"Certezas" - 45º Capítulo

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No capítulo anterior…

POV NARRADOR

- Esqueceu o nome da lista de contactos do meu celular?
- Esqueci não… - ele levou os cabelos dela para trás e beijou a sua testa. Depois desceu os beijos até à bochecha, ao pescoço e depois subiu novamente até à boca. Foi beijo tão calmo, tão dócil… um beijo com gosto de… quero mais.

Os dois pararam de se beijar e foram de mãos dadas até à sala de jantar onde na mesa estava ainda o prato com a comida, já fria, de Lua.

- Eu posso… saber onde você passou a noite?
- No carro. Perto da praia.
- Sozinho?
- Não…
- Então? – Lua o olhou com medo.
- Com os meus sentimentos, pensamentos e saudades de você.
- Bobo. – ela sorriu
- É verdade. – ele quis garantir – Foi difícil para mim.
- Pensei que ia ser o fim.
- Para a gente… o nosso namoro nunca vai ter fim.
- Não mesmo?
- Não mesmo! – ele garantiu – Quando eu deixar de te namorar, é porque realmente quero casar.
- Mas a gente já é casado. – ela mostrou a mão com aquela aliança
- Verdade. – ele riu – Mas você sabe… é aquele casamento na igreja. Em que você entra vestida de branco e eu estou ali nervoso à sua espera no altar.
- Para mim, o que você fez no outro dia, na clínica, já foi essencial. Foi um pedido de casamento diferente. E não se esqueça que a enfermeira Hanzel já é nossa madrinha.
- A enfermeira Hanzel… a nossa fã. – ambos riram
- Vou ter de ir à clínica hoje, por causa do tratamento.
- Eu te levo.
- Obrigada. – ela sorriu e começou finalmente a comer.


Quando Dona Blanco chegou estranhou o silêncio na casa. Ela subiu em direção aos quartos e viu a porta do quarto de Lua encostada. Entrou e deu de caras com Arthur e Lua dormindo lado a lado na cama. A primeira reação de Dona Blanco foi susto. “Será que eles só dormiram mesmo?”. Custava lhe acreditar que a sua menina não era mais virgem. Mas bom, caso isso fosse verdade, Lua teria lhe contado.
Dona Blanco se aproximou e viu que eles estavam de roupas vestidas. Ela se acalmou e o seu coração acelerado também. Arthur se mexeu um pouco e foi acordando.

- Dona Blanco… - ele cochichou. Foi se sentando aos poucos e deixando Lua com cuidado adormecida ao seu lado.
- Eu… a Lua tem de… ir à clínica. – ela estava meia atrapalhada.
- Sim, eu sei… - ele pegou o relógio de pulso dele e colocou – A gente adormeceu por um bom tempo…
- Fico feliz que tenham feito as pazes.
- A gente não vive um sem o outro. – Arthur sorriu

Lua foi fazer, mais uma vez, os exames à clínica, na companhia de Arthur.

A partir do terceiro mês, os exames mensais iniciam-se por um período de seis meses, assim, o controla vai se espaçando conforme a evolução clínica da pessoa que sofreu o transplante.

- Lua, preciso que entenda uma coisa – disse a médica – Você tem de estar ciente dos enormes riscos de perda do transplante e das suas complicações, decorrente do uso inadequado dos medicamentos. Para que isso não aconteça, todos os anos você será avaliada com um exame. E será assim durante toda a sua vida.
- Já estou acostumada. Eu vou ter de levar mesmo todos os meus problemas de saúde para a minha vida inteira.
- Você não pode fazer nenhuma alteração nos medicamentos sem a minha autorização, tudo bem? – Lua assentiu. A médica fez uma pausa por breves instantes e depois sorriu para Lua – Sabe, estamos precisando de alguém que faça trabalho voluntário aqui na clínica, para tomar conta das crianças. Eu acho que você seria a pessoa perfeita para esse cargo. Me lembro que você e o Miguel, aquele bebé que tinha cancro, se davam muito bem.
- Trabalho voluntário? – os olhos de Lua brilharam – Ainda por cima com crianças? Claro! É tudo o que eu mais quero!
- Que bom. Sendo assim, você poderá vir cá todos os dias na parte da manhã até à hora de almoço. Pode ser?
- Claro.
- Se você se der bem, até poderá vir mais dias.
- Muito obrigada!

