P.O.V’s Arthur Aguiar
-QUE PORRA ELE TÁ FAZENDO AQUI? –Impactei
minhas mãos na mesa do meu escritório.
-Calma aí, irmão. Ele voltou por algo. –
Mika disse calmo, como se ninguém soubesse daquilo.
-Claro, porra ou você acha que ele voltou
pra vim tomar um chá aqui na mansão e dizer como ele está levando a vida com a
vadia da Giovanna?
-Relaxa, Arthur. Ninguém vai te derrubar.
–Chay tentou acalmar a situação.
A sala ficou completamente
silenciosa, apenas com o barulho de nossas respirações aceleradas.
-Já sei! –Fábio se manifestou pela primeira
vez, levantando o braço. Bufei. –Nós vamos dar uma festa. –As atenções foram
unicamente para ele.
Isso era loucura. Essa festa não
mudaria absolutamente nada.
-Qual seu plano, Fábio? –Exclamou Chay
impaciente para joguinhos.
-UMA FESTA, CARALHO! Se anima, desgraça!
–Bateu na cabeça de Chay. –Faremos uma festa pra mostrar que você ainda é o
foda de Los Angeles.
Mika abriu a boca em um perfeito
“o”, abriu e fechou a boca, então abriu novamente.
-Podemos chamar umas mulheres, convidar uns
sócios, colocar algumas prostitutas da boate e pode ser uma isca pro filho da
puta do Brandon comparecer.
Deus! Como não pensei nisso? Isso é
perfeito.
-Qual será a data? –Perguntei e logo
gritaram em comemoração.
-O que acha do dia 27 de Julho? Cai em um
sábado. –Disse Fábio ao verificar o calendário em seu celular.
-Ótimo! Vamos começar á organizar.
Precisamos fazer os convites hoje, não quero demora. –Concordaram. –Vocês acham
mesmo que ele virá?
-Chamaremos os maiores profissionais da nossa
sociedade e se ele quer mesmo entrar nesse ramo, não deixará
de marcar presença. –Disse Fábio.
Como sempre, o mais inteligente entre nós.
-Tem razão.
Porém, tudo que vem á minha mente é:
Ele virá com Giovanna.
Ele já me destruiu emocionalmente,
mas dessa vez ele tem ela. Dessa
vez ele quer,
me destruir com ela.
É uma pena que querer não é poder. Realmente é uma pena, pois se fosse o
contrário, eu teria o mundo aos meus pés. E quanto digo o mundo, eu digo até o
diabo aos meus pés.
(...)
P.O.V’s Lua Blanco
-Boa
tarde! –Cumprimentou Sophia, me olhando atenta.
Estava com suas mãos formando uma
perfeita “conchinha” em baixo de sua cabeça e seus cabelos levemente
bagunçados.
-Boa tarde. –Virei meu corpo de lado,
ficando de frente para ela. –Eu juro que se você não tivesse falo algo, eu me
assustaria ao te ver me olhando assim, -fingi reação incrédula. –parecendo uma
psicopata.
Gargalhou. Era ótimo escutar sua
gargalhada, por saber que até pouco tempo eu fui a culpada de sua dor.
-Você é uma boba, Lua. Acha que vai me
distrair? –Semicerrou os olhos.
-O que fiz? –Sorri sapeca.
-Quero saber detalhe por detalhe, do por
que pegou meu carro em plena madrugada e resolveu passear pela cidade.
-Não foi bem isso. Eu resolvi visitar minha
amiga, Melanie e depois dei uma passadinha em casa, escondida, claro. –Fechei
meus olhos para lembrar das imagens que registrei em meu coração, como se
fossem lembranças.
Boas lembranças.
-Julie estava acordada agarrada em seu
ursinho, chamado Teddy, isso é tão irônico, eu sei. –Sorriu, concordando com a
cabeça, porém escutando-me atentamente. –Pensei que ela estivesse dormindo, até
porquê crianças da idade dela não ficam acordadas até tarde, se é que me
entende, –Assentiu com um sorriso malicioso. –mas ela estava acordada e
com a luz do abajur ligado.
Respirei fundo.
