Certezas - 2ª Temporada - 12º e 13º Capítulos (+ Aviso)

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POV’s Lua Blanco.

- Você tem, por acaso, noção das coisas que me diz? De que serve ter amor, quando o que realmente quero é que o meu filho tenha um pai presente?
- Mas eu não consigo lhe dar amor, como te dou a ti.
- Então dê um amor melhor a ele
- Eu não consigo Lua.
- Então eu não quero saber do seu amor. 
- O que estou tentando dizer é que agora eu não consigo dar a esse filho um amor grande de pai, o que não quer dizer que eu não possa tentar lhe dar.
- Não distorça as coisas. O que você quer realmente é que eu te perdoe. Mas eu não consigo. Você hoje diz umas coisas, amanhã diz outras. Eu fico confusa e não sei nem o que pensar.
- Eu vou tentar ser um bom pai, se você me ajudar. – ele pegou as minhas mãos – Por favor. – ele beijo-as – Me deixa pelo menos voltar para casa.
- Eu vou te deixar voltar para casa. Até porque não tem sentido nenhum você continuar a pagar um hotel para ficar, sendo que o apê é seu.
- Obrigado. – ele deu a volta à mesa e veio se sentar ao meu lado. Me abraçou, não sento totalmente correspondido e me encheu de beijos no rosto – Talvez se a criança for que nem você, eu consiga achar um amor infinito.
- Você não presta. – disse eu com sinceridade

   Voltamos para casa em carros separados. Arthur tentava a todo o momento me fazer sorrir, me elogiava e tentava ser cavaleiro ao ponto de me abrir e fechar todas as portas pelas quais eu passasse. Eu não lhe dava a mínima chance.

- Amanhã eu vou tirar folga e assim vamos passar o dia juntos. O que acha?
- Faça o que bem entender. – disse eu seca.

   Naquele dia, tal como prometido, ele realmente tirou folga. O que me fez espantar, visto que Arthur não larga aquelas empresas um segundo que fosse. 
   Ele acordou, quando eu arrumava a minha roupa para sair. Ele mexeu no seu cabeço bagunçado, bocejou e de seguida me deu os bons dias.

- Vem tomar banho comigo?
- Não. Eu vou depois.

   Ele foi tomar banho e eu continuei ali no quarto. Arrumei os papeis necessários para a minha consulta e me coloquei pronta para, depois dele, ir tomar o meu banho.
   Assim que ele saiu, veio todo cheiroso até mim e me beijou. O nosso beijo não passou de dois selinhos longos, com direito a mão boba da parte dele.

- Cinema, parque ou praia? – perguntou ele, indo até ao armário das suas roupas
- Oi?
- Nós vamos sair hoje.
- Vamos?
- Esqueceu? Eu tirei esse dia de propósito
- Ah… pois é. Esqueci. Hoje tenho consulta e é capaz de demorar.
- Consulta? De novo? Mas as consultas de rotina, por causa dos rins, não são só de seis em seis meses?
- São. Mas esta não é de rotina.
- Então é de quê?
- Esta é por causa da gravidez.
- Ah, isso. – ele suspirou aborrecido e sentou na cama, com as roupas nas mãos. – Pow Lua, eu tiro folga e você vai pra essa consulta? Não tem como adiar não? 
- Adiar? – ri irónica – Pra quando? Daqui a um ano? Dois? Três tá bom pra você? – coloquei as mãos na cintura – É claro que não tem como adiar! Que pergunta idiota a sua!
- Você fez de propósito né? Depois diz que eu não te dou atenção!
- E não me dá mesmo! – bati o pé – Só quer saber dessa empresa.
- Está com ciúmes de uma empresa agora? – ele riu, cruzou os braços e me encarou.
- Af, pelo amor de deus! – bati o pé e lhe virei as costas – Eu começo a cansar dessas suas ironias e desses seus… seus maus gostos!
- O quê? – ele riu de novo
- Arthur, eu sou cansada de você! Cansada! Qualquer dia, eu perco a paciência e dou um melhor rumo à minha vida! – gritei
- Como assim? – ele gritou
- Isso que você entendeu mesmo!
- Você… vai me deixar? Vai arranjar outro?
- Arranjar outro? Outro homem? O quê, outro que nem você? Que só pensa em fazer amor mas que depois não assume os próprios erros? Não! eu prefiro ficar sozinha mesmo. – Arthur pestanejou duas vezes e baixou o rosto.

   Fui para o banheiro tomar um banho, deixando ele lá. Abri a torneira, para deixar a água aquecer na banheira, e depois me encostei na porta, mesmo em frente ao espelho e comecei a pensar as coisas que disse e nas coisas que ainda devia ter dito. Talvez a parte que eu disse de “arranjar outro”, tenha sido demasiado forte. eu não seria capaz de deixar Arthur. Não seria capaz de acabar com esse casamento, apesar de eu pouco me lembrar de momentos felizes nele.

   Entrei na banheira, já sem roupa, mas ainda pensando na discussão com Arthur. Deixei a agua cair sobre mim, sem nem me mexer, até ouvir a porta se abrir e de lá entrar Arthur. Ele estava só de cueca boxer, mas logo tirou e entrou na água comigo.

- Eu sei que acabamos de discutir feio, mas eu não acredito que você capaz de me deixar. Afinal, já passamos por tanta coisa. Eu sei que mudei, mas as mudanças fazem parte! – ele apertou o meu bumbum, encostou o seu corpo no meu e beijou o meu pescoço. 

   Arthur desceu os beijos para os meus seios, onde os beijos, chupou e chegou até a morder. Eu queria me soltar, mas estava quase impossível. Estava impossível negar aquela tentação. 
   Fazia tempos que eu e Arthur não fazíamos amor. E confesso que na banheira sempre foi um dos meus lugares preferidos. 
   Elevei uma perna minha para a sua cintura, levei os meus braços para as suas costas e puxei o seu corpo contra o meu, ainda mais. Ele encostou a sua intimidade na minha e me penetrou de uma vez só. Os movimentos começaram à velocidade da luz e eu comecei a gemer em seu ouvido. 

   A banheira estava cheia de água. Arthur lá se deitou e me puxou para cima dele. Todo o meu corpo estava de baixo de água, à excepção dos meus ombros. Arthur brincava com a ponta dos seus dedos nos meus braços e às vezes molhava os meus ombros com aquela água quente.
   O vapor, naquele banheiro, estava tão quente que eu permanecia ali para sempre, do jeitinho que estávamos. 
   Arthur começou um beijo calmo. Beijando daquela maneira, me fazia parecer que o mundo à nossa volta parava e que tudo era possível. Talvez tudo fosse mesmo possível. Ou talvez não.

   Fiquei por cima, dessa vez, cavalgando sobre o mesmo de Arthur. Ele pegava as minhas mãos e me ajudava a chegar ao ápice de prazer.
   Saimos do banheiro com umas toalhas enroladas no corpo. Eu estava com um sorriso bobo. Fiquei em frente ao espelho, ainda sorrindo, e via através dele, Arthur limpando as minhas costas com uma toalha. Ele distribuía beijos pelo meu pescoço descoberto e apertava o meu bumbum.

- Eu te amo. – disse ele
- Eu também te amo. – respondi. Nos beijamos por mais uns minutos, até eu parar e ir me vestir.
- Jura que tem mesmo de ir?
- Sim. – respondi eu.

   Fiquei me vestindo, enquanto ele estava na cama, ainda completamente nu, apenas me olhando. Calcei os meus sapatos, peguei a minha bolsa e depois de ajeitar o meu cabelo, fui para a sala. Arthur veio,  atrás de mim, já vestido com uma cueca boxer preta, e me encostou na porta de saída de casa.

