Certezas - 2ª Temporada - 20º Capítulo

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POV’s Arthur Aguiar

   Ainda não queria acreditar que era Conor que estava por de trás de toda essa emboscada. Eu caí em sua armadilha sem desconfiar de um único acto. Lua bem me avisou. Era bom de mais todo esse trabalho perfeito e ainda receber tanta coisa boa em troca. Eu devia ter acreditado nela, devia ter seguido os seus conselhos e parar de me iludir, pensando que ia ganhar um belo dinheiro em vez de PAGAR um belo dinheiro. Dinheiro esse que nem tenho.

- E agora cara? Como vai fazer?
- Eu não acredito que tivemos esse filho da mãe bem de baixo dos nossos olhos e ninguém viu
- Ninguém teve culpa, Arthur
- Eu sei que não cara! – bati na mesa super irritado – Têm de agarrar esse filho da mãe. Ele tem de pagar por tudo!
- O problema é esse cara. Onde é que esse filho da mãe está? – encarei Mark e passei as mãos pelos cabelos.

   Mark já havia recebido o dinheiro dessa encomenda, desviando-o para um negócio qualquer ou talvez colocando-o numa conta à parte que ele tenha, fazendo assim o que quiser depois. 

   A queixa foi feita contra a nossa empresa, por termos enviado para o Japão encomendas de má qualidade. Fizemos então depois uma queixa às autoridades, participando do caso que tinha acontecido. Nesse momento, as autoridades estavam atrás de Conor, que provavelmente está fora do país. 



- Eu te avisei tantas vezes. – estávamos em casa, “sossegados”, visto que o meu coração estava tudo menos sossegado. Eu estava sobre o colo de Lua, que acariciava os meus cabelos enquanto ouvia as minhas queixas e reclamações. 
- Eu sei disso. Mas eu sonhei mais alto… e olha no que acabou acontecendo.
- Mas como é o nome dele mesmo?
- Conor. – Lua parou de mexer em meus cabelos e ficou pensativa – Que foi? Eu nunca te tinha falado dele? Ele é o filho do meu padrinho. Me odeia porque quando o Jonathan morreu, me deixou tudo e a ele, que é filho, nada. Mas Conor pouco se importava com o pai. Ele só queria dinheiro sem fazer nada em troca.
- Você… nunca me tinha falado dele. Quero dizer, acho que já tinha falado de umas confusões, mas nada em concreto. Esse cara… como ele é?
- Cabelos escuros, meio pálido, olhos castanhos, baixo… nem gordo, nem magro. É um grande filho da put*, isso sim! – suspirei – Estou arrasado. Sabe o pior? A empresa não se encontra em modos bons de pagar o que devemos ao Japão.
- Arthur… - Lua mordia o lábio
- Que foi? Desejos de novo?
- Não… outra coisa.
- O quê?
- Não… deixa pra lá. – Lua se levantou e foi até à janela da sala, colocando as mãos na cintura.
- Me diz. – me levantei e fui até ela
- Eu… eu conheci um Conor. 
- O quê? Você conheceu? Como assim?
- Foi naqueles dias em que estávamos chateados. Ele estava perdido e…
- Perdido? Mas o Conor vive aqui desde sempre, como é que…
- Por isso mesmo! – Lua me interrompeu – Talvez não estejamos a falar do mesmo Conor.
- Mas como é que esse Conor é?
- É mais ou menos como você falou. Só nunca lhe vi a cor certa dos olhos pois ele está sempre de óculos escuros. Arthur… - Lua agarrou dos meus braços – Se for o mesmo Conor, eu estou com medo. Porque ele parou bem aqui à frente do nosso prédio.
- Droga. Está te vigiando! – conclui – Porra Lua, você não podia conhecer assim pessoas. Nunca te ensinaram a não falar com estranhos?
- Nós não somos amigos. – ela se defendeu – Nós nos vimos duas ou três vezes, nada mais.
- Princesa, promete pra mim que vai ter cuidado? Eu vou mandar o segurança não deixar passar ninguém desconhecido no prédio. Acho melhor contratar seguranças pra você, activar os alarmes aqui em casa e colocar câmaras… - eu estava de um lado para o outro pensando em tudo até Lua me parar.
- Não precisa! Eu não vou sair de casa nesses dias. Eu vou ter cuidado. Não precisamos de gastar dinheiro com isso. Confia em mim. – nos abraçamos.

