Uma Linda Mulher - CAP.40

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Uma Linda Mulher




Capítulo 40:


Arthur - Eu não dormi com ela...- Lua me olhe nos olhos. - Eu não…
Lua – E você também não vai mais dormir comigo. Sai Arthur, eu estou grávida e estou ficando enjoada…– Assim que ele tirou os pés do elevador o mesmo se fechou e Lua se apoiou contra o respaldo do elevador fechando os olhos, para respirar sem parar, deixou sua pasta cair no chão, o condutor se assustou pegando a mesma. 
Juan – Senhora, está tudo bem? 
Lua – Só faço isso andar mais rápido, pelo amor de Deus.
Juan – Nós podemos voltar, falar com o seu marido….
Lua – Ele não é meu marido – quase gritou – Ainda não é meu marido…
Arthur subiu em um pulo quase ele mesmo vomitando pela situação, tomou um banho longo onde esfregou todo o corpo. Não havia dormido com Giovanna tinha plena certeza disso, mais até então Lua acreditar, estava tudo perdido, o resto de esperança que tudo se resolvessem e o casamento com tanta fé desse certo. Sentiu vontade de estapear a si mesmo, fez a barba com rapidez se cortando no pescoço deixando uma marca vermelha. O mesmo se trocou rapidez, colocando com agilidade o terno, penteou os cabelos escovou os dentes mais umas 3 vezes, pegou sua pasta e as chaves do carro. Não demorou muito para chegar ao edifíco que estava quase completamente decorado possuía cerca de 5 gigantescos andares, construções magníficas feitas exatamente para a recriação de filiais de grandes empresas, foi direto para as salas de reuniões. Onde Lua falava com os outros organizadores a respeito dos detalhes restantes, o silêncio se fez presente quando ele entrou na sala. Arthur cumprimentou a todos, e assim que terminou, Lua pegou sua pasta se despedindo dos demais organizadores.
Lua – Bom, senhores a minha parte acaba de ser concluída nesse projeto, estarei aqui até o meio da semana caso necessitem de algo estou a disposição. – Deu um sorriso triste as 6 pessoas presentes na sala que se despediram igualmente a ela. Saiu da sala deixando Arthur desnorteado e perdido com tantas pessoas o olhando, sem pensar duas vezes correu a tempo de a pegar no elevador.
Arthur– Não faz isso, não faça dessa maneira. Lua não piore o que já está quase perdido…– ela desviou a atenção para o pescoço dele que sangrava parecia um arranhão de unhas compridas. Sorriu irônica antes de fechar a cara franzindo a testa e com mais um tom desprezível disse:
Lua – Seu pescoço está sangrando querido… 
Dizem que pior que uma mulher que ama um homem, é um homem que ama uma mulher, na realidade dizem tantas coisas que na prática é tão diferente, há pessoas que estão acostumadas a dizer "Te amo" no primeiro segundo que se conhecem há pessoas que podem passar ano e permanecem sem dize lo. Naquele momento ao ver a porta do elevador se fechar, Arthur teve a certeza de que tudo seria diferente e atormentador, porque aquela mulher, a sua mulher estava se fechando para talvez nunca mais se abrir. Fechou os olhos apoiando as mãos na porta do elevador, sentindo os olhares compenetrados em suas costas dos empresários a espera da conclusão da reunião, olhou para trás sentindo aquele redemoinho em seu estomago e um nó na sua garganta, olhou mais uma vez para a porta do elevador, fechada, suspirou se levantando engolindo seco tentando fazer com que suas pernas voltassem ao normal, o que sentia era o que? Era medo? Era orgulho? Era desejo? Santo Deus o que era tentou se perguntar calando sua voz para não soltar um grito alto. Em passos firmes tentou recuperar seu controle em quanto sentia com cada vez mais violência uma parte sua ser arrancada de dentro de si. Enfim já na sala de reuniões se sentou um tanto distante começando a fazer a única coisa do que era capaz de realmente fazer, trabalhar…
Era noite e a chuva caia com força em quanto Lua, descia do carro com a ajuda de Marieta que estava deslumbrante em seu vestido dourado. Mel lhe sorriu com lágrimas nos olhos ao ver a infelicidade instalada no rosto belo de Lua coberto pelo véu branco assim como seu vestido maravilhoso e brilhante... Mel estava de prata com seu marido Robert ao seu lado, haviam se casado a 4 meses moravam em uma maravilhosa cobertura a 1 hora do centro da cidade. Mel deixou escapar uma lágrima abraçando Lua que já estava de pé na frente da igreja luxuosa e lindamente decorada com centenas e centenas de convidados, seu casamento era o casamento do século e não havia uma pessoa se quer que não desejava fazer parte dessa enorme e estupenda comemoração. Sua maquiagem estava radiante e ouviu alguém dizer que nunca havia visto um noiva mais bela, Marieta havia lhe dito que era pela gravidez, que as mulheres grávidas ficavam mais belas, e mais felizes. Lua baixou sua cabeça, não era como ela se sentia, levou as mãos a barriga de 5 meses e meio, o vestido a realçava e fazia com que seus olhos constantemente cheios de lágrimas brilhassem ainda mais…Olhou aos fotógrafos ao seu redor, os flashs iluminavam a noite chuvosa, e tudo parecia por demais iluminado com a luz e a decoração toda branca da igreja. Subiu as escadas, agora era a hora, Marieta lhe deu um beijo na testa.
Marieta – Não chore querida, é o melhor a se fazer.
Robert – Você está linda Lua…– Se abraçou a Mel que não pode fazer nada mais do que chorar pela infelicidade da cunhada…Sophia se aproximou dando um longo abraço em Lua, estava linda e também não conteve as lágrimas não se permitindo a dizer nada. Todos tiveram a entrada em quanto Lua aguardava em uma sala sozinha sentada no sofá a hora de entrar, sua agente a organizadora de todo o seu casamento em poucos meses a chamou, era hora… 