- Como estamos?
- Eu estou bem
- E nós?
- Nós? – suspirei – Estamos também.
- Precisamos de mais momentos assim… - ele voltou a beijar o meu pescoço
- Teríamos… se você amasse ele. – coloquei as mãos na barriga
- Ele? 
- Ele ou ela – ri
- Mas como é que você consegue amar algo que ainda não existe?

    Saí de casa sem ao menos lhe falar mais! Me irrita muito estas suas respostas desgraçadas.

(…)

POV’s Lua Blanco.

   Todos os dias, depois do trabalho, eu arranjava um tempinho para me encontrar com Yasmin. Sim, aquela garota de quem antes eu sentia muitos ciúmes. Agora viramos unha e carne. Andamos juntas, conversamos sobre quase tudo, almoçamos fora e até vamos ao cinema.

- Me conte como vão as coisas entre você e o Arthur.
- Então, sabe depois daquele dia que fizemos amor? Ele quis fazer de novo, de novo, de novo e eu dei um fora nele. Eu estava cansada. Ele só me procurava para sexo, mas eu simplesmente não queria.
- E agora?
- Agora estamos… sei lá como estamos! – suspirei 
- Uma coisa você deve confessar. Ele tem estado menos tempo na empresa.
- Sim, é verdade. Ele tem tirado mais folgas, mas reclama que eu nunca estou em casa. A verdade é que tenho consultas e além disso tenho trabalho. Sempre que eu tento conversar com ele, ele adormece.
- Sério?
- Muito! – suspirei novamente – Eu acho… pela primeira vez, que o nosso noivado foi um erro.
- Não diga uma coisa dessas, Lua. vocês se amam.
- Acontece que eu não conheço mais o homem com quem eu casei. O Arthur não era assim. 
- Sabe o que eu acho? Eu acho que ele queria exibir aquele machão da família, sabe? Em que só ele trabalha, só ele faz tudo e manda tudo. A verdade é que ele te quer só para você. 
- Então porque é que ele não aproveita? Porque é que ele não me faz carinhos? Porque é que não se preocupa comigo? Desde a noticia da gravidez que ele só me procura para sexo e mais nada.
- Mostra a ele quem manda.
- Sinceramente estou cansada de joguinhos. Estou mais centrada na minha gravidez.


   Estava grávida e exatamente dois meses e três semanas. A última consulta que eu fui fazer, me deixou um pouco excitada. A médica passou um aparelho na minha vagina para ver se estava tudo legal com o bebé. Depois ela me deu indicações de como seriam os próximos tempos e tudo está correndo como ela indicou.

   O primeiro desejo que eu tive nem foi tão difícil assim. Eu estava no trabalho, quando uma criança passou por mim tomando sorvete. Eu senti aquele cheiro a menta e pedi logo doces de menta. Quem me comprou foi a minha chefe. Ela disse que eu até nem peço coisas muito difíceis.

(…)

   Quanto ao meu segundo desejo, dessa vez foi a meio da noite. Eu não esperava que tal coisa acontecesse, mas acordei com uma vontade enorme de comer batatas fritas com molho de tomate.

- Arthur… Arthur? Está dormindo?
- Não… que foi? – ele se virou para mim. Acendi a luz e ele fechou os olhos, devido à claridade. Aquele rosto estava amassado de tanto ele dormir.
- Faz batatas fritas pra mim?
- Batata frita? A essa hora? Que horas são? Ainda está de noite, Lua. – ele olhou para a janela, que estava com a cortina só de um lado. 
- São 3:35 da manhã. Mas é que eu estou com desejos.
- Isso vai ser sempre assim? – reclamou ele. 
- Vai fazer?
- Que remédio! – mesmo reclamando, ele se levantou e foi fazer.

