Little Anie - Cap. 7

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Little Anie
Pov Arthur

Minutos depois, ela voltou para o quarto, Anie estava chorando. Eu fiquei na sala. Não adiantaria nada ir até lá, se eu só podia olhar e não podia carregar a minha filha no colo. Uma hora depois resolvi subir, meus olhos estavam pesados e eu estava caindo de sono. Subi as escadas, e ao entrar no quarto, vi Lua deitada com Anie na cama, a menina dormia e Lua fazia carinho em seu rosto, enquanto falava algumas coisas, coisas que eu não conseguia ouvir. Lua me olhou, mas logo voltou sua atenção para o bebê, eu entrei no banheiro, escovei os dentes, e depois sai. Tirei a bermuda e vesti uma calça de moletom. Me aproximei da cama e fiquei parado. Lua me olhou novamente.

-Algum problema se ela dormir aqui? -Perguntou ao perceber que eu permaneci parado e olhando para elas.
-Nenhum. Eu só... Bom, queria saber se eu poderia dormir aqui. -Falei. Ela continuava me olhando.
-Bom, esse ainda é seu quarto, e essa ainda é sua cama. -Ela respondeu. Agora seu olhar era vago. E sua voz baixa. Balancei a cabeça e me sentei na cama, para depois deitar com cuidado, para não acordar, Anie. Segurei a vontade que estava de pegar aquela garotinha, ela era um anjo. Lua ainda me olhava.
-Posso carrega-la? -Perguntei outra vez. Lua olhou para a menina e depois para mim.
-Ela está dormindo. -Respondeu. A olhei por alguns segundos.
-Eu... er... -Suspirei. Eu ia falar que ia carrega-la com cuidado. Eu só queria te-la em meu colo. Mas preferi aceitar o fato. -Tudo bem. -Dei um sorriso forçado e me virei fechando os olhos. Por favor, só faltava eu chorar. Lua se mexeu inquieta na cama. Ela queria falar alguma coisa, eu a conhecia muito bem. Mas os minutos seguintes foram silenciosos. Até eu ouvi um suspiro.
-Ela é linda, né? -Me perguntou. Sua voz era apreensiva. Mas eu fiquei calado. Lua se mexeu outra vez, e o silêncio voltou. -Você não quer falar? Está dormindo? -Perguntou outra vez.
-Não estou dormindo, mas quero dormir. A viagem foi cansativa, e o dia foi péssimo. -Respondi. Lua fez um barulho com a boca. E eu abri os olhos e me virei para olha-la. -Sim. Ela é linda. -Respondi a sua pergunta anterior. -Pena que não posso carrega-la. -Sussurrei. Lua me olhou. Meus olhos estavam a ponto de transbordar de lágrimas. E minha voz saiu embargada. Lua levantou a mão e tocou em meu braço.
-Ela está dormindo. Mas você pode toca-la levemente. -Ela disse. -Desculpa, Arthur. Eu fui dura com você hoje. Mas eu estou magoada com você. Eu fiquei com medo de perder, Anie. E acabei culpando você por não está comigo quando eu precisei. Porque era isso que eu mais queria, eu queria você aqui. Eu me senti tão sozinha. -Suas palavras carregavam mágoa, e tristeza. Mas suas desculpas eram sinceras. Toquei seu rosto com a ponta dos dedos.
-Você não precisa pedir desculpas. Sou eu quem tem que fazer isso. Você sabe. Eu jamais me perdoaria se Anie não estivesse aqui. Eu prometi para você que estaria aqui. Me desculpe. -Pedi. Anie começou a se mexer em nosso meio, seus pés pareciam chutar algo e eu sorri, Lua também.
-Ela vai acordar, sempre acorda a essa hora para mamar. -Falou. -Você pode carrega-la, se ela não acordar dando show. -Riu de sua própria frase. E eu sorri.
-É o que eu mais quero. -Falei. Anie abriu os olhinhos e seus pés não paravam um segundo.
-Sua filha não para de chutar, olha o que ela fazia dentro de mim. -Ela pegou a menina com cuidado e me entregou. Carreguei Anie, ela era um anjo. Beijei suavemente sua testa. Lua nos observava. Só de pensar o que poderia ter acontecido. Me sinto cada vez mais culpado. Segurei sua mãozinha e ela apertou meu dedo. E a mesma sensação linda, se repetiu.
-Me desculpe, Anie. Me desculpe, pequena, por não estar aqui. -Passei a mão em sua cabeça, enquanto sussurrava baixinho. -Eu já te amo tanto. -Lhe dei um beijo na bochecha. Ela me olhava atenta. Lágrimas já caiam livremente. -Luh... por favor, me desculpa. -Eu quase implorei. Lua também tinha lágrimas nos olhos. Ela se aproximou de mim, e tocou meu queixo com a ponta dos dedos, trazendo o meu rosto para perto. Seus lábios tocaram os meus suavemente, o beijo era calmo e cheio de saudades.
-Não se culpe... Porque eu não quero culpar você. -Murmurou ao finalizar o beijo. -Agora está tudo bem. Tá bom? -Perguntou. Eu não disse nada, apenas descansei a cabeça em seu peito, enquanto ainda carregava, Anie. A garotinha começou a chorar. -Ela quer mamar. Eu avisei que ela faria um show. -Comentou. Eu lhe entreguei a menina. Lua a ajeitou em seu colo, e logo colocou um dos seios em sua boca.
-Ela é tão inquieta quanto você. -Falei. Lua me encarou.
-Alguma coisa ela tinha que puxar para mim. Já que ela é mais parecida com você.
-Mas tinha que ser logo o gênio? -Perguntei divertido.
-Tem como eu ficar mais feliz? -Ela riu.

