Arthur - Too Far 1.1, - Capitulo 5

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Arthur
Ela me olhava. Foda-se.
Tinha sido tão fácil fechar os olhos e afundar em Perola enquanto
imaginava o rosto de Lua olhando para mim. Sua boca ligeiramente aberta e
seu rosto rosa. Ela tomaria as respirações rápidas enquanto eu a enchia mais e
outra vez. Eu vim tão difícil que eu tinha ficado fraco quando acabou.
Eu também não tinha sido capaz de olhar para Perola. Eu me senti como um
idiota. Eu não fodia mulheres enquanto imaginava alguém na minha cabeça. Isso
estava errado. Mas eu sentia Lua me observando. Meu corpo inteiro tinha
vindo quando o calor do seu olhar me encontrou.
Quando eu tinha virado a cabeça apenas o suficiente para olhar para ela, a
porta da despensa estava fechando atrás dela. Ela havia saído. Mas sua
presença me fez mais forte do que eu já estive. Por que ela estava ficando em
mim assim?
A primeira coisa que notei, quando entrei na cozinha esta manhã, foi que o
lugar estava limpo. Eu não o tinha deixado assim. Eu tinha enviado Perola para
casa, com um beijo na bochecha e um obrigado, antes de fechar a porta para ela
e correr para o meu quarto, para andar e maldiçoar.
O que significava. . . Lua tinha limpado. Por que ela estava limpando
a merda? Eu lhe disse que não precisava dela para limpar.
Mexi-me para fazer o café, batendo armários e gavetas. Eu odiava o
pensamento de Lua aqui limpando a bagunça que Perola e eu tínhamos feito. Eu
odiava o fato de que ela tinha feito isso, depois de me assistir foder Perola. Mas
mais do que essas coisas, eu odiava o fato de que eu fiz uma merda.
- Quem mijou em seu cereal? - A voz de Guga me assustou, fazendo-me
salpicar café escaldante na minha mão.
- Pare de aprontar com mim, maldição. - rosnou.
- Eu bati na porta quando entrei, maldição. Qual é o seu problema? - Guga
soou como se não se incomodasse com minha explosão de raiva, como eu
esperava. Ele foi atrás de mim para pegar para si mesmo uma xícara de café.
- Você me fez queimar a minha mão, seu idiota. - Eu rosnei, ainda chateado
que eu tinha estado tão perdido em meus pensamentos que eu não tinha sequer
ouvido Guga entrar na casa.
- Ainda não tomou seu café, não é? Beba. Você está agindo como um
idiota. Depois de sua noite com Perola e suas habilidades orais, eu teria pensado
que você estaria em um estado de espírito muito melhor.
Eu enfiei a mão debaixo da água fria da torneira, em uma tentativa de
refrescar minha pele aquecida. - Eu acabei de acordar. E como é que você sabe
que Perola estava aqui ontem à noite?
Guga levantou-se e sentou-se no balcão, antes de tomar um gole de café.
Eu sequei minhas mãos em uma toalha e esperei que ele me dissesse como ele
sabia sobre Perola.
- Ela me ligou ontem à noite. Queria saber quem era a garota que estava
morando em sua casa. - Ele deu de ombros e tomou outro gole.
Eu não tinha certeza se eu gostava do som disso. Como ela sabia sobre
Lua? Eu não tinha contado a ela.
- Pare com essa coisa carrancuda que você faz. É chato. - disse Guga,
acenando com a taça na minha direção, com um sorriso. - Ela viu Lua ontem à
noite, quando ela chegou em casa. Aparentemente, os dois foram ficando
ocupados, mas ela viu Lua sobre seu ombro. Ela estava curiosa sobre o
porquê de ela desaparecer sob as escadas. . . - Disse ele, sumindo.
Eu poderia dizer que havia mais da história, então eu esperei. Quando
Guga não continuou, eu olhei para ele.
Ele riu em resposta, depois deu de ombros. - Tudo bem. Eu ia deixar de
fora a parte em que você olhou de volta a Lua e depois fodeu enlouquecido a
Perola. Ela notou algo ligado em você, cara. Desculpe, mas você não é tão bom
em cobrir as suas emoções. - Seu sorriso cresceu mais amplo. – Foi a melhor
foda que ela é já teve, apesar de tudo. Mas então, ela ainda não me teve.
Eu ia ter que enviar-lhe flores. Ou algo assim. Merda! Ela sabia que era
Lua quem me teve ontem à noite. Eu era um idiota ainda maior do que eu
pensava.
- É Perola. Ela não se importa. Você sabe disso. Ela está para o sexo, assim
como você. Nada mais. Mas eu sugiro que você pegue suas coisas juntos e
rápido. Se Lua está ficando sob sua pele, então você precisa parar com isso.
Agora. Ela não é uma Perola e você sabe disso. Além disso, você não pode tocá-
la. Ela vai odeia-lo quando tudo isso sair. Seu pai, sua irmã, tudo isso. Você não
pode ir lá e você sabe disso.
Ele estava certo. Lua não era alguém que eu poderia chegar perto. Logo
eu seria o seu inimigo e ela me odiará tanto quanto eu a odiava ao longo dos
anos. A única diferença seria que ela tinha um motivo para me odiar. Eu mereço
o seu ódio. - Eu sei. -eu disse, odiando o gosto na minha boca.
A verdade.
- Eu tenho que começar a trabalhar. Pensei em passar por aqui e deixar
que você soubesse sobre a chamada, tarde da noite, por Perola em primeiro
lugar. - disse Guga, pulando e carregando seu copo para a pia.
- Obrigado. - eu disse.
Ele me deu um tapa nas costas. – É para isto que estou aqui. Para manter
o seu rabo estúpido na linha. - ele brincou, e, em seguida, virou-se e afastou-se.
Eu esperei até que a porta se fechasse atrás, para depois ira o chuveiro. Eu
