Peça-me o que quiser agora e sempre - 2º temp. - 132º,133º, 134º e 135º Capítulo (Adaptada)

|

Capítulo 132:
— Filho, em primeiro lugar, fique calmo. Essa moto estava parada lá em casa, e, quando Lua me contou que também praticava motocross, pensei um pouco e decidi dar de presente pra ela.
Arthur bufa e grita outra vez:
— Quando vocês vão entender que não é pra se meterem na minha vida? Quando?
— Desculpa, Arthur... mas é minha vida! — esclareço ofendida.
Ao ver o estado do irmão, Sophia olha para ele e grita na sua direção:
— Número um: não fala assim com a mamãe. Número dois: Lua já está bem crescidinha pra saber o que deve ou não deve fazer. Três: se você quer viver numa redoma de vidro, o problema é seu. Os outros não são obrigados a fazer o mesmo.
— Cala essa boca, Sophia! — responde Arthur.
Mas sua irmã se aproxima dele e acrescenta:
— Não vou calar. De dentro de casa deu pra ouvir a briga toda de vocês. E tenho que te dizer que é normal Lua não te contar sobre a moto nem sobre outras coisas. Como ela iria contar? Não dá pra falar contigo. Você é o Senhor Mandão. Todo mundo tem que obedecer às suas vontades senão você arma um escândalo. — E, olhando para mim, diz: — Contou a ele sobre mim e a mamãe? Faço que não com a cabeça. Sónia, levando as mãos à boca, sussurra:
— Filha, pelo amor de Deus... fica quieta.
Arthur nos olha. Sua expressão é cada vez mais sombria. Por fim tira o sobretudo.
Está com calor. Deixa sobre o capô do carro, põe as mãos na cintura e, encarando-me de um jeito ameaçador, pergunta:
— Que história é essa de se me contou sobre elas duas? Que outros segredos você guarda de mim?
— Filho, não grita assim com Lua. Coitadinha.
Não consigo falar nada. Minha língua está colada ao céu da boca, e Sophia diz curta e grossa:
— Pra sua informação, eu e mamãe estamos há meses fazendo um curso de paraquedismo. Pronto, falei! Agora já pode se irritar com a gente e gritar. Você faz isso muito bem, irmãozinho.
A cara de Arthur é indescritível.
— Paraquedismo? Vocês enlouqueceram?
As duas fazem que não. Em seguida, Simona entra perturbada na garagem:
— Senhor, Flyn está chorando. Quer que o senhor suba.
Arthur olha para ela e diz:
— O que Flyn faz acordado a essa hora? — Dá um passo, mas para de repente.
Vira-se para a irmã e a mãe e pergunta: — O que houve? Por que vocês estão aqui a essa hora?
Não dá tempo de elas responderem. Sai em disparada até o quarto de Flyn. Sónia vai atrás. Sophia olha para mim e, assustada, pergunto:
— O que houve?
Sophia suspira.
— Querida, sinto dizer que meu sobrinho caiu do skate e quebrou um braço.
Minhas pernas fraquejam. Não! Não pode ser verdade.
— Quê?!
— Ligamos mil vezes pra vocês, mas ninguém atendeu.
Branca como a parede, olho para Sophia.
— Onde a gente estava não havia sinal. Ele está bem?
— Está, mas repete o tempo inteiro que Arthur vai ficar bravo contigo.
À medida que entramos na casa, meu coração bate cada vez mais forte. Arthur não vai me perdoar por nada disso. Todos os segredos que me afligiam foram revelados ao mesmo tempo. Ele vai se enfezar muito. Sei disso. Eu o conheço.
Quando entro no quarto de Flyn, vejo que o garoto está engessado. Ele me olha e, quando vou me aproximar, Arthur aparece na minha frente e rosna:
— Como você foi capaz de me desobedecer? Eu te disse que skate não podia.
Estremeço descontroladamente e sussurro com um fio de voz:
— Sinto muito, Arthur.
Sua expressão é dura e ele me olha com desprezo.
— Não tenha dúvida, Lua. Você com certeza vai sentir muito.
Fecho os olhos.
Eu sabia que isso acabaria acontecendo algum dia, mas nunca pensei que Arthur daria essa importância tão exagerada. Estou desorientada e não sei o que dizer. Apenas observo seu olhar frio. Chego perto do menino e dou um beijo em sua testa.
— Você está bem?
Flyn confirma com a cabeça.
— Me desculpa, Lu. Eu estava sem nada pra fazer, peguei o skate e acabei caindo.
Sorrio com carinho e murmuro:
— Sinto muito, meu amor.
O garoto balança a cabeça com cara triste. Arthur me pega pelo braço, me tira do quarto junto com sua mãe e sua irmã e diz, fervilhando de raiva:
— Vão dormir. Depois converso com vocês. Eu fico com Flyn.

