Rescued By My Opponent

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Lua Blanco POV's

- Arthur? - Atendi a porta. Era sábado de manhã e a campainha havia tocado. Me levantei super brava da cama, para matar a pessoa que me acordou cedo em pleno sábado e adivinha quem era? É o babaca do Arthur, sem camisa e com uma bermuda preta. Simplesmente virei as costas e fui até o meu quarto, deixando a porta aberta para ele entrar. - Espero que seja realmente importante para ter me acordado as.. - Olhei o relógio. - ONZE HORAS DA MANHÃ? - Arregalei os olhos.

- Pois é mocinha, dormindo até agora. - Segurou meu rosto e me deu um selinho.

- Eu to com muito sono..  - Me joguei na cama.

- Manda ele embora, vai pra praia comigo. - Sorriu. - Vou te ensinar a surfar ué..

- Sério? - Me sentei de novo. - Vou colocar o biquine, espera. - Corri até o closet e escolhi um biquine de franja, preto também. Peguei uma bolsa de praia e coloquei dentro dela: Protetor;uma canga;toalha;uma nescesséire com calcinha e sutiã; minha bolsinha de maquiagem; um óculos de sol e uma roupa extra. Calcei uma sandália laranja, para combinar com o short que coloquei depois, também laranja. Saí do closet e Arthur estava sentado na cama assistindo a um jornal que passava. - Vamos? - Chamei e ele me olhou.

- Tá linda! - Sorriu e veio até mim, pegando minha mão. Fomos para a sala e eu fechei tudo, indo com ele até o elevador logo em seguida. - Lu, vamos no meu carro ou no seu?

- Tanto faz.

- No seu.. - Sorriu malicioso. Eu sabia que Arthur amava meu carro, juro que não sei porque, só sei que ele adora.

- Ok. - A porta abriu na garagem, e nós saímos. Fui até onde eu tinha parado o carro ontem a noite, quando cheguei e Thur passou por mim, abrindo a porta do lado do passageiro, para eu entrar. - Nossa, cavalheiro.

- Estou tentando.. - Riu e entrou no carro.

- Thur, você não vai levar uma prancha, sei lá? - Perguntei confusa.

- Um amigo meu mora perto da praia e ele é surfista, então vai me emprestar a dele.. - Ligou o motor e deu ré, fazendo a volta para sair do estacionamento.

- Entendi. - Falei e olhe a janela.

(..)

Chegamos na praia depois de quarenta minutos e descemos do carro. Foi imediato o olhar das mulheres para Arthur, me fazendo agarrar ele pelo braço, assim que percebeu o motivo começou a rir.

- Fala sério Luinha.

- Fala sério você Arthur, não posso nem sair com meu namorado direito. - Fiz bico e ele segurou minhas bochechas com uma mão só, e me deu um beijo. Coloquei minhas mãos em sua nuca, aprofundando mais.

- Eles já entenderam. - Riu me soltando.

- Eles? - Perguntei confusa.

- É, ou pensou que eu não tivesse visto o olhar daqueles homens do bar em cima de você? - Falou sério.

- Nem reparei isso. - Coloquei minha bolsa em uma mesa que tinha na areia. - Acho que aqui está bom.. Perto do mar. - Abaixei meu shorts e Arthur me olhou.

- Pode tomar banho de short?

- O que?

- Não quero que tire o short. - Procurou algo em minha bolsa e logo jogou a canga em mim.

- Nem pensar Arthur. Eu quero ficar com uma marquinha, eu sei que é pouca porque não está muito sol, mas dá pra queimar um pouco. - Arrumei a canga na areia.

- Não vai colocar? - Perguntou bravo.

- Não.

- Ok, vou lá falar com aquelas loiras. - Se levantou, e foi em direção ao bar.

- Que idiota. - Falei sozinha.

- DIVA! - Ouvi a voz estridente de Harry atraz de mim.

- Oh meu Deus, Harry. - Me levantei e abracei ele. - Poxa, nem me ligou. - Fiz bico.

- Perdão diva, mas além do meu emprego, to fazendo faculdade.. - Apontei a canga, para ele sentar comigo. - Enfim, por que está com essa carinha?

- O Arthur me deixou aqui pra ir falar com aquelas loiras do quiosque.

- Me diga a aparência dele.

- Loiro e está de bermuda preta.

- Meu Deus, que gato senhor! Ele tá olhando pra cá, muito.

- Amigo. - O chamei.

- Quer fazer ciúmes nele? - Assenti. - ADORO! - Cheguei mais perto e grudei minha boca em sua orelha.

- Ainda tá olhando? - Ele colocou a mão no meu cabelo.

- Muito. Ele acabou de derramar o refrigerante que bebia em cima da siliconada. - Eu ri e me afastei, pegando o protetor na minha bolsa. - Agora que o bofe pira. - Pegou da minha mão e eu me deitei de costas. Logo ele começou a espalhar em minhas costas, e foi descendo com a mão, quando estava perto do bumbum, se inclinou e beijou minha nuca.

- Estou atrapalhando? - Olhei pra cima e Arthur bufava alto.

- Muito. - Harry falou sério. Nossa, até parece que ele é homem mesmo.

- Lua? - Arthur me chamou.

- Oi. - Levantei a cabeça.

- Podemos ter uma conversinha? - Fiquei de pé e ele pegou meu braço, me levando até o mar. - O que pensa que está fazendo? - Falou sério e apertou a mão em meu braço.

- Me solta, está me machucando. - Falei o olhando.

- Desculpa. - Me soltou. - Você me tira do sério. Por que estava falando com um estranho, e estavam sussurrando coisas no ouvido um do outro. Eu vi a cara de safado dele. - Eu ri.

- Não é estranho. É meu amigo, ele não fez nada demais.

- Se eu não tivesse interrompido o showzinho, teria colocado a mão no seu bumbum.

- E se tivesse colocado?

- Como assim? Você é minha namorada.

- Da próxima vez, lembre-se disso antes de ir falar com outras mulheres por causa de um ciúme idiota.

- Tá, a culpa foi minha. Mas eu só estava conversando com elas, ele estava passando a mão em você.

- Espalhando o protetor. - Levantei as sobrancelhas.

- Lua. Me desculpa, não vou fazer mais isso. - Me puxou pela cintura.

- Tá. - Falei emburrada.

- Tá escorrida? - Perguntou rindo.

- Eu não sou escorrida. - Falei rindo.

- É sim, uma boba escorrida. - Me deu um selinho. - Agora vai lá para mandar aquele cara sair daqui.

- Vem cá. - O puxei pela mão, indo até Harry, que sorria. - Voltamos. Arthur, esse é o Harry. Harry, já conhece o Arthur.

- Harry? - Arthur me olhou.

- É gato, a gente se falou pelo telefone. - Se levantou.

- Ih, sai pra lá cara.. - Arthur me abraçou por traz. - Não como da sua... frutinha. - Riu sarcástico.

- Bofe irritado. Enfim diva, depois me liga, pra gente ir, no shopping comprar umas roupas e Arthur, se quiser me ligar também... - Bateu na bunda e saiu rebolando, me fazendo rir.

- Viu? O Harry é um amor..

- Eca. - Fez cara de nojo. - O meu amigo já está vindo com a prancha. - Apontou. Um rapaz moreno, alto e bem musculoso veio em nossa direção. - Vai ficar babando assim mesmo? - Me olhou.

