Little Anie - Cap. 83 | 3ª Parte

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Little Anie | 3ª Parte 

O que eu faria sem o seu sarcasmo?
Você me atrai e depois me manda embora
Você me deixa confuso, é sério
Não consigo entender você
O que se passa na sua cabeça linda?
Minha cabeça está submersa
Mas estou respirando sem problema
Você é louca e eu estou fora de mim
Porque eu por inteiro, amo você por inteiro
Você é o meu fim e o meu começo
Mesmo quando eu perco, estou vencendo
Porque eu me entrego a você por inteiro
E você se entrega a mim por inteiro
Quantas vezes eu preciso te dizer
Que você é linda até quando chora?
O mundo coloca você para baixo
E eu estou presente em cada mudança de humor
Você é a minha ruína, você é a minha musa
Minha pior distração, o meu ritmo e blues
– All Of Me | John Legend

Pov Lua

Londres | Sky Pod Bar – Sexta-feira, cinco para as dez da noite.

– Meu Deus! – Exclamei quando Arthur estacionou o carro em frente ao bar que estava lotado. A fila estava enorme e eu quase pedi para voltarmos para casa. Arthur me encarou sorrindo.
– Sabe que horas vai fechar? – Me perguntou pegando o celular e a carteira.
– Meia noite. Hoje é sexta-feira. – Respondi e Arthur assentiu. – Tem muita gente, Arthur.
– Você não vem? – Ele me perguntou tirando o cinto.
– Vou. – Respondi também tirando o cinto de segurança.
– Então vamos logo que eu também não quero enfrentar essa fila. – Me disse. Ainda bem que já tínhamos agendado. – Sabe se eles já estão aqui?
– Já. Eles vinham cedo.
– Tudo bem. – Arthur saiu do carro e eu fiz o mesmo.
– Deve ter música ao vivo hoje. – Comentei quando segurei em sua mão.
– Sim. Isso explica o tamanho dessa fila. Nunca vi esse lugar tão cheio. – Contou e eu o encarei.
– Você anda vindo com frequência a esse lugar, Aguiar? – Indaguei séria e Arthur riu me dando um beijo na testa.
– Só de vez enquanto, meu amor.
– Aham... – Fingi que acreditei e ele tirou a carteira do bolso.
– Você não pergunta onde eu venho parar quando eu saio com os caras. – Arthur me disse.
– É porque eu vou me estressar... – Confessei.
– Cadê a sua identidade? – Arthur me pediu. Tínhamos agendado pelo site e agora temos que confirmar nossos nomes na entrada. Entreguei a identidade a ele e Arthur entregou para o funcionário do estabelecimento. Provavelmente as pessoas que estavam na fila não tinham feito esse agendamento antes.
Tenham uma noite divertida. – O funcionário nos desejou.
– Obrigado. – Arthur agradeceu e eu apenas assenti e entramos. Pegamos o elevador e Arthur me puxou para mais perto dele. – Será que eles reservaram alguma mesa?
– Duvido muito que tenham se importando em jantar. Você conhece a Hanna, querido. – Expliquei e Arthur sorriu.
– Nada de misturar bebidas, dona Lua. – Arthur me avisou.
– Por que você tá falando isso pra mim? – Me fingi de desentendida.
– Porque eu conheço você, querida. Só por isso. – Arthur esclareceu e me deu um beijo no pescoço assim que o elevador parou.
– Aai eu nem sou assim... – Tentei me defender e Arthur riu contra a minha bochecha. Já tínhamos saído do elevador, agora estávamos caminhando para o bar e ele me abraçava de lado.
– Não... só pior.
– Credo, Arthur! – Exclamei me fingindo de chocada, embora soubesse que eu não tinha nenhum controle sobre mim quando estava bêbada.

*

– Boa noite. – Falamos assim que chegamos perto da Hanna, da Rose e do Adam.
– Boa noite. – Eles responderam juntos também.
– Nossa, vocês demoraram! Achei que iam dar um bolo na gente. – Hanna comentou entre risos. E Arthur se sentou em um dos bancos que tinha no bar.
– Ah, Hanna... se eu te contar o que estávamos fazendo. – Arthur comentou sério. Quem não o conhecia até podia acreditar no que viria em seguida.
– Nem quero saber... vocês querem o quê? Fazer vontade em que não faz essas coisas a hora que quer? – Hanna retrucou dando um gole em sua bebida e Arthur riu.
– Se você não transa a culpa já não é mais nossa. – Arthur respondeu.
– Eu sempre digo que a Hanna é parecida com o Harry. Será que vocês não são irmãos? – Perguntei.
– Deus me livre! – