Foi apenas obra do destino - 37º Capítulo

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POV NARRADOR

Os olhos de Lua brilharam quando viram aquela garotinha tímida, de olhos azuis, entrar pela porta de mãos dadas com o advogado. O homem mantinha sempre aquele seu ar sério de autoridade. Ele cumprimentou Arthur e trocaram umas simples palavras. Antes de ir embora, o homem pediu à menina que ela tivesse juízo e só depois foi embora.
Lua estava o tempo todo olhando o cabelo liso comprido dela, os olhos claros e aquela sua pele tão suave e branquinha. A garota continuava encolhida com medo ou receio de se pronunciar.

- Oi… - Lua se agachou, ficando do tamanho dela – Eu sou a Lua, a sua nova mamãe. – ela passou as mãos pelo rosto da menina – Como é o seu nome? – Lua sabia perfeitamente o nome da menina, porque já tinha, no dia anterior, recebido a ficha com todos os dela. 
- Eu sou a Milena, mas pode me chamar de Lena.
- Olá. Eu sou o Arthur, seu novo papai. – Arthur também ficou do mesmo jeito que Lua. Lua se emocionou vendo Arthur falando aquilo. Ele também se emocionou. A menina ficou sem jeito
- Porque estão chorando? – perguntou a menina de três anos
- Porque você é muito linda… - Lua riu enquanto limpou uma lágrima – Vem, vamos conhecer o seu quarto.
- Eu vou morar aqui com vocês? – ela falava bem para quem só tinha três anos
- Sim. Você vai adorar. Espero que goste do seu quarto.

Arthur pegou na mão dela e levou-a em direção ao quarto, enquanto Lua ficou ainda um pouco para trás. Parecia um sonho. Ela não queria acreditar que o sonho de ser mãe estava se realizando. Lua estava emocionada só por ter a pequena em casa, imagina quando ela a chamar de “mamãe…”. Lua sentou no sofá, tentando se mentalizar de tudo e deu uma gargalhada mesmo sozinha. Estava se sentindo muito feliz agora.

Arthur e Milena já haviam chegado ao quarto. Os olhos da pequena brilharam quando viram tantas coisas só para ela, num só quarto. Normalmente, no convento, os brinquedos eram todos doados para lá e nunca eram novos, além disso, ela tinha de os partilhar com todos os outros meninos e meninas da sua idade. Milena foi logo em direção à mesa que se encontra no centro do seu quarto com cadernos de colorir e os lápis também. Mas depois desviou a atenção para as bonecas e logo de seguida para a cozinha de brincar. Mesmo ao lado da cozinha de brincar, estava a casa. Uma cama alta, grande no ver dela, e com um edredom colorido de menina. 

- Gostou do seu quarto?
- Muito. É enorme… é tudo para mim? Tem mais meninas para brincar?
- Não – Arthur riu e sentou na cama dela, puxando Milena para o seu colo. A pequena ficou um pouco envergonhada e o seu rosto corou um pouco quando sorriu – Ainda não tem mais pessoas da sua idade para brincar. Mas eu te garanto que vai ter. Do que depender de mim, vou encher essa casa de crianças. – Arthur riu. Milena olhou para ele sem entender nada – Você é pequena, mas um dia vai perceber. 
- Onde está a outra menina?
- A Lua? – Milena assentiu – Ela é a sua mamãe. Ela deve estar lá em baixo. Está muito feliz por ter você aqui. O sonho dela é ser mamãe.
- Ela é minha mamãe? Eu sempre quis ter uma. – Milena mexeu em seus dedos – E você é o meu papai?
- Sou. – os olhos de Arthur se encheram de lágrimas. Um sorriso bobo e umas borboletas na barriga fizeram o garoto se sentir como nunca – Eu sou o seu papai.
- Ohw, papai. – Milena o abraçou, sem querer. Quando se deu de conta que tinha abraçado Arthur, a pequena saiu do colo dele e pegou uma boneca – Eu posso brincar?
- Não quer ir chamar a mamãe? Assim brincamos todos juntos.
- Tá bom… - ela mordeu o lábio e foi em direção à porta, olhando para trás e vendo Arthur de lágrimas ao rosto

Milena foi para o corredor em direção às escadas da sala para chamar Lua. ela estava meia perdida. Haviam tantas portas à sua volta que se sentiu um pouco confusa. Arthur apareceu por trás dela e indicou o caminho para a pequena ir. Milena desceu as escadas, bem devagar, e encontrou Lua ao celular, no sofá. 

