Peça-me o que quiser (Adaptada)- Capítulos 58 e 59

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Capítulo 58:

Minha boca está seca. Pastosa. Pego o copo de rum e bebo um bom gole.

— Você já veio aqui, né?

— Já. Aqui e em outros lugares parecidos. Você já sabe que gosto de sexo, de perversão e de mulheres.

Já sabia. Ficamos em silêncio por alguns segundos.

— O que há atrás dessa porta?

— Uma sala escura onde você toca e é tocada sem saber por quem. Depois há uma pequena sala com poltronas separadas por cortinas pretas pra quem não quer ir até as camas, duas jacuzzis, vários quartos privativos para que você transe com quem quiser sem ser visto e um quarto grande com várias camas ao lado da segunda jacuzzi, onde quem quiser pode participar da orgia.

Sinto minhas pernas tremerem. Onde foi que esse louco me meteu?

Ainda bem que estou sentada, porque senão eu cairia no chão. Arthur percebe meu estado e me aperta contra ele.

— Pequena, nunca farei nada que você não aprove antes. Mas quero que saiba que seu jogo é meu jogo. Seu prazer é meu prazer, e você e eu somos os únicos donos de nossos corpos.

— Que poético — consigo dizer.

Arthur bebe seu uísque com calma, enquanto sinto meu coração batendo muito rápido.

Esse mundo é estranho demais para mim, mas me dou conta de que não é algo que me assusta, e sim me atrai.

— Escuta, Lu. Entre nós, quando estivermos em lugares como este ou acompanhados de outras pessoas entre quatro paredes, haverá duas condições. A primeira: nossos beijos são só para nós dois. Pode ser?

— Pode.

Isso me alegra. Odeio que beije outra mulher e em seguida me beije.

— E a segunda condição é o respeito. Se algo te incomodar ou me incomodar, deveremos dizer. Se você não quiser que alguém te toque, te penetre ou te chupe, deve me dizer e eu logo vou interromper isso e vice-versa. Combinado?

— Combinado. — E num fio de voz murmuro: — Arthur... eu... eu não estou preparada pra nada do que você disse.

Vejo que sorri e faz um gesto compreensivo com a cabeça.

Depois enfia sua mão entre minhas pernas, passa por minha vagina molhada e sussurra:

— Você está preparada, está com vontade e está molhada. Mas tudo bem, só faremos o que você quiser. Como se você só quisesse olhar... E, quando chegarmos ao hotel, vou te foder porque estou quase explodindo.

Sinto um calor terrível no rosto e no corpo inteiro.

Vou explodir também!

Arthur está muito fogoso e sinto sua mão deslizando entre minhas coxas. Depois ele coloca a palma da mão na minha vagina.

— Você está encharcada... suculenta... recetiva. Te excita estar aqui?

Negar seria uma bobagem, então respondo:

— Sim. Mas o que mais me excita são as coisas que você diz.

— Hummmm... Te excita o que eu digo?

— Muito.

— Isso significa que está disposta a aceitar todos os meus joguinhos e caprichos, e eu gosto disso. Me deixa louco.

Sinto sua mão pressionando minha vagina.

Instintivamente, solto um gemido.

Com sua outra mão, Arthur pega a minha e a coloca sobre sua ereção. Toco por cima da calça e me derreto toda. Está duro. Incrivelmente duro. Me beija. Suga meus lábios.

— Vou girar o banco para te mostrar aos homens — diz, a poucos centímetros do meu rosto, quando se separa de mim. — Não junte as coxas e não abaixe o vestido.

Me incendeio. Me queimo. Estou ardendo de tesão.

E, quando Arthur faz o que diz e eu fico de pernas abertas diante deles, uma explosão selvagem toma conta de mim e eu respiro ofegante.

Três homens me observam. Me comem com os olhos. Seus olhares sobem das minhas coxas até minha vagina, e percebo o tesão deles. Querem me possuir e de certo modo já fazem isso com o olhar. Desejam me tocar. De repente, me sinto sensacional e perversa e meus mamilos ficam duros como pedras, enquanto continuo com as pernas abertas, mostrando minha intimidade àqueles homens.

Arthur, que está atrás de mim, encosta sua bochecha na minha, e eu noto que ele sorri.

