca suas mãos grandes no pescoço de Lua, que fecha os olhos e boca para não
gemer alto.
–
Acho que eu vou querer ser acordado todos os dias assim. – Diz depositando
beijos cálidos e calmos por todo seu pescoço. Lua solta um suspiro e agarra a
nuca de Arthur ficando nas pontas dos pés, chegado assim em seus olhos.
–
Se você quiser eu te acordo todo dia assim. – diz soltando um sorriso de orelha
a orelha, que é logo interrompido pelos lábios afoito de Arthur.
As
línguas se encontram em um beijo poderoso e quente, se enrolando uma na outra,
provando o gosto que cada uma possui, sentindo a viciante maciez e umidade.
Arthur
envolve sua cintura, a colando em seu corpo quente. Lua infiltra seus dedos ao
longo de seus cabelos o puxando mais para si.
Depois
de longos minutos, eles cessam o beijo com selinhos, cada um abraçado ao outro
aproveitando o cheiro de seus pescoços, tentando acalmar a respiração
acelerada.
–
Acho que eu vou precisar de um balão de ar – brinca Lua.
–
Docinho, então anda com um a partir de agora.
Os
dois riem, quando se separam Arthur volta a deitar na cama.
–
Vai dormir mais?
–
Sim.
–
Ah, você não ia me levar á praia?
–
Eu vou docinho, só que ainda está muito cedo. Me dá mais uma hora?
Ok,
só mais uma hora.
Lua
vai até a cama lhe dá um beijo na testa e vai para o banheiro. Toma seu banho,
faz sua higiene, coloca uma roupa qualquer e desce.
–
Não sabe cozinhar?
–
Não, infelizmente. Mas gostaria de aprender.
–
Se você quiser eu posso te ensinar – diz com um sorriso meigo no rosto em
formato de coração.
–
Você faria isso pra mim? – diz Lua com os olhos brilhando.
–
Sem dúvidas, querida.
Lua
dá um sorriso e vai abraçar Rita, animadamente.
–
Obrigada.
–
Mas mãe, eu estou morrendo de fome.
–
Me diz quando você não está com fome? – ironiza.
Chay
senta e faz um muxoxo, que faz Lua e Rita soltarem uma longa gargalhada.
–
Eu vou acordá-lo, Chay. Vou te salvar, certo?
–
Jura? Ah é por isso que eu te amo cunhadinha.
Lua
cora e vai em direção ao quarto. Chegando lá, encontra Arthur dormindo
tranquilamente.
–
Oh God, imagem do paraíso – pensa.
Arthur
está com uma mão atrás da cabeça, apoiado no travesseiro, com uma perna
esticada e a outra levantada, vestindo uma bermuda verde e uma blusa branca.
Ela
pensa como irá acordá-lo por fim se joga na cama, do seu lado, e grita.
– Thur,
acorda.
Arthur
dá um pulo da cama.
–
Que merda Lua, quer me matar? – pergunta irritado caindo na cama de novo.
–
Claro que não, vamos, levanta.
–
Já se passou meu horário?
–
Quase. Thur, todo mundo só vai tomar café quando você descer.
–
Os deixa esperando então. – diz de olhos fechados.
–
Não funcionou, então minha outra tática – pensa.
Ela
se aproxima de seu corpo, colocando as mãos em seus cabelos desgrenhados e
sussurra em seu ouvido.
–
Larga de ser mau, vamos levanta dessa cama seu preguiçoso – termina mordendo o
lóbulo de sua orelha.
Arthur
desperta e abre os olhos na hora sentindo seu corpo se arrepiar por inteiro.
– É
melhor não brincar com fogo Lua Blanco. – diz fazendo uma cara maliciosa.
–
Eu tenho a medida certa para apagar seu fogo, general- diz sensualmente,
mordendo seu lábio.
–
Puta que pariu – Arthur vira na cama, ficando por cima dela – Então me mostre
essa medida. – diz rouco de desejo.
–
Você vai ter que procurar – Lua diz e se mexe um pouco, roçando assim seu corpo
no dele.
Arthur
dá um sorriso safado e desce seus lábios sobre os de Lua, chega a encostar e se
afasta ,mordendo seu lábio inferior e soltando.
Lua
pragueja baixinho e segura um gemido.
É,
o feitiço virou contra o feiticeiro.
Arthur
migra seus lábios para o pescoço dela, dando beijos molhados, deixando um
rastro de fogo em sua pele. Aperta suas mãos em sua cintura, fazendo com que
Lua sinta a potência de sua excitação na sua barriga.
Lua
geme baixinho e Arthur ri.
–
Thur… Estão nos esperando – tenta dizer, espalmando suas mãos em seu peito
musculoso, que se afasta um pouco.
–
Você me atiça e depois quer fugir nér? – brinca com Lua.
Ela
fica extremamente vermelha e o puxa de volta escondendo seu rosto em seu
pescoço.
–
Dessa vez passa docinho. Mas eu ainda vou procurar essa medida. – diz saindo de
cima dela, não sem antes lhe dar um selinho, e parando na porta do banheiro. –
E você não vai poder fugir – diz
sorrindo, um sorrido quente, e pisca em sua direção.
Entra
no banheiro, tomando um banho gelado para acalmar os ânimos.
Deixando
uma Lua arfante e molhada na cama.
Apesar
das tentativas frustradas de seu pai, Lua pensou que seria difícil ter uma vida
normal depois disso. Achou que nunca seria capaz de sentir desejo por alguém,
de chegar perto de um homem, muito menos de fazer sexo sem pensar na pessoa
nojenta que era seu pai.
Porém
ela viu que com Arthur era totalmente diferente, não tinha medo dele, a não ser
o medo de desapontá-lo por sua pouca experiência, tinha desejo e amor.
–
Se acalme Lua. Mas que homem quente. – pensa mordendo os lábios.
Uma
batida na porta interrompe seus pensamentos, levanta rapidamente e a abre.
–
Luinha- entra Chay e Mel afoitos no quarto.
–
Bom dia Lua – diz Mel lhe dando três beijinhos em cada lado de sua bochecha. – Como
vocês demoraram viemos buscá-los.
–
Bom dia, tudo bem.
–
Cadê o Arthur?
–
No banho.
–
Eu falo então – se pronuncia Chay- A parada é a seguinte: Nós queremos sua
ajuda pra dar uns pegas.
–
Uns pegas? – Lua pergunta confusa.
–
É, Luita, uns beijos, amasso, namorar pelado – Chay diz com um sorriso
malicioso, fazendo Lua fica envergonhada.
–
Eu já entendi Chay, mas quem são os pretendentes?
– A
minha é Rayanna, que será sua produtora.
– O
meu é… O… É – Mel tenta, mas a vergonha toma conta do seu ser, a impedindo de
falar.
–
Desembucha Mel. Ah deixa que eu falo então, é o Bernardo.
–
Jura? – pergunta Lua surpresa.
Claro
que ela percebeu os olhares entre eles só não imaginou que fosse assim tudo
acontecer tão rápido. Com ela e Arthur foi tudo vagarosamente.
–
Sim – Mel assente – Eu gostei dele, mas você terá que me ajudar com o Arthur,
ele é muito ciumento.
–
Mel, com Arthur é complicado.
–
Que nada Luita, só falta ele beijar o chão que você pisa. Você o molda
direitinho, só dar uns amassos que ele cai na sua – Diz Chay divertido,
deixando ela envergonhada.
–
Eu não sei, eu posso tentar, eu ajudo como eu puder.
Quando
ela termina de falar os dois pulam em cima dela, caindo na cama, abraçando-a.
–
Ei, da para vocês saírem de cima dela? Não vou dividi-la com ninguém – Arthur
diz sério saindo do banheiro.
–
Ah mano, larga de ser egoísta só uma lasquinha – provoca Chay.
–
Sou mesmo, lasquinha na casa do caralho. Vamos, os dois fora do meu quarto.
Os
dois se levantam rindo e finalmente deixam Lua respirar.
–
Qual é o motivo de tanta alegria? – pergunta com uma sobrancelha erguida.