- Ele é bonito. - Sussurrei.

- Marcos! - Arthur fez um toque de mãos com ele.

- Quanto tempo cara. Desde.. Stratford?

- Stratford! - Sorriu. - Essa é a minha namorada, Lua. - Me aproximei e dei um beijo em sua bochecha.

- Oi. - Logo ele retribuiu.

- Oi, você é muito bonita. Meu parceiro é um cara de sorte.

- Obrigado.

- Bom, tenho que ir, a minha filha tá meia doente e tenho que levá-la ao médico, só vim trazer rápido mesmo.

- Valeu cara! - Ele se despediu e saiu. - Vamos?

- Agora! - Corri pra água e ele veio atrás de mim com a prancha.

(...)

Depois de horas tentando me ensinar, consegui ficar quinze segundos em pé na prancha. É claro que todos os meus tombos foram motivos de risadas para o Thur, me deixando sem graça. O sol começava a se pôr, quando comecei a juntar nossas coisas. Eu estava suja de areia e Arthur falou para não me preocupar porque ia me levar a um lugar para tomar banho, um lugar especial, o que me deixou muito curiosa. Ele dirigiu por uns cinco minutos e parou na frente de uma enorme casa azul.

- De quem é essa casa?

- De uma pessoa muito especial pra mim. Vem! Traz sua bolsa. - Saiu do carro e eu o segui. Ele parou em frente a porta e tocou a campainha, mas logo olhou pro chão.

- Ei, o que foi?

- Estou nervoso.

- Por que? - A porta abriu e um homem alto, cheio de tatuagens atendeu, com uma menininha no colo.

- Arthur! Meu filho... - Colocou a menina no chão e puxou Arthur para um abraço, que foi muito bem correspondido.

- Estava com saudades. - Arthur falou, assim que soltou o abraço.

- Bobo! - A menina, que eu supús ser Jazzie gritou e pulou em Arthur.

- Princesinha. - A abraçou também.

- E essa menina linda, quem é? - Leonardo perguntou. Bom, acho que é Leonardo, ou será Charles, não, Charles é o padrasto. Ah é Leonardo mesmo..

- Minha namorada, Lua. - Arthur me puxou para um abraço, mas logo me soltei para cumprimentar os dois.

- Ótimo gosto filho! - Falou, me deixando sem graça. - Bom, entrem! - Abriu espaço e nós passamos, Arthur me puxou até o sofá que tinha naquela enorme sala.

- JAXON, VEM VER QUEM ESTÁ AQUI! É O Aguiar! - Jazzie gritou, fazendo todos nós rirmos. Uma mulher, por sinal muito bonita entrou na sala, de mãos dadas com um menino loiro, lindo.

- Eu ouvi bem? Arthur está aqui? - Ela falou rindo.

- Erin! - Thur se levantou e a abraçou. Abaixou, ficando da altura do menino que estava quietinho, olhando pra baixo. - Ei, Jax, não vai falar com seu irmão? - Ele perguntou.

- Não quero.

- Por quê?

- Você disse que não ia abandonar a gente no computador. - Fez bico. Coitado, que menino fofo.

- Eu estou aqui não estou mané? - Bagunçou o cabelo dele. - Não vou abandonar vocês, eu prometi. Não foi? Vim visitar vocês, mereço um abraço?

- Sim - Abraçou ele. Awn, aquele momento estava tão lindo. Meus olhos estavam lacrimejando, aquele garotinho, sentia falta de Thur. E eles nunca haviam se visto de verdade, só por chamada de vídeo no computador.

- Quem é ela? - Jaxon perguntou, no ouvido de Arthur, me fazendo rir.

- Minha namorada.

- Ela é bonita. - Sussurrou.

- Eu sei..- O respondeu no mesmo tom.

- Então quer dizer que o coração do Aguiar abriu de novo? O Justi...- Erin falava, quando foi interrompida.

- Erin, não! - Arthur a repreendeu.

- Não seja mal educado, deixa ela falar. - Dei um tapa nele e Leonardo riu.

- Ai, tá calei.

- Arthur sendo mandado por alguém, e por uma garota. Não estou vendo isso. - Erin brincou.

- Pois é, a malandrinha aqui é fortinha. - Me deu um selinho e eu corei.

- Thur, aqui não..

- Pai, eu prometo que irei visitar vocês mais a partir de agora. Vou pegar a Jazzy e o Jax amanhã para irmos ao parque de diversões comigo e a Lu, o que achão? - Perguntou animado.

- Eu quero mamãe, eu quero! - Os dois gritaram em conjunto.

- Prometem que vão obedecer ao Arthur e a.. Querida como é seu nome mesmo?

- Lua. - Falei e ela sorriu, olhando pra Arthur.

- Que vão obedecer ao Arthur e a Lua e vão comer direitinho. - Eles assentiram. - Então eu deixo.

- Ok, eu ligo quando estiver saindo de casa. Lá para umas quatro horas, para não estar muito sol. - Arthur respondeu.

- Vocês ficam para o jantar? - Ela perguntou e ele me olhou, assenti. Me sentia confortável ali, parecia que eu tinha uma família, mesmo não os conhecendo, só tinha uma sensação boa.

- Claro, pai, tem um quarto de hóspedes aqui? É que viemos da praia e estamos um pouco sujos.

- Claro, vem. Vou te levar lá.- Ele se levantou.

- Arthur, vai indo na frente que vou conversar com Lua, sim?

- Cuidado, ela morde. - Ele riu, subindo as escadas atrás de Leonardo.

- Então, o que queria falar comigo?

- Pode parecer estranho, mas eu sei tudo sobre você. - A olhei assustada.

- O que?

- Arthur e eu, toda vez que nos falávamos, ficávamos um bom tempo no telefone. Ele me tratava como mãe. E me contava tudo. Como se conheceram, o porque de terem se afastado. Até quando comprou o apartamento ao lado do seu. Teve uma vez, que ele me ligou desesperado, porque viu você entrar com um homem no seu apartamento. - Eu ri. - Ele gosta mesmo de você.

- Eu gosto muito dele também, o amo.

- Você é uma ótima menina Lua. - Sorriu.

- Erin, deixa a menina ir tomar banho. - Leonardo gritou da escada e nós rimos.

- Bom, eu já vou. Obrigado. - Falei, a abraçando e andei em direção as escadas. - Qual é o quarto que o Thur está? - Perguntei, olhando pra ela.

- O segundo a esquerda.

- Obrigado. - Subi as escadas e andei pelo enorme corredor. Deve ter uns cinco quartos aqui. Abri a porta e Arthur não estava na cama. Ouvi o barulho do chuveiro e sorri. Comecei a tirar a minha roupa e entrei no banheiro. Arthur estava de costas, distraído. Abri a porta do box e ele me olhou sorrindo. Fiquei de frente pra ele.

-O que estava conversando com Erin? –Me puxou pela cintura.

-Assunto de mulheres. –Dei um selinho nele.

-E eu sou seu namorado.

-E não é uma mulher.

-Você precisa confiar em mim. –Falou bravo.

-Para de palhaçada, não era nada demais. –Beijei seu pescoço, na tentativa de domar a fera.

-Certeza? –Falou se entregando.

-Certeza. –Me agarrou.

