Capítulo 93:
Escondida,
dissimulando no topo da escada, os observo e ouço a jovem explicar:
- Ela
teve dor de cabeça e não quis comer. Ontem à noite ela bebeu muito.
-
Bebeu demais?
A
vadia da Laila concorda e acrescenta:
-
Aqui entre nós, não me admiro que lhe doa a cabeça, não parou de fumar com a Sophia
e perdi a noção de quantos mojitos bebeu enquanto dançava com os homens ao seu
redor.
Estou
espantada... Assustada.
E eu
permaneço bloqueada enquanto ela continua:
- Por
certo, Björn apareceu no Guantanamera.
-
Björn?
A
cara com que Laila concorda não me agrada e acrescenta:
- Ele
estava com uma mulher e se divertiu com ela, mas também com Lua. Bem, você sabe
como é o seu amigo. Não perde nenhuma oportunidade ante uma mulher sozinha.
Vou
matá-la. Eu vou matá-la.
Vou
lhe arrancar os olhos e fazer uns brincos.
Mas o
que está dando a entender esta louca?
Não
vejo o rosto de Arthur. De onde estou, vejo apenas suas costas e noto que está
tenso.
Más
vibrações!
Sem
mais, se encaminha para seu escritório e diz:
-
Obrigado pela informação Laila.
Abre
a porta, e deixando-a, fecha em seu nariz.
Droga.
É evidente que o bom momento entre nós acabou.
Estou
prestes a descer e cortar-lhe as orelhas, porém neste momento aparece Simona
com Calamar nos braços e Laila diz:
-
Vamos, solte esse monstro e venha preparar o meu banho.
Simona
ao ouvir, olha para ela.
-
Aqui o único monstro que vejo é você. Prepare você sozinha.
"Olé,
olé e olé minha Simona", estou a ponto de gritar, mas me calo.
Björn
está certo. A garota é uma cobra em pele de cordeiro.
À
noite, Arthur não está muito comunicativo. Eu tento falar com ele, mas no final
eu desisto. Quando fica teimoso assim, melhor deixar. Já vai passar.
Quando
deitamos, me dá as costas. Continua com raiva por minha farra na noite passada.
Suspiro, esperando que me diga alguma coisa. Mas nada. Nem meus suspiros o
fazem reagir.
No
final, aproximo a boca do ouvido dele e sussurro:
-
Continuo te amando, ainda que não queira falar comigo.
Depois
me viro na cama. Um bom tempo depois, quando estou quase dormindo, eu sinto que
Arthur se move, se aproxima e me abraça. Eu sorrio e adormeço.
Em
novembro estou com Laila até o pescoço.
A cada
dia torna-se mais difícil de tê-la por perto. Desde que sabe que sei o seu
segredo, declarou guerra. Porém sim, quando Arthur está por perto, somos duas
grandes atrizes.
Flynn
foi a uma excursão com sua escola e hoje à noite vai dormir fora. Meu smurf
mal-humorado está crescendo.
-
Amanhã Flynn retorna. - Digo encantada durante o jantar. - Estou certa que está
tendo um grande momento.
Arthur
concorda e sorri. Pensar em seu sobrinho sempre lhe causa este efeito. Neste
momento, Laila diz:
- Por
falar nisso, meu trabalho termina na próxima semana e eu terei que abandonar
vocês.
Nossa
que grande novidade!
Estou
prestes a me levantar e fazer a ola, mas me contenho, não quero incomodar Arthur.
- Oh,
que penaaaaaaaa! – Minto como uma vadia.
Ela
olha para mim e eu pisco.
Arthur
que me conhece, me olha, sorri, levanta uma sobrancelha e pergunta à Laila:
- Que
dia você vai embora?
-
Quero marcar a passagem para o dia 07 de novembro.
Meu
menino balança a cabeça e diz:
- Na
próxima semana tenho que ir a Londres por alguns dias a trabalho. Se você
quiser vir no jet comigo, ficaria encantado.
-
Ótimo! - Ela responde.
Pare!
O que
Arthur vai para Londres?
Capítulo 94:
Como
que ele vai sem ter comentado?
Eu
olho, mas decido manter a calma. Quando estivermos sozinhos pergunto a ele.
Depois
de terminar o jantar, nos sentamos por um tempo assistindo televisão. Laila é
um peso, senta-se ao nosso lado. Mas estou inquieta, quero falar com Arthur e,
olhando-o, digo:
-
Querido, tenho que falar com você.
Com
isso, Laila me surpreende, se levanta rapidamente e com um gesto angelical,
diz:
- Eu
vou deixá-los sozinhos. Hoje eu quero ler.
Uma
vez que ele e eu ficamos na sala, Arthur me olha. Ele sabe que estou incomodada
com a viagem e, ansioso para me acalmar, sorri e caminha até o aparelho de som.
Alemão
não sabe nada!
Olha
vários CDs de música, e mostrando um diz, piscando um dos seus belos olhos:
-
Essa música que você gosta. Vamos, levante e venha dançar comigo.
Surpresa
porque ele quer dançar, me levanto.
Não
vou perder isto!
E,
quando começa a tocar “Si nos Dejan”, essa maravilhosa música, o abraço e
sussurro:
- Eu
amo essa música.
Arthur
sorri e enquanto me pressiona contra seu corpo, responde:
- Eu sei
pequena... Eu sei.
Dançamos
abraçados a bonita parte da música, e sorrimos quando murmuramos.
Si nos dejan, buscamos un rincón cerca
del cielo.
Si nos dejan, haremos con las nubes
terciopelo.
Y ahí juntitos los dos, cerquita de Dios
será lo que soñamos.
Si nos dejan, te llevo de la mano,
corazón, y ahí nos vamos.
Si nos dejan, de todo lo demás, nos
olvidamosssssssssss.
Si nos dejan...
Estar
em seus braços é o melhor bálsamo para minhas dúvidas.
Estar
em seus braços é o melhor que tem me acontecido na vida.
Estar
em seus braços me faz sentir querida e amada.
Uma
vez que a música acabou, me deixo guiar por ele e nos sentamos juntinhos no
sofá. Seus beijos me encantam e, quando nossas bocas se separam, diz com gesto
risonho:
-
Aquele “que penaaaaaaaaaaa” sobre a partida de Laila, a mim não me engana. O
que há de errado com ela?
O seu
comentário me faz rir, mas não respondo e pergunto:
- O
que você vai fazer em Londres?
-
Trabalho, querida.
-
Quantos dias?
-
Três. Quatro no máximo.
- E
quando você iria me dizer?
-
Bem, alguns dias atrás. - E ante meu gesto, acrescenta: - Já sabe que lá...
-
Está Amanda, certo?
Arthur
me olha e eu mantenho o olhar.
Como
sempre acontece com esta questão, a tensão cresce entre nós, até que ele
murmura:
Capítulo 95:
-
Quando é que você vai confiar em mim? Eu acho que eu tenho demonstrado que...
- É
Amanda... - Corto. - Como você quer que confie?
Vejo
que nega com a cabeça, fecha os olhos e diz:
-
Querida se você está tão desconfiada, venha comigo. Vamos comigo. Eu não tenho
nada a esconder. Só vou a trabalho. Eu sou o chefe de família o que espera que
eu faça.
Eu
entendo. Ele tem mais razão do que um santo, porém Amanda... Laila... Estas
mulheres me fazem desconfiar, não dele, mas delas. Arthur se levanta. Vai até o
bar e, sem deixar de me olhar, serve um uísque enquanto Luis Miguel canta “Te
Estranho”. Em seguida, volta para o sofá e sentando-se ao meu lado diz:
Deite-se.
Surpresa
a olho e ele insiste:
-
Estou esperando.
Eu
faço o que me pede. A luxúria de seus olhos já me afeta.
Quando
estou deitada, coloca as mãos por baixo do meu confortável vestido de algodão
e, puxando minha calcinha, retira. Ou melhor, rasga.