–
Curiosidade matou o gato! – Diz Lua o observado.
Ele
está vestido com uma camiseta azul, que deixa seus braços mais amostras, com
uma bermuda preta. Seus cabelos molhados e mais bagunçados caem em seu rosto.
Lua
morde os lábios e tenta acalmar a respiração que acelerou de uma hora para
outra.
Ela
se aproxima de Arthur que está de cenho franzido pela resposta, e lhe dá um
selinho demorado.
Arthur
até esquece o que estava pensando e a abraça pela cintura.
–
Você está um gato – sussurra Lua.
Arthur
apenas sorri e aprofunda o beijo.
–
Ah, dá pra se pegarem mais tarde? Estou morrendo de fome. – diz Chay emburrado.
Eles
se separam rindo.
–
Já não era sem tempo, pensei que ia ficar horas aqui. – brinca Mel rindo.
–Vocês
dois não tem o que fazer não? Chay vai procurar uma mulher para você e você Mula
vai arrumar uma cozinha vai.
–
Por que eu não posso arrumar um homem? – pergunta Mel de cenho franzido.
–
Porque não está na hora. Você é muito nova.
–
Acho que você esqueceu que somos gêmeos, temos a mesma idade.
–
Não, eu sou mais velho três minutos. E vamos parar por aqui. – diz puxando Lua
para a porta.
–
Seu chato.
–
Thur espera que vou trocar de roupa. – diz Lua tentando o parar.
–
Lua você já esta vestida.
– O
biquíni, oras.
–
Pra que? Entra no mar de roupa e tudo.
–
Você só pode estar brincando – diz Lua incrédula – Vai tomar seu café que eu
desço daqui a pouco.
Arthur
até que tentou fazê-la desistir de usar um biquíni, era tentação de mais pra
ele, mas é obvio que ela não aceitou.
Ele
desce com Chay para a cozinha, pois Mel ficou para ajudar Lua.
Depois
de dez minutos elas descem.
Lua
esta com uma saída de praia vermelha, caída nos ombros, que vai até as coxas.
Arthur
tenta não olhar muito, sua sanidade implora por isso, e toma seu café.
Eles
conversam amenidades riem muito, até que a empregada interrompe avisando que
tem uma visita.
– Desculpe-me
atrapalhar o café de vocês, mas eu vim conversar com Lua – diz Rayana.
–
Não atrapalha querida, sente-se conosco – diz Rita educadamente.
Rayana
se senta entre Mel e Lua.
–
Então Lua já pensou no que eu te disse? – pergunta Rayana bebericando seu café.
–
Sinceramente não. Mas acho que você deveria fazer um teste primeiro.
– O
que? Não imagina, eu já ouvi você cantar, é esplêndido. Eu só preciso de sua
confirmação para lançá-la ao mundo. E acho que já tenho o lugar perfeito –
dizendo isso seu olhar cai sobre Chay que pisca um olho, ela apenas sorri e
desvia sua atenção.
Lua
olha para Arthur.
– O
que você acha?
–
Vai dar certo. Certeza – diz a incentivando.
–
Luinha, eu também acho que vai dar certo, sua voz é o máximo eu até compraria
seu CD. Mas como vou ser seu segurança vou ganhar de graça. – diz Chay fazendo
todos caiem na gargalhada.
–
Mas, tipo… você deveria pensar melhor Rayana e escolher direito. Eu, por exemplo,
deveria ser escolhida.
–
Me desculpe… Seu nome é Alana, não é? – ela assente – Eu não estou abrindo um
concurso de talentos não, muito menos deixando em aberto essa discussão. Sem
querer ser grossa minha querida, mas já sendo, mesmo que você tivesse uma voz
linda, não superaria a dela – diz apontando para Lua – Sua Beleza? Eu tenho
minhas dúvidas, claro que você é bonita, só que precisaríamos trabalhar mais em
você, já nela nada precisa ser mudado. O que eu procurava eu já achei, tenho
certeza que ela fará muito sucesso, além de sua beleza evidente ela tem beleza
interior, muito difícil de encontrar, apesar de ter conhecido ela ontem, ela me
parece uma pessoa extremamente educada e encantadora.