Nessa noite, quando entro em nosso quarto, não sei o que fazer. Me sento na cama e me desespero. Quero estar com Arthur e com Flyn, fazer companhia a eles, mas Arthur não deixa.


Capítulo 133:
Na manhã seguinte, quando desço até a cozinha, Sophia, Arthur e Sónia estão sentados discutindo. Assim que entro, se calam e isso me faz sentir péssima.
Simona carinhosamente me prepara uma xícara de café. E com seu olhar me pede calma. Conhece Arthur e sabe que ele está furioso e também já me conhece. Quando me sento à mesa, olho para Arthur e pergunto:
— Como Flyn está?
Com um olhar duro que não me agrada nem um pouco, Arthur grunhe:
— Graças a você, todo dolorido.
Sónia olha para o filho e reclama:
— Para com isso, Arthur! Não é culpa da Lua. Por que você faz questão de jogar a culpa nela?
— Porque ela sabia que não era pra ensinar o Flyn a andar de skate. Por isso eu a culpo — responde irritado.
Minhas pernas tremem. Não sei o que dizer.
— Vem cá, você é burro ou apenas se faz de burro? — intervém Sophia.
— Sophia... — resmunga Arthur.
— Que história é essa de que ela não deveria ensinar? Você não vê que o menino mudou graças a ela? Não vê que Flyn não é mais aquela criança introvertida que era antes da Lua chegar? — Arthur não responde e Sophia continua: — Você deveria agradecer por ver Flyn sorrir e se comportar como um moleque da idade dele. Porque, sabe, irmãozinho?, as crianças caem, mas levantam e aprendem, o que pelo visto você ainda não aprendeu.
Arthur não responde. Levanta-se e sai da cozinha sem olhar para mim. Meu coração está apertado, mas, diante da cara das três mulheres me observando, murmuro:
— Não se preocupem, vou conversar com ele.
— Ele merece é uma bela de uma surra — brinca Sophia.
Sónia pega minha mão e diz:
— Não se sinta culpada por nada, minha querida. Você não é responsável pelo que aconteceu. E não tem culpa por estar com a moto de Hannah e sair com Jurgen e os amigos dele.
— Eu deveria ter contado pra ele — digo.
— Sim, claro, como se fosse fácil contar alguma coisa pro senhor Resmungão! — protesta Sophia. — Você tem paciência demais com ele. E deve amá-lo muito pra aguentar tudo isso. Eu o amo, é meu irmão, mas garanto que não tenho mais paciência.
— Sophia... — pede Sónia —, não seja tão dura com Arthur.
Levanta-se e acende um cigarro. Peço outro. Preciso fumar.
Vinte minutos depois, saio da cozinha e me dirijo ao escritório de Arthur. Respiro fundo e entro. Ao me ver, ele fixa em mim seus olhos acusadores e diz, agressivo:
— O que você quer, Lua?
Chego perto dele.
— Desculpa. Desculpa não ter te contado que...
— Suas desculpas não adiantam nada. Você mentiu pra mim.
— Tem razão. Escondi algumas coisas de você, mas...
— Mentiu pra mim esse tempo todo. Escondeu coisas importantes e sabia que não deveria fazer isso. Será que sou um monstro assim a ponto de você não poder me contar as coisas?
Não respondo. Silêncio. Nos olhamos e por fim ele pergunta:
— O que significa pra você o nosso “agora e sempre”? O que significa pra você o compromisso de estarmos juntos?
Suas perguntas me desconcertam. Não sei o que responder. Ele quebra o silêncio novamente:
— Olha, Lua, estou muito chateado contigo e comigo mesmo. Melhor você sair e me deixar sozinho. Preciso pensar. Preciso relaxar ou, do jeito que estou, vou acabar dizendo ou fazendo alguma coisa da qual vou me arrepender depois.
Suas palavras me deixam revoltada e, ignorando-o, contesto:
— Já está me enxotando da sua vida, como faz sempre que se aborrece comigo?
Não responde. Me olha, me olha, me olha, e resolvo lhe dar as costas e sair.

