Mini web: Ela e onze irmãos.

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POV NARRADOR

A família Blanco, numerosa, alegre e totalmente inesquecível para quem quer que a visse, era a família mais conhecida de São Francisco (Califórnia). Por onde quer que eles passassem, todo o mundo conhecia uma historia que envolvesse eles.
Bom, como já havia mencionado, são uma família numerosa, pois o casal, Júnior e Celeste Blanco, têm doze irmãos.

Comecemos pelas apresentações:

Lua, de 22 anos, é a mais velha de sete meninas; Marco, de 20 anos, é o mais velho de cinco garotos; De seguida, vem os seus irmãos Cláudia e Luís, de 18 anos, gémeos; Logo depois, Matilde de 16 anos; João de 14 anos; Joana e Laura de 12 anos, gémeas também; Lucas de 7 anos; Rosa de 5 anos e, por fim, Maria e Teo, de 1 ano e seis meses, gémeos também.

Família numerosa, recordações numerosas e acontecimentos numerosos também.
Depois que Celeste Blanco descobriu que iria sofrer da mesma genética que a sua tia, irmã da sua mãe, previu logo que duas em cada três vezes que estivesse grávida, iam ser gémeos. Para a família em geral, era uma alegria, mas para o pai, Junior Blanco, era uma aflição, visto que o homem estava desempregado e tinha de ficar com todos os seus filhos em casa, enquanto a mulher, que trabalhava para o seu novo livro, passava semanas fora.

Júnior nunca deu conta do recado, por isso, todos os pestes Blanco, tinham uma segunda mãe: Lua, a irmã mais velha. Ela se sentia responsável por todos os irmãos e tentava-os educar da melhor maneira.
Lua, além de cuidar muito dos seus irmãos fazendo tarefas domesticas, os ensinando a ler e até dando conselhos devido a desilusões amorosas, ainda arranjava tempo para namorada. O seu último namorado foi Daniel, que se fartou da vida que a namorada levava e a abandonou. Mas agora, Lua arranjou outro garoto, da sua idade, que esse sim, parece ser o cara certo.

- Família, cheguei! – eram 20horas quando Lua chegou do trabalho. À pouco mais de uma hora, tinha realmente oficializado o namoro com Arthur Aguiar. Eles namoravam à um mês, duas semanas, cinco dias e três horas, exactamente.
- Lua! – seus irmãos mais pequenos vieram a abraçar
- Que saudade! – disse a pequena Rosa
- Oh Lua! – seus irmão mais velho vinha descendo as escadas até à sala – O Teo tem um presente pra você: fralda suja!
- Troca uê. Eu tenho que fazer o jantar
- E eu tenho de sair. As garotas não podem esperar
- Folgado! – reclamou – Cláudia! – a chamou – Vem cá.
- Nem rola. Ela está lá no quarto chorando
- Mas de novo? – Lua reclamou
- O cara que ela quer, arranjou uma namorada.
- Aff! – Lua colocou a mão na cabeça – Matilde, que bom que você chegou!

A garota chegou na sala, parecia estar a estudar, mas foi obrigada a parar e trocar a fralda do irmão mais novo. Pouco a pouco, todos foram se organizando.
Um hora e trinta depois, estavam todos na mesa de jantar esperando Lua trazer a comida para a mesa.

- Papai, quando é que a mamãe volta mesmo?
- Daqui a uma semana. – respondeu ele
- E você vai trabalhar quando mesmo? – Luís, o rebelde, perguntou o encarando
- Quando as galinhas ganharem dentes! – Lucas, o peste, fez todos rirem
- Olhe aqui garoto! – o pai se irritou
- Calma, calma, calma! – Lua pediu – O meu dia foi cansativo, porém, tenho uma novidade.
- Qual? – todos perguntaram em coro
- Eu estou namorando! – disse ela super feliz
- Olha a novidade! – Joana deu de ombros
- Mas agora é oficial! – Lua mostrou a aliança que o namorado lha havia dado – Amanhã, domingo, ele vem cá almoçar e eu peço a vocês que se comportem, ok? Ele é especial para mim.
- O Daniel também era e te abandonou. – disse o João
- Culpa de vocês!
- Mentira! – disse a pequena Rosa – Ele gostava da gente.
- Mas vocês me roubavam dele, né?! – Lua encarou todos, que não disseram mais nada

Daniel gostava de crianças e adorava passar o domingo à tarde na casa da Lua para brincar com eles. Porém, eles sempre atrapalhavam no momento em que eles queriam ficar mais sozinhos. Muitas vezes, durante a semana, o casal de jovens mal se viam, porque Lua tinha de cuidar do irmão doente ou da irmã que só sabia chorar de amores perdidos.


