Little Anie
Pov
Arthur
Minutos depois, ela voltou
para o quarto, Anie estava chorando. Eu fiquei na sala. Não adiantaria nada ir
até lá, se eu só podia olhar e não podia carregar a minha filha no colo. Uma
hora depois resolvi subir, meus olhos estavam pesados e eu estava caindo de
sono. Subi as escadas, e ao entrar no quarto, vi Lua deitada com Anie na cama,
a menina dormia e Lua fazia carinho em seu rosto, enquanto falava algumas coisas,
coisas que eu não conseguia ouvir. Lua me olhou, mas logo voltou sua atenção
para o bebê, eu entrei no banheiro, escovei os dentes, e depois sai. Tirei a
bermuda e vesti uma calça de moletom. Me aproximei da cama e fiquei parado. Lua
me olhou novamente.
-Algum problema se ela
dormir aqui? -Perguntou ao perceber que eu permaneci parado e olhando para
elas.
-Nenhum. Eu só... Bom,
queria saber se eu poderia dormir aqui. -Falei. Ela continuava me olhando.
-Bom, esse ainda é seu
quarto, e essa ainda é sua cama. -Ela respondeu. Agora seu olhar era vago. E
sua voz baixa. Balancei a cabeça e me sentei na cama, para depois deitar com
cuidado, para não acordar, Anie. Segurei a vontade que estava de pegar aquela
garotinha, ela era um anjo. Lua ainda me olhava.
-Posso carrega-la?
-Perguntei outra vez. Lua olhou para a menina e depois para mim.
-Ela está dormindo.
-Respondeu. A olhei por alguns segundos.
-Eu... er... -Suspirei. Eu
ia falar que ia carrega-la com cuidado.
Eu só queria te-la em meu colo. Mas preferi aceitar o fato. -Tudo bem. -Dei
um sorriso forçado e me virei fechando os olhos. Por favor, só faltava eu
chorar. Lua se mexeu inquieta na cama. Ela queria falar alguma coisa, eu a
conhecia muito bem. Mas os minutos seguintes foram silenciosos. Até eu ouvi um
suspiro.
-Ela é linda, né? -Me
perguntou. Sua voz era apreensiva. Mas eu fiquei calado. Lua se mexeu outra
vez, e o silêncio voltou. -Você não quer falar? Está dormindo? -Perguntou outra
vez.
-Não estou dormindo, mas
quero dormir. A viagem foi cansativa, e o dia foi péssimo. -Respondi. Lua fez
um barulho com a boca. E eu abri os olhos e me virei para olha-la. -Sim. Ela é
linda. -Respondi a sua pergunta anterior. -Pena que não posso carrega-la.
-Sussurrei. Lua me olhou. Meus olhos estavam a ponto de transbordar de
lágrimas. E minha voz saiu embargada. Lua levantou a mão e tocou em meu braço.
-Ela está dormindo. Mas você
pode toca-la levemente. -Ela disse. -Desculpa, Arthur. Eu fui dura com você
hoje. Mas eu estou magoada com você. Eu fiquei com medo de perder, Anie. E
acabei culpando você por não está comigo quando eu precisei. Porque era isso
que eu mais queria, eu queria você aqui. Eu me senti tão sozinha. -Suas
palavras carregavam mágoa, e tristeza. Mas suas desculpas eram sinceras. Toquei
seu rosto com a ponta dos dedos.
-Você não precisa pedir
desculpas. Sou eu quem tem que fazer isso. Você sabe. Eu jamais me perdoaria se
Anie não estivesse aqui. Eu prometi para você que estaria aqui. Me desculpe.
-Pedi. Anie começou a se mexer em nosso meio, seus pés pareciam chutar algo e
eu sorri, Lua também.
-Ela vai acordar, sempre
acorda a essa hora para mamar. -Falou. -Você pode carrega-la, se ela não
acordar dando show. -Riu de sua própria frase. E eu sorri.
-É o que eu mais quero.
-Falei. Anie abriu os olhinhos e seus pés não paravam um segundo.
-Sua filha não para de
chutar, olha o que ela fazia dentro de mim. -Ela pegou a menina com cuidado e
me entregou. Carreguei Anie, ela era um anjo. Beijei suavemente sua testa. Lua
nos observava. Só de pensar o que poderia ter acontecido. Me sinto cada vez
mais culpado. Segurei sua mãozinha e ela apertou meu dedo. E a mesma sensação
linda, se repetiu.