   Demorou pouco mais de 30 minutos até ele fazer as batatas e prepara-las com molho de tomate, como eu pedi. Não sei porque razão fui escolher molho de tomate, mas me apetecia exatamente isso, quando abri a geladeira e vi os tomates lá, bem maduros.
   Peguei o meu prato e fui correndo, como uma criança, para o sofá e liguei a tv num canal qualquer. Arthur estava na cozinha, mas assim que saiu, eu o chamei para ficar comigo.

- Não vai querer comer?
- Não. Não estou com fome.
- Fica comigo aqui. – fiz bico
- Lua, deixa de ser infantil. São 4 horas da manhã e daqui a pouco eu tenho que acordar para ir trabalhar. – ele foi bem arrogante e de seguida foi para o quarto.

(…)

    Era o meu dia de folga e Arthur estava trabalhando, por isso chamei Eike para passar o dia comigo. Ele me contou de como vai a sua vida. Está trabalhando num banco conhecido e afamado, está namorando e está pensando em comprar uma casa para ir viver com a tal garota dos seus sonhos.
   Pela primeira vez vi Eike interessado numa mulher, que não eu. Dava para ver aquele seu brilhozinho nos olhos que os apaixonados têm quando estão verdadeiramente doidos um pelo outro.

- Muita gente sabe da sua gravidez?
- Não. Digamos que é algo discreto. – rimos.

   Arthur chegou em casa e por segundos encarou Eike. Eike nem deu pela chegada dele.

- Porque não faz uma festa a anunciar essa gravidez?
- Boa tarde! – deu Arthur, com uma voz grossa
- Até que não seria mal pensado! Oi Arthur. – virei o rosto para ele
- E aí cara, tudo bem? – Eike se levantou para cumprimentar Arthur. Mas o besta virou o rosto e foi para a cozinha. – Temos de ir para Manchester.
- Manchester? Fazer o quê?
- Visitar os meus pais. Eles estão fazendo anos de casados e querem dar uma festa.
- Engraçado. Eu também! – me levantei do sofá. – O Eike teve uma brilhante ideia. Vamos dar uma festa em honra da minha gravidez. O que você acha?
- Acha isso necessário mesmo?
- Se eu não achasse, não estava pedindo. – encarei Arthur
- Bom, eu vou indo Lua. – fui com Eike até à porta e me despedi dele.
- Poderia ter sido mais simpático com o Eike. 
- Esse cara vai passar agora todos os dias aqui em casa?
- Todos os dias? – eu ri – Ele mal vem cá. Me poupe. Ao menos ele não está contra a minha gravidez.
- E por acaso eu estou?
- Confesse que você preferia mil vezes que eu não estivesse grávida.
- Confesso sim! Ao menos não íamos ter essas discussões a toda a hora. – ele deu um passo na minha direção – Já reparou que só discutimos desde que soubemos que você estava grávida?
- Eu estou ficando realmente cansada disso. Mas se isso te incomoda, eu vou já embora! – bati o pé e fui para o quarto
- Lua, vem aqui! – ouvi ele gritar pelo meu nome.

   Nem lhe respondi. Estava ficando cansada das suas atitudes. Não sei até quando isso vai dar para segurar. Nunca me senti assim, nunca.
   Me debrucei sobre o parapeito da janela e olhei os carros passar em baixo, na estrada. Ficar num andar tão alto, como este apê fica, faz-nos ter uma vista privilegiada de toda a região diante dos nossos olhos. Dá para ver tudo: as crianças brincarem no parque em frente, os carros passando apressados, as senhoras mais velhas conversando, o gato da vizinha subir para a árvore. Enfim, muita coisa. 

   Arthur entrou no quarto com a camisa aberta, parando atrás de mim com as mãos na cintura. Eu me virei para ele e o olhei de cima a baixo. Adorava o seu ar irritado. Adorava o seu cabelo bagunçado e o jeito como colocava as suas sobrancelhas.

