Forever Too Far - Capitulo 41

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Lua
Coloquei Miguel para dar um cochilo e decidi pegar o tempo livre para usar o vídeo de Yoga que tinha comprado. Eu precisava melhorar algumas partes do meu corpo pós-bebe. Mel tinha me dito para tentar Yoga. Mas encontrar tempo para fazer já era outra estória. A última vez que Miguel tirou uma soneca e tentei fazer Yoga, Arthur tinha acabado de chegar em casa e nós acabamos nus no sofá novamente. Nós nos tornamos profissionais em sexo oral. Não que o Arthur precisasse ficar melhor, mas posso dizer que eu aprendi a dar um boque assassino.
A campainha tocou antes que o vídeo começasse então pressionei pausa e fui ver que era. Arthur não estava aqui, logo não poderia ser Guga. Eles estavam juntos.
Abrindo a porta, meus olhos encontraram Giovanna, talvez eu devesse começar a olhar pelo olho mágico a partir de agora. Minha frequência cardíaca aumentou e me amaldiçoei por eu ter deixado meu telefone no chão na sala de jogos. Não havia bolsos nas minhas calças de Yoga.
''O Arthur está?'' Ela retrucou. Eu me encolhi mentalmente. Ele não estava aqui e não tinha certeza se deveria deixá-la entrar. Mas,então, como eu poderia deixá-la na porta? Ela era irmã do Arthur.
''Ele saiu com Guga há algumas horas. Algo sobre Fernando.'' Eu estava falando demais. Já que não era da minha conta.
''Você vai me deixar entrar? Ou devo voltar mais tarde?'' O tom enojado de sua voz, com a ideia de que eu tinha o poder de não deixar que ela entrasse por que a casa agora era minha, era óbvio. Eu não queria deixá-la entrar, mas depois Arthur poderia querer vê-la. Ele apenas mencionou sobre ela algumas noites atrás. Ele se perguntava como ela estava, pois me contava que sua mãe disse que ela estava fora da clínica e estava bem melhor.
Indo contra o meu melhor julgamento, recuei para deixá-la entrar. ''Entre'', eu disse, odiando a ideia de estar sozinha com ela. Minha arma estava no carro, embora eu realmente não acho que precisasse. Ela não era um tipo perigoso... eu acho.
''Então, como é a sensação de ser a Sr. Aguiar?'' Perguntou. Seu tom indicava que ela não estava feliz com isso e que também não era uma pergunta amigável.
''Maravilhoso. Eu amo o seu irmão'', eu respondi.
''Você não pode mentir para mim. Eu não me engano com olhares inocentes. Você engravidou porque assim você poderia ficar com ele. Ele não iria ignorar seu próprio filho. Você descobriu isso e o usou. Eu só espero que a criança seja dele.''
O ódio em suas palavras me fez estremecer. Eu realmente queria chamar Arthur e traze-lo para casa. Eu não queria falar com ela. Não que isso fosse uma conversa para massacrar a Lua.
''Sinto muito que você se sinta assim. Quando você ver o Miguel, vai entender que não há dúvidas de quem ele pertence. Ele é o mini Arthur.'' Eu estava com raiva de mim mesmo por ter caído na isca dela e me defender.
Ao mencionar Miguel pude perceber que Giovanna estremeceu. Ou ela odiava a ideia de que tínhamos uma criança, ou odiava que ele também era meu filho e ela não queria ter ligação com o menino. Eu não tinha certeza. ''Vou pegar meu telefone e ligar para Arthur, para que ele saiba que você está aqui. Por favor, sirva-se de qualquer coisa que quiser beber ou comer. Você sabe onde tudo fica.''
Comecei a subir as escadas.
''Espere. Eu não quero ver Guga. Diga a ele pera não trazer Guga'', ela disse numa voz apertada.
''Ok. Eu digo'', respondi. Eu tinha certeza que Guga não queria vê-la também, mas não estava disposta a deixá-la saber que eu sabia de tudo. Eu não iria tocar no assunto.
Apressei-me a subir os degraus e fui pegar meu telefone. Eu ligaria para Arthur e, em seguida, iria checar o Miguel.... Talvez eu pudesse matar o tempo sozinha com ele lá em baixo me escondendo. Pegando o telefone disquei o número de Arthur.
''Ei baby, está tudo bem?'' Ele perguntou quando atendeu.
''Hum... Depende do que você considera bem'', eu disse. ''Sua irmã está aqui.''
De a volta, cara. Eu preciso ir para casa agora.'' Arthur disse a Guga.'' Estou no meio do caminho. Ela está bem? Está sendo legal? Você a deixou entrar?''
''Sim, não muito e sim,'' respondi.
''Ela não está sendo agradável. Merda, Lu. Sinto muito. Por que você a deixou entrar?''