-Me desculpe, Anie. Me
desculpe, pequena, por não estar aqui. -Passei a mão em sua cabeça, enquanto
sussurrava baixinho. -Eu já te amo tanto. -Lhe dei um beijo na bochecha. Ela me
olhava atenta. Lágrimas já caiam livremente. -Luh... por favor, me desculpa.
-Eu quase implorei. Lua também tinha lágrimas nos olhos. Ela se aproximou de
mim, e tocou meu queixo com a ponta dos dedos, trazendo o meu rosto para perto.
Seus lábios tocaram os meus suavemente, o beijo era calmo e cheio de saudades.
-Não se culpe... Porque eu
não quero culpar você. -Murmurou ao finalizar o beijo. -Agora está tudo bem. Tá
bom? -Perguntou. Eu não disse nada, apenas descansei a cabeça em seu peito,
enquanto ainda carregava, Anie. A garotinha começou a chorar. -Ela quer mamar.
Eu avisei que ela faria um show. -Comentou. Eu lhe entreguei a menina. Lua a
ajeitou em seu colo, e logo colocou um dos seios em sua boca.
-Ela é tão inquieta quanto
você. -Falei. Lua me encarou.
-Alguma coisa ela tinha que
puxar para mim. Já que ela é mais parecida com você.
-Mas tinha que ser logo o
gênio? -Perguntei divertido.
-Tem como eu ficar mais
feliz? -Ela riu.
Fim do
Flashback.
Três anos
depois - 2015.
Pov
Arthur
Cheguei em casa ainda de
madrugada. Entrei, a casa estava escura, e fui para o quarto, Lua estava
dormindo. Deixei as malas no chão e fui tomar um banho. Quando sai do banheiro,
vesti uma box, e me aproximei da cama, deitei com cuidado ao lado de Lua,
coloquei as mãos em sua cintura, por baixo do lençol, e me surpreendi ao
perceber que sua única peça de roupa, era uma: Calcinha. Sorri e pressionei meu corpo contra o dela. Lua se
espantou e tocou rapidamente o meu braço.
-Calma, amor. Sou, eu.
-Murmurei e lhe dei um beijo no ombro. Ela relaxou e apertou meu braço envolta
de si. -Não me diz que, todas essas noites em que eu estive viajando, você
dormiu assim? -Perguntei. E levei minhas mãos até seus seios, e depois desci
até o cós de sua calcinha. Eu pude ver que ela sorria.
-Assim, como? -Perguntou
ainda com um sorriso nos lábios.
-Com muita roupa. -Respondi
irônico.
-Não. Não. Hoje foi o seu
dia de sorte. -Ela se virou e me encarou. Seus olhos brilhavam.
-Pode ter certeza, que se eu
não estivesse cansado, eu aproveitaria muito. -Falei e aproximei meus lábios
dos dela.
-Tão cansado, que vai
resistir? -Lua me perguntou.
-Sim. Não quero decepcionar
você. -Avisei.
-Tão cansado assim?
-Insistiu. Concordei balançando a cabeça.
-Mas amanhã, é você quem vai
ficar cansada. -Avisei e abri um sorriso malicioso. Lua mordeu os lábios, antes
de falar.
-Não vejo a hora! -Comentou.
E logo em seguida, me beijou.
Pov Lua
Acordei com leves mordidas
em meu ombro. Me mexi inquieta, e Arthur continuou sem se importar.
-Bom dia, Luh! -Falou após
me dar um beijo demorado na bochecha. Eu ainda permanecia de bruços.
-Por favor, Arthur. Me diz
que são mais de nove horas? -Grunhi ainda de olhos fechados. Ele soltou um riso
abafado, por estar com o rosto enterrado em meu pescoço.
-Não são nem oito e meia,
amor. -Respondeu.
-Arthur! -Exclamei bufando.
Eu só me obrigava a acordar antes das oito horas, de segunda a sexta. Dias que
eu trabalhava. Hoje era sábado.
-A gente ia aproveitar,
lembra? -Perguntou baixinho.
-Sim. Mas não podemos
aproveitar só depois das dez? -Perguntei. -Quero dormir. -Sussurrei.