Chego ao quarto com lágrimas nos olhos. Entro e fecho a porta. Sei que ele tem razão de estar chateado. Sei que estou tendo o que procurei, mas ele precisa se dar conta de que se eu não disse nada foi porque tinha medo da sua reação. Estou arrependida, muito arrependida. Mas não há nada a fazer.

Capítulo 134:
Dez minutos depois, Sophia e Sónia passam para se despedir. Estão preocupadas.
Sorrio e lhes asseguro que podem ir tranquilas. Afinal, não vamos partir para a violência.
Quando elas saem, me sento no tapete do quarto. Fico horas pensando e me lamentando. Por que agi como agi? De repente, ouço um carro partindo. Me debruço na janela e fico sem palavras ao ver que é Arthur. Saio do quarto, vou atrás de Simona, e, antes mesmo que eu pergunte, ela explica:
— Foi ver Björn. Disse que não demora.
Fecho os olhos e suspiro. Subo para o quarto de Flyn, que sorri ao me ver. Está com uma aparência melhor. Me sento na sua cama e pergunto, colocando a mão na cabeça do garoto:
— Como você está?
— Bem.
— Dói o braço?
Flyn confirma e abre um sorriso. Digo:
— Ai, meu Deus, querido! E você quebrou um dente, ainda por cima!
Meu espanto é tamanho que ele explica:
— Não se preocupe. A vó Sónia disse que é de leite. Desculpa por ter feito o tio ficar bravo. Não vou pegar mais no skate. Você me avisou que não era pra andar sem você por perto. Mas eu estava sem nada pra fazer e...
— Tranquilo, Flyn. Essas coisas acontecem. Sabe, quando eu era menor, uma vez quebrei a perna ao saltar de moto e, anos depois, um braço. As coisas acontecem porque têm que acontecer. Sério, não vale a pena sofrer por isso.
— Não quero que você vá embora, Lua!
Isso mexe comigo.
— E por que eu iria embora? — estranho.
Não responde. Me olha, e então respondo com um fio de voz:
— Seu tio te disse que eu vou embora?
O garoto nega com a cabeça, mas tiro minhas próprias conclusões.
Ai, meu Deus! De novo não!
Engulo o choro, respiro e tento consolá-lo:
— Escuta, meu amor, mesmo que eu vá embora, vamos continuar amigos, tá bem?
— Ele concorda. E eu, com o coração apertado, mudo de assunto. — Que tal se a gente jogar cartas?
Flyn topa e seguro minhas lágrimas. Enquanto jogamos, não tiro da cabeça o que ele me disse. Será que Arthur quer que eu vá embora?
Depois do almoço, Arthur chega e vai direto para o quarto do sobrinho, e não vou atrás. Passo horas esparramada no sofá, vendo tevê, até que fico de saco cheio e saio com Susto e Calamar. Perambulo pela vizinhança e demoro para chegar em casa na esperança de que Arthur saia à minha procura ou ligue para meu celular. Mas nada disso acontece e, quando volto, Simona aparece e diz que seu patrão foi dormir.
Olho o relógio. Onze e meia da noite.
Confusa por Arthur ter ido se deitar sem me esperar, entro em casa, dou água aos cãezinhos e subo a escada com cuidado. Abro a porta do quarto de Flyn, que já está dormindo. Dou um beijo em sua testa e vou para meu quarto. Assim que entro, olho para a cama. A escuridão não me permite ver com nitidez, mas sei que o vulto que está ali é dele. Em silêncio, tiro a roupa e me enfio na cama. Meus pés estão congelados.
Quero abraçá-lo, mas, assim que encosto nele, Arthur me dá as costas.
Seu desprezo me magoa, mas decido falar com ele mesmo assim.
— Arthur, sinto muito, querido. Por favor, me perdoa.
Sei que está acordado. E, sem se mexer, ele responde:
— Está perdoada. Agora dorme. É tarde.

