Foi apenas obra do destino - 36º Capítulo

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POV NARRADOR

Lua já estava sem falar há três dias com o Arthur. Fazia três dias que ele ainda dormia no sofá, sem o beijo dela antes do dormir e sem o seu abraço logo pela manhã. Ficava difícil, até porque estamos no inverno agora e como diz Arthur “os homens não foram feitos para passar uma noite fria, sozinhos”. 
Ela estava magoada com ele por diversas razões. Ele não a entendia. Não entendia a grande vontade dela de ser mãe. Ele não entendia que ser mãe de um filho que ela própria fez, com ajuda dele claro, significava tudo para ela. Sem um filho próprio, do que adiantava viver?

- Queria te levar num lugar hoje – Arthur tentou meter conversa
- Vai ficar querendo. – respondeu ela curta e grossa
- Até quando me vai tratar assim? Será assim até ao casamento?
- Não sei se quero casar com um homem que não entende o que eu quero
- Eu não entendo o que você quer? – Arthur riu de modo irónico. Estavam os dois na mesa da cozinha, tomando o café da manhã. Ele passou a mão pelos cabelos e bateu com a mesma mão na mesa, bem forte, fazendo Lua estremecer – Eu estou aqui sempre do seu lado e é isso que você diz? 

Lua não disse nada. Permaneceu calada até Arthur saiu, com raiva, da mesa.

- Arthur… - quase sussurrou, porque a sua voz falhou no momento

Arthur subiu as escadas de duas em duas, indo até ao seu quarto. Pegou umas folhas meias amarrotadas, que estavam escondidas na sua gaveta, e trouxe-as para baixo. Quando chegou novamente à cozinha, com as folhas, jogo-as diante de Lua, para cima da mesa. Lua levou as mãos ao alto, se assustando. Deixou o pão de lado e viu do que se tratava.

- “Reunião com convento…” - lia ela – “Assunto: deveres, direitos e cuidados a ter com a criança a adoptar”… como assim? – ela olhou para Arthur
- Vem comigo ou vai ficar fazendo dramas e perguntas?
- Eu vou com você… - Lua se levantou da mesa, sacudindo para o chão todas as migalhas de pão do seu colo

Arthur estava chateado agora com Lua. Ela não sabe nem metade das coisas que Arthur tem feito na calada. Não que fosse segredo… quero dizer, por um lado era. Ele queria ver ela feliz de novo. 

- Eu queria que fosse surpresa. Não queria te contar que estava tratando da adopção do nosso filho. Se bem que é uma coisa que deve ser feita pelos dois, mas como você vive dizendo que eu só erro e que não te dou atenção… - era a desculpa que ele tinha para 
O pedido de casamento, foi a única razão dos últimos sorrisos verdadeiros dela. A sua irmã, Isabel, vem para cá com o filho, pequeno ainda, e Lua irá se sentir mal por não ter um assim. Então, é ai que Arthur entrava com a surpresa. Mas visto que Lua estragou tudo…

- Não estraguei nada… eu adorei a surpresa. – Lua colocou a mão na perna de Arthur, que dirigia
- A surpresa não era essa. A surpresa era eu comprar tudo para receber a criança lá em casa e chegar a casa com ela, sem você saber. Isso sim seria óptimo. Mas não, você teve de fazer os seus dramas e estragar tudo.
- Há quanto tempo você planeava isso?
- Muito tempo. Mas eu deixei quando você começou a fazer os tratamentos por causa da infertilidade. Mas como você deixou de fazer, porque pensa que aquilo não dá resultado, eu voltei a tratar de tudo. 
- Você é o melhor do mundo. – Lua estava emocionada com a ação dele – Desculpa tudo. Eu fui uma doida. Mas eu só queria…
- Você só queria atenção. Mas eu tentei te dar atenção todos estes dias e o que você fez? Me deixou a dormir no sofá!
- Desculpa – Lua riu, com lágrimas nos olhos – Isto parece um sonho. Eu não acredito que vou… ter uma criança lá em casa. Parece mentira.
- Ela vai ser a alegria das nossas vidas. Mas não sei se poderemos trazer ela hoje. Mas eu vou fazer os possíveis e impossíveis para a trazer hoje para casa.
- Mas como? Não temos nada para ela. Não tem quarto arranjado, roupas, brinquedos e… - Lua se desesperava, até que Arthur riu e olhou pra ela, enquanto dirigia
- Calma Lua, calma! – pediu ele – Nos vamos ver como a conversa com as irmãs corre.

O convento acolhia crianças há anos. Arthur conhecia de vista daquele convento das irmãs tão católicas. Todas elas estavam com aquelas vestimentas de freira, e pareciam carinhosas com as crianças. Haviam crianças desde 1 a 17 anos. A partir dos 18 anos, eles são encaminhados para um futuro considerado melhor. 

Arthur e Lua entraram para uma sala de aula, mas que no momento estava vazia. A janela estava aberta e se fazia ouvir os gritos e risos das crianças na hora do recreio. Lua estava com uma ansiedade enorme. Arthur estava mais calmo porque já tinha estado lá.
As irmãs chegaram com um homem, que estudava bem o caso de adopção. Fizeram várias perguntas a Arthur e Lua. Desde o estado da casa que tinham, o emprego que tinham e as condições a nível de dinheiro. Tudo estava bem nesses ramos. 

- A Lua tem muito amor para dar. Aposto que ela irá ser uma boa mãe! – disse Arthur, que tinha a mão dada a Lua. Ela sorria pra ele, toda emocionada com a situação – É por ela que eu estou fazendo isso.
- Mas e você, Arthur Aguiar, irá dar todo o carinho e amor que esta criança precisa?
- Claro que sim. Serei um otimo pai!
- Daqui a dois dias, damos uma resposta a vocês. – disse o homem, que saiu.
- Bom, eu não sei ler muito bem, mas pelo que eu entendi… - dizia a irmã católica, que tinha ficado a espreitar o tempo todo a ficha do advogado – Eu acho sim que vocês vão ficar com a criança. Eu acho que são jovens e têm muito amor para dar e vender. Se aprontem o mais rápido possível. Arrumem tudo na vossa casa. Esta criança irá ser vossa! – dizia a irmã, com um sorriso bem simpático

Lua e Arthur saíram do convento fascinados com todas aquelas crianças de um lado para o outro. Arthur pediu que a criança tivesse entre 1 e 3 anos, para que Lua pudesse viver todo o percurso de uma criança a serio. Ela tinha de viver todos os momentos importantes daquela criança. Todos os passos e todas as simples palavras que ela vai dizer no inicio. 

Assim que saíram do convento, foram para o shopping tratar de arranjar um quarto acolhedor para a criança. Em breve, iriam ter alguém pra lhes acordar pulando em cima da cama deles ou os acordar durante a noite com choro.
Lua não parava de agarrar o pescoço de Arthur, o abraçando e dizendo o quanto o amava.

- Eu não tenho palavras para o que você fez para mim. – Lua estava novamente emocionada – Eu te amo tanto, Arthur. Eu estou feliz mesmo. Eu nunca pensei que você fosse fazer uma coisa dessas para mim. Eu nunca pensei que você…
- Shiu, eu sou capaz disso e muito mais. – Arthur a abraçou. A mulher da loja fez as contas do total de roupa e brinquedos e Arthur pagou. 

Ele levou cinco sacos em cada mão e Lua apenas três. foram para casa arrumar tudo. Porém, as mobílias do quarto da criança só choravam no dia seguinte.

- Enquanto isso, a gente podia pintar o quarto com cores legais né? Que tal amarelo?
- Amarelo é legal?
- Não é? – Lua o encarou
- Que tal aqueles papeis de parede com desenhos infantis? Acho bem melhor!
- Boa ideia. Vamos ver pela internet e pedir que venha amanhã também.

Os preparativos para a criança chegar a casa estavam todos encaminhados. O quarto foi pintado e nele foi colocado o tal papel de parede. Havia uma cama, de madeira branca, pequena de criança, com móveis brancos também. O armário estava completo de roupas, sapatos e acessórios para os cabelos. No centro do quarto, havia um tapete enorme com uma mesa redonda e cadeiras pequenas onde a criança iria brincar ou desenhar. Havia bonecas e barbies por todo o lado e ainda uma cozinha pequena de brincar. Um verdadeiro quarto de sonho, para uma criança.

- Estou nervosa! – disse Lua. Ela estava no sofá, comendo pringles, salgadinhos, sem parar. Já havia comigo um pacote de bolachas de chocolate e de manhã um bolo de laranja. – Será que ela vai gostar? 
- Eu não sei amor, mas calma. Comendo dessa maneira, você vai ficar gorda e ela não te vai querer. – Arthur riu. Lua se ofendeu e deixou o pacote de pringles de lado.

Tocaram à campainha. Arthur foi rápido ao atender. Lá estava o homem do outro dia, com uma criança pela mão. Ela aparentava ter três anos, não mais que isso. Seu cabelo era liso, preto, o seu rosto era branquinho e os seus olhos eram verdes. 

A web está terminando. Quais são as ultimas cenas que querem que aconteça? 
Que nome querem que a menina tenha?

16 comentários:

  1. Marina pode ser o nome dela

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  2. Posta ++++++++++++++
    Ameeii *-*
    Podia ser Crystal ! Eu amo esse nome !!

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  3. O nome dela poderia ser Emanuelle, nunca vi esse nome em nenhuma web luar que ja li

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  4. Barbara pode chamar de baby a não já ta acabando :(

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  5. Gostei da ideia da Juh (Crystal) é um nome muito bonito

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  6. Ameeeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    Posta Mais hojeeeeeeeeeeeeeeee pfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpfpf

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  7. quero a lua gravidaaaaaaaaaa tipo tem como ela engravidar ,minha prima foi assim...ela poderia descobrir na lua de mel ou melhor no dia do casamento

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  8. Mt Zika..Posta Mais.. & Oh Nome Da Menina Podia Ser Thayná...Ass: Monyke

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  9. Faz a lua engravida pf seria perfeito

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  10. Nome dela podia ser Luna *-*
    Awmmm adorando essa web

    Ass: Chris

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  11. Se a lua engravidasse seria legal, podia. ser naturalmente, sem enseminaçao, tipo um milagre

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  12. Já que a web acabou não tem como eu dar uma idéia q talvez mudasse a web, mas meu primo e a mulher dele não podia ter filhos, adotaram 2 casais de gêmeos e muitos anos depois mais ou menos uns 8 anos a mulher dele descobriu q tava grávida :D seria legal

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