-Nem pense, porque não vai rolar nada. Estamos na casa do seu pai, e por cima estão nos esperando pra jantar.

-Só uma rapidinha. Prometo que não deixo você gritar, te dou uns beijos. –O idiota disse me fazendo rir.

-Você é um bobo. –Estapeei seu braço, o fazendo soltar gargalhadas. –Vamos só tomar banho.

-Posso te dar banho, e você em mim. O que acha? –Perguntou safado e mordeu os lábios.

-Por mim, tudo bem. –Sorriu.

  Arthur pegou o shampoo que estava em um suporte de vidro, e pediu para que eu me virasse.

-Lava direito, porque tá só areia. –Exigi.

  Senti duas palmadas na minha bunda e em seguida apertadas. Arthur pressionou-me contra a parede ainda apertando minhas nádegas enquanto seu membro roçava entre elas, e sem querer soltei um gemido involuntário.

-Quem tá fazendo sou eu. Você fica calada. –O viado falou contra minha orelha, me deixando arrepiada.

-Tu-tudo bem. –Falei e ele puxou-me pela cintura para o centro do box. –Minha bunda está vermelha? –Perguntei.

-Estão. Gostosas também. –Ri.

  Arthur começou a esfregar a raiz do meu cabelo, devagar com certo carinho e logo me empurrou para debaixo do chuveiro.

-Fecha o olho. –Falou.

  Ele passou condicionador em meu cabelo e ficou o penteando com os dedos.

-Tem pente, sabia?

-Sabia, mas eu gosto do seu cabelo. –Sorri. –Qual vai ser o nome dela? –Perguntou, deixando-me confusa.

-Dela quem?

-Da nossa filha. –Disse quase me fazendo afogar-me no chuveiro.

-Que filha? –Perguntei, fazendo-me de desentendida mesmo sorrindo.

-Eu e você. Amor. Você grávida. Nossa filha. Nossa família. –Eu já sorria como boba.

  Arthur colocou suas mãos em minha cintura e deu impulso para que eu pudesse entrelaçar minhas pernas em sua cintura e se colocou em baixo do chuveiro, comigo.

-Deixe-me pensar. –Fechei os olhos enquanto sentia seus beijos em meu colo e bochechas. –Você gosta de Sharon? –Perguntei o encarando.

-Não, é estranho. –Disse simples.

-E Haley? –Ele negou com a cabeça. –Você não gosta de nada, em? –Dei um tapinha fraco em seu rosto.

-É você que escolhe, mas eu estou dando minha opinião.

-Eu preciso da sua opinião? –Arqueei a sobrancelha direita.

-Claro, eu sou o pai da criança. –Falou convencido.

-Abby! Diz que você gostou de Abby, por favor. –Pedi dando beijinhos em seu rosto, enquanto ele ria fraco.

-Eu gostei de Abby, amor. Se for menino, sou eu quem escolho. Ele vai pegar todas. –Disse sorrindo.

-Se for menina, ela vai pegar todos que nem a mãe. –Sorri, por saber que estava a caminho de irritá-lo.

-Seu cu! Eu a coloco em um convento.

-Sonha Aguiar. Acho que estamos demorando. O que seu pai irá pensar de mim? No mínimo que sou uma ninfomaníaca, que não se aguenta nem na casa do próprio sogro. –Ele gargalhou.

-Bem que você queria, quando te prensei na parede, né? –Apertou minha bunda fazendo minha intimidade chocar-se com seu membro.

-Pa-para! Eu não to afim. –Posso conviver com minha voz trairá. –Agora sou quem dou banho em você. –Sorri maliciosa.

-Não sei se você sabe, mas falta eu passar sabonete em você. –Merda, droga, porra!

-Estamos demorando, eu passo sozinha. –Falei e sai de seu colo, mas ele pegou o sabonete antes de mim.

-Nada disso. –Bufei.

  Ele espalhou o sabonete em suas mãos, e começou por meu pescoço e minha costa.

-Você consegue ser rápido quando quer. –Falei aquilo no melhor sentido, mas Arthur conseguiu levar para o lado sexual após dizer “Safada.”.

  Desceu até minha bunda, e ficou passando a mão ali e logo deu uma apertada. Passou para frente, começando em meus seios. Ficou brincando com suas mãos ali, deixando meus mamilos enrijecidos.

-Para Arthur! –Arfei baixo.

-Para você, não tenho culpa se fica toda excitadinha com o toque do papai.

  Ele queria que eu me entregasse, mas isso não vai acontecer nem se eu quisesse.

-Você fica engraçado com o cabelo molhado e pra trás. –Ri do meu próprio comentário.

  Ele não respondeu.

  Arthur chegou em minha barriga e ficou passando a mão por ela, prolongando o lugar onde gostaria de me levar naquele momento a beira da loucura. Passou o sabonete nas mãos de novo, e desceu para minha intimidade. A lavou normal, mas para mim não era uma lavagem normal, não com aqueles dedos.

-Por que tá me olhando com essa cara? –Perguntou sínico.

-Nada.  –Aquele cretino me paga.

  Peguei o shampoo no suporte, e lavei seus cabelos normalmente. Tirei o sabonete que Arthur ainda tinha nas mãos e passei em seu corpo, quando cheguei em seu pênis, ele me olhou com um sorriso pervertido de canto á canto dos lábios. Fiz apenas quatro vai e vem, e logo apertei suas bolas, assistindo Arthur morder os lábios.

-Prontinho.

-Sua puta, você me deixou duro.

-Você me deixou excitada e nem por isso estou reclamando. O bom de ser mulher é que ninguém pode ver que estou excitada, já você... Use as mãos. –Sorri e sai do box, escutando Arthur me xingar de todos os nomes existentes.

-Boboo! –Escutei a voz doce e logo duas batidinhas na porta.

-Já vai! –Enrolei-me na toalha.

  Sai do banheiro, e encarei Jazzy que estava com os olhinhos brilhando.

-Pode falar, princesa. –Sorri pra ela.

-A mamãe chamou vocês pra jantarem. –Falou com as bochechas coradas.

-Sabia que quando estou com vergonha, fico com as bochechas coradas como a sua? Não precisa ter vergonha não, meu anjo. –Sorri para a loirinha.

-Você fica como eu? –Perguntou com um sorrisinho de canto.

-Fico. –Caminhei até a cama aonde estava minha bolsa, sendo acompanhada da pequena.

-A mamãe disse que acha muito bonito. –Ela se sentou na cama com certa dificuldade por ser baixinha, ainda.

-Sabe qual é bom de poder ter as bochechas vermelhas? –Perguntei e ela negou com a cabeça. –É que nós não precisamos usar maquiagem nas bochechas, porque somos bonitas naturalmente. –Ela riu fraco, ainda envergonhada.

-Você gosta de brincar de bonecas? –Perguntou deixando a timidez e eu assenti.

-Amanhã, cê brinca comigo? O Jax não brinca, ele arranca a cabeça delas. –Falou em um tom decepcionado. Era muita fofura pra uma pessoa só.

-Claro que brinco, princesa. Vem cá, me dar um abraço. –Abri os braços.

  Jazzy jogou-se em cima, gargalhando.

-Do que minhas princesas estavam falando? –Arthur perguntou saindo do banheiro, e me lançando um olhar mortal.

-Que amanhã a Luinha vai brincar de boneca comigo. –Bateu palminhas arrancando risadas de Arthur.