Com o coração em frangalhos, me encolho na cama e tento dormir sem encostar nele. Minha cabeça fica remoendo tudo, mas acabo adormecendo.


Capítulo 135:
No dia seguinte, acordo sozinha na cama. Não me espanto com isso, mas, quando desço até a cozinha e Simona avisa que seu patrão já saiu para o trabalho, fico indignada e dou um longo suspiro. Por que não acordei mais cedo hoje?
Passo o dia com Flyn, na medida do possível. O menino está irritado. Seu braço dói e ele não está simpático comigo.
Assisto com Simona à Loucura Esmeralda. No capítulo de hoje, Luis Alfredo Quiñones, o amor de Esmeralda Mendoza, acha que ela o está traindo com Rigoberto, o empregado do estábulo dos Halcones de San Juan. Quando termina, Simona e eu nos olhamos desesperadas. Como podemos ficar desse jeito só por causa de uma novela?
Arthur não vem almoçar em casa. Quando volta do escritório, já no fim da tarde, me cumprimenta com um frio movimento de cabeça e vai atrás do sobrinho. Janta com ele e na hora de dormir se comporta como ontem. Me dá as costas e não diz uma palavra. Nem me abraça.
Aguento esse tratamento durante quatro dias. Ele não me dirige a palavra. Não olha para mim. Na quinta-feira me surpreende ao me procurar no quartinho e dizer num tom seco:
— Precisamos conversar.
Ih, essa frase não me cheira nada bem. É assustadora, mas concordo com um gesto.
Diz para eu esperá-lo no escritório. Primeiro vai ver Flyn. Faço o que ele pede.
Espero por mais de duas horas. Está me provocando. Quando Arthur aparece, já estou super nervosa. Ele senta. Me olha como há dias não olhava e se ajeita todo na sua poltrona.
— Fala.
Desconcertada, olho para ele e digo:
— Eu é que tenho que falar?!
— É, você. Te conheço e sei que você tem um monte de coisa pra dizer.
Minha expressão muda na hora. Seu sarcasmo às vezes me tira do sério e acabo explodindo:
— Como você pode ser tão frio? Por favor! Hoje é quinta e estamos desde sábado sem falar um com o outro. Meu Deus, eu estava quase enlouquecendo! Por acaso você pretende não falar comigo nunca mais? Ficar me torturando? Me pregar numa cruz e me ver sangrando na sua frente? Frio... frio... é isso que você é: um alemão frio. Todos são iguais. Vocês não têm senso de humor. Quando faço uma piada, vocês nem riem, e quando sou simpática vocês acham que estou dando mole. Fala sério, em que mundo a gente vive? Você me deixou irritada, muito irritada! Como pode ser tão... tão... babaca? — grito. — Chega! Estou de saco cheio! Nesses momentos não sei mais o que estamos fazendo juntos, você e eu. Sou fogo e você é gelo, e estou ficando cansada do esforço para não me deixar consumir pela sua maldita frieza.
Não responde. Apenas me olha e vou em frente:
— Sua irmã Hannah morreu e você cuida do filho dela. Acha que ela aprovaria o que você está fazendo com ele? — Arthur bufa. — Eu não a conheci, mas, pelo que sei sobre ela, tenho certeza de que ensinaria Flyn a fazer tudo o que você proíbe. Como Sophia disse outra noite, as crianças aprendem. Caem, mas depois levantam. Quando é que você vai se levantar?