''Bem, porque ela é sua irmã, Arthur. Eu não ia recusar de deixar sua família entrar na sua casa.''
Arthur respirou fundo. Eu sabia o que aquilo significava. Ele estava frustrado.
''Lua. Se algum dia eu ouvir você chamar a casa de minha de novo eu vou explodir. Essa é a nossa casa.A porra da nossa casa. Se você não quer deixar alguém entrar, então não eixe. Me chame, eles podem esperar nos malditos degraus até que eu possa chegar. Eu só quero que você fique confortável em sua própria casa.''
''Ok. Bem, eu a deixei porque você a ama e eu te amo. Não há motivo maior para discutir, não acha?''
Arthur soltou uma risada baixa. ''Giovanna é, e sempre será, provavelmente, a única pessoa que eu amo e não espero que você seja boa com ela. Ela precisa aprender com essa merda. Ela não aprendeu ainda. Você poda mandá-la embora, chutar sua bunda para fora, o que você quiser. Não aceite as merdas que ela vomita contra você.''
Eu decido que não iria contar a ele sobre a acusação dela de que Miguel poderia não ser dele. Ele iria enlouquecer se soubesse. ''Apenas se apresse'' eu implorei.
''Cinco minutos'', ele prometeu.
Eu desliguei e empurrei o celular no meu sutiã esportivo antes de ir ver Como Miguel estava. Abrindo a porta, eu esperava encontrá-lo chutando e murmurando para as criaturas marinhas penduradas no móbile. Sorrindo, eu caminhei até ele e seus olhinhos se deslocaram atém se trancarem com os meus. Ele chutou mais duro ao me ver e meu coração apertou.
''Acho que não foi uma boa soneca'', disse a ele, inclinando-me para pegá-lo. ''Eu nem sequer consigo fazer Yoga e o bumbum da mamãe precisa de um pouco de exercício.''
Sua cabecinha tentou se enterrar no meu peito. Não era hora de ele comer, mas quando acordava, ele sempre queria o que estava por baixo da minha blusa. Assim como seu pai. Sorrindo eu o levei para o trocador e coloquei uma fralda limpa nele, enquanto se mexia. Ele odiava ter sua fralda mudada.
Eu o peguei de volta e lhe beijei os lábios franzidos. As lágrimas pararam e ele abriu a boca tentando conseguir algo para comer novamente. ''Agora não senhor. Você comeu apenas há uma hora,'' eu lhe disse antes de sair pela porta.
Eu não queria levá-lo para baixo. Estava com medo do que Giovanna diria a respeito dele. Não acho que poderia lidar com isso se ela fosse ruim com o meu bebe. A porta da frente soou e deixei escapar um suspiro de alívio. Arthur estava em casa.
''Papai chegou'', eu sussurrei.
Carreguei Miguel escadas  e ouviu as vozes de Arthur e Giovanna. Não era difícil. Ela já estava levantando a voz. Arthur deve ter tentado corrigi-la por me deixar desconfortável em casa. Eu decidi não levar Miguel para a cozinha ao ouvir o pai gritando com Giovanna. Saímos pela porta da frente. Miguel adorava ir lá fora e ver as ondas. A brisa do mar iria abafar as palavras de raiva de Giovanna. Começamos a caminhar em direção á praia.
''Lu, você poderia trazer o Miguel aqui em cima?'' Arthur perguntou olhando para mim da varanda. Aparentemente, ele que ria que Giovanna conhecesse Miguel. Entendi o motivo dele querer que sua irmã conhecesse seu filho, mas ela odiava a mãe dele, de modo que isso podia não ser tão sábio. Fiz uma pausa e olhei para Miguel.
A mãe em mim queria levá-lo e correr de volta para o andar superior, nos trancando em segurança dentro do quarto dele. Mas ele era filho de Arthur também. Dei um beijo na têmpora do bebe. ''A irmã do papai, Giovanna não é muito agradável. Você vai ter que aprender a ignorar ela.'' Sussurrei em seu ouvido, mais para mim do que para ele, desde que ele não tinha ideia do que eu estava dizendo.
Quando cheguei ao degrau mais alto Arthur estava me esperando. ''Se você quiser que eu o segure para você não entrar lá, tudo bem. Mas se você quiser ir lá, eu juro que ela vai se comportar ou vou  jogá-la para fora de casa.''
Eu não estava prestes a mandar meu bebe para ver o lobo mau e não ir com ele. Se ele tivesse que enfrentar Giovanna, eu também iria. Eu o segurei mais apertado contra mim e balancei a cabeça. ''Eu quero estar com ele.''
Arthur balançou com a cabeça. Eu pude ver pelo olhar em seu rosto que ele entendeu. Ele abriu a porta para nós e deu um passo para trás para que pudesse caminhar dentro com Miguel.
