O tempo cura tudo - 14º Capítulo

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POV NARRADOR

Apesar da Lua resmungar sempre, Arthur até se divertiu com ela. Ficaram os dois escolhendo o nome do bebé. Lua escolhia um, Arthur escolhia outro. Eles ainda não estão de acordo com o nome.

- Eu já te disse que o meu filho não vai nascer com 80 anos
- Por isso mesmo. Eu acho que o nome deveria ser…
- … eu que escolho e ponto final! – Lua estava irritada
- Tudo bem. Você escolhe então. – ele suspirou – Vamos arrumar as coisas para o quarto dele? Eu posso ao menos escolher as cores?
- Que cores vai escolher?
- Que tal azul e branco?
- Mas azul e branco porque? Porque não pode ser outra cor?
- Rosa?
- Claro que não! O meu FILHO – ela disse alto mesmo – É menino.
- Por isso mesmo. Azul eu acho ótimo!
- Eu quero laranja
- Mas sou eu que escolho… - Lua atravessou os olhos para ele – Quer saber? Escolhe você… eu tenho um péssimo gosto mesmo e… tá com fome?
- Não! – ela respondeu seria

Depois do jantar, o casal ficou na sala vendo a novela que Lua tanto gostava. Ela adormeceu no meio da novela, caindo no colo de Arthur. Ele sorriu e ficou passando a mão sobre os leves cabelos dela. Mas do nada, ela acorda assustada.

- Aiii… - ela colocou a mão no peito e começou a respirar fundo
- QUE FOI LUA? – Arthur se assustou muito mesmo
- Aii, que susto! Sonhei que tudo estava a arder e que o nosso filho estava lá…
- Calma Lua, foi só um susto! – Arthur acalmou ela

Lua tinha as suas recaídas. Tinha dias que queria jogar Arthur de uma ponte a baixo, ou dar um tiro nas suas partes intimas. Ou até mesmo joga-lo de uma ponte. Mas como todas as mulheres, ela sofre de carência. Uma coisa do outro mundo. Uma coisa quase impossível de conter e de…

- ARTHUR! – ela gritou. Ele estava na cozinha, mas veio correndo – Eu sei que sou uma idiota. E se depois disso você me odiar, ao menos que aproveite o momento.

Lua se lançou aos braços de Arthur. Ele ficou sem saber o que fazer ou dizer. Ela o beijava, mas ele estava estático e não conseguia corresponder ao beijo.

- Arthur, colabora! Mata o meu desejo, ou então vou fazer uma visita ao nosso vizinho e…
- NÃO! – ele gritou e pegou nela ao colo

A barriga da Lua não estava tao grande assim. Logico que se percebia a diferença, mas como ela tem um pequeno problema com o bebé, o caso de ele ser muito pequeno, a barriga não incomoda num ato como aquele.
Arthur pegou ela ao colo, como eu já tinha referido e a levou para o quarto. Ele não entrava ali, naquele quarto, à dias visto que continua a dormir no sofá porque a relação deles não existe mais.

Arthur deitou ela na cama, devagar, sorriu entre o beijo e ao sentir aquele tao grande desejo dela. Ele levou a sua mão direita sobre a perna dela. Subiu, indo até a coxa e apertando, indo até o seu bumbum e apertando, passando pela barriga, mas antes subindo aquela blusa curta de Lua. Arthur só passou a mão lá, tocando com suavidade, e Lua já se contorceu, sentindo desejo.
Ela levou as mãos às calças dele, tentando tirar. Mas Arthur se encarregou disso e conseguiu ser mais rápido. Tirou as suas calças, a sua blusa e até as meias foram jogadas longe. Lua aproveitou também para tirar o seu short. Lua sorriu de novo, olhando ela e Lua a puxou para si. Ele tirou devagar o soutien dela, mas não antes de distribuir beijos pelo pescoço dela e de dar leves dentadas na sua orelha. Lua se contorcia mais uma vez.
Depois de ficarem completamente nus, trocaram carícias, beijos, sussurros, gemidos e investidas.
Arthur sentia que aquele seria o momento de volta entre eles. Mas se esqueceu que Lua estava gravida, com desejos, com faltas de carinho e essencialmente carência. Ele pensou que seria desta vez que os dois se iam acertar…

- Eu sa-bia… - disse, enquanto investia – Você me ama!
- Fica cala-do! – Lua gemeu – Apenas continua!

Lua pedia e Arthur investia. Ficaram ali a manhã inteira. Se amando, se desejando, se satisfazendo. Lua se sentia nas nuvens e finalmente havia morto o seu desejo. Que grande falta lhe fazia o sexo! Afinal, estava na seca a duas semanas.

- Eu sabia que agente ia voltar… so não sabia que ia ser tao rápido e desse jeito! – Arthur riu, passando as mãos sobre os cabelos dela, que estavam sobre o peito dele – Eu te machuquei? Será que chegou ao bebé?
- Não Arthur, não me machucou. Você foi o tempo todo carinhoso. Mas acho que tem algo que você não entendeu
- O que? – ele perguntou

Lua se sentou na cama. Pegou o lençol e colocou sobre o seu peito que antes estava descoberto. Ela prendeu os seus cabelos, suspirou e olhou seriamente para Arthur.

- Arthur, eu não sei como vou te dizer mas…
- Não precisa de dizer nada amor! – ele sorria, abraçando ela – Eu compreendo você.
- Isto não é o que parece… eu não voltei para você!
- Lua – ele riu – Acabamos de fazer amor. Foram umas 2 ou 3 vezes e…
- … Arthur, eu estava carente e…
- Você me usou? – ele ficou incrédulo
- Não foi bem assim…
- Como não? Foi sim… - ele insistia – Lua, eu tenho sentimentos!
- Eu também e se você não se lembra, eu estou gravida!
- Da próxima vez que isto acontecer, me avisa. Porque o iludido aqui sou eu! – ele saiu do quarto, pegando a sua cueca boxer e saindo

Amanha tento fazer maior

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