A Promessa - Capitulo 23 Parte 3

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Capitulo 23 Parte 3

Naquela noite, percorremos a casa com uma prancheta, papel e caneta. Decidimos que o primeiro piso só necessitava de alguns reparos nos rodapés, uma nova cortina para o chuveiro e uma troca de azulejos no banheiro principal. O porão fora esboçado, mas estava praticamente inacabado, precisava de revestimento, pintura e carpete. Seriam necessários alguns reparos do lado de fora da casa também: uma veneziana precisava ser consertada e a calha do lado norte precisava ser substituída.
Depois de explorarmos a casa, sentamo-nos na mesa da cozinha com alista.
- P osso fazer tudo no andar de baixo, com exceção do carpete – disse Arthur, batendo levemente o lápis na prancheta enquanto planejava o trabalho. – fazer o revestimento não é caro. Suponho que cerca de quatro mil dólares, talvez cinco, dependendo da qualidade do material. Aposto como consigo encontrar um atacadista e um instalador para o carpete. Acredito que isso ao custo de no máximo cinco mil. Com esses cômodos reformados, aposto como você consegue vender a casa por cento e cinquenta a cento e sessenta mil dólares.
- Isso resolveria meus problemas financeiros.
- Por enquanto – falou. – e nesse meio-tempo, você não precisaria se preocupar em encontrar outro lugar para morar e em se mudar no inverno.
Aproximei-me dele e me sentei em seu colo, envolvendo seu pescoço com meus braços. Beijei seu rosto e pousei minha cabeça em seu ombro.
- Não consigo acreditar em como tenho sorte por ter você. Eu te amo.
Ele ficou em silencio por um tempo, então falou;
- Eu também te amo.
Depois de mais alguns minutos, ele suspirou profundamente
- Acho melhor ir embora.
- Você precisa?
- Sinto muito. Tenho umas coisas para fazer de manhã.
- Se você precisa – e fiz beicinho. Sai de seu colo e o acompanhei até a porta.
- Você pode arranjar um tempinho na hora do almoço amanhã? – perguntou.
- Claro.
- Precisamos fazer aquele empréstimo, para que eu possa começar.
- Ah – falei. – prensei que você estivesse se oferecendo para me levar para almoçar.
Tocou a minha bochecha, e seu sorriso voltou.
- Eu farei isso também. – contemplou meu rosto. – sabe, você é bonita demais para o seu próprio bem. ou para o meu.
- Você faz com que eu me sinta bonita –respondi.
Beijou meu rosto.
- Boa noite, Lu.
- Boa noite. Bons sonhos. Vejo você amanhã.
Afastou-se e saiu. Permaneci de pé, na porta, fechando-a depois que ele partiu.
- Garota, você está muito confusa. Muito, muito confusa. – sorri, e fui para a cama.

                                                                                              Continua....

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