Fim do Flashback.

Três anos depois - 2015.

Pov Arthur

Cheguei em casa ainda de madrugada. Entrei, a casa estava escura, e fui para o quarto, Lua estava dormindo. Deixei as malas no chão e fui tomar um banho. Quando sai do banheiro, vesti uma box, e me aproximei da cama, deitei com cuidado ao lado de Lua, coloquei as mãos em sua cintura, por baixo do lençol, e me surpreendi ao perceber que sua única peça de roupa, era uma: Calcinha. Sorri e pressionei meu corpo contra o dela. Lua se espantou e tocou rapidamente o meu braço.

-Calma, amor. Sou, eu. -Murmurei e lhe dei um beijo no ombro. Ela relaxou e apertou meu braço envolta de si. -Não me diz que, todas essas noites em que eu estive viajando, você dormiu assim? -Perguntei. E levei minhas mãos até seus seios, e depois desci até o cós de sua calcinha. Eu pude ver que ela sorria.
-Assim, como? -Perguntou ainda com um sorriso nos lábios.
-Com muita roupa. -Respondi irônico.
-Não. Não. Hoje foi o seu dia de sorte. -Ela se virou e me encarou. Seus olhos brilhavam.
-Pode ter certeza, que se eu não estivesse cansado, eu aproveitaria muito. -Falei e aproximei meus lábios dos dela.
-Tão cansado, que vai resistir? -Lua me perguntou.
-Sim. Não quero decepcionar você. -Avisei.
-Tão cansado assim? -Insistiu. Concordei balançando a cabeça.
-Mas amanhã, é você quem vai ficar cansada. -Avisei e abri um sorriso malicioso. Lua mordeu os lábios, antes de falar.
-Não vejo a hora! -Comentou. E logo em seguida, me beijou.

Pov Lua

Acordei com leves mordidas em meu ombro. Me mexi inquieta, e Arthur continuou sem se importar.

