"Certezas" - 28º Capítulo

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No capítulo anterior…

POV LUA

Acelerei e rezei para não matar ninguém que corria à frente da van. Apitei e pedi para todo o mundo sair da frente.

Aqueles gritos me atrapalhavam de mais. Afinal, o que estava acontecendo?
Arthur pedia mil vezes que eu me acalmasse, mas era difícil. Thomas brigava comigo para que eu acelerasse, as meninas choravam e Richard olhava para trás pedindo que eu corresse feita louca.

- O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
- É MELHOR VOCÊ NÃO SABER – gritávamos na van feitos loucos
- QUE PORRA É ESSA? – berrou Arthur olhando para trás
- Socorro Deus, eu não quero morrer
- Meu deus, por favor, me tirem daqui! – as meninas desesperavam

Eu queria chorar, acordar desse pesadelo terrível, mas eu nem sabia como. O que ia fazer? O que podia eu fazer se nem sabia ao certo o que estava acontecendo?
Eu não tinha carteira de condutor mas ao menos pegar no volante e virar eu sabia. Bom, isso todo o mundo sabe. Arthur me ajudava a mudar as velocidades e pedia apenas que eu me acalmasse. Ele próprio também não sabia o que raio estava acontecendo e estava com medo.

As pessoas na rua choravam, corriam e gritavam. Estávamos a pouco mais de dois minutos dirigindo, feitos loucos, quando escutamos um tiro. Meu coração quase saiu do meu peito por bater tão forte. Foi a partir daí que eu pensei que ia morrer mesmo.
Sem pensar duas vezes, acelerei e dei o meu máximo passando em todos os sinais vermelhos que havia para passar.

Arthur segurava a minha mão, apertava e pedia para eu parar o carro para que ele dirigisse. Mas se parássemos ainda podíamos morrer sendo acertados com um tiro.
Nunca na minha vida havia visto algo desse género. Nunca havia visto um final de show tão triste. 

Não sabemos ainda as razões deste tiroteio. Mas desconfiamos que tinha sido por pessoas que não gostam da Selena e do Justin. Enfim, triste. Muito triste.

Só parei o carro quando fomos mesmo mandados parar pela policia. Eu estava dirigindo sem carteira e ainda por cima a grande velocidade. Mas bom, estava fazendo isso em minha própria defesa.

- Bom, dessa vez passa. Mas já sabem, tenham mais cuidado da próxima. – disse o policia que não parecia ser assim tão severo.

De volta a casa, Thomas é que levou o carro. Eu estava tremendo no colo do Arthur, na parte de trás da van. Depois de um show tão bom, um tiroteio era tudo o que eu não estava à espera. 

- Não quero contar à minha mãe o que aconteceu
- Eu também não queria que você contasse. Mais uma vez ela vai dizer que eu te deixei em apuros ou que te fiz passar mal. Toda a culpa vai ser minha novamente. – levantei a cabeça do colo dele e pedi que não se preocupasse
- A culpa não é sua. O que você ia fazer? Se meter à frente dos criminosos que disparavam? 
- Não mais… se você não fosse lá…
- Se eu não fosse lá… - o interrompi – Não teria completado mais duas metas da minha lista de desejos. – sorri pra ele, que também me sorriu
- O show e…
- E dirigir. Queria muito dirigir. 
- Dirigiu na pior situação.
- Mas dirigi. – sorri pra ele e voltei a deitar no seu colo – Você me faz muito bem, sabia? Eu te amo!
- Eu também amo muito você, minha linda. – nos beijamos

Thomas me deixou em casa. Arthur ficou na porta de casa se despedindo de mim e eu pedi que ele entrasse. Estava tarde para ele ir para casa e podia muito bem dormir comigo. Não seria nem a primeira, nem a ultima vez.

- Boa noite mãe. – dei assim que entrei
- Meninos. – minha mãe veio nos receber de braços abertos – Como foi tudo?
- Foi bom, apesar de tudo.
- Como assim? – Estrela veio da cozinha com um copo de água na mão
- Aconteceram umas coisas… - Arthur passou a mão pela nuca – Mas está tudo bem.
- Isso é o importante. – minha mãe sorriu

Me admirei como ela não quis saber o que havia acontecido de errado.
Fomos até à sala de estar conversar sobre esses dias em Oxford. Já era tarde, mas minha mãe não estava nem aí para as horas.

- Fico muito feliz por vocês dois estarem a namorar. Arthur, fiquei até sem palavras quando a Lua me disse a surpresa que você tinha feito para ela – minha mãe se virou para o Arthur enquanto conversa. Os olhos dela brilhavam – Acho realmente que você ama ela, ou melhor, acho mesmo que vocês se amam e quero mesmo que fiquem juntos e que este namoro seja verdade.
- Verdadeiro é – disse ele, sorrindo para mim e depois para a minha mãe
- Mãe, o Arthur pode dormir aqui hoje? É que está tarde.
- Claro.
- Bom, então vamos subindo. – peguei a mão do Arthur para nos dirigirmos ao meu quarto
- Hey, mocinhos.
- Sim? – olhamos os dois para trás
- O Arthur dorme na sala.
- Claro. – Arthur ficou sem jeito. 

A minha mãe foi para a cozinha com a minha irmã, me deixando a sós com o Arthur. Ele pegou as minhas duas mãos, beijo-as e depois olhou para mim.

- Durma bem. amanhã vou acordar cedo e ser o primeiro a te beijar.
- Ohw, me romântico. – o beijei – Amo muito você
- E eu você. Durma bem.
- Você também.

Subi as escadas e ao virar para o meu quarto olhei uma ultima vez para ele. Ele sorriu e foi para o sofá.
Já no meu quarto, pensei bem nas coisas que eu tinha feito nesses dias em Oxford e não me arrependo de nada.
Antes de ir dormir, peguei o meu diário e risquei as etapas feitas. 

Hoje eu posto mais <3 desculpem a demora. Culpa da escola -.-

2 comentários:

  1. Ameeeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Posta Mais hojeeeeeeeeeeeeeeeeee pfpfpfpfpfpfpfpfppfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf

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