-Uhm... -Murmurou mordendo
levemente minha orelha. -Tudo bem. Depois eu volto, e eu não vou aceitar você
me dispensar de novo. -Finalizou me virando, agora eu encarava seu olhar
malicioso.
-Eu só preciso dormir mais
um pouco, e você sabe. -Falei ao tocar seus lábios com as pontas dos dedos.
-Sei... mas a gente passou
duas semanas longe. -Comentou.
-Mesmo assim eu preciso
dormir. -Insisti e Arthur revirou os olhos.
-Às vezes, você é tão
frustrante. -Me encarou divertido. Encarei Arthur com um olhar sério.
-Bom saber... Sai! Ainda
pretendo dormir. E nem você, nem sua vontade e nem o seu corpo, que por
sinal... -Mordi os lábios deixando a frase incompleta. Arthur ainda me olhava.
-Enfim, nada disso vai me privar do meu direito, quero e vou dormir. Sai,
sai... -Completei e sacudi a mão indicando a saída. Arthur se inclinou e passou
o nariz no meu.
-Nem um beijo? -Perguntou.
-Você acabou de dizer que eu
sou frustrante, lembra?
-Em alguns momentos, sim. E
em outros, surpreendente. -Disse. E sorriu mordendo meus lábios. -Um beijo?
-Pediu. Balancei a cabeça concordando. E ele sorriu, invadindo minha boca, me
deixando em poucos minutos completamente sem ar.
-Era só um beijo...
-Sussurrei ofegante. Arthur encostou a testa na minha, tão ofegante quanto eu.
-E... foi... -Falou e depois
saiu do quarto. Me virei e tentei dormir novamente.
Outra vez, os beijos de
Arthur me acordaram, parecia que eu tinha acabado de fechar meus olhos.
-Já vai dar dez horas. -Ele
avisou.
-Você é insistente. -Disse e
ele riu. -Ontem era você quem não queria. -O lembrei. Ele fez uma careta.
-Eu estava cansado da
viagem, eu só queria dormir. -Justificou.
-E hoje, era eu quem queria
dormir.
-Mais?
-Não, seu chato! -O abracei.
-Não quero mais. -Respondi. E lhe dei um beijo. -Eu estou em desvantagem, você
está com mais roupas que eu. -Falei ao puxa-lo pela gola da camiseta.
-Não vejo nenhum problema em
tira-las. -Sorri maroto enquanto me encarava. Levantou da cama e rapidamente
tirou a camiseta, depois desabotoou a bermuda e a deixou cair no chão. -Acho
que agora estamos quites. -Comentou ao puxar levemente meu lábio inferior com os
dentes. Gemi.
-A porta. -Falei do nada,
Arthur me encarou confuso. -Fecha. Alguém pode entrar. -Completei. E esse
alguém podia ser a Anie.
-Aah' eu já fechei...
-Respondeu e logo depois começou a me encher de beijos na bochecha, na orelha,
no pescoço, nos ombros, nos seios, na barriga e depois voltou a me beijar na
boca. Tirou a cueca num movimento rápido e depois deslizou os dedos no cós de
minha calcinha, gemi ao sentir seus toques, e deslizou a mesma lentamente pelas
minhas pernas, até tira-la completamente. Voltou a me olhar enquanto afastava
minha pernas, levantou as mãos até segurar as minhas, uma de cada lado da minha
cabeça. Quando começou a me penetrar. Ouvimos uma batida na porta e Arthur
parou bruscamente me fazendo revirar os olhos e bufar em sinal de frustração.
Ele me olhou.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
Próximo cap. Só, sexta-feira. Bjs...
Que frustrante msm...
ResponderExcluirPosta maiss
ResponderExcluirHahaha
ResponderExcluirMaaais.
Tô amando
ResponderExcluirOpa na melhor parte atrapalham kkkkk amando a web ansiosa quero mais ;)
ResponderExcluirkkkkkk poxa a filha aposto que é kkkk acabou com Luar kkk
ResponderExcluirTá ótimo *---*
ResponderExcluirpoxa vida o Senhor Aguiar quer afogar o ganso kkkkk parem de bater kkkkkk maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
ResponderExcluirDar pra ver ja que ele sempre faz merda e ela sempre perdoa o amor né kkkk uiiiii be na hora da safadagem kkk
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