Começa a passar suas mãos nas minhas coxas e as afasta ainda mais. Me expõe totalmente a eles. Me enfia o dedo bem diante deles e depois o retira e o leva à minha boca. Eu o chupo e, como uma atriz pornô, passo a língua nos lábios, deliciando-me, enquanto observo os olhares pervertidos dos três homens. Nesse instante, Arthur gira rapidamente o banco e me olha nos olhos:
 
 
Capítulo 59:
 
— Gosta da sensação de ser observada?
Minha cabeça diz sim. Ele faz o mesmo.
— Você gostaria que eu e um ou vários desses caras entrássemos num reservado contigo e tirássemos sua roupa? — Meu coração se acelera, e Arthur continua: — Eu abriria tuas pernas e te ofereceria a eles. Te chupariam e te tocariam enquanto eu te seguraria e...
Minha vagina se contrai e eu faço que sim outra vez.
Fecho os olhos. Só de escutar suas palavras já estou à beira do orgasmo. Quero fazer tudo o que ele descreveu. Quero brincar com ele e fazer o que ele deseja. Estou com tanto tesão que me sinto disposta a fazer qualquer coisa que ele quiser, porque, mais uma vez, Arthur é mais forte do que minha razão.
Ele me beija enquanto sinto o olhar dos três caras nas minhas costas. Arthur se diverte com isso. Enfia um dedo na minha vagina, logo dois, e começa a movê-los dentro de mim. Abro as pernas mais um pouco e me mexo, consciente de que eles me observam.
Quero mais. Me inflamo e, quando estou prestes a gozar, Arthur para.
— Meu castigo por seu comportamento de hoje será que você não vai fazer nada do que propus. Ninguém vai te tocar. Eu não vou te comer e agora mesmo vamos voltar para o hotel. Amanhã, se você se comportar direito, talvez eu retire o castigo.
Incendiada pelo momento, só consigo parar de ofegar, enquanto a indignação vai crescendo dentro de mim.
Por que faz isso comigo?
Por que me leva a esses limites e logo depois me deixa assim?
Por que é tão cruel?
Arthur abaixa meu vestido, pega uma das toalhinhas de pano que estão no balcão e seca as mãos. Iceman está de volta. Faz sinal para que eu desça do banco e me arrasta para fora do bar.
A limusine chega imediatamente e nós entramos. Fazemos todo o trajeto até o hotel sem falar nada. Arthur não me dirige o olhar. Apenas olha pela janela do carro e vejo que está tenso. Acalorada e ao mesmo tempo irritada pelo que aconteceu, não sei o que pensar. Não sei o que dizer. Estive a ponto de fazer algo que nunca havia passado pela minha cabeça e agora me sinto frustrada por não ter podido ir adiante.
Quando chegamos ao hotel, Arthur me acompanha até minha suíte. Quero convidá-lo a entrar. Quero que ele faça comigo o que ficou dizendo a noite toda que faria. Preciso disso. Mas ele nem se aproxima de mim. Assim que entro no quarto, ele me olha sem ultrapassar o limite da porta e diz antes de fechá-la:
— Boa noite, Lu. Durma bem.
Fecha a porta. Vai embora e eu fico ali plantada como uma idiota, excitada, frustrada e irritada.
 
 
 
 
E ai meninas o que acham da nova capa????
Diga-me qual fica melhor essa ou a outra?

10 comentários:

  1. Ameei a capa *-*,as duas sao lindas,mais essa é melhor,eu achando que hj ia ter kkkkkk,posta amanha cedo?Porfavoor

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  2. Arthur pega pesado com Lua... Adorando posta maissssss!!!!

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  3. Achei essa capa melhor !!
    Arthur judia muito da Lua, tadinha
    Posta +++++++
    Ameeii *-*

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  4. Prefiro a outra capa , to amando a web

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  5. Ahhaha Lua ficou a ver navios :/
    Kkkkkk
    Top's as duas capas porem gostei mais dessa *--*
    Quero só ver a frostação de Lua kkk
    adorandoo Jess ♡♥♡♥

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  6. Que maldade do Arthur com a Lu kkkk ele é muito safado e ela ta amando kkk mais sempre mais ta linda a capa ;)

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  7. Ai deus não queria que a Lua fosse comia por outros homens ah não ser o Arthur

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