- Eu vou passar aí ainda hoje para acertas as medidas do vestido. – dizia ela ao celular – O Arthur não vai, fica descansada. – Lua gargalhou – Beijo, até depois. – ela desligou a chamada, pousou o celular na mesa da sala e olhou surpreendida para Milena – Oi, Lena. Gostou do seu quarto?
- Sim… mamãe. – disse a pequena, toda envergonhada

O mundo de Lua parou no momento. “Mamãe”, significava tanto para ela. Lua mordeu o lábio, não querendo chorar na frente da Milena, mas foi impossível. Ela chorava de alegria e orgulho ao mesmo tempo. Deu uns passos largos até Milena e a abraçou bem forte. Se sentia tão feliz e tão preenchida. Milena se sentia de novo, pouco à vontade porque as pessoas estavam chorando. Ela não sabia bem o que fazer. 
Lua a abraçou e passou as mãos pelos cabelos da pequena. Milena retribuiu também o abraço. 

- Minha filha, minha filha… - dizia Lua entre lágrimas. Arthur apareceu no cimo das escadas e decidiu se juntar ao abraço.

Mais tarde, depois de Lua ir tirar as medidas do seu vestido, foi com Arthur e Milena à prova dos bolos, sobremesas e outras iguarias que a festa do casamento ia ter. No caminho para lá, Arthur tinha feito mil e uma perguntas sobre o vestido. Lua dizia que era surpresa, mas ele insistia em saber pelo menos a cor dele.
Milena ia na cadeirinha de segurança, na parte de trás do carro. Ela olhava para a janela do carro, embaciada devido à chuva, e depois olhava para aquelas duas novas pessoas que a iam tratar como uma verdadeira princesinha. Ela ainda não tinha a noção do quanto Arthur e Lua iam lhe amar, mas em poucas horas, já conseguia sentir um pequeno afecto por eles dois.

No hotel, onde a festa de casamento irá decorrer, estavam os noivos prontos a experimentar tudo. Milena também tinha o direito de experimentar alguns doces que Arthur lhe dava. 

- Porque estamos comendo tanto?
- Porque eu e a sua mãe vamos casar
- Na missa?
- Na igreja. – Lua riu – Temos que pensar também na sua roupa linda. Vamos amanhã ao shopping.
- Amor, prova esse aqui – Arthur deu a Lua a provar um gelado com chantilly
- Tem bom aspecto. – Lua meteu uma colher na boca mas não conseguiu saborear o suficiente, então comeu outra. – Ai, que terrível! – Lua correu para um local onde pudesse colocar tudo para fora.

Vou TENTAR postar mais um hoje.

13 comentários:

  1. Cada Dia Que Passa Essa Web Fika Melhor...Posta Maiiiiis To Amando......By:Thaynná *----*

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  2. Awnnn cap cute ❤️❤️ posta maisss cris sua Diva ❤️❤️ Pf

    Gabby

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  3. amando a web perfeita
    ass;le

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  4. Eu nao sei se eu entendi mal o final desse capítulo e peço q vc releve se eu tiver me precipitando mas eu vi outros comentários em outros capitulos de pessoas pedindo pra ela ficar gravida. Eu nao queria q ela engravidasse. Eu ja vi em muitas webs onde a personagem tinha esse tipo de problema e no final engravidava mas eu queria q nessa p final fosse diferente. Eu amo suas webs cris. Vc mostra muitas coisas atraves delas. E eu acredito q pra ser mãe vc nao precisa gerar uma criança e q pra ser perfeito nao precisa ser convencional , adotar é lindo e eu acredito q uma mulher pode se sentir completa,feliz e ser mãe. Eu só queria dar a minha opinião, deixo bem claro q talvez eu tenha me precipitado entao desculpa qualquer coisa desde ja. Adoro suas webs. Beeijos.

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    1. É mais se não for uma gravidez vai ser uma doença grave, e é melhor que seja gravidez do que doença, porque ninguém vomita a toa, pense nisso.

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  5. Opaaaaaaaa...ela foi vomitar ?!!!! Hummm ai tem .so sei disso

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  6. Awmm que lindaaa a Milena *-*
    Perfeitaa web

    Ass: Chris

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  7. Eu juro que se emocionei :') eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeitaaaaaaaaaaa ELA FOI VOMITAR! :')

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