Peça-me o que quiser agora e sempre - 2º temp. - 82º e 83º Capítulo (Adaptada)

|

Capítulo 82:



Me mostra sua casa espetacular e me surpreende quando, ao abrir uma porta, me explica que ali é o escritório onde trabalham seus cinco advogados, três homens e duas mulheres. Quando passamos por uma das escrivaninhas, Arthur diz:


— Aqui trabalha Helga. Lembra dela?

Arthur e Björn me olham. Sendo tão sincera como eles, explico:

— Claro, Helga é a mulher com quem formamos um trio aquela noite no hotel, né?

Meu alemão se mostra espantado com minha franqueza.

— Aliás, Arthur, vamos ao meu escritório — diz Björn. — Já que estamos aqui, assine os documentos de que falamos outro dia.

Entramos num belo escritório. É clássico, tão clássico quanto o de Arthur em casa. Por uns segundos, Björn e Arthur folheiam uns papéis, enquanto me dedico a bisbilhotar. Eles estão calmos. Eu não — não posso deixar de pensar no que desejo. Observo-os e me excito. Os enfeites nos mamilos me endurecem os seios enquanto ouço Björn e Arthur falarem. Desejo que me possuam. Quero sexo. Eles provocam em mim um tesão que anula minha razão. Quando não aguento mais, me aproximo de Arthur e lhe tiro os papéis da mão. Com um descaramento de que nunca pensei que fosse capaz, eu o beijo.

Oh, sim! Sou uma predadora!

Mordo sua boca com excitação, e Arthur corresponde num segundo. Com o canto do olho vejo que Björn nos olha. Mas não me toca. Não se aproxima. Apenas nos olha enquanto Arthur, que já tomou as rédeas da situação, passeia suas mãos por meu traseiro, puxando meu vestido para cima.

Quando separa os lábios dos meus, sei o que despertei nele e sussurro, extasiada, disposta a tudo:

— Tira a minha roupa. Brinque comigo. — Arthur me olha. Ansiosa por sexo, murmuro contra sua boca: — Entregue-me.

Sua boca toma a minha de novo, e sinto suas mãos no zíper do meu vestido. Sim, sim, ele o abre! Quando chega ao fim, me aperta a bunda. Calor.

Sem falar, me tira o vestido, que cai nos meus pés. Estou sem sutiã, e os enfeites em meus mamilos ficam expostos para ele e seu amigo. Excitação.

Björn não fala, só observa. Arthur me senta sobre a escrivaninha, vestida apenas com a calcinha preta e os enfeites nos seios. Loucura.

Me abre as pernas e me beija. Aproxima sua ereção e se aperta contra mim.

Desejo.

Me deita sobre a escrivaninha, se inclina e me lambe em volta dos enfeites nos mamilos. Depois sua boca desce até meu púbis e, após beijá-lo, enlouquecido, agarra a calcinha e a rasga. Exaltação.

Sem mais, vejo que olha seu amigo e lhe faz um sinal. Oferecimento.

Björn se aproxima dele, e os dois me observam. Me devoram com o olhar. Estou deitada na escrivaninha, nua, mas com os enfeites nos mamilos e a calcinha rasgada ainda vestida. Björn sorri e, depois de passear seu olhar excitado por meu corpo, murmura enquanto um de seus dedos puxa a calcinha:

— Tesão.

Exposta assim e ansiosa para ser o objeto da loucura deles, subo meus pés até a escrivaninha, tomo impulso e me ajeito melhor. Levo um de meus dedos à boca e o chupo. Depois, diante do olhar atento dos homens a quem estou me oferecendo sem nenhum pudor, eu o enfio em minha vagina. A respiração deles se acelera, e fico enfiando e tirando o dedo. Me masturbo para eles. Sim, sim!

Seus olhos me devoram. Seus corpos estão ansiosos para me possuir, e eu que comecem. Eu os provoco, os desafio com meus movimentos. Arthur pergunta:

— Lu, tem na bolsa o...?

— Sim — interrompo.

Arthur pega na bolsa o vibrador em forma de batom e se surpreende ao ver também a joia anal. Sorri e volta para mim.

— Se vire e fique de quatro na escrivaninha.

Obedeço — meu dono pediu e tenho prazer em obedecer. Björn me dá um tapa na bunda e depois a aperta, enquanto Arthur coloca a joia em minha boca para que a umedeça com saliva. Eu os deixo loucos, eu sei. Então Arthur retira a joia da minha boca, abre bem minhas pernas e introduz a joia no meu ânus. Entra de uma vez só. Gemo. E gemo mais ainda quando ele a gira, me dando um prazer maravilhoso, enquanto me acariciam.

Curiosa, olho para trás. Os dois olham minha bunda, enquanto suas mãos enlouquecidas passeiam por minhas coxas e minha vagina.

— Lu — diz Arthur —, fique como antes.