-Bom dia, Luh! -Falou após me dar um beijo demorado na bochecha. Eu ainda permanecia de bruços.
-Por favor, Arthur. Me diz que são mais de nove horas? -Grunhi ainda de olhos fechados. Ele soltou um riso abafado, por estar com o rosto enterrado em meu pescoço.
-Não são nem oito e meia, amor. -Respondeu.
-Arthur! -Exclamei bufando. Eu só me obrigava a acordar antes das oito horas, de segunda a sexta. Dias que eu trabalhava. Hoje era sábado.
-A gente ia aproveitar, lembra? -Perguntou baixinho.
-Sim. Mas não podemos aproveitar só depois das dez? -Perguntei. -Quero dormir. -Sussurrei.
-Uhm... -Murmurou mordendo levemente minha orelha. -Tudo bem. Depois eu volto, e eu não vou aceitar você me dispensar de novo. -Finalizou me virando, agora eu encarava seu olhar malicioso.
-Eu só preciso dormir mais um pouco, e você sabe. -Falei ao tocar seus lábios com as pontas dos dedos.
-Sei... mas a gente passou duas semanas longe. -Comentou.
-Mesmo assim eu preciso dormir. -Insisti e Arthur revirou os olhos.
-Às vezes, você é tão frustrante. -Me encarou divertido. Encarei Arthur com um olhar sério.
-Bom saber... Sai! Ainda pretendo dormir. E nem você, nem sua vontade e nem o seu corpo, que por sinal... -Mordi os lábios deixando a frase incompleta. Arthur ainda me olhava. -Enfim, nada disso vai me privar do meu direito, quero e vou dormir. Sai, sai... -Completei e sacudi a mão indicando a saída. Arthur se inclinou e passou o nariz no meu.
-Nem um beijo? -Perguntou.
-Você acabou de dizer que eu sou frustrante, lembra?
-Em alguns momentos, sim. E em outros, surpreendente. -Disse. E sorriu mordendo meus lábios. -Um beijo? -Pediu. Balancei a cabeça concordando. E ele sorriu, invadindo minha boca, me deixando em poucos minutos completamente sem ar.
-Era só um beijo... -Sussurrei ofegante. Arthur encostou a testa na minha, tão ofegante quanto eu.
-E... foi... -Falou e depois saiu do quarto. Me virei e tentei dormir novamente.

Outra vez, os beijos de Arthur me acordaram, parecia que eu tinha acabado de fechar meus olhos.

-Já vai dar dez horas. -Ele avisou.
-Você é insistente. -Disse e ele riu. -Ontem era você quem não queria. -O lembrei. Ele fez uma careta.
-Eu estava cansado da viagem, eu só queria dormir. -Justificou.
-E hoje, era eu quem queria dormir.
-Mais?
-Não, seu chato! -O abracei. -Não quero mais. -Respondi. E lhe dei um beijo. -Eu estou em desvantagem, você está com mais roupas que eu. -Falei ao puxa-lo pela gola da camiseta.
-Não vejo nenhum problema em tira-las. -Sorri maroto enquanto me encarava. Levantou da cama e rapidamente tirou a camiseta, depois desabotoou a bermuda e a deixou cair no chão. -Acho que agora estamos quites. -Comentou ao puxar levemente meu lábio inferior com os dentes. Gemi.
-A porta. -Falei do nada, Arthur me encarou confuso. -Fecha. Alguém pode entrar. -Completei. E esse alguém podia ser a Anie.
-Aah' eu já fechei... -Respondeu e logo depois começou a me encher de beijos na bochecha, na orelha, no pescoço, nos ombros, nos seios, na barriga e depois voltou a me beijar na boca. Tirou a cueca num movimento rápido e depois deslizou os dedos no cós de minha calcinha, gemi ao sentir seus toques, e deslizou a mesma lentamente pelas minhas pernas, até tira-la completamente. Voltou a me olhar enquanto afastava minha pernas, levantou as mãos até segurar as minhas, uma de cada lado da minha cabeça. Quando começou a me penetrar. Ouvimos uma batida na porta e Arthur parou bruscamente me fazendo revirar os olhos e bufar em sinal de frustração. Ele me olhou.

Continua...


Se leu, comente! Não custa nada.
Próximo cap. Só, sexta-feira. Bjs...

9 comentários:

  1. Opa na melhor parte atrapalham kkkkk amando a web ansiosa quero mais ;)

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  2. kkkkkk poxa a filha aposto que é kkkk acabou com Luar kkk

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  3. poxa vida o Senhor Aguiar quer afogar o ganso kkkkk parem de bater kkkkkk maissssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

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  4. Dar pra ver ja que ele sempre faz merda e ela sempre perdoa o amor né kkkk uiiiii be na hora da safadagem kkk

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