-Ela percebeu minha presença, Sophia. E
naquela despedida, eu juro que queria ficar, mas o relógio não para pra ninguém
e talvez se eu tivesse saído daquela mansão mais cedo, eu não estaria com
marcas no corpo e muito menos você. Depois que sai de lá, passei na casa de
Melanie. Nós conversamos por pouco tempo, mas foi o suficiente para gravar pelo
menos uma parte da nossa conversa em minha memória. –Fechei os olhos para
tentar impedir algumas lágrimas. –Eu queria ter procurado por minha mãe pelo
mundo inteiro se fosse preciso, mas eu não tive o mínimo interesse em saber
onde ela está esse tempo todo. Se está passando fome, se encontrou alguém ou se
ao menos, –Inspirei fundo. –está viva. E se eu tivesse feito o esforço que
prometi a ela quando pequena, eu não estaria aqui e na hora da possível negociação
entre meu pai e Aguiar, eu estaria longe. Então Billy finalmente, me deixaria
em paz. Isso não aconteceu, porque tenho uma enorme preguiça de ir atrás
de pessoas que ainda se
importam comigo.
Senti a primeira lágrima salgada
chegar aos meus lábios entreabertos, fazendo-me sentir o gosto.
-Todo o cúmulo da esperança que tive já se
esvaziou. Acho que eles, nunca
irão nos tirar daqui, talvez estejamos destinadas a morrermos usadas e
nojentas. Talvez, esse seja nosso futuro, e falar isso dói demais. Eu queria
poder construir uma família com alguém que me ame verdadeiramente, mas pelo
rumo que as coisas andam... Minhas
esperanças morreram. Foram por água abaixo e sinto-me
destruída, por ter fracassado. Nós poderíamos estar bem longe, mas eu entreguei
o jogo. E agora irei me entregar para eles. Acabou para mim, Sophia. Eu pertenço á Aguiar,
completamente a ele, de
corpo e alma, querendo
ou não. Eu lamento, mas não tentarei mudar isso. Talvez, eu
estivesse predestinada. –Funguei.
-Deus nunca lhe predestinaria a algo tão
ruim. Você terá um futuro melhor, basta aguardar. –Escutei sua voz doce.
-Isso levará quanto tempo?
Então finalmente tive coragem de
encarar á ruiva que me olhava com dó nos olhos.
-Eu realmente não sei. Talvez, o tempo que
for necessário. Posso te dar um abraço? -Sorriu e eu assenti.
Sentei no edredom macio e levantei
para que ela não fizesse esforço físico. Seus braços se encontravam abertos,
esperando por mim.
-Eu não deveria ter iniciado esse assunto.
–Sussurrou.
-Eu realmente precisava colocar tudo que
guardo para fora, para alguém que consigo me sentir segura. Digo, que posso
confiar. –Meus instintos acreditaram que ela estava sorrindo.
O barulho de ferro fez com que nos
separássemos e ficássemos sentadas comportadas na cama.
-Com licença, Senhoritas. –Assentimos.
Entrou no quarto o mesmo senhor que
nos ajudou, quando Sophia estava sangrando até pelos quadris.
-Sr. Aguiar pediu para que eu lhe
entregasse isso, Lua.
Entregou-me um envelope roxo e verde
neon.
-Obrigada. –Sorriu e deu meio volta.
Assim que escutamos a porta sendo
trancada, Sophia disparou.
-O que é isso? Abre logo! –Ri com seu
desespero.
Abri o envelope. Tirei um simples
pedaço de papel branco dali. O que aquilo fazia em um envelope tão chique?
Isso poderia ser um convite para minha festa, caso não
fosse uma das minhas garotas de programa. Será minha acompanhante em minha
festa no próximo sábado. Receberá seu vestido, ao longo da semana, visitará um
SPA e por fim irá em um salão de beleza. Você não tem escolha. Será minha
acompanhante, querendo ou não.
Justin Bieber
Como diz a Duda, eu não posto para o vento. Por isso, quem tanto pediu esta web, é obrigado a comentar!! Se comentarem muito, eu posto mais um hoje!
Muiito Booa, posta maii!!!
ResponderExcluirPosta mais!!!
ResponderExcluirAmei o capítulo! Tô ansiosa e quero mais <3
ResponderExcluirMandy S.
Posta mais!!!!
ResponderExcluirQuero mais adoro esta web.
ResponderExcluirquero maisssss !!!!!
ResponderExcluirÉ a minha web preferida!!
ResponderExcluirQuero mais!!!!!!!! Muito legal!!!! DL
ResponderExcluirPosta mas!!!! To amando ♥♥♥
ResponderExcluirperfeitaa posta mais
ResponderExcluirEu acho essa web uma das melhores que já vi.
ResponderExcluirEla é simplesmente PERFEITA!!!!!!!!
no final da carta voce esqueceu e colocou justir biber
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