tinha um dia cheio pela frente.
Primeiro, eu precisava enviar algumas flores e um cartão de desculpas para
Perola. Isso seria o fim dos nossos encontro de foda. Eu não podia fazer isso com
ela agora. Mesmo que ela estivesse bem com isso, eu não estava.
Gi estava esperando por mim quando eu caminhei de volta para baixo,
depois de me vestir. Eu queria saber quanto tempo ela ficaria fazendo beicinho.
Ela sabia que Lua estava aqui e ela estava chateada. Seu longo cabelo
foi recolhido para o lado, em um rabo de cavalo que caia sobre o
ombro esquerdo nu. A saia de tênis branco que ela estava usando foi feita para
ser usada com um polo correspondente. Mas isso era muito chato para Gi. Ela
tinha encomendado um top, que tinha algum nome chic. Eu tinha tirado sarro
dela por semanas.
- Ela ainda está aqui. - disse Gi, em um tom irritado.
- Não, ela está no trabalho. - eu respondi, sabendo que não era o que ela
queria dizer.
- Trabalho? Ela está no trabalho? Você tem que estar brincando comigo! -
O tom de Gi foi de irritada para um grito.
Minha irmãzinha não estava acostumada a não conseguir as coisas de mim.
Eu era a única pessoa no mundo que movia montanhas para ter certeza que ela
estava feliz. Mas desta vez. . . desta vez, era diferente. Eu não estava ferindo
alguém inocente apenas para fazer a Gi feliz. Eu tinha meus limites e ela me
levou a desenhar um aqui.
- Não. - eu disse, passando por ela e para a sala de estar, onde eu tinha
certeza que tinha deixado minha carteira ontem à noite, antes de ficar nu, do
lado de fora.
- Por que ela está trabalhando? Por que ela ainda está aqui? Ligou para a
mãe?
Giovanna não estava entendendo a dica. Ela ia fazer-me dizer-lhe que eu não
estava fazendo desta vez. Ela ia perder esse argumento comigo. Eu não estava
chutando Lua fora. Não por ela. . . inferno, por ninguém. A menina precisava
de ajuda. - Ela conseguiu um emprego. Ela precisa de dinheiro para conseguir se
manter. Sua mãe morreu, Gi. Ela enterrou a mãe sozinha. Tudo maldita mente
sozinha. Agora, o pai das duas está em Paris com a nossa mãe, curtindo a vida.
Eu não estou apenas mandando-a embora. Esta é minha culpa.
Gi caminhou para mim e agarrou meu braço com força. - Sua culpa?
Como isso é culpa sua, Arthur? Ela é ninguém para nós. Ninguém. Sua mãe
morreu, mas eu não me importo. Sua mãe arruinou a minha vida. De modo que é
péssimo para ela. Mas nada disso é culpa sua. Pare de tentar salvar o mundo,
Arthur.
Eu tinha criado essa mulher sem coração. Outra coisa que era minha culpa.
Giovanna tinha sido negligenciada quando criança e eu tinha tentado como o inferno
para compensar isso. Em vez disso, eu tinha criado um adulto vingativo, sem
coração. Eu faria qualquer coisa para mudar isso, mas eu não sabia como.
Eu olhei para ela e desejei que eu não tivesse ainda que ver a menina triste
que eu queria salvar. Seria muito mais fácil de ser duro com ela. Mas ela era a
minha irmãzinha. Ela sempre seria. Eu a amava para o melhor ou para pior. Ela
era a minha família.
- É tudo culpa minha. Problemas da Lua e os seus. - eu disse, e empurrei
meu braço do seu aperto. Eu peguei minha carteira fora da mesa de café e me
dirigiu para a porta. Eu tinha que ir embora, longe da minha irmã. Ela não estava
ajudando o meu humor.
- Onde ela está trabalhando? - perguntou Gi.
Parando na porta, eu decidi que era algo que Gi acabaria por descobrir
por si mesma, mas eu não diria a ela. Lua precisava de mais tempo para
se ajeitar antes de minha irmã ir atrás dela. Eu veria o que eu poderia fazer para
estar lá quando isso aconteceu. - Não sei. - eu menti. - Vá visitar seus amigos.
Vá brincar de tênis. Ir às compras. Basta ir fazer o que te faz feliz. Esqueça
que Lua estando aqui. Ela é problema meu, não seu. Confie em mim para fazer
isso direito.
Eu abri a porta e deixei-a antes que ela pudesse dizer qualquer outra coisa.
Eu tinha terminado com esta conversa. Eu tinha uma merda para corrigir.
                                                                                                      Continua........

7 comentários:

  1. Sempre odiei essa,Giovana ¬¬
    Arthur já de 4 por Lua, quero só ver como ele ira redar ela u.u
    Adoreeei

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  2. Arthur ficou caidinho pela lua assim q a viu kkkkk essa gih é uma desgraça , pense numa vadia rancoroso e vingativa xx adaline

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  3. Arthur já está gramado na luh kkkk
    Quero só ver quando ele começa a da em cima dela kkkk
    Xx Mila Mozart

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  4. Eu tou meia confusa vou ler a primeira temporada :/ RHADASSA

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  5. JÁ tinha pego o bonde andando na terceira temporada estou amando ver por esse angulo a história :) mais?

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  6. Mais gente por favor me expliquem uma coisa vai passar só o passao nessa temp ou vai misturar e dar continuidade de onde parou?

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  7. Gih deixa o Thur em paz, pelo amor!! Mina chata

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