Lua saiu da clínica com um sorriso novo. Finalmente aquelas consultas iam parar de fazer parte da sua rotina semanal. Mas agora ela tinha uma nova rotina: fazer trabalho voluntário. Fazer-se algo de que a gente gosta sem receber dinheiro algum em troca. Mas bom, no lugar do dinheiro, recebemos experiências, emoções, abraços e sorrisos de crianças que realmente precisam de ajuda.

- Trabalho voluntário? Mas… que coisa do destino.
- Você pensou o mesmo que eu. – disse Lua – Fazer trabalho voluntário é um desejo meu, daquela lista que fizemos. Meu deus… eu… eu nem sei o que pensar sobre tudo isso. Parece que finalmente a minha vida está fazendo sentido.
- Sua vida sempre fez sentido. Você é que nunca se adaptou.
- Quer dizer que já me adaptei?
- Sim. Agora você está levando a hipertensão como uma coisa natural, assim como deve levar o transplante.
- A medica me falou de todos os cuidados que eu devo ter e bla bla bla.
- Não é “bla, bla bla”. É assunto sério Lua.
- Eu sei amor.
- Que linda… - ele olhou rapidamente para ela – Se eu não tivesse dirigindo, te dava agora um beijo.
- Quando chegarmos em casa você me dá.

Arthur e Lua, finalmente, têm se dado muito melhor. Agora é declarações de um lado para o outro. Enquanto ele trabalha, ela trabalha também, lá fazendo o seu serviço voluntário. À tarde, quando se voltam a ver, namoram até à hora do jantar.
As coisas têm aquecido. Eles já não se beijam de maneira doce. Agora é algo mais selvagem.

Eles estavam sozinhos em casa. Estrela estava fazendo turno da noite e Dona Blanco ainda não tinha chegado em casa. Lua estava no seu dia de safada. A primeira coisa que fez, quando Arthur chegou em casa, foi correr para os braços do namorado, o beijar e de seguida apertar a bunda dele. Não que ele não gostasse, mas não era uma coisa que ela fazia todos os dias.
Subiram para o quarto. Viram o filme “Amizade colorida” e parecendo que não… aquilo mexeu com o organismo deles. Assim que o filme acabou, Arthur precisava de apanhar ar (se é que me entendem), mas Lua não o deixou sair do quarto.

Eles já estavam deitados na cama, sem sapatos. Ela estava por cima dele o beijando com intensidade, enquanto ele tinha as mãos nas costas dela. Porém, as mãos dele desceram até ao bumbum de Lua. O safado apertou o bumbum dela. Lua parou o beijo para olhar para Arthur. Ambos sorriam. Lua levou as mãos ao peito de Arthur e começou a desabotoar as marcas da camisa dele. Ele olhava para ela satisfeito com a ação. Arthur se sentou na cama para retirar a camisa e a puxou para mais perto. Ainda mais. Lua sentou mesmo em cima da intimidade de Arthur que não estava nem um pouco quieta. Arthur soltou um gemido e fez Lua rir.

- Você acha que chegou a altura? – perguntou ele
- Tenho a certeza! – Lua o beijou novamente

Rola ou não rola? Veremos isso no próximo capítulo! Será que rola a primeira vez deles? 

8 comentários:

  1. Ameeeeeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Posta Mais hojeeeeeeeeeeeeeeee pfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf

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  2. Ui agora o negocio tá bom
    posta ++++++

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