Adivinha quem sou (Adaptada)- Capítulo 58

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Por um momento, ao me levar ao santuário de sua esposa, acreditei que tinha assinado uma trégua comigo. Mas não. Ele tinha tudo planejado.

Minha mãe!

— Se engana comigo. – digo, depois de me acalmar. — Para mim, é mais importante seu filho do que um produtor ou um disco. Você não me conhece. Nem tão pouco quer conhecer. Como pode pensar assim de mim? Que tipo de pessoa acha que sou?

— O tipo de pessoa que vai machucar meu filho.

— Por que você acha isso?

Com um olhar sombrio que me permite ver dor dentro dele, murmura:

— Porque eu fui casado com uma cantora. Então, eu sei. E você não gosta de mim. Não pense que vai arrancar dinheiro do meu filho, loira tingida... Eu não quero vê-lo com um piolho grudado.

Loira tingida?

Mas o que disse? O que significa isso?

Eu bufo. Planos A, B e C de tacar-lhe o Grammy na cabeça volta a me tentar.

Será que Arthur ficará muito zangado se eu fizer?

Estou prestes a responder, a chegar ao seu nível, mas fecho meus olhos e penso.

Prometi a Arthur que não seria rude ou boca-suja e devo cumpri-lo. O que este homem quer é me fazer perder a calma e eu não vou permitir. Não por mim, mas por Arthur e, finalmente, eu respondo:

— Se fosse por mim, eu diria as coisas mais horríveis que uma mulher jamais lhe disse.

Mas justamente porque amo e respeito o seu filho, me calarei, vou sair e esquecer que esse fato desagradável aconteceu.

— Você rejeita a minha tentadora oferta?

Ai, no final eu bato... Vou embora ou bato.

Eu não respondo. Saio do escritório com raiva e subo as escadas de dois em dois. Vou para o meu quarto, tiro minha roupa, e entro no chuveiro para tentar acalmar os nervos e a ansiedade que esse homem sombrio me provoca.

Quando Arthur retorna, vejo que está de bom humor. Não comento o que aconteceu.

Fazer isso lhe causaria sofrimento e isso é a última coisa que quero.

Essa noite, no meu quarto estou tensa. Lembro o que aconteceu com o ogro e amaldiçoo.

Vá a merda!

Lembrar do que pensa de mim e o que queria fazer para me separar de seu filho me enoja e parte meu coração.

Olho para o relógio. São 23:17 e sei que Arthur em breve entrará no meu quarto. Mas estou ansiosa para vê-lo. Eu preciso dele ao meu lado hoje à noite e decido ir em sua busca.

Vestida com uma camisola creme de seda e renda, abro a porta, enfio a cabeça e ao não ver ninguém, corro até seu quarto. Abro e entro rapidamente.

Uma vez dentro, olho em volta e vejo que ele não está, mas ouço música no banheiro. Deve estar tomando banho. Me aproximo com discrição e sorrio ao ouvir a água e Arthur cantarolando.

Que lindo é meu futuro marido!

Sem fazer barulho, eu fico ouvindo por alguns segundos.

Sua voz me embriaga...

Sua voz é um bálsamo para mim...

E quando a ansiedade me oprime, abro a porta e entro no banheiro.

Ao ouvir o barulho, Arthur se vira e, ao me ver, diz com um sorriso:

— Olá, querida.

— Olá.

Eu olho encantada e ele explica:

— Pensava em ir ao seu quarto após o banho.

Assinto. Sem duvidar.

Sem falar, eu tiro os sapatos, e com a camisola de seda, abro a porta do box e entro com ele debaixo da água. A camisola se encharca em dois segundos.

— O que você está fazendo? Arthur pergunta, surpreso.

— Tomando banho com você.

Ele sorri. Observa como o tecido fica colado em meu corpo e sussurra:

— Wepaaaa.

Eu sorrio como essa expressão de sua terra e o ataco como um animal selvagem. Dou um passo até ele e beijo-lhe. Meu moreno reage rapidamente e me abraça. Nossas línguas se encontram e dançam rapidamente, enquanto o êxtase cresce, como um prelúdio do que vai acontecer.

Com beijos cúmplices, Arthur tira minha roupa. A camisola encharcada cai no chão do chuveiro, e depois, minha calcinha. Sem afastar nosso olhar e sem deixar de nos beijar, coloco uma mão em seu peito e muito... Muito lentamente vou descendo.

Toco sua barriga lisa e me delicio com seu tablete de chocolate.

É incrível como é bom!