Giovanna estava sentada na bancada do bar com um olhar irritadiço em seu rosto. Ela se virou e seus olhos foram para Miguel. Eu podia ver o memento em que ela percebeu que cada característica do pequeno era do Arthur. Ele nem sequer tinha meu olhos. Ele era todo Arthur.
''Acho que ele é seu, afinal de contas'', disse ela. Parei e dei um passo para trás batendo no peito de Arthur. Seu braço veio em torno de mim e ele me segurou lá.
''Você queria vê-lo. Cuidado com o que você diz para a mãe dele. Desculpe-se por essa última observação estúpida ou eu vou levá-la até a porta.''
Os olhos de Giovanna queimaram com fúria e eu tive a sensação que Arthur tinha começado algo que realmente não precisávamos em nossa casa. Mas ela respirou fundo e levantou os olhos de ódio contra mim. ''Sinto muito'', ela retrucou. Ela não quis dizer isso, mas o fato de Arthur ter a feito dizer valeu á pena.
''Posso segurá-lo?'' Giovanna perguntou, erguendo o olhar para Arthur. Fiquei dura com uma tábua. Se ele dissesse que sim, eu iria correr dali com Miguel. Havia tanta coisa que ele poderia me pedir.
''Provavelmente não é uma boa ideia. Com você olhando para a mãe dele desse jeito, eu não acho que ela vai se sentir segura em entregá-lo.''
Giovanna fez uma careta. ''Ele é seu filho também.''
''Ele é. Mas Lua é a mãe dele. Eu não deixaria nada acontecer que a deixasse desconfortável.''
''Deus, Arthur, onde estão as suas bolas?''
''Segurando strike, mana''.
Giovanna revirou os olhos e se levantou do banquinho. Ela olhou para Miguel e seus olhos de suavizaram um pouco. Era difícil não amá-lo. Ele era tão bonito como o pai. ''Minha mãe adoraria conhece-lo'', disse Giovanna, puxando a alça da bolsa em seu braço.
''Você deveria pelo menos enviar-lhe uma foto.''
''Mamãe não dá a mínima para seus próprios filhos, Giovanna. Você sabe disso. Por que ela se importaria com o meu?''
Giovanna não vacilou. Ela apenas deu de ombros.
''Boa pergunta.''
Miguel começou a mexer nos meu braços. Ele estava tentando chegar ao meus seios novamente. Mudei-lhe de posição em meus braços e Arthur se aproximou dele.
''De ele a mim. Ele não estará pensando sobre o leite enquanto estiver comigo''.
Eu entreguei Miguel e ele se acalmou imediatamente, olhando para Arthur. Ele era fascinado pelo pai.
''Você é bom com ele. Eu não estou surpresa. Você vem trabalhando no papel de pai por tanto tempo'', disse Giovanna. Foi á primeira coisa boa que havia dito desde que tinha chegado aqui.
''Eu sou apenas bom no que faço, porque observo Lua. Ela que me ensinou tudo.''
Giovanna não gostou dessa resposta e não era verdade. Ele tinha sido natural desde o primeiro dia. Comecei a falar quando Giovanna empurrou seu banco para trás, raspando no chão. ''Eu só queria ver a criança e deixar você saber que eu estou melhor. Se você quiser me ver, estarei na cidade por alguns dias. Eu não estou aqui para criar um vínculo com sua pequena família, mantenha isso em mente.''
Vi quando ela saiu da cozinha, seguindo pelo corredor em direção á porta da frente sem dizer uma palavra. Arthur não respondeu.
''E ela ainda é uma cadela,'' Arthur murmurou.
Eu me virei para olhar para ele que estava franzindo a testa.''Sinto muito por ela ter falado com você desse jeito'', disse ele.
''Eu ignoro tudo o que ela diz. Ela quer que eu seja o vilão e tenho medo que sempre seja assim. Está tudo bem. Eu não me casei com ela'', eu respondi.
Miguel ouviu a minha voz, e moveu sua cabeça para me olhar, antes de começar a chorar. Ele me queria por causa dos meus seios. Eu sorri e estendi a mão para levá-lo. ''Eu vou ter que alimentá-lo novamente. Ele não deve ter se alimentado bem na última vez. Olha como está determinado a comer de novo.''
Arthur o entregou para mim. ''Merdinha da sorte''.
Eu o chutei, quando ele deu uma gargalhada que eu amava.
''Está com fome?'' Ele perguntou.
''Sim. Morrendo. Você pode me fazer um sanduíche?''
Perguntei a ele antes de ir para a sala de estar para me sentar confortável na cadeira.
''Qualquer coisa para você'', ele respondeu.
                                                                                        Continua............
Anônimo
Capitulo hot só na 4 temporada