-Já pegaram toda essa intimidade, pra você chamar ela de Luinha? –Arthur perguntou e Jazzy me olhou com suas mãozinhas juntas em frente ao corpo e bochechas vermelhadas, toda meiga.

-Já.

-Vai lá pro irmão se trocar. –Bateu fraco com sua bermuda em suas costas e Jazzy saiu do quarto correndo com gargalhadas gostosas.

  Peguei o conjunto de lingerie que havia colocado na bolsa e o vesti enquanto Arthur observava cada movimento meu.

-Se troca.

-O que eu visto? –Saiu de seu transe.

-Pede uma bermuda emprestada do seu pai. Meu short está limpo. –Levantei a peça jeans.

(...)

-Vocês trabalham juntos? –Leonardo perguntou enquanto segurava sua próxima garfada.

-Sim e não. –Sorri quando ele franziu o cenho, confuso. –Trabalhamos no mesmo departamento, só que o Arthur é da parte de terrorismo e eu da política.

-E se conheceram aonde? –Perguntou.

-Na faculdade. –Sorri para o mais velho.

  O resto do jantar foram perguntas de Leonardo. Eu estranharia se Erin não tivesse falado que Arthur sempre contava tudo á ela, já que ela não fez nenhuma pergunta.

-Mamãe me deixa ir com ela? –Jazzy pedia á Erin para ir dormir comigo em meu apartamento. Eu havia me apegado á ela.

-Amanhã você tem escola meu anjo e ela vai trabalhar.

-Vamos fazer assim: Você vem comigo ai de manhã cedinho, eu acordo você para ir á escola e eu ao trabalho, e na hora do almoço eu pego você na escola, nós almoçamos juntas e depois te trago para casa porque terei que voltar ao trabalho e mais tarde, eu e Arthur iremos pegar os dois para irmos ao parque. O que acha?  -Perguntei na altura da pequena.

-Fechado. –Deu pulinhos enquanto batia palminhas, e logo olhou com os olhinhos para Erin esperando a resposta da mãe.

-Tudo bem. Vamos lá no quarto, arrumar sua mochilinha. –Erin disse e saiu da sala acompanhada de Jazzy, restando apenas eu e Arthur no cômodo já que Leonardo havia ido levar Jaxon no quarto, pois o mesmo dormiu no sofá.

-Você gostou dela? –Arthur perguntou me abraçando de lado no sofá.

-Ela é um anjo. –Falei enquanto alisava seu peitoral por cima da camiseta branca.

-Você vai dormir aonde? –Perguntou fazendo carinho em meu cabelo seco.

-No meu apartamento e você?

-No seu. –Ri.

-Você sabe que Jazzy vai dormir comigo. –Falei, caso Arthur estivesse com segundas intenções.

-Eu sei, Lu. –Falou com a voz entediada.

-Já estão de saída? –A voz grossa surgiu da escada.

-Sim. Jazzy vai conosco, estamos a esperando. –Arthur disse ao seu pai.

-Ah sim, ela gostou muito de Lua. –Sorri. –O que acha de qualquer dia desses irmos bater uma bola na praia como fazíamos quando era pequeno? –Perguntou sentando-se no outro sofá, se direcionando á Arthur.

-Por mim, tudo bem. –Arthur sorriu.

  Escutei o barulho da escada novamente e avistei Jazzy descendo com Erin.

-Se comporte muito bem com Lua e coma direitinho, sem birras. –Erin ordenava á Jazzy, enquanto a mesma escutava tudo com atenção e assentindo. –Prontinho. –Erin falou e eu levantei do sofá.

-Vamos?

-Sim! –Correu até mim, abraçando minhas pernas.

-Não vai dar um beijo no papai? –Leonardo perguntou em um tom decepcionado.

  Jazzy foi até os pais e depositou beijos em suas bochechas.

-Foi um prazer conhecê-los. –Falei para o casal.

(...)

  O caminho para casa estava silencioso, enquanto aquela frase martelava em minha mente, mesmo que incompleta.

  “Então quer dizer que o coração do Aguiar abriu de novo? O Justi...”

  Arthur já havia se apaixonado e não me contará nada, enquanto eu lhe contava até os homens com quem deitei.

-Você tá estranha. –O individuo do banco ao lado exclamou.

-Não estou. –Falei e ele permaneceu calado.

  Quando chegamos no estacionamento, Jazzy agarrou minha mão e eu sorri para a pequena.

-Que cachorrinho fofo. –Jazzy se dirigiu para o sem-nome, assim que entramos em meu apartamento. –Como ele se chama? –Perguntou.

-Ele ainda não tem nome. Você quer escolher?

-Sim! –Respondeu eufórica.

-Vamos tomar banho, já que estava correndo com Jaxon e suou, ai você pensa no nome dele, tudo bem? –Ela assentiu.

  Arthur estava jogado no sofá mudando freneticamente de canal.

-Você sabe tomar banho, sozinha ou quer que eu a dê banho? –Perguntei para Jazzy, ao coloca-la em baixo do chuveiro.

-Eu tomo sozinha, porque a mamãe disse que eu sou uma mocinha. –Falou com sua voz fofa.

-Tudo bem mocinha. Deixe-me prender seu cabelo para ele não molhar, já que está tarde. –Peguei uma chuchinha em cima da pedra de mármore da pia e prendi o cabelo loiro. –Assim que terminar, grite. –Ela assentiu.

  Sai do banheiro e Arthur estava jogado na cama com uma boxer vermelha, ele estava uma tentação.

-Eu sei que você está bolada. O que eu fiz? –Perguntou com expressão séria.

-Não sabia que seu coração havia se aberto novamente. –Andei até o closet, reparando que ele havia travado o maxilar.

-E você está com raiva disso? –Perguntou me acompanhando.

-Por que não me contou? Eu sempre conto tudo á você, até aonde transei com os caras que passaram por aquela porta. –Senti os cantos dos meus olhos umedecerem.

-Lua, não chora amor. Foi há muito tempo, eu tinha 16 anos e foi no Canadá. –Se aproximou envolvendo seus braços em minha cintura.

-Por que terminaram? –Perguntei.

-Porque eu tinha que me concentrar nos últimos anos do Ensino Médio, depois em algumas provas para passar pra faculdade, e nós terminamos, pois eu não podia dar atenção á ela. Acabei me fechando, pois sempre estava focado em meu futuro, e não podia dar atenção para alguma garota, só nas noitadas. –Sorriu pervertido.

-Idiota. –Bati fraco em seu rosto.

-Lua! –Escutei a voz doce, agora aguda.

  Peguei uma toalha branca em umas das gavetas e ia saindo do closet, quando a mão grande segurou meu pulso.

-To perdoado? –Perguntou e eu sorri.

  Puxei seu pescoço e ele posicionou suas mãos em minha cintura. Nosso beijo era calmo e apaixonado, Arthur explorava cada canto da minha boca.

-Eu já acabei. –Jazzy estava atrás de mim, com um de seus bracinhos em frente a seu sexo e o outro em frente aos seus peitos, arrancando gargalhadas minhas e de Arthur, á deixando corada.

-Eu já estava indo amorzinho. –Desenrolei a toalha e passei por seu corpo. –Vamos ver o que temos na sua mochila. –Sentei na cama.

