Como se fosse a primeira vez.. - Parte 3

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Ligação on~


- Aguiar, se a minha filha voltar pra casa chorando, eu mato você. Ouviu bem? - já era a terceira vez que o senhor Blanco falava isso.

- Tudo bem! Não vou fazer nada, daqui a pouco eu passo ai para buscar ela. 
- Acho bom mesmo. 

Ligação off~


Eu já estava arrumado, uma camisa social azul, uma calça preta e um tênis preto. Então, peguei a carteira e a chave do carro e sai de casa. Ansiedade, era isso que predominava minha cabeça. Acho que em dez minutos eu cheguei em sua casa. E lá estava ela. Esbanjando beleza e luz. Minha princesa estava linda, com um vestido preto até os joelhos e uma sandália de salto não muito alto, também preto.

Ela veio até o carro e entrou.

- Oi, pessoa que eu não sei o nome e que pode me sequestrar.. - falou divertida.

- Se esse é seu medo, não se preocupe. Eu não vou pedir dinheiro em troca de você. Só uma passagem para Londres.. - ri.
- Isso foi maléfico..- ela riu.
- Você está linda Lua, quero dizer, você é linda, mas hoje tem alguma coisa de diferente nessa beleza. - percebi que ela corou.
- Hoje é a primeira vez que a gente se vê.
- Não, hoje é a primeira vez que você notou esse humilde homem.. - arrumei o topete sorrindo.
- Bom, o que tem de diferente, é que eu estou produzida para sair com você. - falou envergonhada.
- É muito bom saber disso baby! - acelerei o carro.
- Por favor, me fala o seu nome!
- Aguiar..
- Seu nome é Aguiar? - perguntou confusa.
- Meu sobrenome é Aguiar.
- Bem que eu achei estranho..
- Me fala um nome que você ache bonito. - falei.
- Arthur! - ela disse.
- Por que você acha o nome Arthur bonito?
- Sei lá.. Todo dia eu sonho com um homem chamado Arthur.
- E você conhece esse Arthur?
- Não sei, eu não consigo ver o rosto dele nos sonhos..
- Coincidência você sonhar com um cara chamado Arthur.
- Coincidência? Como assim?- parei o carro em frente ao restaurante.
- Logo saberá. - sai do carro, dando a volta e abrindo a porta pra ela. Peguei sua mão e trancei seu braço com o meu.

Entramos no restaurante, e logo uma moça com um uniforme que tinha o nome do restaurante se aproximou. 
-Boa noite senhor Arthur, me acompanhe por favor. - pediu a moça gentilmente e Lua me olhou surpresa. Fomos até a mesa que eu reservei e ela ficou me encarando.
- Eu não acredito que seu nome é Arthur! 
- Pois acredite!
- Então, Arthur, o que você faz aqui no Rio? 
- Faculdade! 
- Hm.. Faculdade de que? - um garçom serviu a janta.
- Veterinária. 
- Você tem cara de quem gosta de animais..
- Eu amo. Cuidar deles é muito legal.
- Eu tinha uma cachorrinha.- Ela limpou o lado da boca.
- Ela morreu? - fingi.
- Aham.. 
- Posso saber de que?
- Ela já era bem velhinha. 
- Sinto muito.
- Você tem animais? - Terminei de comer.
- Sim, um cachorro. Freddie.
- Qual raça? 
- Shih tzu.
- Sério? - ela acabou de comer. 
- É, eu tinha um labrador em São Paulo, mas agora aqui no Rio eu moro em apartamento e não deixam. Mas, por quê?
- Porque a minha cachorra era dessa raça.
- Sabe Lua, eu tenho o Freddie mas não ligaria de dar ele para uma pessoa importante pra mim. Que eu sei que vai cuidar dele. 
- Você vai me dar o seu cachorro? - falou contente.
- Vou! Você quer? 
- Claro que eu quero! - paguei a conta e me levantei puxando ela pela mão.
[..]
Cheguei em minha casa e Lua olhava tudo atentamente.Freddie veio correndo fazer festa para Lua, que o pegou no colo.
- Viu, ele já gostou de voce.
Ela riu e o colocou no chão.
- Obrigada Arthur, de verdade. - ela sorriu meio sem graça e olhou para o chão. Segurei seu queixo e o levantei.
- Não precisa agradecer, voce sabe que eu gosto de ti. - ele sorriu se aproximando cada vez mais de Lua, agora segurando sua cintura.
- Arthur, eu...
- Aproveita o momento, se falar, estraga. - Arthur sorriu e a beijou.No começo foi um beijo calma, os lábios de Arthur eram macios, e sua lingua percorria toda boca de Lua, parecia que já conhecia sua boca a tempos, e vice-versa, eles tinham química total e ali perceberam que não podiam mais viver um sem o outro.
 
E os beijos aumentavam o ritmo, quando percebi já deitava Lua no sofá da sala. Quando o fôlego faltou desci os beijos pelo seu pescoço, enquanto ela arranhava minhas costas por cima da camisa. Passei a mão por sua cocha e percebi que ela estava um pouco tensa.

- Você quer? - perguntei.
- Muito.
- Tem certeza? - eu sabia que ela ainda era virgem.
- Eu só.. Tenho medo de fazer errado.- lhe beijei.
- Você nunca vai fazer errado.- mordi seu pescoço. 
- Ahh Arthur.. - gemeu. 

Eu não pensei nas consequências, eu apenas queria sentir aquilo. Eu sei que ela não vai se lembrar de nada amanhã e eu já sei o que fazer sobre isso. Queria que a primeira vez dela fosse especial então a levantei com ela no colo e fui a beijando até o quarto. Abri a porta e ela parou de me beijar para admirar a arrumação do quarto. Ela andou até a cama e passou a mão pelas pétalas de rosa que estavam espalhadas ali.

- Por que você fez isso? - olhou para as velas espalhadas. 
- Porque eu sei que é a sua primeira vez. 
- Como? 
- Muitas perguntas.. - a beijei. - Você tem certeza absoluta que quer? 
- Eu te conheci hoje mas é como se eu já tivesse te conhecido a tempo. - fez carinho no meu rosto. - E eu tenho certeza, porque eu confio em você.
- Vem cá. - a puxei para o meu colo e fiz carinho em seus cabelos. 

Aprofundei o beijo e a deitei na cama. Me prensei sobre ela, e levantei um pouco, tirando a camisa. Ela fez justamente o que eu esperava, passou as mãos pelo meu peitoral. Alisando, acariciando. 
Tirei seu vestido e ela com pressa, puxou minha calça pra baixo. Eu não sei que horas, mas eu já estava descalço e ela ainda com aquela sandália. Desci os beijos para seu busto, abrindo com delicadeza o fecho de seu sutiã. Pude ter a certeza que ela corou. Beijei sua barriga e passei os lábios pelas suas suas pernas firmes, dando beijinhos. Fiquei de joelho na cama e beijei seu calcanhar direito, tirando a sandália. Fiz o mesmo percurso com a perna esquerda e tirei a sandália. Subi os beijos para sua boca novamente, ela me chamava. Segurei suas cochas, uma em cada mão. Beijei seu seio direito e Lua inclinou a cabeça pra traz, em sinal de prazer. Mordisquei, lambi carinhosamente e fiz o mesmo com o outro. Ela me puxou pra cima e eu vi sua respiração acelerada. 

- Que foi princesa tá nervosa? 
- Um pouco. 
- Eu nunca vou machucar você. Não se preocupe.. 

Lhe beijei novamente, eu tentava a deixar cada vez mais relaxada e excitada. Ela desceu as mãos do meu cabelo para os lados da minha cueca e puxou pra baixo, e eu a ajudei. 
Lentamente eu comecei a deslizar meu membro para dentro de Lua e tiver que virar a cabeça para o lado, eu não ia aguentar ver a expressão de dor de Lua. 

- Quer que eu pare? 
- Continua.. - me puxou um pouco. De pouco em pouco fui a acostumando, até que ela começou a gemer baixinho, pedindo para eu ir mais rápido. Ela arranhava minhas costas enquanto eu me concentrava em beijar seu pescoço. Quando a dor parou ela foi se movimentando junto comigo e eu aumentei a velocidade. [..] Nos amamos durante uma hora seguidos, sem se cansar e quando já estávamos exaustos, me deitei ao seu lado, a puxando para ficar de costas pra mim, em conchinha. Fiz carinho em seu cabelo enquanto procurava sua mão, para entrelaçar na minha.

[...]

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