— Do que você está falando? — pergunta com raiva.
— De você deixar de se preocupar com as coisas quando elas ainda nem aconteceram. De você deixar os outros viverem e de entender que nem todo mundo gosta das mesmas coisas. De você aceitar que Flyn é uma criança e que deve aprender mil coisas que...
— Chega!
Estou morrendo de raiva e, quando vejo sua cara contrariada, quero saber:
— Arthur, você não sente minha falta? Não está com saudades?
— Estou.
— E por quê? Estou aqui. Pode me tocar, me abraçar, me beijar. O que você está esperando pra falar comigo e tentar me perdoar pra valer? Droga, não matei ninguém afinal! Sou humana e cometo erros. Tá bom, o lance da moto eu reconheço. Deveria ter te contado. Mas por acaso eu te proíbo de praticar tiro? Não, né? E por que não te proíbo apesar de eu odiar armas? A resposta é óbvia, Arthur: porque eu te amo e respeito seus gostos, por mais que sejam diferentes dos meus. Sobre Flyn, realmente, você disse “não” ao skate, mas o garoto queria muito. Ele precisava fazer o que seus colegas fazem pra provar a esses moleques que o chamam de “chinês”, “merdinha” e “cagão” que ele pode ser um deles e ter um maldito skate. Ah, e isso sem falar que o garoto está a fim de uma menina da turma dele e quer impressioná-la. Sabia disso? — Nega com a cabeça, e eu continuo: — Quanto à história da sua mãe e da sua irmã, elas me pediram pra não te dizer nada, pra guardar segredo. E a pergunta é: quando meu pai guardou o segredo de que você tinha comprado a casa de Jerez, eu deveria
ter ficado chateada com ele? Deveria jogar pedras nele? Ah, por favor, convenhamos... Só fiz o que as famílias costumam fazer: guardar pequenos segredos e tentar se ajudar. E, quanto a Betta, ai meu Deus!... Cada vez que lembro que ela te acariciou na minha frente, fico fervendo de tanto ódio. Ah, se eu soubesse... Teria cortado as asinhas dela porque...
— Cala a boca! — grita Arthur, enfurecido. — Já ouvi o suficiente.
Isso me revolta. E não consigo ficar quieta.

— Está esperando que eu vá embora, né?

8 comentários:

  1. Putz super curiosa ♥♥

    ResponderExcluir
  2. Ihhhhhh tadinha de lua.... Arthur cada vez mais chatooo!!! Será que ela vai embora?!?! Postaaaaaa maisssss!!!!!!

    ResponderExcluir
  3. Caralhoo ! Os alemães são frios mesmo ! E as espanholas calientes ( Da lhe fúria ) saudades de Madri ❤ oh meus 14 anos ����

    ResponderExcluir
  4. Vc para bem na melhor parte !!! Maaaaiis

    ResponderExcluir
  5. :O o negócio tah complicado... Por favor posta mais logo, sou muito ansiosa...

    ResponderExcluir
  6. Oh my Gosh !!!!
    Necessito de mais !
    Posta ++++++++
    Ameeii *-*

    ResponderExcluir
  7. Se eu fosse Lua ja estava bem longe só pra ele aprender

    ResponderExcluir