A música soou em seus ouvidos e seu corpo inteiro tremeu, sentiu seu bebê se movimentar ela protestava dizia a ela que não fizesse tamanha estupidez. As portas se abriram e todos se levantaram, tios familiares de Arthur, todos estavam presentes sentiu a presença de seus pais em seu coração, isso a deixou emocionada sorriu começado a caminhar, entre todos os rostos a adoração e o reflexo que ela estava deslumbrante, e quando por fim olhou para frente ele estava lá, mordeu os lábios segurando os queixos trêmulos porque ele quase chorava, porque ela quase chorava por desgosto, pareça ouvir seu interior gritar perguntando que Diabos ela fazia, baixou o olhar olhando para as pessoas presentes na igreja e seu olhar de deparou com o de Giovanna que estava séria e parecia entender completamente que se passava, ela então parou no meio do longo tapete vermelho, respirou fundo. Lua continue, continua a caminhar pensou, e assim continuou até chegar ao altar não havia percebido até agora a companhia de tio de Arthur ao seu lado, lhe sorriu em agradecimento, quando por fim Arthur a olhou Lua retribuiu o olhar, era claro assim como o dia para ele, a tristeza, a infelicidade e a vontade de gritar expressar nos olhos onde só ele pode decifrar ao decorrer dos meses, onde tudo foi de mal a pior, onde tudo não poderia ter sido mais infeliz do que esse dia, o dia do seu casamento…
Ao beija la na testa Lua se afastou como pode para que quase seus lábios não a tocassem, e aquilo o atingiu de maneira que sentiu vontade de correr daquele altar onde todos sorriam saudando o que eles pensavam ser o casal mais feliz de todo o mundo. Em quanto o padre falava Lua estava a milhares de quilômetros dali, sua mente e seu coração estava a milhares de quilômetros dali. Por Deus onde tinha pecado tanto para merecer tamanha infelicidade? Fechou os olhos e foi como se naquele momento tudo tivesse por fim chegado a se concretizar, porque quando os abriu de novo sentada na cadeira notou que desde do dia do seu casamento havia se passado muito tempo, tanto tempo…
Lua – Gabriel…– Se levantou da cadeira próxima ao guarda roupa onde arrumava as roupas.– Você vai se atrasar e me atrasar tenho muito serviço para fazer hoje. Sai desse chuveiro. 
Gabriel – Já to indo mãe…O papai já ligou? Ele disse que me levaria na escola hoje…– Com a toalha no ombro Lua foi até o banheiro se abaixando para puxar o filho até ela o enrolando a toalha. Gabriel tinha 5 anos e colocando uma foto de Arthur pequeno e ele ao lado, poderiam ser considerados gêmeos. – Mamãe to falando com você!
Lua – Desculpe meu bem, seu pai deve estar em alguma reunião por isso ainda não voltou de Madrid. Eu o levarei para escola tudo bem?
Gabriel – Não, não está tudo bem…– Claro esqueci de dizer algo pensou Lua, o gênio também era o mesmo de Arthur. - Ele havia prometido que me levaria a escola hoje, meus amigos gostariam de conhecer o meu pai, assim como eu conheço o pai deles.
Lua – Diga isso ao seu pai quando ele chegar certo?
Gabriel – Não…– levantou as mãos para Lua colocar a camiseta da escola e logo depois a cueca.
Lua – Você não pode concordar uma única vez comigo? – Gabriel sorriu saindo do banheiro para vestir à calça da escola e logo depois o tênis. Lua se sentou na ponta da cama lhe passando perfume e penteando os cabelos do filho. – Não quero essa camiseta imunda a hora que o senhor chegar estamos entendido? E nem marcas de batom nesse colarinho. - Lua se aproximou enchendo o de beijos, Gabriel se contorcia pedindo para que parasse mais Lua sabia que o que ele mais adorava ela quando ela sorria e lhe enchia de beijos. Gabriel pegou sua mochila de rodinha caminhando atrás dela. Se pudesse imaginar uma criança que venera seus pais esse era Gabriel, amava sua mãe e era enlouquecido por Arthur, a quem devotava um orgulho e respeito fora de série. Olhou sua mãe, Lua como todos os dias se levantava preparava o café para Gabriel e Lua subia separava sua roupa arrumava os quartos, separava a roupa de Gabriel esperava que ele tomasse banho o arrumava, ia até seu quarto, se arrumava o encontrava lá em baixo para o deixar na escola com um beijo de boa aula. Sua rotina durante os últimos cinco anos, nada além disso nada mais que isso..
Gabriel notou que todos os dias ela sempre estava de preto, seu guarda roupa era preto e seu olhar parecia desprovido da alegria que via no rosto das demais mulheres, Lua sorriu a ele como sempre fazia quando o pegava a observando profundamente como sempre havia feito Arthur, e fazia de tudo para que ele não percebesse a infelicidade que rondava seu interior. Lua logo após de deixar o filho seguro na escola dirigiu se até a Venturini, para mais um dia longo de trabalho... Deu o bom dia sério a todos como sempre fazia, e o edifício parecia se calar quando ela entrava, afinal agora era a presidente e dona das empresas Venturini, em um acontecimento fatal, Luis havia falecido quanto voltava das férias e sua mulher debilitada pela perda, havia pedido a Lua que assumisse a presência e que cuidasse como sempre havia feito das empresas Venturini. Lua aceitou comandando assim a empresa com mãos de ferro, costumavam se comentar que ela não era feliz, jamais sorria, jamais brincava apenas chegava dizia bom dia a todos e se trancava em sua sala assumindo com mãos de ferro sua responsabilidade. O único que sabiam era que amava acima de qualquer coisa, o pequeno e único Gabriel… Sua secretária entrou na sua sala, Lua a olhou esperando que lhe dissesse o que queria…