Domingo, por volta das 11horas da manhã, todos os pequenos já tinham o banho tomado. Estava sentadinhos no sofá, esperando o novo namorado da Lua chegar. Lua estava na cozinha, preparando o almoço e o seu pai havia saído para comprar o jornal.

- Eu não vou gostar desse namorado dela. – disse Lucas
- Nem eu! Eu quero o Daniel. Ele era legal! – Laura entrou na mesma onda

Os dois se calaram quando Claudia e Luis desceram com Maria e Teo, os bebé da casa, ao colo. Eles foram diretos para a cozinha, e por isso, Laura e Lucas continuaram a conversa.

- A gente podia mandar ele embora, né?
- É! – ele concordou – Poderíamos fazer partidas, tipo aquele programa que a gente viu na tv, lembra?
- Se lembro! – ela começou a rir – Vamos falar com todos.

João, Joana, Laura, Lucas e Rosa se juntaram no jardim e planearam tudo o que tinham de fazer para que o novo namorado da Lua fosse embora.
Mas bom, o cara chegou e foi recebido por Lua com muitos beijos. Para acompanhar o jantar, ele trouxe uma garrafa de um belo vinho e uma caixa de chocolates para a criançada. Júnior, o pai de Lua, gostou do rapaz, pois ele era muito gentil e super simpático. Marco também gostou do cunhado, mas com razoes alheias: ele trouxe álcool.

- Hum, que cheirinho bom! – disse Arthur, chegando perto da namorada e dando um cheiro no pescoço dela – Um dia, você vai cozinha assim para mim também.
- Quem sabe – ela riu – Bom, mais dez minutinho e tudo estará pronto. Vamos até à sala? Vou te apresentar aos meus irmãos todos.
- Oh meu deus. – ele riu e foi de mãos dadas com ela

Todos estavam sentados no sofá, esperando as apresentações. Cláudia e Luís tinham Maria e Teo, respectivamente, no colo. Matilde segurava a Rosa que não parava quieta um segundo. João estava com os auriculares e num mundo completamente à parte. Joana e Laura se recusavam a olhar para Arthur, assim como o pequeno Lucas que tentava dar ação ao seu primeiro plano.

Enquanto Lua e Arthur vinham para a sala, Lucas passava lá com a sua coleção de bolas de berlinde num saquinho. O garoto fez de propósito, abriu o saco e jogou todas no chão, fazendo com que Lua e Arthur pisassem elas e começassem a escorregar.
Arthur, cavalheiro que é, empurrou Lua para a frente, para que a pequena não caísse, sendo que ele caiu de modo feio: de bunda no chão. Todo o mundo começou a rir da figura que o “novo cunhado” havia feito!

- Lucas, já para a o seu quarto! – gritou Lua – Só sai de lá quando eu mandar. – o garoto fez o que a irmã mandou
- Me desculpe, esses jovens. – disse Júnior, completamente sem jeito

Após as apresentações estarem feitas, todos foram para a mesa e esperavam o almoço ser servido, mas antes, Lua teria de passar gelo em Arthur, que se queixava da queda que havia dado.

- Me desculpa estes meus irmãos. Eles são uns pestes.
- Tudo bem… - disse ele
- E obrigada por me ter salvo, meu herói! – disse ela toda dengosa, sentado no colo do Arthur e o enchendo de beijos
- Linda! – os dois se beijaram
- Rhum, rhum! – Matilde, a dramática, chegou na cozinha, porém, nem Lua nem Arthur escutaram – Rhum, Rhum! – ela repetiu mais três vezes a nada! – POXA LUA, VOCÊS FAZ DE PROPÓSITO É? SABE QUE EU NÃO ESTOU NAMORANDO E JOGA NA CARA QUE VOCÊ PODE NÉ? – Matilde começou a chorar e saiu correndo da cozinha
- O que…
- Nada! – Lua interrompeu Arthur – São coisas de adolescente mesmo.

O almoço foi servido e as partidas continuavam. Joana tentou puxar a cadeira na hora em que Arthur ia se sentar; Laura deitou no copo de Arthur umas das suas aranhinhas de plástico; Lucas tentou acertar com a sobremesa na camisa de Arthur; João quase fez o relógio de parede cair em cima de Arthur e por fim, quase estragaram o apetite ao Arthur quando trouxeram a Maria com uma grande fralda pra trocar.

- Os meus irmãos são uns terroristas. O almoço foi um fiasco, me desculpa.
- Não precisa de se desculpar. São crianças.
- Mas eu sei que você não gostou
- Você me recompensa, que tal? – Arthur deu uma piscadinha para ela
- Agora!

Arthur ia embora para o seu apê e com ele levou Lua. Mesmo com ele dirigindo o carro pela estrada, o mais rápido que conseguia, Lua o provocada de todas as maneiras. Dava beijos no pescoço dele, levava as suas mãos a lugares proibidos no corpo dele, dizia os seus desejos eróticos que ela sonhava realizar com ele e chegou mesmo a tirar a calcinha dentro do carro.
Quem diria né? As mais santas são as piores!

Nem deu tempo de sair de dentro do carro. No estacionamento, deserto, Arthur trancou as portas do carro e procura logo a cintura da namorada. Agora era a vez dele retribuir à namorada, toda a safadeza e ousadia. Ele a empurrada para o banco de trás e lhe dá um beijo com muita pressão. As línguas deles dançam em perfeita sintonia.
Envolvida naquele beijo molhado e intenso, Lua introduz as mãos por debaixo da camisa de Arthur e sobe pelas costas dele. Ele, sem ser diferente, tira a blusa dla também e beija o pescoço da garota em seguida.
Era uma loucura estarem a fazer amor dentro do carro. O que os vizinhos de Arthur, caso flagrassem, iam pensar? Era isso que dava mais gozo aos dois!
Lua estremece e joga a cabeça para trás quando sente Arthur invadindo todo o seu corpo.
Um beijo descido da boca, passando pelo pescoço e permanecendo nos seus dela. uma mão de cada lado da cintura dela mantém um ritmo constante que com os minutos vai se tornando cada vez mais rápido.


Uma nova oportunidade: desta vez, um jantar.
Mas para quê? Assim que Arthur chegou, Lucas deu um jeito de Arthur cair na piscina e, claro, molhar todas as suas roupas. Porém, o garoto se mostrou arrependido e disse que ele próprio ia colocar para secar.

- Mil desculpas. Eu coloquei o pé à frente mas não foi essa a minha intenção.
- Nunca é, né? – Lua o encarou
- Eu estou arrependido!
- Prove! – Lua gritou
- Deixa o garoto… - disse Arthur
- Eu vou colocar as roupas dele a secar. – Lucas se ofereceu

Em vez disso, Lucas mergulhou a cueca boxer de Arthur em um bocado da carne, que Lua havia tirado para o jantar e, depois de secas, entrego-as ao Arthur.
Estavam todos jantando na mesa da rua.

- Parecemos uma família decente!
- Menos a mãe, né? – suspirou Luís – Estou com saudade!
- Pensem pelo lado positivo – disse Arthur – A vossa mãe está fazendo o que sempre quis. Ela está vendendo o livro e vai trazer dinheiro pra vocês.
- Mas mesmo assim… a saudade aperta.

De repente, o Tufi, cão enorme da família, vem do outro lado do jardim correndo e levando tudo pela frente, deitando no chão Arthur.

- AHHH – todos gritam.
- TUFI, PÁRA! – ordena Júnior

O cão feroz e morto de fome, começa a rasgar as calças de Arthur pois sente o cheiro a carne (vindo dos boxers dele, que lembro, foram mergulhados em carne pelo Lucas). QUASE que morde a “fortuna” de Arthur.
O rapaz mostrasse dramatizado e jura que nunca mais vem a casa de Lua.

Brigando ou não com os irmãos, de nada adiantaria. Arthur queria se ver livre daquela família Blanco, mas não de Lua. porém, ele estava chateado e aborrecido com ela. Lua fazia de tudo para ele lhe desculpar, mas estava difícil.

- Por favor, vamos nos ver. Sinto saudade.
- Não dá Lua. tenho a certeza que os seus irmãos vão armar para cima de mim de novo. Desta vez quase fiquei sem o meu Arthur Júnior, da próxima vai ser o quê?
- Eu juro que eles não se vão intrometer de novo
- Você também disse isso da outra vez e olha no que deu!

Os irmãos puseram mais um plano em ação. Dessa vez, iam fazer com que Lua ficasse chateada com Arthur e que nunca mais o quisesse ver à frente. As gémeas Laura e Joana pediram ao irmão mais velho que fizesse uma montagem de Arthur aos beijos com outra garota, em troca disso, iriam dar à ele o numero da irmã gostosa de uma amiga delas.