11 comentários:

  1. Essa Giovana, hein?! Continua a mesma cadela kkkk. Arthur super protetor, muuito fofo!

    Naathy

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  2. Esse Giovanna não muda não? Caramba, ela não cresce nunca.
    Lua e Arthur são tão perfeitos juntos.
    Como o Arthur é safado kkk
    Sua web tá perfeita baby. Posta mais.
    Xx Mila Mozart

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  3. Essa Giovana ta boa de criar jeito.de gente.
    Owm *O* Lua virou uma leoa qnd se trata de Miguel <3
    Arthur o super papis *-*

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  4. Nao sei porque lembrei do Tom Fletcher e a mulher dele e seu filho

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  5. O Arthur é tão fofo e protetor *-* mais?

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  6. Ainda bem q o thur sabe q a Irma dele é uma cadela . Thur todo protetor ♡♡ ele sempre dando razão a lua xx adaline

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  7. Giovanna essa cadela dos infernos que mulher orenta pior que o proprio demo! Lua tinha que ter dao uns belos bufetes nessa coisa ai só acho rs... mais amando Rhadassa

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  8. Giovana passou dos limites. pior dentro da própria casa de Lua merecia uns tapas pra aprender a ficar calada na casa alheia, Arthur protegendo a família que lindo :) tem mais que dar razão a Lua. Miguel comilão e o pai taradão kkk

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