O tempo cura tudo - 37º Capitulo

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POV NARRADOR

A vida nova era bem diferente da vida de Londres. As cidades movimentadas eram as mesmas, apesar de bem diferentes; a alegria contagiante das pessoas era a mesma. A única coisa diferente é que em Londres Arthur não tinha uma pequena pressão nos ombros: o facto do sogro lhe odiar. Mas pode ser que isso com o tempo mude.

Na tv, passava a novela habitual das 21h. Enquanto Arthur tratava do jantar, Lua se encantava com aquela ficção. Guilherme choramingava por não poder ver os seus desenhos animados.

- Só mais um minutinho meu bem. – Lua estava com ele no colo, que não parava quieto um minuto – Olha como a bebé ali na tv se comporta tão bem. Por que você não é assim também?
- Ainda vendo essa novela Lu? – Arthur não gostava de ver novelas. Via apenas por ser obrigado por Lua. – O jantar está quase pronto. Tem como você ir dar banho no Guilherme?
- Eu dei ontem. Hoje é sua vez.
- Tá certo! – ele pegou o pequeno no colo
- Ohw, olha como a bebé é linda gente. – Lua se encantava com a bebé que havia acabado de nascer, na novela. Os olhos dela brilhavam.
- O Guilherme é bem mais bonito – Arthur riu, tirando a roupinha do Gui, pra depois lhe dar um banho
- Mas é claro que sim. Mas eu tenho saudades de quando ele era mais pequeno. Você não tem? O chorinho era diferente… tanta coisa era diferente.
- É… mas não dá pra voltar mais atrás. A não ser que…
- Que…?
- Que você queira ter outro filho
- É… era a única hipótese.
- Você queria?
- E você queria?
- Eu perguntei primeiro.
- Eu acho que eu queria
- É… eu também adorava ter mais filhos. – ele sorriu

Pegou no Guilherme e foi pró banheiro. O pequeno adorava quando o pai lhe dava banho. O Arthur tinha a mania de se colocar dentro da banheira e lá ficarem horas brincando com a água quente. 
Lua se deu pelo tamanho da algazarra e entrou no banheiro, se deparando com aquilo que já imaginava: Arthur dentro da banheira com Guilherme. Estavam naquele banho a 1:20h mais ou menos.

- Eu logo percebi pela demora – Lua riu – Imagina que você tinha mais três filhos. Onde ia colocar eles?
- Com um jeitinho, até cabia
- Você é maluco. – Lua tirou o Guilherme de dentro da banheira, que choramingou de novo – Nananananão! Você tem de ir se vestir, comer e dormir. Está tarde já. – Lua colocou ele numa toalha enorme para o secar. – Seu pai que é louco…
- Louco é? – Arthur saiu do banho com uma tolha de volta de si – Vou te mostrar o louco, vou. – ele sorriu, safado

Depois de colocar o Guilherme pra dormir, os dois foram jantar. 

- Você me faz tão bem. – disse ele
- Romantismo a essa hora? – ela sorriu
- Apeteceu. – ele sorriu de volta – Agora é serio… eu quero encher a casa de filhos. Seria bom termos um por ano, você não acha?
- Um filho por ano?
- Isso. Ai, quando você tivesse farta de ter filhos, dávamos uma pausa de dois anos, ai começávamos de novo
- Você é burro amor? – Lua ria que nem uma retardada
- Não Lu, eu sou inteligência pura! – ele riu – Falei que nem a garota da novela. 
- Pior que falou mesmo. – Lua ria tanto – Você não sabe de temos de esperar ao menos um ano pra ter outro filho? Caso contrário, a mulher tem de ser acompanhada durante a gravidez inteira
- É mesmo? Mas você é nova! – ele sorriu – Além do mais, quando eu falo ter um filho atrás do outro, eu estou brincando. É apenas uma maneira de dizer.
- Está cedo para termos o segundo filho. Ainda nem casamos
- Não seja por isso. Casamos amanha já amor – ele riu
- Para com isso. – ela riu – Não é tão simples.
- Tá… mas ao menos filhos você quer né?
- Qualquer mulher quer ter mais que um filho. Mas vamos parar com esse papo. Come e depois vamos dormir.
- Dormir? Jura? – ele beijou a mão dela
- Juro! Amanhã entramos cedo no trabalho e ainda temos de deixar o Guilherme na escola.
- Eu sei, mas isso se resolve rápido. Vem, vamos pró quarto. – Arthur puxou a pequena, que ainda nem tinha terminado o jantar
- Vamos dormir? – perguntou
- Se você for… não. – ele riu

Lua o abraçou forte, rindo mares. Ele nem perdeu tempo em beija-la e levar as mãos para a blusa dela, tentando a tirar. 

- Tem de ser rápido… - Lua disse entre beijos
- Veremos. – ele deu um beijo no pescoço dela

Por Arthur, seria mesmo contra a parede do quarto. Mas não sabia que Lua ia achar minimamente confortável. Porém, tentou.
Entraram no quarto, Arthur fechou a porta por trás de si e encostou a Lua com força lá. Deixou o pescoço dela, deixando-a com a respiração ofegante, por tanto desejo e começou a subir aquela saia que ela ainda tinha vestida, desde que chegou do trabalho. 
Lua abriu a camisa dele, tirando e jogando longe. Abriu as calças dele e baixou, enquanto ele a levantou pra que colocasse as pernas de volta da cintura dele. Ela arranhava as costas dele, que quase chegava a gemer. O desejo era tanto. Ela lhe deu um beijo, beijo esse de língua. 
Arthur fez o que devia, quanto à proteção e depois começou com leves investidas. Lua controlava o som dos seus gemidos com beijos ou então mordia o lábio. Arthur fazia o mesmo, mas ele queria era beijar e aproveitar aquele momento.

Será que mudar de casa, faz levantar o astral? Será que dá apetite sexual ao casal? É que estes, desde que chegaram, não sabem fazer outra coisa.

Em principio, agora só posto terça :)

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