Peça-me o que quiser (Adaptada)- Capítulo 18

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Quando acho que vou gozar, me afasto dele e, sem necessidade de que diga nada, sei o que ele quer. Tiro o sutiã e a calcinha e fico totalmente nua diante dele. Durante alguns segundos, vejo Arthur percorrer meu corpo com seu olhar até que diz:

— Você é maravilhosa.

Ouvir sua voz rouca carregada de erotismo me faz sorrir e, quando ele me estende a mão, eu pego. Levanta-se. Me beija e sinto suas mãos poderosas por todo meu corpo.

Que delícia. Ele me joga na cama e eu me sinto pequena. Pequenininha. Arthur Aguiar me lança um olhar altivo, e um gemido sai de dentro de mim no momento em que ele me segura pelas pernas e as separa.

— Está tudo bem, Lu, você está com vontade.

Ele tira a camisa e eu volto a gemer. Que homem incrível, com esse peito sensual.

Ainda de calça, fica de quatro em cima de mim e pega um dos presentes que me deu.

— Quando um homem dá a uma mulher um aparelhinho como este aqui — murmura enquanto mostra para mim —, é porque ele quer brincar com ela e fazê-la vibrar. Deseja que a mulher se entregue toda em suas mãos, deseja desfrutar plenamente de seus orgasmos, de seu corpo, dela inteirinha. Nunca se esqueça disso. — Como sempre, balanço a cabeça afirmativamente como uma idiota, e ele continua: — Este vibrador aqui é para o clitóris. Agora feche os olhos e abra as pernas para mim — sussurra. — Te garanto que você terá um orgasmo maravilhoso.

Não me mexo.

Estou assustada.

Nunca usei um vibrador para o clitóris, e ouvir o que ele diz me deixa constrangida, mas ao mesmo tempo me excita. Arthur vê a indecisão nos meus olhos. Passa a mão delicadamente sobre meu queixo e me beija. Quando se afasta, pergunta:

— Lu, você confia em mim?

Eu o encaro por alguns segundos. É meu chefe. Devo confiar nele?

Tenho medo do desconhecido. Não o conheço! Nem sei o que vai fazer comigo.

Mas estou tão excitada que, no fim das contas, volto a concordar. Ele me beija e, instantes depois, desaparece do meu campo de visão. Sinto-o acomodar-se entre minhas pernas enquanto eu olho para o teto e mordo os lábios. Estou muito nervosa. Nunca me expus tanto a um homem. Meus relacionamentos até agora eram bem normais e, de repente, estou nua no meu quarto, estirada na cama e de pernas abertas para um desconhecido que ainda por cima é meu chefe!

— Adorei você estar totalmente depilada — sussurra.

Beija a parte interna das minhas coxas enquanto acaricia minhas pernas com delicadeza. Estou tremendo. Em seguida ele dobra minhas pernas e eu fecho os olhos para não ver a imagem ridícula que devo estar passando. Logo sinto seus dedos percorrendo minha vagina. Isso me faz estremecer mais uma vez e, quando sua boca ardente se detém ali, tenho um sobressalto. Arthur começa a mover a língua do mesmo jeito que faz quando está me beijando. Primeiro dá uma lambida, depois outra, e minhas pernas instintivamente se abrem mais um pouco. Sua língua alcança meu clitóris. Dá voltas nele e o estimula. Quando sente que está inchado, puxa-o com os lábios e começa a chupá-lo. Respiro ofegante.

Escuto um barulho. Um barulho estranho que logo identifico como o vibrador. Arthur o esfrega na parte interna das minhas coxas, e eu tremo de tanto tesão. E, quando o passa pelos lábios da minha vagina, um gemido eletrizante me faz abrir os olhos.

— Prometo que você vai gostar, pequena — eu o ouço dizer.

E tem razão!

Eu gosto!

Essa vibração, acompanhada da atração pelo proibido, me enlouquece. Com cuidado me abre e coloca o aparelho sobre meu clitóris. Me mexo. É eletrizante. Segundos depois, ele o retira e eu sinto sua língua me lambendo com avidez. Pouco depois, sua boca se afasta e eu volto a sentir a vibração. Desta vez não no clitóris, mas ao lado. De repente, um calor intenso começa a invadir meu corpo desde o estômago até em cima. Sinto que vou explodir de prazer, quando me dou conta de que a vibração aumentou. Agora ficou mais forte, mais devastadora. Mais intensa. O calor se concentra no meu rosto e na testa.

Respiro com agitação. Nunca tinha sentido esse calor. Nunca tinha me sentido assim. Me sinto como uma flor que está prestes a se abrir para o mundo.

Vou explodir de prazer!

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