  Achei um conjunto de baby doll azul, e Jazzy subiu na cama para que eu a vestisse.

-Pensou no nome do cachorro? –Perguntei.

-Collin. Eu gosto e você? –Perguntou empolgada.

-Eu gostei. Então, o nome dele vai ser Collin. –Sorri.

-Eba. –Me abraçou.

  Assim que penteei seu cabelo, a deixei deitada na cama enquanto fui até o closet me trocar. Vesti um conjunto de baby doll em renda, preto.

-O que está fazendo? –Perguntei assim que cheguei na cozinha observando Arthur agachado ao lado da pia.

-Colocando água e ração pro sem-nome, porque a dona não cuida. –Falou.

-Ei, eu tava cuidando da sua irmã! Só pra avisar, o sem-nome tem nome.

-Qual?

-Collin. Agora vem dormir, porque estou muito cansada e Jazzy está nos esperando. –Arthur guardou o saco de ração em baixo da pia e puxou a cortina rendada, branca.

-Vamos. –Apagou a luz da cozinha .–Você tá gostosa com esse pedaço de roupa. –Falou enquanto caminhávamos para o quarto.

-E você está uma tentação com essa cueca. –Falei e logo me senti pressionada contra a parede.

-Não faz isso comigo, não provoca. –Falou com uma expressão atordoada, me fazendo rir.

-Tudo bem. Agora um beijo de boa noite já que não irei poder beijar meu namorado depois.  –O puxei.

  Arthur colocou uma de suas mãos em meu rosto e a outra em minha cintura enquanto eu fazia carinho em seu pescoço.

-Boa noite. –Terminou com selinhos e seguimos para o quarto.

  Jazzy estava entre nós, nos olhando com olhinhos brilhando.

-Boa noite. –Beijou o rosto de Arthur e depois o meu, timidamente.

-Boa noite, princesa. –Falei e me aconcheguei ao seu lado.

