Capitulo Dez- amor não correspondido 2

A sexta-feira chegou, e com ela o dia do resultado do exame, no momento as meninas estavam no ap. de Lua tentando acordar a mesma.

Mel: acorda Luinha -chacoalhando a amiga- 

Lua: hum.. -se virando para o outro lado- 

Sophia: amiga eu te amo -entrando no quarto com um balde- me desculpe mais você tem que acordar -derramando a água que havia no balde em Lua- 

Lua: tsunami, corram se salvem -se levantando correndo- 

Mel e Sophia riam tanto que estavam abraçadas para não caírem no chão. 

Lua: ah não -se virou para as duas escutando as gargalhadas- EU VOU MATAR VOCÊS SUAS CADELAS -correndo atrás das duas que assim que a viram saíram correndo rindo pela casa- 

Depois de correrem muito pela casa, as meninas mandaram Lua ir se arrumar para a consulta, Lua demorou um pouco mais se arrumou, assim que chegaram no hospital foram atendidas. 

Doutor: Bom dia senhoritas -apertando a mão de cama uma- sentem-se por favor 

Lua: obrigada -sentando em um sofá junto das meninas- 

Doutor: bom srta. Lua, aconteceu algo de diferente com você? 

Lua: não doutor continuo com os mesmos sintomas 

Doutor: bom vou buscar o resultado do exame 

Enquanto o doutor não voltava as meninas ficaram conversando, depois de alguns minutinhos o doutor aparece novamente com um envelope nas mãos. 

Sophia não aguentando de curiosidade se levanta e pergunta. 

Sophia: e ai doutor? o que a Lua tem? -curiosa e preocupada- 

Doutor: Senhoristas eu acho bom vocês sentaram -abrindo o envelope e lendo- 

Mel: e... 

Doutor: bom senhorita Lua você está grávida -as meninas arregalaram os olhos-

"grávida" era a coisa que mais martelava na cabeça de Lua, Deus grávida? 

Lua: do-dou-tor você tem certeza? -mais branca que o normal- 

Doutor: sim, pode ver se quiser -entregando o exame a Lua- 

Lua: não pode ser -ficando pálida- nã.. -de repente Lua cai deitada no sofá- 

Sophia: meu Deus -preocupada- doutor faz algo ai né? -o doutor estava parado- o você fumou maconha? minha amiga tá desmaiada e você de braços cruzados seu bundão -irritada- 

Rapidamente o doutor correu até Lua e começou a medir a pressão da mesma e chamou alguns enfermeiros.

Doutor: calma srta. ela teve uma queda de pressão, deve ter sido pela noticia

Mel e Sophia estavam na recepção do hotel, Sophia andava de um lado para o outro, e Mel roía as unhas sem parar

Sophia: Mel para de roer as unhas isso faz mal -dando um tapa na mãe de Mel- 

Mel: ai -acariciando a própria mão- 

Enfermeira: doutor, a paciente Lua Blanco acordou e está chamando por Mel e Sophia. 

Mel e Sophia entraram no quarto em que Lua estavam a mesma estava recebendo soro, Lua estava chorando, baixinho mais estava, assim que ela viu as meninas chorou mais ainda. 

Lua: minha tirulipa e minha nenis -as abraçando- por que? por que? ficar grávida do homem que mais amo, e que ao mesmo tem o que mas me faz sofrer, por que grávida agora? -as abraçando mais forte- o que será desse bebê? uma criança sem pai? 

Mel: em primeiro, esse bebê tem pai sim, esse bebê tem duas tias -apontando para Sophia e para ela mesma- terá três mães -começando a chorar- terá dois tios que serão como dois pais e será amado por todos nós

Sophia: esse bebê -tocou a barriga de Lua- já é muito amado por todos nós pode ter certeza -chorando também- se lembra de quando agente era pequena? que agente prometeu que nunca íamos brigar, que seriamos como irmãs para sempre, que seriamos mãe e até pai umas das outras quando fosse preciso -abraçando as duas- se lembra? -Lua e Mel assentem- então agente tá aqui para ajudarmos umas as outras e apoiar sempre, eu amo vocês de mais, vocês são tudo pra mim, são minhas irmãs, amigas, conselheiras, são minhas. 

Lua: eu amo vocês de mais, vocês são minhas anjinhas da guarda, vocês conseguem me alegrar quando estou triste, sabem me dar conselhos, vocês são tudo pra mim -abraçando as duas- 

As três ficaram abraçadas chorando, se lembrando do tempo em que se conheceram, de quando as três eram crianças e brincavam de bonecas, das promessas de quando pequenas, enfim aquela era uma amizade linda, desde pequenas juntas e com certeza juntas até depois do fim.