Me deito de novo sobre a escrivaninha, sentindo a joia em mim. Arthur me abre as pernas, me expõe a Björn também, e depois se mete entre elas e beija meu clitóris.


Ardo.

Sua língua, exigente e firme, me toca, e eu me remexo.

— Não feche as pernas — pede Björn.
 

Capítulo 83:



Me seguro com força à escrivaninha e faço o que me pede, enquanto Arthur me pega pelos quadris e me encaixa em sua boca. Gemo de prazer e me deixo levar, mas ainda consigo ver que Björn tira a calça e bota uma camisinha.


De repente, Arthur para, entrega a Björn o pequeno vibrador em forma de batom e sai de entre minhas pernas, dando lugar ao amigo. Arthur fica a meu lado, afasta meu cabelo para trás e sorri. Me faz carinho, me beija. Björn, que entendeu a mensagem, liga o

vibrador. Arthur, com voz carregada de erotismo, murmura:

— Vamos brincar com você e depois vamos te foder, como você está desejando.

As mãos de Björn percorrem minhas pernas. Acaricia-as. Depois se coloca entre elas e passa um de seus dedos por meus grandes lábios molhados. Em seguida, dois e, quando deixa exposto meu estimulado clitóris, bota o vibrador sobre ele. Eu grito e mexo. Este contato tão direto me deixa louca.

— Não feche as pernas, minha linda — insiste Björn, e me impede de fazê-lo.

Arthur me beija. Põe uma de suas mãos sobre meu abdômen para que eu não me mexa, enquanto Björn aperta o vibrador em meu clitóris, e eu grito cada vez mais. Isto é devastador. Incrível. Vou explodir. A joia ocupa meu ânus. Meu clitóris, enlouquecido.

Meus mamilos, duros. Dois homens brincam comigo e não me deixam me mexer, e acho que não vou aguentar. Mas sim, meu corpo aceita os espasmos de prazer que tudo isto provoca e, depois que gozo, Björn me penetra, e Arthur mete sua língua em minha boca.

— Assim, pequena, assim.

Ardo. Queimo. Me abraso.

Entregue a estes homens, ao que me pedem, me delicio, enquanto meu Iceman me beija a boca, e Björn não para de me penetrar.

Nunca havia imaginado que eu pudesse gostar tanto de uma coisa dessas.

Nunca havia imaginado que eu pudesse aceitar uma coisa dessas.

Nunca havia imaginado que eu iniciaria uma brincadeira tão sensual, mas sim, eu a comecei. Eu me ofereci a eles e desejo que brinquem, me chupem, façam o que quiserem comigo. Sou sua. Deles. Gosto dessa sensação, quero continuar. Desejo mais.

A excitação é abrasadora. Arthur, entre um beijo e outro, me diz coisas sacanas e sensuais, e fico louca de tesão. Enquanto isso, Björn continua me penetrando e às vezes dá uns tapinhas no meu traseiro.

Enfim gozo e grito enquanto me abro para que Björn entre mais fundo. Arthur me morde o queixo. Segundos depois, é Björn quem goza.

Respiro com dificuldade, excitada, exaltada, arrebatada. Mas quero continuar brincando. Arthur me ergue em seus braços, eu ainda com a joia anal e a calcinha rasgada, e saímos do escritório. Passamos por outro, vazio, e entramos na casa de Björn. Vamos até um banheiro. Björn, que nos segue, não entra. Sabe quando e onde deve estar, e sabe que esse momento é íntimo entre mim e Arthur.

No banheiro, Arthur me larga e tira os enfeites de meus mamilos. Depois se agacha e, com delicadeza, retira os restos da calcinha. Eu sorrio e digo, quando ele se levanta com eles na mão:

— Você gosta mesmo de rasgar minha lingerie.

Arthur sorri. Joga a calcinha na cesta de papéis e diz, enquanto tira a camisa:

— Gosto mais de você nua.

Com o olhar risonho, pergunto:

— E a joia?

Arthur sorri e me dá um tapa na bunda.

— A joia fica onde está. Só vou tirar pra meter outra coisa lá, se você quiser.

Então liga o chuveiro, e entramos embaixo d’água. Meu cabelo molha, e Arthur me abraça. Não me ensaboa.

— Tudo bem, querida?

Faço um gesto de concordância, mas ele, desejoso de ouvir minha voz, se separa de mim uns centímetros. Eu o olho e murmuro:

— Eu queria fazer, Arthur, ainda quero.

Meu alemão sorri e levanta uma sobrancelha.

— Você me deixa louco, pequena.

Me agarro a seu pescoço e dou um salto para chegar a sua boca. Ele me pega no ar. Enquanto a água corre por nossos corpos, nos beijamos. A joia me pressiona por dentro.

— Quero mais — confesso. — Gosto da sensação que tenho quando você me oferece a outro e brinca comigo. Me excita que fale, que diga coisas sacanas. Ser compartilhada me deixa louca. Quero que faça isso de novo milhares de vezes.



8 comentários: