Hora da mudança! - Parte || *atenção, contem HOT*

|




POV NARRADOR

- Mas como assim não vai rolar beijo hoje? Tem de rolar! – Arthur se levantou da cama e ficou de frente para a Lua
- Não vai rolar não, não existe clima e agente nem sabe como fazer
- Mas eu sei como fazer! – por sua iniciativa, o garoto pegou no braço de Lua e puxou-a para perto de si. Ambos tremeram ao sentir o corpo de um a bater no outro e ficaram nervosos por os seus rostos estarem aproximados
- É agora?
- É! – ele conferiu

Agora nada podia os atrapalhar. Ninguém estava mais alto que ninguém e o nariz de nenhum deles ia atrapalhar. Estavam à altura perfeita um do outro. Lua passou a língua nos lábios para que eles talvez escorregassem melhor nos lábios de Arthur. Já o garoto verificou como estava o seu hálito.
Ele encostou os lábios nos dela e ficaram selados uns 5 segundos até Arthur abrir a boca e começar um beijo. Lua se lembrou de ver no site das dicas dos beijos que a língua só entrava em açao quando o beijo estivesse quente. Mas como é que ela ia saber se estava quente ou não? Ia por acaso queimar a boca? Será que vai magoar?
Arthur por sua vez reagia bem ao beijo. Ele estava gostando da experiencia e queria ir mais além do que aquele simples beijo. Parou o beijo puxando o lábio de Lua. a garota não entendeu a reaçao dele

- Hey, o lábio é meu! – ela colocou a mão sobre ele
- Mas fazer isso é legal – ele riu. Ainda tinha as mãos dele sobre a cintura dela – Sabe uma coisa?
- O que?
- Beijar é bom de mais
- Eu sinto o mesmo – sua respiração ficou ofegante. Ela começou a olhar de novo para os lábios de Arthur e dessa vez foi ela quem começou o beijo

Ela queria colocar língua, mas não sabia como. Então colocou logo de inicio, mas correu um pouco mal pois a língua dela percorreu os lábios de Arthur, os babando, em vez de ficar dentro da boca dele.

- Espera Lua… - ele afastou – Você está me lambendo!
- Não é assim que se faz? – o rosto dela courou
- Deixa que eu faço – ele se lançou aos lábios dela

Desta vez começou o beijo calmo. Ele ainda não sabia bem controlar a respiração mas isso melhoramos com o numero de tentativas de beijos. Devagar, ele colocou a língua na boca dele. Ele depois não sabia o que fazer então abriu os olhos e viu que Lua também olhava ele

- Você tem de ter os olhos fechados! – disse Arthur
- Eu sei… mas queria ver você. E porque abriu?
- Me dá a sua língua uê!

E tentaram mais uma vez aquele beijo. Dessa vez com língua de um lado para o outro. À terceira foi de vez porque este beijo foi bem melhor do que todos os outros. Arthur se entusiasmou tanto que desceu a mão da cintura da Lua até ao bumbum dela e apertou. Ela se afastou logo dele…

- Um passo de cada vez! – disse ela ofegante
- Desculpa… - ele riu
- Você acha que o beijo ficou bom?
- Ficou otimo. Mas so tem uma coisa
- O que?
- O bigode te fica mal… você tem de tirar – ela rapidamente colocou a mão sobre a boca
- Serio? E vai doer?
- Eu é que sei? – Arthur interrogou-se

(…)

Em outro dia, ou melhor, no dia seguinte, Lua e Arthur voltaram a se encontrar. Eles não queriam se esquecer de como davam o beijo então enquanto estiveram juntos, de dez em dez minutos se beijavam. Desta vez, já haviam mãos bobas que tocavam nos seios de Lua ou até mesmo no bumbum dela. Arthur ficou safado do dia para a noite e estava adorando isso.

- Vamos fazer amor? – ele perguntou animado
- O QUE? – Lua levantou da cama dele e foi para a janela – Você já está levando isso longe de mais
- Não Lua, nem estou. Imagina que sábado, na balada, eu fico com uma menina e ela me leva para a casa dela. Vamos ter de fazer amor e eu não sei como fazer
- Eu não vou fazer amor com você. Eu vou me guardar até ao casamento! – dizia Lua
- Lua, isso já não se usa
- Mas eu já estou muito radical. Sabe as calcinhas? Eu uso já. Bem pequenas até e sem rendas ou beges. 
- Deixa eu ver?
- Não… - ela se mostrou ofendida – Se você continuar com essa safadeza toda, terá de ir procurar outra pessoa para se tornar radical
- Desculpa de novo… mas pra quando marcamos de fazer amor?
- E você sabe como faze-lo?
- Não… mas podemos aprender
- Como?
- Vendo um filme porno por exemplo
- Eu não vou ver isso! Eca! – fez cara de nojo
- Ahh Lua, qual é?! – ele a encorajava

(…)

Sabado finalmente chegou e os dois garotinhos virgens iam para a balada, aos 17 anos, pela primeira vez na vida. Se produziam muito mais que o costume. Lua foi tirar os tais pêlos que Arthur tanto se incomodava e aproveitou para fazer a depilação de quase todas as partes do corpo. Andou dois dias de salto alto, de apenas 9cm e hoje decidiu vestir o seu novo vestido laranja. 
Arthur, por sua vez, ficou malhando durante 3horas, todos os dias para que o seu corpo se sobressaísse na blusa nova que tinha também. 

Andaram um pouco perdidos pois não sabiam onde entrar na balada e que preço se pagava. Mas depois de entrarem ficaram se sentindo um pouco a mais. Aquele não era o clima deles, mas parece que a partir de agora tinha de ser. 
Ao longe, avistavam os garotos da escola e é por isso que foram para o lado contrário deles.

- E agora?
- Acho que temos de dançar… - disse Arthur
- Droga! – Lua bateu o pé
- Que foi?
- Esqueci a pesquisar na internet de como se dançava numa balada
- É… eu também. Mas vamos fazer que nem eles.

Os dois foram para o meio da pista e começaram a imitar as pessoas à volta deles. A figura era completamente de urso, mas aos poucos os dois foram ganhando o jeito.

- Vou buscar algo para beber. – ele abanava a mão para ver se se refrescava
- Eu quero também. Uma água por favor
- Água? Não Lua, estamos na balada. Temos de beber álcool
- Mas eu não quero. Uma coca-cola no máximo
- Pronto. Duas então. Eu vou lá.

Arthur vestia uma bermuda azul, com uma blusa branca justa aos seus braços trabalhados. Tinha ainda um boné que lhe dava um certo estilo e ainda os seus ténis das adidas. Quando chegou ao balcão, uma garota o olhou de cima a baixou e sussurrou algo para as amigas. Ele via tudo e sentia que as pessoas estavam zuando ele. Mas não. A garota se levantou e veio meter conversa com ele o puxando para um quanto. Enquanto era puxado, olhou em volta tentando pedir ajuda à Lua, mas ela estava lá na pista de dança, conversando com um cara também.

Resumindo, Arthur ficou lá com uma garota e Lua com um garoto. Beijaram, dançaram, desceram até ao chão e por pouco Arthur não ia parar às suites da balada. A garota que ele tinha ao lado era safada de mais. Ela estava querendo ele nu.

- Ela era linda… - relembrava ele. Eram 6horas da manhã e Arthur e Lua iam para casa, de táxi – Ela tinha os cabelos lisos, loiros. Um peito enorme e uma bunda bem empinada. Que deusa! 
- Chega Arthur! Não quero ouvir mais isso! – Lua se mostrava irritada
- Que foi? Você não se divertiu com o cara que ficou?
- Ele era chato. So queria beijar mas tinha um péssimo hálito
- A minha deusa era perfeita. Eu apertei a bunda dela o tempo todo
- Fica calado Aguiar, eu não quero saber! – ciúmes? – Mas já que gostou tanto dela, fique com ela e tenha com ela a primeira vez porque comigo não será! – ela saiu do táxi que havia chegado a sua casa já. O motorista do carro olhou arregalado para Arthur pois ouviu toda a conversa

(…)

Depois de mais de cinco dias sem se falaram, Arthur foi até à casa de Lua. sabia perfeitamente que ela ia estar sozinha, pois tinha divulgado isso na sua rede social, criada à pouco mais de uma semana. Com ele, levava um DVD e pipocas e também algo que ganhou coragem pra comprar na farmácia.

- Você? – Lua abriu a porta, ainda de pijama bem curto e com o cabelo por arranjar
- Posso entrar? – ele tinha um sorriso perfeito
- Pode… - ela bufou e deixou ele passar

Arthur foi logo para o quarto dela, sem a garota nem dizer mais nada. Apenas o seguiu e quando lá chegaram, fecharam a porta do quarto.

- Está sozinha até que horas?
- Bem tarde. Os meus pais foram jant…
- Sim, eu sei, com uns amigos de trabalho. Ainda bem. Porque se depender de mim, não saímos de cá tão cedo. – ele mostrou a ela o DVD pornográfico
- Mentira né?
- E tem mais! – do seu bolso, tirou as camisinhas e mostrou pra ela
- Durex?
- Exatamente. Com sabores – dizia entusiasmado – Vamos começar?
- Tem mesmo de ser?
- Tem Lua. por favor, por nós. – ele pegou a mão dela – Você não acha que estamos prontos para isso?
- Eu tenho 16 anos, eu não acho nada
- Tem medo de que? De gravidez?
- Claro que não. Eu sei me prevenir bem. Mas acho cedo, apenas isso
- Tem meninas da sua idade que já são mães pela terceira vez. Não tem mal nenhum você ter a sua primeira vez agora
- É… acho que você tem razão. Mas se eu quiser parar, você pára?
- Sim, prometo! – ele olhou nos olhos dela – Onde vemos? Na cama?
- Sim… - ela quase tremeu ao responder

A capa do DVD já tinha o seu lado erótico. Mas pior mesmo foi o inicio do filme. 
Mas antes disso, Arthur colocou o DVD no computador portátil da Lua e foram os dois se sentar na cama dela. Ficaram lado a lado e tinham o computador à frente deles. 

- Dá o Play! – Lua exclamou
- Agora… - ele estava entusiasmado

O filme começou com gemidos de alguém. Uma cama batia na parede e no chão só se viam roupas. A imagem foi subindo para a cama. Se viu os pés das pessoas que faziam sexo. O homem estava por cima, ficando a mulher por baixo. Ela tinha os braços esticados de ponta a ponta na cama e ele segurava as mãos dela, pedindo que ela gemesse. 
Conforme o homem do filme estocava a mulher, ambos gemiam e essas lamentações mexeram com o organismo que quem assistia: Lua e Arthur.
Arthur notou em si uma pequena erecção que foi aumentando conforme evoluía. Lua também se sentia diferente. Começou a ficar molhada.
Depois o filme foi para a parte em que três pessoas faziam sexo ao mesmo tempo. Os gemidos eram maiores e o prazer maior ainda.

Arthur se animou de mais e soltou um leve gemido. Lua ia na mesma onda que ele e soltou também.

- AHHHHHHHW – gemeu Arthur – Não aguento mais! – ele parou o filme e colocou as mãos sobre o volume da sua bermuda
- NEM EU! – Lua se contorcia na cama – Acha que estamos prontos?
- Você entendeu todos os passos? – ele falava ofegante
- Entendi… e você?
- Também… temos de fazer agora! – Lua disse

Eles deixaram tudo pelo chão e se levantaram. Tiraram as roupas, jogaram tudo no chão e começaram um beijo desesperado. Lua se sentia mal por sentir aquela erecção de Arthur, mas aquilo também deixava ela mais estimulada.
Arthur deitou Lua na cama e beijou o pescoço dela. Pela primeira vez ele fez um chupão em alguém. Ela só teve tempo de colar as suas pernas de volta das dele e sentir a sua intimidade junta com a dele. Eles gemeram… 



6 comentários: