Capítulo único - The Best Revenge

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The Best Revenge ~Adaptada~

História por Mari Romano | Adapta por :Danielle
Fic: Pega do fanfic 


Ring Ring

Olhei para o telefone irritada somente de pensar que eu teria que ir atendê-lo novamente. Já imaginei que não seria algo útil, mas levantei do sofá e fui em passos extremamente lentos até ele.

- Alô!
- E aí, gata, vai querer sair comigo?
- NÃO – gritei, já revoltada por ser o décimo telefonema assim que eu recebia.
- Mas o Pedro falou que você era tão fácil.
- Porque você não pega o Pedro e juntos vão pra ..... – Bati o telefone com tanta força que eu jurava que havia quebrado. Mas então, nem estava me importando, já que eu estava vendo tudo vermelho.

Sentei no sofá novamente e comecei a falar comigo mesmo. Bem, não me julguem, quando eu estou irritada preciso desabafar. E no momento só estava eu no meu apartamento. Dessa vez meu celular começou a tocar e eu senti um extremo ódio de todos os aparelhos de comunicação existentes na face da terra. Ao som de Fluorescent Adolescent do Arctic Monkey fui pegar aquele aparelhinho irritante. Dessa vez, eu sabia que eu deveria atender, pois apesar do meu ódio momentâneo por aparelhos de telefonia, essa música era pra uma pessoa especifica: minha melhor amiga.

- Oi – Atendi extremamente irritada.
- Que foi, cara de boi?
- Que foi? QUE FOI? Foi que eu estou morrendo de raiva. Acredita que os amigos do Pedro estão me ligando, e eu aposto que a pedido dele, pra encher meu saco?
- Meu, eu não acredito que ele ainda não se conformou em tomar um pé na bunda.
- Não, só não se conformou, mas ainda acha que eu tenho o DEVER de perdoá-lo. Porra, ele se acha o rei da Inglaterra. Ele não se toca.
- Como pode uma pessoa ser tão cara de pau dessa maneira?
- Não sei. Juro, não sei mesmo.
- Ele sai pra beber com os amigos, pega umazinha por lá, faz o favor de tirar foto e mostrar pra todo mundo, e ainda acha que você tem que continuar esse namoro? Eu sabia que ele não era um gênio, mas aí já é demais até praquele cérebro de azeitona, né?
- Pois é, e sabe o que ele me falou hoje? Fez questão de ligar logo cedo e dizer que todo mundo trai e eu tenho que perdoá-lo. Como pode? Cada uma que eu tenho que ouvir. Aí, quando eu disse que não ia perdoá-lo de maneira alguma, ele disse que se vingaria. E o pior, a melhor vingança que ele pode pensar foi pedir aos amigos que me ligassem e enchessem meu saco. Vê se pode.
- Menina, podia ficar até com dó de você, se eu não soubesse que você sim é um gênio do mal. – Minha linda amiga disse isso e começou a rir. – Bom, vou desligar, me chamaram aqui. Eu ia te chamar pra jantar comigo hoje, mas depois do seu mau humor, acho melhor você ficar em casa e relaxar. Beijos.
- Beijos. – Desliguei o telefone e fiquei pensando no que minha amiga tinha falado. “...podia ficar até com dó de você, se eu não soubesse que você sim é um gênio do mal...”. Sorri. Já sabia como faria meu ex-namorado entender que esse seria o estado permanente do nosso relacionamento.

Fui ao banheiro tomar um banho super relaxante. Apesar de ser somente duas da tarde, já comecei a me arrumar. Me depilei e fiz todo o processo de beleza que as mulheres normais tem de suportar para não parecerem um ser de outro planeta. Às 5 da tarde já estava linda, com um vestido super provocante e super maquiada. Nesse meio tempo, continuei a receber as ligações dos queridos amigos do meu ex, mas eu já não estava mais me importando. Estava esperando uma ligação. AQUELA ligação. Olhei no relógio: 19 horas. Suspirei. Talvez eu estivesse esperando demais. 19:37h e o telefone toca. Respirei fundo e atendi o telefone na maior calma possível.