- Vamos passar os próximos três dias na casa dos meus pais. Eu não queria ficar assim com você. Não à frente deles.
- Ah claro, você não quer demonstrar a burrada pra eles, né?
- Lua, por favor, não complicada. Não quero demonstrar pra eles nem pra ninguém. Pow Lu, eu preciso de você. – ele me abraçou, sem ser correspondido. – Me desculpa essas coisas. Eu só não estou preparado, é isso. Me entende. Eu juro que tento fazer um esforço, mas é difícil. A nossa vida vai mudar tanto agora.
- Eu tenho a mesma idade que você, praticamente, passei por coisas bem piores que você na vida e me sinto pronta. Agradecia que também se esforçasse para tal. – andei até à cama, com uma mão na cintura – Quando vamos?
- Amanhã. 

   Arrumei as coisas básicas para passar na casa dos meus sogros três dias. 
   Chegar até Manchester me deixou muito cansada. Demorou de mais e ficamos muito tempo à espera. Eu odeio esperar, principalmente nesta fase de grávida, em que ficar de pé muito tempo me causa dores horríveis nos pés. 
  
- Meus queridos! – Dona Aguiar nos acolheu com carinho – Que saudade. Princesa, deixa eu ver essa sua barriguinha linda. – a senhora se agachou um pouco para poder sentir a minha barriga pequena – Vai ser uma menina, eu tenho a certeza.
- Como sabe?
- Eu só tive um filho, o Arthur. E a minha barriga não estava assim. Vai ser uma menina, confie em mim. – ela me piscou o olho. Eu olhei para Arthur e sorri.

   Entramos na sua grande casa. O Sr Aguiar não se encontrava em casa, pois tinha ido para a pesca com os amigos. A mãe do Arthur foi fazer um lanche para nós, enquanto eu e Arthur ficamos na sala. Arthur passava canais na tv, todo aborrecido, enquanto eu ainda pensava no que a dona Aguar havia dito.

- Já imaginou se for uma menina?
- É…
- Será que nem eu. Um pouco de mim e um pouco de você. Estou até imaginando. Cabelos cacheados, os seus olhos, o meu nariz… a boca terá de ser sua.
- Porquê minha?
- Porque a sua boca é pequena. É fofa. E de vez em quando dá vontade de beijar. – sorri pra ele, fazendo um carinho sincero no seu rosto. 
- Lua, me conte coisas da gravidez. – disse dona Aguiar, chegando na cozinha com o lanche – Quero saber de tudo.
- Então, eu fui em duas consultas e os meus desejos começaram. Eu tenho de ter um cuidado dobrado com a alimentação e o exercício físico para que a hipertensão não ataque a gravidez – ri – Tudo vai correr bem.
- E você Arthur? Como se sente? Você vai ser pai. – ela sorriu – Me lembro tanto do seu pai. Ele estava ansioso pela sua chegada e contava os dias para o seu nascimento. Mas você nasceu uma semana depois do que estava combinado, então o seu pai brigava com a enfermeira o tempo todo.

   Arthur ouvia o que a sua mãe dizia com toda a atenção do mundo. Eu espero sinceramente que ele mude. 

Aviso: Então, eu tinha postado o 12º Cap ontem e hoje de manhã o 13º. Mas, depois do almoço eu estive apagando as webs paradas daqui do blog, e sem querer apaguei o capítulo que postei ontem e como tinha gente que ainda não tinha lido, tive de apagar o 13º também para depois postar tudo!
          Eu tenho a mania de apagar os capítulos do word assim que posto, por isso o 12º de hoje, não está tal e qual ao de ontem, por isso peço de leiam este de novo e peço imensas desculpas! Agora está tudo certo!

Amanhã tem mais!

6 comentários:

  1. Espero que o Arthur mude essa forma de durão dele é preste mais atenção na gravidez da Lua

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  2. Tadinha da lua
    Posta maia uma hj por favor

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  3. Acho que esse bebê vai mudar o Arthur.
    Adorando

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  4. Esse thur viu,essa criança tem que mudar ele *-*

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  5. Arthur bobao, tem q aceitar o filho

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