- Eu vou fazer o quê? Vocês estão loucas? A Lua ama aquele cara. E ele é legal! Sempre que vem cá trás uma garrafa de um excelente vinho. Eu não vou fazer o que vocês estão me pedindo.
- E se eu te der o numero da Larissa?
- Que Larissa?
- A irmã daquela amiga nossa… - as garotas olhavam cúmplices para ele
- Bom… assim já falamos melhor. – ele riu – Mas que fique claro uma coisa: eu não quero que a Lua descubra que fui eu!
- Está bom! Ela não vai saber de nada, relaxa.

As montagens foram colocadas no quarto de Lua, dentro de um envelope. A garota chegou em casa e estranhou o silêncio. Foi logo para o quarto, visto que o pai tinha feito o jantar e todos já estavam nos quartos, prontos para dormir.
Lua viu um envelope estranho e decidiu Arthur. Quando pegou as fotos, nem quis acreditar!

- Seu canalha! – assim que Arthur abriu a porta da casa dele, Lua o encheu de tapas – Como é que eu fui gostar de uma pessoa traidora como você? Como? Como é que você teve a coragem de fazer isso comigo? Isso é tudo por causa do que os meus irmãos te fizeram? Que merda Arthur! – Lua gritava – Eu não tive culpa.
- Do que você tá falando, sua louca!? – ele segurou os braços dela, que se desprendeu logo em seguida e atirou à cara dele as fotos. Ele pegou as fotos uma por uma e viu ao detalhe – O que é isso? Quem fez isso? Isso não sou eu!
- Lógico que é! – Lua gritou
- Impossível! – Arthur gritou – Eu não te traí. Eu não teria essa coragem. Eu te amo!
- Ama nada! Seu… seu… seu…
- Eu vou te provar! – disse Arthur

Arthur viu a data e a hora de que a foto “foi tirada”. Digamos que a montagem estava bem feita e tinha esses detalhes nela. Lua ficou estática vendo Arthur pegar o celular e fazer uma chamada. Quem atendeu foi um cara.

- Nathan? – Arthur perguntou – Cara, me ajuda aqui. Onde é que a gente estava segunda feira, às 15horas da tarde?
- Na segunda? – o rapaz perguntou
- Sim
- Bom… estávamos na praia, né?
- E com que roupa eu estava?
- Cara, você acha que eu reparei? Que gay Arthur!

Arthur encarou Lua que mordia o lábio em forma de arrependimento. Afinal, Arthur esteve na praia com um cara e num shopping aos beijos com uma garota morena, que era o que a foto indicava.

- Pensei que você confiava mais em mim
- Eu pensei que… fosse você. – ela se sentou no sofá – É que as fotos…
- São montagem! E como foram parar ao seu quarto?
- Eu não sei… eu nem pensei nisso
- E achou logo que eu te tinha traído, não é mesmo?
- Desculpa. – ela se mostrava verdadeiramente arrependida. Arthur balançou a cabeça
- Isso foi novamente hora dos seus irmãos?
- Você duvida? – Lua suspirou
- Eles me odeiam assim tanto? Cara… eu não fiz nada de mal pra eles.
- Eu sei que não. Eles só têm um feitio muito difícil.
- Eles vão acabar com a gente.
- Eu vou tomar uma decisão.
- Qual?
- Posso vir morar com você?
- Isso se pergunta? – os olhos de Arthur brilharam

Ele colocou os seus lábios nos dela, começando um beijo quente. Fechou a porta de casa, que este tempo todo havia ficado entre aberta e, sem se desgrudarem, foram para o sofá. Lua sussurrava baixinho, no ouvido de Arthur, exatamente o que queria, soltando sorrisos do namorado. Não demorou muito tempo para se amarem.

Sabem o bom de brigar? É logo o que sem a seguir: a reconciliação.

A partida do cão foi inspirada num filme e o numero de irmãos também.
Amanhã posto aqui um imagine legal que eu vi no tumblr, acho que vão gostar.

Gostaram dessa mini web?

16 comentários:

  1. Faz uma continuação onde a lua fala pra família que vai morar com o Arthur

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  2. foi inspirada em 12 e demais 2 não e????
    muito legal

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  3. faz continuação da lua dizendo pra família que vai morar com o thur

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  4. doze é demais ne kkkkkkkkkkk

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  5. Ameeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Continuaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  6. Posta +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

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  7. Faz uma continuaçao pf

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  8. Faz uma continuaçao dessa mini web pf , faz em q a lua conta pra familia q vai sait de casa para morar cm o arthur plissssss

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  9. Amei, faz uma continuação amor! (;

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  10. Faz continuação por favor

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