- Alô!
- Arthur? – era ele. O CARA.
- Ela mesma. Quem é? – Fingi que não conhecia aquela voz que me tirava o ar.
- É o Arthur. Amigo do Pedro. – ele disse tímido.
- Ah, Arthur, claro. E aí, tudo bem? Não me diga que você também vai me convidar pra sair como todos os amigos do Pedro? – Falei parecendo irritada, mas isso era só um charme.
- NÃO – ele disse espantado – não. Bem, eu liguei exatamente por isso. Eu sei o que o Pedro ta fazendo. E eu não acho certo. Te liguei pra saber se você está bem e se eu posso fazer algo para ajudar. Porque eu também sou seu amigo, apesar de tudo.
Sorri. Eu sabia que ele agiria assim. Eu devo dizer isso do Arthur, ele é um cara legal. E devo acrescentar: lindo, sexy e extremamente gostoso. Não que eu já tenha provado, mas isso eu iria remediar em breve.

- Tudo bem, Arthur. Bem, mas eu tenho que dizer que eu não sei mais o que fazer para o Pedro me deixar em paz. Eu queria me distrair um pouco. – sabia que ele ia cair nessa. Arthur ia ser minha vingança perfeita.
- Arthur, vamos sair nós dois e aí você pode falar comigo.
- Bem, tudo bem. Você pode passar aqui? Eu adoraria sair com você.
- Claro. Em meia hora está bem pra você?
- Sim, sem problemas. Não vai atrapalhar?
- Não, de maneira alguma. – ele falou apressadamente.
- Oks, você sabe onde eu moro.

Nos despedimos e desligamos. Sorri já pensando na super noite que eu teria. Bom, devo dizer isso de bom do Arthur, ele não se importaria com meu plano, apesar de ele ser somente uma ferramenta na história. Sempre tivemos essa conexão. Ele sempre foi muito legal comigo, mas muito respeitoso, porém, como todos os amigos do Pedro, não valia o que comia. Pouco depois das 20 horas, ele estava tocando a campainha de casa. Abri a porta e sorri para ele.

- Puxa, você está... – ele ficou sem palavras. Mas devo dizer que dessa vez eu caprichei. Se era pra arrasar corações, que eu fizesse isso da maneira correta.
- Obrigada. – Mostrei meu sorriso sapeca.
- Vamos? – Ele estendeu a mão e eu saí de casa, trancando a porta e segurei a mão dele.
Fomos até o carro dele e ele me perguntou para onde iríamos. Decidi então abrir o jogo com ele.

- Arthur, é o seguinte, eu preciso que você me ajude a resolver essa situação toda.
- Tudo bem, faço o que você quiser.
- Arthur – sorri perversamente – não diga isso, porque hoje é exatamente o que eu quero.
Ele me mostrou o sorriso de lado dele, aquele que eu considerava arrasa corações – eu estou falando sério. Se você quiser algo de mim hoje, é só pedir.
- Se você está falando sério, eu quero que você me leve até o Red House.
- Tem certeza? Sabe que o Pedro provavelmente vai estar lá, né?
- Sei sim, e é exatamente por isso que eu quero que você me leve lá.
Ele deu de ombros e começou a dirigir. Eu tinha certeza que ele já tinha entendido meu plano, mas se ele ainda não havia entendido, eu mostraria a ele em pouco tempo.

Chegamos ao Red House, uma das melhores boates da região. E começamos a circular. Fomos ao bar, e começamos a noite. Depois de algumas bebidas e danças coladinhas, eu já podia sentir o clima esquentar. Arthur já havia entendido onde eu queria que a noite terminasse. Pude ver o Pedro me olhando torto algumas vezes. Quase 23 horas e eu pedi ao Arthur que fossemos embora. Agora sim, minha diversão iria começar. Quando estávamos saindo da boate o Pedro me puxou pelo braço.