Não esqueçam amores, qualquer dúvidas perguntem. Kiss
Com mais 10 comentários, posto o próximo capítulo.

13 comentários:

  1. Porraaaa... Fiquei tipo, "o menino já tá quase indo para a faculdade" olha, esse tempo voou hein?!

    Tenho uma pergunta _o/ vou fazer haha

    A Lua e o Arthur não dormem juntos? Eles só moram juntos é?

    Mana, meu coração doeu. Coitada dela..

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    Respostas
    1. Olha gente ela está tentando ser educada que fofa hahaha Até parece que tu quer saber isso mesmo vaca, no whats fez outra pergunta né kkkkkk
      Lua e Arthur dormem em quartos separados, e só moram juntos.
      Tmj mana, meu coração também doeu...

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  2. Ahh meu Deus por favor mais..
    E por favor me diz q eles vão se resolver logoo, assim eu n aguento

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  3. Posta mais pf amando a web..

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  4. Onwt posta mais.. Lua tem q ser feliz com Arthur eles se amam..

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  5. Pk na melhor parte sempre em

    oq sera q a secretaria vai fala

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  6. Simplesmente Perfeita essa Web,Amo,Amo,Amoo de Paixão *---*...
    Posta Mais Por Favor

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  7. Posta maissssss quero o próximo please

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  8. A reconciliação está longe de acontecer?

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  9. Ah Luar Tem que ser feliz . o Gabriel deve ser lindo que tem o pai

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