Quente,
observo como me olha, até que murmura:
-
Encolha as pernas e abra-as.
Uauuuu...
Sexo! Porém algo me incomoda, digo:
- Arthur,
Laila pode entrar a qualquer momento e...
-
Faça.
Enfeitiçada
pelo seu olhar e muito excitada por sua ordem, eu obedeço.
Coloca
um travesseiro sob minha bunda e quando tem a minha pélvis na altura que
deseja, pega o seu copo de uísque e respinga sobre o meu sexo, sussurra:
-
Pequena, como diz a música, eu só quero estes momentos com você. Eu só quero
beber de você.
Em
seguida, ele coloca a boca no meu sexo quente e molhado, eu suspiro. Suas
lambidas me deixam louca e quando sua língua prende o meu clitóris e mordisca,
um gemido sai de mim.
Eu me
entrego a ele.
Oh,
sim... Sim!
Deixo
que suas mãos abram minhas coxas enquanto sua boca exigente, chupa, lambe,
mordisca e me faz vibrar. Ele me leva ao sétimo céu, ao oitavo e ao que ele
quiser. Eu amo isso.
Minhas
mãos se agarram ao sofá, sinto como tremem minhas pernas e me desfaço, enquanto
ouço o meu próprio gemido e ele brinca com sua língua dentro de mim. Ele me
possui com sua boca, e eu me abro como uma flor.
O
calor aumenta em minutos e, enlouquecida, solto o sofá e o agarro com força
pelo cabelo. Eu o aperto contra o centro de meu desejo, ansiosa de que esse
prazer tão intenso não termine nunca... Nunca... Nunca...
Porém,
ante minha entrega, meu amor se afasta de mim. Com um olhar infernal que
queimaria até mesmo o Pólo Norte, desamarra o cordão da calça que usa em casa e
diz:
-
Recomponha-se. Vire-se e apoie sobre o encosto do sofá.
Sem
demora, faço o que me pede. Mas Arthur está impaciente e antes de me apoiar, me
agarra pela cintura e seu pau entra em mim.
Eu
caio contra o encosto e ele sussurra em meu ouvido:
-
Pequena, eu só desejo, quero... anseio possuir você.
Sua
voz cheia de erotismo e sua maneira de entrar em mim, tão quente, tão
possessiva, me deixa louca. Penetra-me com força, e como sempre acontece, o
nosso lado animal sai e nos entregamos ao puro prazer.
Uma e
outra vez Arthur me penetra e eu abro para ele.
Uma e
outra vez, cada vez mais rápido, cada vez mais forte.
Uma e
outra vez, meus suspiros e os seus se fundem para se transformar em um só.
Sem
descanso, Arthur me aperta contra o encosto do sofá e suas investidas são
secas, profundas e precisas.
-Oh,
sim... sim... - Murmuro, possuída.
Nossos
suspiros aumentam a intensidade e juntos chegamos ao clímax. Ele cai sobre mim.
Adoro o seu peso, o seu cheiro. Eu o adoro. Apenas ele.
Durante
vários segundos o sinto em minhas costas, até que se retira e sussurra em meu
ouvido:
-
Pequena, sou seu e você é minha. Não duvide de mim.
Cinco
minutos mais tarde, entramos em nosso quarto, onde eu quero, desejo e anseio
que me mostre novamente que não devo duvidar dele.
Os
dias passam e a escola de Flynn vai organizar uma festa. Ele, que neste ano
está perfeitamente integrado com seus colegas, quer ir e quer que Arthur e eu o
acompanhemos.
Nós
prometemos ir.
Traz
um comunicado onde convida as mães a preparar alguma comida para o evento.
Encantada, eu aceito o desafio e decido preparar várias tortinhas de batata.
Quero que comam uma verdadeira torta de batatas feita por uma espanhola.
Simona
se oferece para fazer um bolo de cenoura. Concordo. Ela faz o bolo e eu faço as
tortas. Grande equipe!