- Onde você está indo? Ainda mais com outro cara? – Não sabia se ele não havia reconhecido seu amigo ou se ele não queria falar com ele.
- Embora. – falei seca. Depois sorri, abracei-o e sussurrei no ouvido do Pedro – Apareça em casa daqui uma hora. Quem sabe eu já tenha me livrado da minha carona.
Ele sorriu e me largou. Acenou com a cabeça pra mim e entrou novamente na boate. Arthur me olhou especulativo, mas eu não fiz questão de responder. De qualquer maneira ele saberia mais tarde. Pedi ao Arthur que me levasse para casa. Quando chegamos pedi a ele que subisse comigo. Entramos no meu apartamento e fechei a porta, mas não a tranquei, não seria conveniente.

Quando estávamos os dois na minha sala de estar não perdi mais tempo, colei meu corpo ao do Arthur e o beijei da maneira mais sexy que eu conhecia. O senti então passar as mãos na minha cintura e me apertar contra ele. O beijo começou a esquentar. Ele segurou meu cabelo com sua mão esquerda e aprofundou o beijo, fazendo-nos perder o resquício de fôlego que pudéssemos ter. Em pouco tempo chegamos à minha cama, ambos nus. Dias mais tarde poderia jurar que eu não lembrava de como ele conseguiu fazer esse percurso e nos despir, mas eu estava tão concentrada naquela boca deliciosa que não pude perceber mais nada.

E então fui jogada na cama e ele, sem delicadeza alguma, subiu em cima de mim e começou jogar com meus pontos sensíveis. Beijos no pescoço, mordidas na orelha, beijos, mordidas e lambidas nos mamilos e mãos que corriam desenfreadas por meu corpo. Um turbilhão de sensações. Eu não conseguia pensar. Tinha que fazer algo. Tentei empurra-lo e tomar um pouco do controle. Sem chance. Arthur sorriu de lado e balançou a cabeça, dizendo que não. Hoje à noite ele estaria no controle.

- Eu queria ser paciente, mas você vai me fazer perder a cabeça.
Depois dessa frase, não houve tempo para mais nada. Arthur puxou um pacote de preservativo do bolso de sua calça que estava no chão, colocou em si mesmo e iniciou o movimento tão antigo quanto o mundo. Passaram-se horas, dias, minutos. Um tempo incalculável até que ambos atingíssemos as estrelas e então ficamos abraçados. Suados, sem fôlego. Arthur saiu de cima de mim e sorriu. Deitou ao meu lado e me abraçou. Me beijou e levantou da cama, me puxando com ele.

- Ao banho agora, garota sexy – ele sussurrou em meu ouvido e me abraçou por trás, me conduzindo ao banheiro.
Ao chegar a porta do quarto escuto um barulho na porta e vejo, ao fim do corredor, Pedro com os olhos arregalados. Ele não podia acreditar. Eu via isso em seu rosto. Mas, aqui se faz, aqui se paga.

- Arthur, como você... – ele não conseguia terminar nem a frase.
- Pedro – sorri, agora com raiva em meus olhos – sinta isso, agora repete o que você havia me dito. Traição não é nada. Podemos namorar de novo.
Ele ficou em choque. – Saia da minha casa – disse a ele apontando em direção a porta. – e não volte. Eu não quero mais você, e não haverá próxima vez para nós.

E então ele se foi. Não sabia se ele voltaria, não sabia se finalmente teria paz. Mas por agora, me sentia bem. Arthur me apertou mais e me virou em seus braços, me fazendo encará-lo.
- Então quer dizer que foi isso que você disse a ele na boate? Bem, eu sei que você provavelmente não quer uma relação séria por agora, mas bem que poderíamos ter algo.
- Amigos com benefícios? – eu fiz minha cara mais inocente.
- Muitos benefícios. – ele me beijou e me empurrou ao banheiro. Agora começaria outra etapa da minha vida. Mas essa, pelo menos, seria extremamente interessante.

Fim 

Não foi eu que escrevi, eu peguei em um blog! Comentem, viu?

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