  Adormecemos ali, apenas com o barulho do ar-condicionado.
P.O.V’s Lua Blanco
  Acordei sentindo beijinhos na extensão de meu rosto e abri apenas um olho, vendo Jazzy com seu sorriso encantador.
-Bom dia, princesa. –Sorri para ela, a puxando para um abraço.
-Bom dia, Luinha. –Sorriu. –O Thur pediu pra eu acordar você e dizer que você é uma preguiçosa. –Suas bochechas coraram.
-Ah, ele mandou você dizer que sou uma preguiçosa? –A puxei, levantando sua camiseta branca com desenho de um urso e começando á fazer cócegas em sua barriga.
-Sim! –Falou com dificuldade entre suas gargalhadas.
-O que ele está fazendo? –Perguntei parando com as cócegas.
-Panquecas. Hm... –Falou me fazendo rir.
-Vamos lá com ele. –Puxei sua mãozinha e a mesma deu impulso para pular da cama.
  Cheguei na cozinha, vendo a visão que toda mulher desejaria poder ver pela manhã. Arthur estava com sua costa larga descoberta, sua calça jeans escura, sua corturno e seu cabelo loiro em um topete perfeito. Ele lia um jornal enquanto a água do café fervia na chaleira.
-Bom dia. –Abracei sua costa, depositando um beijo na mesma.
-Bom dia, preguiçosa. –Virou-se e segurou meu rosto, iniciando um beijo.
  A pequena pigarreou do balcão, chamando nossa atenção e nos fazendo rir.
-Pelo visto aprendeu á fazer café. –Falei, fazendo Arthur lançar-me um olhar mortal.
-Vendo certa pessoa fazer pra mim, acabei aprendendo. –Ri.
-Vamos tomar banho, Jazzy. –Tirei a mesma do balcão.
-Eu quero panqueca com mel, Boobo! –Exigiu a pequena quando entramos no corredor, fazendo-me rir.
-Eu também! –Gritei.
-Ok senhoritas! –Gritou Arthur com um tom de divertido.
  Liguei a banheira, e voltei para o quarto para passar a roupa de Jazzy e separar a minha.
-Lua? –Disse Jazzy enquanto penteava o cabelo de sua boneca, sentada na cama.
-Fala princesa.
-O que é o amor? –Perguntou, fazendo-me sorrir.
-Posso saber o porquê da pergunta? –Perguntei curiosa.
-Porque meu coleguinha disse que me ama. Eu não sei o que é o amor. –Suas bochechas coraram, me fazendo ficar toda desmanchada.
-Amor é quando você oferece suas batatas pra ele e não espera que ele lhe ofereça seus biscoitinhos. Amor é quando ele está lhe incomodando com uma brincadeira e mesmo assim, você não reclama, pois não quer que ele fique chateada com você. Tudo que eu falei, entre outras coisas é o amor. –Expliquei segurando suas mãozinhas enquanto ela me olhava com atenção.
-Então, eu amo ele. –Bateu palminhas.
-Você ama quem, Jazzy? –A voz rouca invadiu o quarto e Jazzy me olhou com o dedinho indicador na boca como se me pedisse ajuda.
  Ri da sua expressão fofa e Arthur me olhou confuso.
-Ela disse que ama o amiguinho dela. –Falei normalmente.
-Pode me explicar essa história? –Ele disse sério, fazendo a criança se encolher.
-Para de palhaçada, idiota. –Ri e me aproximei dele, depositando um selinho em seus lábios. –Eles são crianças. –Falei.
-Mas ela ama que? –Insistiu.
-O amiguinho dela. Relaxa, que eu expliquei pra ela, a forma de se amar na idade dela. –O abracei, e ele me envolveu em seus braços quentes.
-Acho bom. As panquecas estão prontas. –Falou.
-Vamos tomar banho e depois vamos pra cozinha. –Ele assentiu e virou-se para o lado contrário do meu, onde estava a porta do quarto.
-Ele é um bobo, meu anjo. –Peguei Jazzy no colo.
-Tem algum mal em amar? –Perguntou.
-Não, princesa. Amar é normal, não há mal algum. –Depositei um beijo em sua bochecha.
  Coloquei-a em cima da privada e comecei a despi-la.
-Você toma banho na banheira enquanto eu tomo no chuveiro, tá? –Ela assentiu.
(...)
-Pensei que eu iria tomar café da manhã, sozinho. –Exclamou Arthur, assim que entramos na cozinha.
-Pensou. –Falei enquanto colocava Jazzy sentada na cadeira.
  Ajudei Arthur á colocar as coisas na mesa e preparei suco de laranja para Jazzy, já que a mesma não tomava café.
  Comemos entre risadas causadas por Jazzy.
-Nos vemos lá. –Arthur disse e me deu um selinho.
  Arthur iria em seu carro já que tinha muitos assuntos para tratar, incluindo o caso de Frank e eu iria no meu para levar Jazzy na escola.
-Tchau pequena, mais tarde passamos lá pra levar você e o Jaxon no parque. –Arthur falou e abraçou Jazzy.
-Tchau Thur. –Beijou seu rosto.
  Assisti seu carro sair da garagem, e logo prendi Jazzy em sua cadeirinha que havia trazido de sua casa e tomei meu lugar no banco do motorista.
-Nós nem brincamos de boneca, Luinha. –Falou em um tom decepcionado.
-Nesse final de semana, eu passo em sua casa e trago você e o Jaxon pra cá, ai nós brincamos de boneca e o Arthur de Xbox com o Jax, o que acha? –Sugestionei.
-Tudo bem. –Pude ver seu sorrisinho pelo espelho do carro.
  Olhei pelo retrovisor e percebi que havia um carro preto perseguindo o meu, desde que sai da garagem. Acelerei o carro, fazendo com que Jazzy se assustasse, e o carro logo atrás continuou em sua mesma velocidade.
  Assim que cheguei na escola de Jazzy, sorri ao ver Erin com Jaxon conversando com uma moça mais jovem no portão de entrada.
-Mamãe! –Jazzy escapou de minha mão indo abraçar a mais velha.
-Oi, meu amor. –Erin sorriu ao ver a filha e abraçou a mesma. –Oi Lua. –Veio ao meu encontro, depositando um selinho em minha bochecha e retribui. –Como foi na casa dela? –Erin direcionou-se a filha.
-Nós não brincamos, mas a Luinha disse que vai me buscar no fim de semana para brincarmos de boneca, e o Jax pra jogar vídeo game com o Boobo. –Sorriu para o irmão, e o mesmo deu pulinhos animados.
-Que bom. –Sorriu docemente. –Acho que está na hora de entrar, se despida da Lua.
  Jazzy veio até mim e me agachei para ficar na sua altura e Jaxon veio até mim, me abraçando como se estivesse com ciúmes.
-Lua, não precisa vim buscar Jazzy, essa moça é a Rebecca. -Apresentou a moça com quem conversava. –A contratei para ser babá dos dois, então ela vem pegá-los. –Terminou e a tal Rebecca, sorriu.
-Tudo bem, Erin. Bom, acho que vou indo para não me atrasar. –Sorri para não parecer grossa e entreguei a mochila de Jazzy.
–Até mais tarde, Lua. –Falou.
-Até logo, amores. –Acenei para as crianças e elas retribuíram.
  Atravessei a rua, onde o carro estava estacionado e reparei que o carro preto estava á dois carros de distância do meu, estacionado também. Adentrei o meu, e endireitei a arma que estava em baixo de minha saia. Sai com o carro do lugar com atenção no retrovisor e logo pude ver o sujeito vestido em um terno preto e pele morena adentrando seu carro.
  Continuei á caminho até o Departamento, normalmente. Assim que entrei com o carro na garagem, sai do mesmo e corri para o elevador, pronta para ir até a sala de Mel, precisava contar para ela.
-Vadia! –Gritei assim que abri a porta se sua sala, não encontrando uma cena muito agradável.
  Mel estava sentada em sua mesa com pernas abertas e Chay entre elas, enquanto pareciam se engolirem.
-Acho que sua sala não é essa, Chay. –Ele passou a costa de sua mão em seus lábios, e as bochechas de Mel estavam coradas.
-Nem a sua. –Sorriu sínico.
-Mas ela é minha amiga e preciso contar algo pra ela, e só pra avisar que aqui não é motel. –Sorri sarcástica para ele.
-Até parece que é santa. –Cochichou passando por mim, fazendo-me rir assim como Mel.
-O que você tem pra me falar? –Perguntou Mel assim que Chay saiu, ajeitando seu cabelo e se colocar em sua cadeira.
-Bom dia pra você também. –Riu.
-Bom dia. –Respondeu.
-Acho que estou sendo perseguida. –Falei e ela tirou a atenção dos papéis em cima de sua mesa e olhou para mim.
-Quando sai de casa com Jazzy, notei que havia um carro preto me perseguindo, depois a deixei na escola e á caminho pra cá, ele ainda me perseguia, só que entrei na garagem e ele deve ter seguido pra outro caminho. –Expliquei.
-Caralho! Não posso fazer nada por você. –Falou.
-Ajudou muito Mel. Obrigada. –Ironizei e lhe lancei um sorriso, fazendo-a rir.
-Sério, fala com Arthur pra você não sair sozinha.
-Eu sei me defender.
-Se você diz. Agora vai lá que tenho um político pra investigar. –Jogou-se sobre a mesa com braços esparramados, demonstrando cansaço. Ri.
-Ainda vou ver o que tenho pra fazer hoje. Até mais. –Me direcionei até a porta, e antes de sair, escutei o “Até”.
  No corredor onde se localizavam as salas, andei até a porta de Arthur, e bati na mesma. Depois de alguns minutos, sua secretária abriu.
-Bom dia. –Sorriu dócil.
-Bom dia. Posso falar com Arthur? –Perguntei.
-Ele está em uma reunião, no momento. –Falou a mais velha.
  Estranhei aquilo, pois Arthur não havia falado comigo sobre reunião alguma.
-Tudo bem. Depois volto. –Sorri e a senhora assentiu, sorrindo também.
  Caminhei até minha sala. Pendurei minha bolsa no pequeno objeto de ferro, e sentei-me na cadeira pronta para abrir a pasta de investigações e ganhar novas dores de cabeça.
(...)
  A hora do almoço havia chegado e ainda não havia visto Arthur, não era possível que ele ainda estaria em reunião.
“Vai almoçar comigo?” Enviei a mensagem para ele.
  Guardei a pasta no armário de madeira e logo escutei o barulho do celular.
“Estou muito ocupado, anjo. Podemos fazer isso amanhã.” Respondeu.
  Quando não se pode sair no horário do almoço, William permite nosso almoço em outro horário.
“Tudo bem.” Respondi, me contentando com aquilo.
  Peguei minha bolsa e tranquei a sala, caminha até a de Mel.
-Vai almoçar comigo? –Coloquei minha cabeça pra dentro da sala.
-Hoje vou com Chay. –Respondeu sorrindo.
-Pelo visto to sobrando. Tchau. –Bati a porta.
  Adentrei o elevador, ajeitando algumas madeixas de cabelo atrás da orelha. Fui para o restaurando, o qual almoçava sempre e sentei-me em uma mesa de canto. Olhei o cardápio e resolvi pedi Spaghetti á bolonhesa. Um rapaz anotou meu pedido e logo se retirou. Olhei as mesas á minha frente, e lá no outro cantou estava ele fingindo olhar o cardápio. O cara que me segue. Ele quer alguma coisa.  Ele iria falar o queria.
  Levantei da mesa e caminhei até o corredor dos banheiros e estava vazio. Logo o homem apareceu. Em passos rápidos, andei até ele e adentrei o banheiro masculino, o prensando na parede. Tirei minha arma de baixo de minha sala e a posicionei na cintura do mesmo.
-Por que está me seguindo? –Perguntei encarando seu rosto, com poucas rugas abaixo dos olhos.
-Não estou lhe seguindo, senhora. –Sua voz grossa, se apresentou.
-Está sim. O Departamento fica logo aqui na frente, e eu trabalho lá. –O soltei e mostrei meu distintivo.
-O Sr. Aguiar pediu para que eu a vigiasse. –Falou rapidamente, fazendo um ódio de Aguiar crescer dentro de mim.
-Pode ir embora. Não precisa seguir mais. –Ele assentiu. - Me dá seu aparelho de comunicação com o Arthur. - Ele me entregou e saiu apressadamente do banheiro.
  Arthur iria se ver comigo. Um senhor gordo pigarreou, me fazendo sentir vergonha por estar no banheiro masculino.
(...)
- Chama o Arthur. - Falei com a secretária.
- Como eu já disse, ele está em reunião.
- Foda-se, eu vou assim mesmo. - Passei por ela, que tentou puxar meu braço, mas eu o puxei e andei em direção a sala de Arthur, logo abrindo a porta, sem nenhum cuidado. Haviam cinco homens ali, eu os conhecia, mas estava tão irritada que nem os comprimente. Andei até Arthur e o segurei pela camisa. - Vem aqui.
- Eu estou em reunião Lua. - Olhei para os homens e sorri diabólica.
- Vocês sabem que eu tenho uma arma na minha cintura, não é? - Todos se levantaram e dirigiram a saída.
- Por que você fez isso? Essa reunião era importante, sabe que eu posso perder meu emprego por isso?
- Estou pouco me fudendo para o seu emprego. - Na verdade, eu estava sim, mas a adrenalina, não me deixou me sentir culpada. - Quero saber por que você colocou um homem atras de mim. - Ele me olhou surpreso e nervoso ao mesmo tempo.
- Tá maluca? - Riu. - Eu não coloquei não.
- Você quer me perder?
- Não, por que?
- Olha nos meus olhos, e diz: "Não coloquei ninguém para ir atras de você"
- Não coloquei ninguém para ir atras de você. - Disse me encarando e eu lhe dei um tapa. - Lua. Que foi? - Se assustou.
- Você mentiu pra mim, na minha cara, isso eu não admito.
- Não estou mentindo. - Não conseguia acreditar o quão ele é sinico.
- Me da o seu celular. - Arthur não mexeu um músculo, então cheguei mais perto e peguei seu celular, no bolso do paletó. Tirei o aparelho de celular que eu havia pegado com o cara e disquei o número de Arthur, quando o celular tocou, apareceu na tela "Segurança M". - Vai continuar mentindo pra mim?
- Eu posso explicar.
- Não. CHEGA Arthur. Eu te dei a chance de me falar, mas você mentiu, olhando nos meus olhos. Não.. Acredito. Olha, faz o que quiser, fica com sua reunião, com as suas mentiras, vou pra casa, não estou me sentindo muito bem. - O olhei e saí, ele me seguiu, mas eu o empurrei e Arthur suspirou, me deixando sair da sala. Ao lado de fora todos me olharam curiosos. - Que foi? O show acabou! - Eu falei e saí correndo para o elevador.
Assim que entrei no carro deixei que as lágrimas escorressem. Eu não queria brigar com ele, mas poxa, eu perguntei, ele mentiu, olhou nos meus olhos e mentiu de novo. Como posso saber se nas outras vezes que olhava nos meus olhos, não mentia também? Eu tinha medo. Pela primeira vez, depois que voltamos eu senti um medo enorme.
Medo dele não me amar.
Me sentia dolorida. Minha barriga doía. Como eu estava chorando, forçava ainda mais a barriga e doía. Peguei o celular e disquei o número de Mel.
- Amiga. - Atendi com a voz chorosa.
- Que foi Luinha? Tudo bem?
- Não, você tá aonde?
- Vou pegar o elevador.
- Não, vem aqui no estacionamento. Por favor.
- Estou indo, Chay está comigo.- Desligou.
Coloquei meu braço na barriga, na intenção de fazer a dor diminuir. A dor era como cólica, só que muito mais forte. Parecia que meu útero estava inchado e quando eu faço força ele se contrai. Como eu queria os braços de Arthur me aconchegando  agora. Ouvi batidinhas na janela do carro e abri a porta.
- O que houve amiga?
- Briguei com Arthur, mas esqueçe. Minha barriga, está doendo muito. Não estou aguentando.
- Hospital? - Sugeriu.
- Agora, mas não consigo dirigir.
- Estou sem carro. Passa para o outro banco. - Outra dor mais forte veio.
- Ai - Gritei. - Meu Deus.
- Chay, pega ela no colo e coloca atrás. Eu vou com ela para o hospital e você me encontra lá depois. - Senti os braços de Chay em minha cintura e logo eu estava deitada no banco de trás.
- Obrigado. - Agradeci a ele.
- Vamos. - Mel entrou e fechou a porta.- Te amo. - Deu um selinho em Chay pela janela.
- Cuidado, também te amo.- Ele se afastou e Mel acelerou. Depois disso, só me lembro de ver tudo escuro.