–
Ou nunca – completa Arthur rindo descaradamente na cara dura.
–
Ray, posso te chamar assim não é? – pergunta Mel.
–
Claro. Todos vocês podem.
–
Então ela não se ofendeu não, apenas a carapuça serviu. – diz debochada.
–
Tudo bem, eu sei que é o sonho de muitas meninas se tornarem uma estrela
famosa, milhões de meninas me procuram, mas infelizmente poucas têm o talento
pra isso. Eu quando menos esperava achei – diz dando um sorriso para Lua.
–
Tudo bem Rayana, eu aceito – Lua fala depois de toda a confusão.
–
Oh será fantástico Lua, você não irá se arrepender.
Elas
sorriem e continuam tomando seu café, esquecendo o clima tenso anterior.
Quando
Rayana se prepara par ir embora, Lua sente alguém chutando sua canela e percebe
que é o Chay, ele mexe os lábios, onde não sai som algum, Lua não entende tudo
só a parte do convida e praia, mas logo entende.
–
Rayana, não quer ir à praia conosco?
–
Vocês vão agora? – pergunta animada.
–
Sim.
–
Então acho que vou, nós podemos conversar um pouco e tomar esse sol
maravilhoso.
–
Claro.
O
sol estava razoavelmente forte, deixando a paisagem deslumbrante. A praia
estava um pouco cheia, pessoas nas barracas conversando e bebendo.
O
vento balançava as palmeiras do lugar, a areia branquinha dava boas vindas a
quem é que quisesse apreciar a visão da imensidão azul do mar ou apenas se
bronzear.
Todos
chegaram à praia, Arthur que não era muito fã de sol, foi logo procurar um
barraca onde pudesse se esconder.
Um
garçom, que ficava indo de mesa em mesa na beira da praia, vieram acomodá-los.
Lua
estava deslumbrada com a visão do marzão em sua frente. Sem dúvidas ela amou ao
vivo e a cores, pelas fotos é tudo muito bonito, mas nada se comparava a estar
no lugar de verdade.
–
Lua? – chamou Arthur sentado ao seu lado.
–
Hum? – virou para ele.
–
Já passou protetor solar?
–
Não.
–
Então passa, do jeito que é branca vai ficar ardendo, o sol está forte. – disse
preocupado.
–
Tudo bem.
Ela
levantou e tirou sua saída de praia, mostrando assim seu biquíni vermelho com
bolinhas brancas, não muito pequeno.
Ela
começou a passar o protetor, cada movimento sendo acompanhado por Arthur.
–
Dai-me forças – pensa agoniado.
Ele
desvia o olhar, procurando oxigênio e tentando não ficar excitado.
–
Thur, passa nas minhas costas? – Lua pergunta
–
Claro – diz rouco.
Ela
se vira e ele começa a passar calmamente, apreciando sua pele macia.
Lua
morde os lábios tentando ignorar o calor crescente que se apossa de sua pessoa,
enquanto ele continua passando o protetor.
–
Gostou do meu biquíni? – pergunta inocentemente, tentando aliviar a tensão que
se formou.
– Qualquer
coisa em você fica lindo docinho. – diz terminando de passar, ela se vira e
sorri brilhante pra ele.
Seu
olhar cai nos seio fartos, que mesmo com o biquíni razoavelmente grande, não
consegue tampá-los totalmente. Lua percebe seu olhar e cora.
–
Ok, pode me falar, você passou muitas vezes na fila da beleza não é? – brinca
com os olhos ardendo de desejo.
Lua
sorri e o abraça, uma péssima ideia, seus seios ficam comprimidos no peito
másculo, apenas com o pano fino do biquíni impedindo totalmente o contato.
–
Vamos entrar? – Lua pergunta ainda abraçada nele.
–
Sim.
Ele
se afasta e tira sua bermuda e camisa. Mostrando a Lua o corpo mais lindo que
ela já viu. Sua sunga preta deixa em evidencia a potência que ali existe, suas
coxas grossas e fortes moldando-a, seu peitoral definido, ombros largos e
fortes, seu abdômen, onde qualquer mulher sonharia em ficar lavando roupa,
dando até para contar os gominhos de seu tanquinho.
Lua
engole em seco.
Arthur
entrelaça sua mão na dela e vão em direção ao mar.
–
Eles fazem um belo casal! – diz Rita radiante.
–
Sem dúvidas querida acho que a única que vai conseguir suportá-lo. – ri
Ricardo.
Lua
coloca os pés na água e se afasta.
–
Está gelada. – reclama.
–
Larga de ser fresca, vem entra logo. – diz puxando-a.
–
Thur, acho melhor entrarmos depois, melhor, você entra primeiro depois eu. – diz
se esquivando
Ele
assente e dá um mergulho, fica alguns minutos aproveitando a água e volta a
superfície, parecendo um Deus emergindo, balança os cabelos e passa as mãos
neles.
Lua
apenas suspira apreciando a visão.
Ele
vai até Lua.
–
Vem – estende a mão.
Ela
balança a cabeça negativamente e dá uns passos pra trás. Arthur ri pra ela.
– Acho
que mais tarde.
–
Nem pensar, eu entrei agora é você. – diz indo em sua direção.
–
Mas nós podemos entrar depois – diz mordendo os lábios.
Ele
vai em sua direção e a abraça, passando as gotas de água em seu corpo para o
dela. Pega ela no colo e vai em direção a água novamente.
–
Não – diz se mexendo em seu colo – Me larga, Thur.
– É
melhor puxar bastante ar. – diz e mergulha com ela.
Volta
rapidamente.
–
Argh- diz batendo em seu peito.
Ele
a larga na água.
–Vai
me dizer que não esta boa? – diz se aproximando do seu rosto.
–
Não – menti.
–
Sua mentirosa. – diz e a beija, enroscando sua língua macia na dela.
Ela
envolve seu pescoço e retribui.
– E
agora? – diz Arthur entre beijos.
–
Agora sim – responde rindo.
Eles
ficam alguns longos minutos no mar e voltam abraçados para a barraca e se
sentam.
–
Luinha vamos comprar sorvete? – diz Chay que nem criança.
–
Vai sozinho, oras – diz Arthur.
Chay
olha para Lua suplicando-a com o olhar.
–
Tudo bem, vamos.
Arthur
olha pra ela e franze o cenho, ela sorri e o beija.
–
Ciúmes do próprio irmão Arthur? – diz Chay gargalhando.
–
Vai se fuder. – diz pegando a carteira.
–
Pode deixar que eu compro. – diz Chay.
–
Vai chover então – diz Mel.
–
Fica quieta, mula. – ela apenas ri e mostra o dedo do meio pra ele.
– Toma,
coloca – diz Arthur erguendo a saída de praia vermelha para Lua.
–
Pode ser o short?
–
Você trouxe?
–
Sim – diz pegando na bolsa que trouxe, um short jeans curto.
–
Preferia a saída de praia, mas isso tá bom. – diz emburrado.
Lua
sorri e dá um beijo demorado em seus lábios.
–
Larga Lua, vamos logo. – diz Chay puxando-a.
Eles
seguem para a barraquinha mais a frente e Arthur observa.
Quando
seu celular toca, ele vê o número e não atende. Vendo que é do FBI.
– Quem
é em priminho? Já esta traindo sua Luinha? – pergunta Alana debochadamente.
Arthur
não fala nada.
–
Quem cala consente. – ri diabolicamente.
Ele
vira pra ela, os olhos fechados em fenda e o maxilar travado.
–
Alana. Não. Me. Irrita – diz pausadamente, ela apenas balança as mãos em sinal
de rendição e ri.
O
celular toca novamente e Arthur atende irritado.
– O
que? – diz seco.
–
Chefe, desculpe estar ligando na sua folga. Mas é que eu liguei para te lembrar
que daqui a três dias, acontecerá uma festa que o senhor será premiado, poderá
trazer quem o senhor desejar e quantas pessoas quiser. Como não o encontramos
em casa resolvemos ligar, poderia avisar ao Bernardo, já que ele é seu
parceiro? – diz o subordinado meio trêmulo do outro lado da linha.