   Eu notei Lua com medo o tempo todo. Naquela noite, ela mal conseguiu dormir, dizendo que era falta de sono mesmo, mas eu entendia a sua inquietação. 
   Ir trabalhar e deixar ela sozinha em casa para mim era pedir de mais. Eu queria estar do lado dela pois estava com medo do que Conor provavelmente poderá fazer futuramente. Tenho medo que ele use Lua para me atacar. 



- Ele não vai fazer isso. – dizia Mark – Ele não é tão burro assim.
- Mas e se ele colocar alguém pra trabalhar por ele?
- Arthur, tudo o que o Conor quer é dinheiro. Ele tem o dinheiro e…
- Mas está sendo procurado por aí e…
- Mais uma razão para ele não fazer nada cá. – Mark me colocou a mão no ombro – Relaxa Arthur. Nada vai acontecer com a Lua. Por falar nela, como estão vocês?

   Por um segundo relaxei. Talvez Mark tivesse razão.

- Estamos bem! – respondi sorridente, sentando na minha cadeira giratória – Estamos mesmo bem, mesmo, mesmo! os seus conselhos valeram a pena. Acho que ela está de bem comigo, confia em mim e me ama, o que é mais importante.
- E você?
- Eu o quê? Eu amo ela, ela é a minha vida, a minha…
- O bebé. – Mark me interrompeu, mais uma vez
- Por incrível que pareça, algo me chamou à atenção quando eu consegui ouvir o coração dele bater… sabe? Foi uma sensação incrível. E quando a médica disse que ele era menino, então eu pirei mais porque… pow, vai ser um mini Arthur andando lá em casa. Já viu o que é ter um mini eu? Um cara lindo, gostoso, maravilhoso…
- Gay
- Gay o teu cu, seu animal! – dei um soco leve em Mark, que estava sentado na minha secretária – Vai ser legal ser pai. Eu quero acreditar que sim
- Ele já mexeu alguma vez?
- Lua disse que sentia por vezes umas leves mexidas, mas ainda não são aqueles grandes pontapés.
- E os enjoos?
- Ela não tem muitos, mas para compensar, tem desejos. O que ela sempre quer é batata-frita com molho de tomate.
- Pow, isso nem é nada. Uma prima minha, quando estava grávida, pedia chocolate com tomate. Agora imagina que nojo
- Ah sei lá cara, não sei como elas conseguem comer isso – tanto eu, como Mark, fizemos cara de nojo.



   Passaram-se uns cinco ou seis dias até recebermos novas notícias das autoridades. Conor afinal não tinha saído do país. Ele tinha inventado a sua fuga, porém, estava escondido em um hotel pouco frequentado de pouca categoria. Posso me arriscar a dizer que ele estava mesmo num motel.
   Conor ficará preso, até à audiência no tribunal. Por mim, aquele filho da mãe poderia apodrecer na prisão, mas segundo o meu advogado, Conor tem direito também a um advogado que é dos bons, porém, é aldrabão e conseguirá enganar o juiz com uma perna às costas.
   Metade dos meus problemas estavam resolvidos. Conor estava preso e, por sorte, tinham conseguido recuperar 90% do dinheiro que ele roubou. Estando ele preso, não podia fazer mal à Lua. Mas a pergunta é: ele ficará preso para sempre?

 O que vocês acham hein? Amanhã tem mais!

9 comentários:

  1. Acho que ta boa demais essa web, Cris... só acho que seus capítulos são pequenos, curtos demais... Mas tirando isso, ta tudo perfeito.. não gosto de dar palpites, gosto de ver como será... só continue a escrever, que isso você sabe bem demais..

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  2. Aaah, eu espero que aquele FdP Fique preso para sempre! Desculpa o termo! Amando reaaal! Cris sua perfeitaaa podia postar maratona néh! Maia enfiim Web Linda de perfeita!
    By:Rafa

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  3. Ameeeeii...Posta maiis

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  4. Tomara q o conor mofe na cadeia . E tomara q luar continua assim super bem e q o thur comece a gostar mesmo do meu baby . Adaline

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  5. Pra mi ele podia ficar preso para SEMPRE!!! Cris sua web esta Perfect :)
    eu acho q vc podia escrever um livro, sabia?! Vc escreve d++ mds *-*
    Continua postando please :) #Amando_essa_web_Perfect :) *-*

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  6. amandooooooooo maisss tá perfeita !!!!

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  7. a mãe do Arthur tinha dito q o bb ia ser menina

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