Meus movimentos, lentos e perturbadores, o deixam louco e o fazem estremecer, e quando abandono sua boca, pego um de seus mamilos endurecidos.

Mmmmm... Eu amo isso!

O chupo com prazer, o rodeio com a língua, e extasiada, o ouço gemer. Desço minha boca, minha língua continua a sua jornada e ajoelho-me diante de sua ereção dura e perfeita. Arthur se apoia na parede e murmura:

— Sou todo seu... Caprichosa.

— Eu adoro saber. – Sorrio.

Meu menino, inquieto, animado e excitado pela minha paixão e entrega,

responde:

— Mas eu gosto de ser.

Sorrio com luxúria ao ouvi-lo e peço:

— Abra suas pernas.

Obedece minha ordem imediatamente e sua respiração fica mais rápida quando eu beijo o interior de suas coxas e dou algumas mordidas que o fazem sorrir. O deixa louco me ver assim.

Com uma mão agarro seu pênis com carinho, apertando suavemente.

Ele suspira e estremece.

Eu o tenho a minha mercê. Eu sei. Seus olhos e a movimentação de seu corpo me dizem.

Como uma dominatrix, sorrio. Eu amo lhe aplicar essa doce tortura. Nossa tortura sexual.

Eu o toco. O olho. Passeio seu pênis úmido em meu rosto molhado, pronta para fazer sua excitação aumentar até os limites da loucura. Mas quando a minha própria excitação vai explodir, eu abro a minha boca e coloco seu pênis nela, sentindo seus tremores.

— Bebê, você me deixa louco. – Ouço dizer.

Comigo presa na boca e seu corpo totalmente entregue a meus desejos, eu me

sinto perversa, poderosa e começo a chupar com desejo essa parte do seu corpo que tanto prazer me dá, enquanto meu menino morde o lábio inferior e move seus quadris.

Suas mãos envolvem meu cabelo molhado e o ouço sussurrar:

— Não pare, não pare... Coelhinha.

Eu faço o que me pede enquanto lhe acaricio os testículos. Sei que gosta que o toque ali e estremece enquanto minha boca chupa seu pênis e minha língua o acaricia.

Sentindo-me a dona absoluta do corpo de meu futuro marido, não paro e cada

segundo me apodero mais dele. Movo minha cabeça para trás e para frente para

colocá-lo dentro e fora da minha boca, enquanto minha paixão se mistura com seu desejo alimentando nossa loucura.

Arthur estremece e suspira enlouquecido e eu não paro. Continuo. O faço meu.

Seu desejo e minha paixão crescem em nosso interior selvagemente, até que Arthur não aguenta mais, solta um grito brutal, e agarrando meu pulso, me pega, me levanta em seus braços, e apoiando-me contra a parede, murmura:

— Eu preciso te possuir agora!

Sorrio. Meu olhar o provoca me beija com luxúria, afeição e ansiedade.

Eu fico louca!

Sem parar, coloca seu pênis na minha boceta molhada e com uma investida se enfia totalmente em mim, enquanto tapa minha boca para abafar meu grito. Mordo sua mão, e ele, encorajado por minha reação, murmura:

— Vou te foder com dureza, pelo que acaba de fazer.

Oh, sim... É definitivamente o que eu quero.

Sem mais, volta a se introduzir novamente em mim e me remexo em seus

braços, animada. Meus gritos loucos o agitam e, com estocadas cada vez mais selvagens, leva-me a total luxúria, enquanto meu corpo se abre para recebê-lo.

Nesse momento, o romantismo é posto de lado e nos tornamos dois animais no cio para nos darmos o maior prazer. Investida após investida, o recebo, me uno, eu desfruto. Cada vez que sinto seus quadris recuarem, me preparo para recebe-lo e sua resposta é colossal.

A música que toca no rádio e o som da água do chuveiro atenuam nossas respirações agitadas e gritos, e eu sinto que meu prazer e meus orgasmos são infinitos.

Arthur não me olha. Com sua boca na minha clavícula, simplesmente me dá o que eu preciso e toma o que anseia, até que chegamos ao clímax e sinto seu sémen me preencher, depois de uma última investida que nos deixa quebrados e exaustos.



O 'velho rabugento' vai amar a Lua. Já ta quase quase para os dois ficarem bem

6 comentários:

  1. Ahh finalmente pensei que ele ia odiar ela sempre... Posta maisss!!!! Acho que deveria ter uma briga seria, adoro essas brigas esquetam a web!!

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  2. Que bom, já não aguentava mais ele fazendo mal pra Lu
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  3. Que ótimo já não aguentava mais esse velho! Mais +++

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