Little Anie
É como se
o mundo todo fosse preto e branco, e você fosse a cor.
Sábado, 15hrs30min
- Chegando de viajem.
Pov
Arthur
Desde a última ligação feita
por Lua. Nós não nos falávamos. Resolvi deixar à conversa para quando chegasse
em casa. Por um celular não se resolveria nada. Se já era difícil ter uma
conversa pessoalmente, longe então, era quase impossível. Eu ligava todos os
dias para casa, para saber de Anie. Se ela estava bem ou não. A gente se falou
umas duas vezes. Quem sempre atendia as ligações era Carol. Eu perguntava de
Lua. Isso era óbvio. Não estava chateado com ela. Nas horas que eu ligava, ela
estava no trabalho. A resposta de Carol era a mesma: Ela está bem.
Bem,
isso era tudo o que ela não estava. Mas Carol ou qualquer outra pessoa, não
tinha nada a ver com isso.
Estávamos esperando para
pegar as malas. Fazia uns 20min que tínhamos chegados a Londres. Lua devia está
em casa. Bem, pelo que eu saiba, ela não costuma sair sozinha com Anie, não
quando estou viajando, não quando Mel e Soph estão em suas casas.
Cheguei em casa, 16hrs15min.
Até que não demorou tanto assim. Contando que o trânsito ajudou bastante. Eu
estava morrendo de saudades da minha família. Eu estava louco por um abraço de
Anie. Louco para ver Lua.
Abri a porta de casa, e
avistei as duas vendo tv. Elas estavam sozinhas na sala. Provavelmente Lua
tinha dado folga para Carla e Carol. Anie olhou para trás quando eu fechei a
porta. E deu um de seus melhores sorrisos ao me ver. Se levantou do sofá e veio
correndo até mim, com os bracinhos abertos esperando um abraço. Deixei a mala
de lado e me abaixei esperando a minha pequena, também de braços abertos.
-Paaaaapaaaaii... -Ela disse
ao me abraçar. -Eu senti sua falta. -Falou logo em seguida.
-Eu também princesa...
-Falei enchendo sua bochecha de beijos. -Eu estava morrendo de saudades.
-Completei. A abracei mais forte e beijei sua cabeça.
-Eu até chorei... -Ela disse
mais baixo.
-Ooh meu amor. Não é pra
chorar. Você sabe que o papai sempre volta. -Falei a abraçando mais uma vez. E
lhe dei um demorado beijo na bochecha. -Não sabe?
-Sei. Mas você demorou. -A
olhei com um meio sorriso.
-Eu sei... Vem. -Falei e me
levantei com ela no colo. -Não vou desgrudar de você hoje. -Vi seu sorriso se
alargar ainda mais.
-Promete?
-Prometo.
-Papai?
-Oi meu anjo. -Falei
caminhando até o sofá onde Lua permaneceu sentada. Ela ainda olhava para a TV.
Mas eu podia apostar que ela não prestava atenção em nada.
-A gente pode ir ao cinema?
-Hoje? -Perguntei. Anie
balançou a cabeça freneticamente. -Meu amor, isso não estava nos meus planos...
-Expliquei. -Pode ser amanhã? -Sugeri. Ela fez um bico enorme, mas concordou.
-Então, amanhã a gente vai. -Sorri lhe dando um beijo e a coloquei no sofá. Me
virei para encarar Lua, mas ela ainda olhava para a TV. Mesmo que estivesse
passando um desenho chato. Que Anie nem sonhe que eu pensei isso. Caminhei até
ficar em sua frente. Agora ela me olhou, já que eu estava empatando sua visão.
-Ainda chateada? -Perguntei me inclinando logo em seguida, roçando nossos
narizes. Lua soltou um suspiro.
-Talvez... -Respondeu
vagamente.
-Talvez mais pra sim ou mais
pra não? -Perguntei novamente. Eu podia sentir sua respiração em minha boca.
-Não sei. O que você...
acha? -Me perguntou. Sua voz vacilou. Soltei um riso ao lhe dar um selinho.
-Acho que é mais pra não.
-Respondi.
-Eu senti sua falta... -Ela
sussurrou de olhos fechados e seus lábios estavam entreabertos. Me aproximei
ainda mais dela e a beijei. Um beijo calmo e apaixonado.
-Eu também... e você sabe.
-Falei após o beijo. -Tirando o fato de você ter ficado chateada. Está tudo
bem? -Perguntei ao me sentar ao seu lado.
-Sim, está tudo bem... -Me
respondeu.
-E essa carinha por quê?
-Perguntei e Lua me olhou.
-Porque você acaba com todos
os meus planos de continuar chateada com você. -Admitiu. Tive que segurar o
riso. Me aproximei dela e coloquei um braço envolta do seu pescoço, e lhe dei um
beijo na bochecha.
-Eu sei que sou
irresistível. -Falei convencido. E mordi levemente o lóbulo de sua orelha. Lua
gemeu baixinho e me deu um tapa na perna.
-Pode parar! -Avisou. Sorri.
-Ok! Mandona! -Beijei
rapidamente seus lábios.
-Papai?
-Oi, Anie... -Respondi.
Agora eu olhava para a pequena, que também me olhava.
-Posso dormir hoje com
vocês? -Pediu com aquela carinha fofa, que era impossível negar alguma coisa.
Sorri apertando levemente o ombro de Luh, onde uma de minhas mãos estava. Lua
riu baixo. Anie tinha acabado de acabar com os planos que eu tinha para aquela
noite. E Lua sabia disso. Pois ela estava incluída neles.
-Pode sim, amor. -Respondi e
Anie sorriu.
-Obrigada, papai! -Ela disse
e voltou sua atenção para a TV. Ri. Ela
era um amor.
-Anie acabou com os planos
que você tinha em mente. Aposto! -Lua falou distraidamente.
-Tinha? Assim, no passado?
-Perguntei provocando-a.
-Aham...
-Perdeu a aposta. -Falei.
Lua me olhou confusa. -Eu ainda tenho os planos.
-Como? Anie vai dormir com a
gente.
-Temos quartos de hóspedes,
totalmente desocupados. O que acha?
-Safado! -Exclamou. Ri alto.
Lua balançou a cabeça. Parecia não acreditar. Ri ainda mais da cara que ela
fez.
-Boba. Vou tomar um banho.
-Falei e me levantei.
-Vai querer comer alguma
coisa? -Lua me perguntou. Mil coisas passaram pela minha cabeça. Eu tive que me
segurar para não rir da pergunta. Abri a boca e sussurrei um inaudível, mas
visível:
-Você!
-Lua jogou uma almofada em minha direção. Subi as escadas correndo e rindo.
Pov Lua
Arthur era realmente
irritante. Olhei para Anie, que ainda estava deitada no sofá. Ela ainda não
tinha cansado de rever aquele filme. Eu já não via mais nenhuma graça naquilo.
-Anie?
-Oi mamãe... -Ela me olhou.
-Vamos dormir?
-Ainda não... Deixa acabar o
filme, tá? -Ela pediu fazendo um bico. Sorri e me levantei do sofá.
-Tudo bem. Vou subir, quando
acabar você vai lá me chamar, tá?
-Tá. -Ela respondeu e eu lhe
dei um beijo na bochecha e subi as escadas, indo para o quarto.
*
-Arthur? -O chamei. Ele
estava no banho.
-Oi.
-Você não vai querer comer
nada mesmo? E eu tô falando sério. -Avisei logo. Ele riu.
-Não, Luh. Não quero.
-Respondeu.
Dei de ombros e fui até o
closet. Vesti um baby doll, a camiseta era amarela, com detalhes de florzinhas,
tinha um detalhe de renda rosa bebê acima do decote, e para finalizar, tinha um
laço de cetim acima do busto, no mesmo tom da renda. O short era curto, também
amarelo com florzinhas, tinha detalhe de renda nas laterais, da mesma cor da
renda da camiseta, com um laço de cetim acima da renda para finalizar. Não
deixava de ser discretamente, sexy. Arthur apareceu e me olhou de
cima a baixo e soltou um: Wow! Sorri dando uma voltinha.
Porque eu amava deixa-lo sem palavras. Passei por ele lentamente antes de sair
do closet. E sussurrei:
-Gostou né? Eu sei que você
também gostaria de tira-lo. -Sorri ao finalizar, dando uma mordida no lóbulo de
sua orelha. Arthur resmungou alguma coisa que eu não entendi. E eu fui para a
cama. Minutos depois ele apareceu. Vestia uma calça de moletom cinza e uma
camiseta branca. Ele deitou ao meu lado.
-Isso é injusto! -Resmungou.
-Isso o quê?
-Você e suas roupas.
-Respondeu. Ele me olhava.
-O que tem de mais nelas?
-Não é o que tem de mais. É
o que está faltando demais nelas. -Explicou. Revirei os olhos.
-É roupa de dormir. Você
implica com tudo. Quer que eu durma como? Sem roupa? Ou com um vestido longo e
de manga comprida? -Perguntei. E me arrependi no mesmo segundo. Era óbvio o que
ele responderia. Meu marido era um safado!
-Quer mesmo que eu responda?
-Perguntou cinicamente.
-Não!
-Mas eu vou responder mesmo
assim. Bem, se fossem dormir só nós dois aqui, é óbvio que eu preferia você sem
roupa. Mas como Anie vai dormir com a gente, eu deixo você vestida por hoje.
-Sorriu ao finalizar a resposta.
-Já acabou. -Ouvimos Anie
dizer ao entrar no quarto. Arthur olhou para a filha, confuso.
-Acabou o que, filha?
-O filme, papai. -Ela
respondeu ao subir na cama e se deitar no nosso meio. -A mamãe pediu para eu
avisar ela. -Completou quando chegou perto do pai e o abraçou. Eu sentia, na
verdade, eu sempre senti uma pontinha de ciúmes da relação que os dois tinham.
Era uma cumplicidade assustadora. E comigo não. Comigo não tinha nada disso.
-Vou desligar a TV e pegar o
pijama dela. -Falei e me levantei saindo do quarto.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
O que estão achando da fic?
Beijos...
Adorando a web ansiosa para o proximo
ResponderExcluirEstou adorando! Está muito boa! Posta mais!
ResponderExcluirLindos
ResponderExcluirPosta maiss
muito boa essa fic
ResponderExcluirPoxa bom tempo fora e ainda tem companhia na cama kkkk amando ansiosa por mais!
ResponderExcluire tem como ficar com raiva desse fofo gente kkkk maisssssssssssss
ResponderExcluirOnt que fofo esse Thur eu quero pra mim ;)
ResponderExcluirOlha amoooo a web de verdade, mas caraca postaaa por favor mas quando for postae é pra postar 2 porque ja passou do dia(E COMO PASSOU) de tu postar
ResponderExcluir...
Obrigada. Vou postar hoje. E ah, não passou tantos dias não. Finais de semana, eu não posto. Já falei sobre isso. Não tenho tempo. Era pra mim ter postado ontem. Só que não deu.
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