Arthur Aguiar POV's

Estava na minha sala, pensando se eu devia mesmo ter mentido para Lua. Sabia que ela tinha ficado chateada. Já liguei mil vezes para o celular dela e não atende. Estou ficando preocupado. Ainda mais porque quando saía daqui ela disse que não estava muito bem. Ouvi a porta abrir em um estrondo e Chay entrar.
- Você, vamos para o hospital!
- Por que? O que houve?
- Lua.. - Me levantei.
- O que aconteceu com ela? Ela tá bem? - Vesti o paletó e peguei minha carteira, junto com celular.
- Ela estava com muitas dores e Mel a levou para o hospital.
- Porra. - Andei rapidamente até o elevador e apertei duas vezes seguidas. - Ela tá bem?
- Mel me ligou, dizendo que ela tinha desmaiado.
- Chay, será que..?
- Arthur Júnior? Não, não seria muito seguro, porque ela está com dores, ela poderia ter um aborto.
- Sabe, na maioria das vezes eu não lembro de me proteger. - Entramos no elevador.
- Vamos esquecer, não sabemos o verdadeiro motivo. Por que brigaram? Ela estava chorando muito.
- Eu menti, muito feio pra ela.
- Porra Arthur, não sabe manter um relacionamento por mais de um mês não?
- Eu só fiz aquilo pela proteção dela.  Eu coloquei um segurança atrás dela, e hoje ela descobriu. Veio aqui me perguntou e eu neguei, depois eu menti a olhando nos olhos. Não devia ter feito isso.
- Ela tá muito brava.
(...)
- Poderia me informar em qual quarto Lua Blanco está? - Perguntei a recepcionista.
- Desculpe mas.. Quem é você? Só pessoas da familia podem entrar.
- Sou marido dela. Posso? - Ela assentiu.
- Ela está no quarto 204, por favor, peça para a Senhorita Kunis sair do quarto, eu a deixei ficar apenas porque não havia ninguém.
- Tudo bem, obrigado. - Pedi a Chay para que esperasse e andei em direção ao quarto. Olhei pela janela e Mel e Lua riam de alguma coisa, mas assim que abri a porta Lua olhou e parou de sorrir.
- Mel, você não pode ficar.
- Eu sei, já estava de saída. - Deu um beijo na bochecha de Lua e sussurrou algo para ela, que assentiu. Mel saiu do quarto e eu me aproximei.
- Lua eu.. - Ela me interrompeu.
- Você me ama?
- O que? Claro que eu te amo Lu.
- Eu estou confusa.
- O que..
- Você mentiu, olhando nos meus olhos. Como pode garantir que você falou aquilo de coração e não mentiu? Sobre me amar.
- Lua. - Peguei sua mão. - Nunca. Nunca duvide do meu amor por você. - Ela olhou pra baixo. - Eu te amo, muito. Desculpa não ter te contado sobre o segurança. Eu queria te proteger, quando chegar em casa eu te explico tudo, eu prometo. Por favor, não termina tudo, não vou conseguir..
- Cala a boca Arthur. - Colocou a mão na testa. - Acho que eu fui cambista na arca de noé para ter que aguentar tudo isso em um dia. - Eu ri. - Um, eu estou com muitas dores e não sei o que é. Dois, descobri que eu tenho um segurança boboca. Três, meu namorado mentiu pra mim na cara de pau. Quatro, você não para de falar e eu to com dor de cabeça.
- Desculpa, por tudo.
- Tá, me dá um beijo. - Fez bico, eu sorri e a beijei. - Não pense que vai ser sempre assim, que vou te perdoar. Não quero mais nenhuma mentira, está me escutando?
- Eu prometo, juro.
- Tem uma coisa.
- O que?
- Liga pra Erin, não vou poder ir ao parque com Jazzy hoje. - Eu sorri.

