A Promessa - Capitulo 25 Parte 4

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Capitulo 25 Parte 4


Saí da varanda com as lágrimas transbordando de meus olhos. Dirigi até o posto de gasolina que ficava na esquina da casa de sopa onde havíamos almoçado poucos dias antes. Revirei meu carro em busca de uma moeda, e caminhei até o telefone público. Tirei do bolso o bilhete que encontrei e disquei o número.
Uma voz jovial atendeu.
-          Beta Sigma Pi, capitulo Delta ETA, Pledge David falando.
-          Estou procurando Todd Fey.
-          Só um momento. – ouvi-o chamar em voz alta; ‘’ O Todd está?’’ – escutei alguns murmúrios, e depois do que pareceu uma eternidade, outra voz atendeu.
-          É o Todd.
-          Me nome é Lua Blanco. Encontrei seu nome em um pedaço de papel. Você faz uma identidade falsa para Arthur Aguiar.
-          Não sei do que está falando – disse irritado.
-          Não estou tentando arranjar problemas, ou algo assim. Estou á procura desse homem. Ele me roubou.
-          Você deve estar equivocada – e desligou.
Esperto, pensei. Muito esperto.
Voltei para o carro e dirigi pelas ruas cinzentas e lamacentas dos arredores de Holladay, de Cottonwood, por quase cinco horas, procurando seu carro. Em certo momento, segui um BMW azul-marinho por quase dez minutos, até o carro estacionar em um posto de gasolina e perceber que o motorista era uma senhora idosa. Por volta das nove horas, finalmente voltei para casa. Telefonei para saber sobre Luana.
-          O que descobriu? – perguntou Mel.
-          Seu apartamento estava vazio – falei. – E achei o telefone de onde ele conseguiu uma identidade falsa.
-          Santo Deus – ela exclamou. – você chamou a polícia?
-          O que ele poderiam fazer? Tudo que ele fez foi legal.
-          Puxa, querida.o que você vai fazer?
-          Vou sair e procura-lo de novo pela manhã. A Lu está bem?
-          Sim. ela está dormindo. Não se preocupe com nada, tomaremos conta dela.
-          Obrigada – Comecei a chorar. – Não acredito que isso esteja acontecendo. O que fiz para merecer isso?
-          Você não merece nada disso. Não sei por que coisas ruins acontecem com pessoas boas, mas, por nenhum momento, acredite que você atraiu isso para si.
-          Mas foi o que aconteceu, Mel. Eu atrai isso totalmente para mim.
-          Não diga isso. O que você fez para atrair essas coisas para si?

-          Eu confiei?
                                                                Continua....

No Próximo Capitulo.

          Foi então que o vi. Diferentemente do restante da multidão, Arthur parecia desligado dos acontecimentos, sentado sozinho em uma pequena mesa circular. Segurava uma bebida em uma mão. Só de vê-lo, senti-me igualmente enjoada, assustada e com raiva.

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