– E
eu tenho cara de mensageiro? Avisa você. – diz ficando de pé e se afastando da
barraca.
–
Desculpe, senhor. Mais uma coisa, só para lembrar que dois dias depois da festa
o senhor treinará os novatos do exército.
–
Olha aqui, eu sei muito bem que você só está fazendo a merda do seu trabalho.
Mas eu sei muito bem dos meus compromissos e não preciso que ninguém fique me
enchendo por causa disso. – diz grosso desligando o celular.
Apesar
de ter falado que sabia de seus compromissos, ele havia esquecido completamente
que teria que treinar jovens para o exército. Com essa história de Lua, tudo em
sua mente foi bloqueado, e só o que importava e importa é ela.
Ele
nunca se importou com o trabalho excessivo que realizava, gastando todo seu
tempo e dia, mas agora era diferente, não poderia deixar Lua, não era a hora
pra isso, não sabia se suportaria ficar sem ela… Dois meses inteiros, para
treinar jovens com seus hormônios aflorados e extremamente inconsequentes e
desastrados.
Ela
acha estranho ele não a chamou de anã então era sério mesmo.
–
Eu te conheço Arthur, pode falar comigo.
Arthur
a encara e suspira derrotado.
Ele
dá um suspiro longo e cansado, e volta para seu lugar na barraca. Passa as mãos
várias vezes pelo cabelo e olha para o nada pensativo. Agradecendo ao Chay por
ter levado Lua dali, sua cara não deveria ser das melhores.
Mel
vendo o estado do irmão se aproxima, sentando do seu lado.
– O
que foi irmão? – diz preocupada.
–
Nada Mel.
Ela
acha estranho ele não a chamou de anã então era sério mesmo.
–
Eu te conheço Arthur, pode falar comigo.
Arthur
a encara e suspira derrotado.
–
Daqui a mais ou menos duas semanas terei que viajar ao Brasil para treinar
novos soldados americanos que irão ajudar nas favelas de lá. – diz frustrado,
bagunçando seus fios encobreados.
–
Mas isso não é tudo de ruim. Você vai treinar novos guerreiros, vão salvar
vidas. O que te preocupa? – diz tentando ajudá-la.
–
Eu terei que ficar dois meses lá.
–
Então é grave? – pergunta abismada.
–
Nojento, cruel, horrível o que você quiser chamar. – diz tenso. – Mas não a outra
forma, terei que ir de uma forma ou outra, só não sei como contar pra ela.
–
Eu ficarei com ela. – diz tranquilizando-o
Compenetrados
na conversa nem percebem que Alana ouviu tudo, tirando suas próprias conclusões
e tentando tirar proveito da situação.
A
risada estrondosa de Chay enche o ambiente, e logo chegam à barraca, após
conversarem sobre Rayana e formas dele ‘pegá-la’ como ele mesmo diz.
–
Thur, trouxe de morango pra você. – diz Lua sorridente estendendo o picolé a
Arthur.
–
Obrigada docinho. – dá um sorriso fraco.
–
Você gosta de morango?
–
Sim.
– O
que aconteceu? – pergunta preocupada, percebendo seu semblante.
–
Nada. – diz e sorri agora falsamente feliz, dando um selinho demorado em seus
lábios, tentando distraí-la com sucesso.
Mentir
é uma coisa natural pra ele, mas não para Lua, cedo ou tarde teria que contar
pra ela, só não sabia quando ou como faria.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
Vocês irão querer matar a Alana
quando o Arthur viajar...
O que acham de mais 3 capítulos hoje?
Comente! Beijos!
Lindoooo.. Oq será q a Alana vai aprontar agr em?? Posta mais
ResponderExcluirNem sei o que ela vai fazer, mas já desejo que ela morra afogada no mar kkk Mais?
ResponderExcluiraiiiiiiiiiiiii posta mais ansiosa
ResponderExcluirÓtimo capitulo! Posta mais
ResponderExcluirPf mais te imploro
ResponderExcluirPosta Mais Por Favor
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