A
festa é comemorada no sábado de manhã, para que os pais possam participar.
Flynn está resfriado. Tem alguns graus de febre, mas não quer perder a festa e
assim nós vamos. Quando estaciona o carro em uma rua lateral à escola, Arthur
murmura:
-
Ainda não sei por que estou aqui.
Meu
menino está lindíssimo, com sua calça jeans combinando com uma camisa jeans
também, e dando uma palmada no seu duro traseiro, digo:
-
Acompanhando seu sobrinho em sua festa, você acha pouco?
Flynn,
levando o bolo de Simona corre a nossa frente. Vê um dos seus amigos e, animado
começa a falar com ele.
-
Olhe para ele. – Sussurro, orgulhosa. - Não gosta de vê-lo tão integrado?
Arthur
concorda com a seriedade habitual e, depois de uma pausa, acrescenta:
- É
claro que eu estou feliz por ele, porém não gosto de vir aqui.
- Por
quê?
-
Porque sempre odiei essa escola.
-
Você estudou aqui?
-
Sim.
Surpresa
com a descoberta, eu paro e digo:
- E
se você estudou aqui e odeia tanto, por que você trouxe Flynn aqui?
Ele
encolhe os ombros e, olhando ao redor, explica:
-
Porque Hannah escolheu, ela queria que ele estudasse aqui.
Concordo
e entendo. Respeita o que a mãe da criança queria. Então Arthur acrescenta:
- Nos
últimos anos, só tenho vindo aqui para que me falem do mau comportamento de
Flynn.
-
Bem, olhe, já era hora de vir por outro motivo.
Não
muito convencido disso e dando-lhe um golpe no quadril, digo:
-
Vamos..., anime-se. Afinal, Flynn está animado que nós dois estamos aqui.
No
final sorri e eu também.
Que
lindo quando sorri assim!
Na
escola, o barulho é ensurdecedor. Flynn nos chama e vamos até sua sala. Ao
entrar, vários pais e mães nos olham. Não nos conhecem e nos observam. Cumprimento
a todos com um sorriso e, após deixar as tortinhas com o bolo, Flynn pega minha
mão e me leva para ver alguns de seus trabalhos. Durante um tempo, aproveitamos
para observar os trabalhos do menino, até que vejo que Arthur bufa e sussurra:
- Eu
odeio que me olhem assim.
Disfarçando,
observo ao redor de nós e entendo o que quer dizer. As mães olham e sorriem.
Suspiro. Eu entendo o que sua presença significa e, em vez de me fazer ciúmes,
eu sorrio e, agarrando-lhe o braço, digo:
-
Querido, a maioria delas não tem visto um cara como você em sua vida. É normal
que te olhem. Você está lindo! E se você não fosse meu marido, eu também te
olharia. E mais, eu ainda tentaria flertar com você.
Surpreso
pela minha resposta, Arthur sorri e quando vai me beijar, eu paro.
-
Pare. - Meu amor me olha e esclareço: - Comporte-se Senhor Aguiar. Estamos
rodeados por crianças.
Ele sorri. E vê-lo
sorrindo enche minha alma. Neste momento, entra uma mulher e diz:
Ameiiiii.... Arthur eLua dando uma de pais muito fofooo... Lua n vai conta o que Laila fez n?? Ela tem que levar uma surra.. Amoooo de maissssssssss!!!!!!!! Postaaaaaa maisssssssssd!!!
ResponderExcluirAdoroooo Essa Web, Ela e Perfeita *--*
ResponderExcluirPosta ++++++++
ResponderExcluirAmeeii *-*
Muito lindo como Lua trata o flynn eu amo essa web ;) ansiosa por mais e torcendo pra essa vibora ir embora logo!
ResponderExcluirAmoooooooooooooooooooooooooo Lua é otema kkkkk ansiosaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa quero mais
ResponderExcluirLua bota Arthur na linha kkkk amo essa espanhola só que laila merece uns tapass pra aprender o que as espanholas tem kkkkkkk só acho ;)
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