Lua Blanco POV's

- Com licença. - O médico bateu na porta
- Pode entrar. - O Dr entrou e parou ao lado de Arthur.
- O que ela tem? É grave?
- Um pouquinho. O que acontece é que provavelmente a senhorita Blanco trocou o anticoncepcional. Correto? - Assenti.
- Eu to grávida? - Arthur me olhou assustado.
- Não. Está com alergia. Sugiro que volte a tomar o que tomava antes.
- Mas aquele me deixava inchada.
- Sinto muito, a maioria dos anticoncepcionais são assim. Vou te passar uma receita de anti-alérgico e aconcelho ficar alguns dias em resguarda, já que ainda está um pouco sensível.
- Quantos dias? - Perguntei.
- Uns cinco. Mas bem, quer ficar aqui para tomar soro ou quer que eu assine a sua alta e passe o soro para você beber em casa?
- Em casa, por favor. Em casa é melhor, eu quero ir embora. - Ele assentiu e saiu.
- Me explica. - Arthur pediu.
- Estou com alergia ao anticoncepcional. Vou ter que voltar a tomar o que me deixava inchada e ficar na resguarda.
- Ainda bem, pensei que fosse algo sério.
- Arthur, você sabe o que é resguardo né?
- Tipo jejum? - Eu ri.
- Jejum de sexo. - Ele me olhou incrédulo.
- Tá brincando? - Neguei. - Ah cara! Que merda.
- Pois é, então vai ter que se comportar!
- Por que?
- Eu estou com alergia ao anticoncepcional, significa que vou ter que ficar uns três dias sem tomar para acostumar e voltar a tomar o outro, a não ser que queira que eu tenha um bebê, é melhor eu ficar sem sexo.
- Ok, ok.
- Prontinho. - O Dr entrou no quarto. - Seu marido pode assinar a alta. - Olhei pra Arthur que sorriu, assinando o papel. - Está liberada, aqui está a receita. - Entregou na mão de Arthur. - Muito cuidado, senhora Lua. - Assenti e ele saiu novamente.
- Vamos? - Arthur me chamou.
- Que negócio é esse de marido?
- Eles só estão adiantados alguns meses.
- Vai me pedir em casamento em meses?
- Quem sabe? - Piscou e eu ri.
(...)
- Cuidado. - Arthur tentava me colocar deitada na cama. Só que ele não entendia que eu estou bem, consigo andar.
- Para de frescura Arthur, eu consigo deitar sozinha.
- Mas e se..
- E se nada. - Me soltei de seus braços e sentei na cama, me preparando para deitar.
- Tem certeza que está bem? Não está sentindo nenhuma dor?
- Nenhuma dorzinha. - Sorri. - Pode me dar uma coisa?
- O que? Tá precisando de alguma coisa?
- Preciso. Do seu beijo
- Gosta? - Apontou para os lábios e eu sorri assentindo. - Vou te dar então. - Se aproximou e sentou na cama, logo me beijando. Sua língua estava em uma batalha com a minha, sentando ocupar espaço em minha boca. O vi subir por cima de mim, apoiando seu peso com as mãos, que estavam ao lado do meu corpo. Desci minhas mãos por suas costas, até chegar em seu bumbum, o fazendo soltar um sorriso no beijo. Pude sentir algo me cutucando, lá em baixo e vi que tinhamos ido longe demais. O empurrei para o lado e respirei ofegante.
- Muito longe.
- Foi mal.
- Tudo bem. Arthur, pode me explicar agora o porque de ter colocado aquele homem atras de mim?
- Pra sua segurança. - Estávamos deitados, olhando para o teto.
- O que está acontecendo?
- James, veio para Atlanta. - Sentei e o encarei.
- Tá brincando? - Ele negou. - Aonde ele está?
- Não vou te falar, sei que vai querer ir atras dele e não posso deixar que faça isso. Ele é perigoso, não posso perder você Lua. - O abracei.
- O que propõe?
- Deixa eu colocar essa cara atras de você? Por favor.
- Arthur, eu coloquei uma arma na cintura dele e ele se cagou de medo. - Ele riu.
- Parecia que ele era bem durão na entrevista.
- Coloca outro. Eu sei me cuidar, mas se ele for meu segurança então tem que ser melhor que eu. - Ele assentiu.
- Vamos namorar mais um pouquinho?
- Claro.
Ficamos namorando até mais tarde, umas 17:00h. Até que ele se lembrou que tinha que comprar meus remédios e foi na rua comprar. Aproveitei para tomar um banho bem relaxante de banheira e quando ia passar o condicionador Arthur entrou me chamando no quarto.
- Aqui no banheiro. - Ele passou pela porta e ficou me encarando.
- Que tentação.
- Vem cá.
- Sabe que se eu entrar não vou conseguir segurar minha saudade, não é?
- Entra logo. - Arthur se aproximou, tirando a camisa. Deixou que a calça escorregasse e se livrou da cueca. Não poupei meu olhar naquela direção, o que o fez sorrir malicioso.
- Você fica olhando pro Arthur de baixo, mordendo os lábios, ainda quer que eu me controle. - Negou com a cabeça, entrando na banheira. Pegou meu pé e começou uma massagem. Fiquei deslizando minha mão por sua canela, fazendo carinho.
- Isso é bom. - Falei, me referindo a massagem.
- Isso é excitante. - Ele disse, imitando meu tom de voz e eu ri.
- Quer ver o que é excitante? - Ele assentiu. Fiquei de joelhos e subi em cima dele, fui com a mão direita po sua coxa, até chegar na virilha. - Isso é excitante.
- Para Lua. - Envolvi seu membro com a mão e ele arfou. - Porra Lua. - Comecei com os movimentos de vai e vem e sentei em sua cintura. Beijei seu pescoço e aumentei a velocidade. - Ah Lu.. - Ele gemeu e segurou minha mão, me ajudando. Selei nossos lábios e explorei cada milímetro de sua boca com a língua. Senti as veias engrossarem e logo um jato de gozo saindo. - Isso só me deixou mais na vontade ainda.
- Poxa, pensei que fosse te aliviar. - Fiz bico.
- E aliviou, só que eu pensei que depois disso normalmente, você sabe o que acontece. - Colocou a mecha de cabelo atras da minha orelha. Eu ainda estava em cima dele, sentada.
- Vou sair, quero tomar o remédio, a cólica está voltando. - Ele assentiu e eu me levantei, pegando a toalha em cima da pia. Me sequei um pouco e a enrolei na cintura.
- Por que não enrola no peito? Vai deixar eles de fora? - Ouvi a voz desesperada de Arthur e ri.
- Já vou colocar o sutiã. - Coloquei os pés para fora da banheira e caminhei até o quarto.

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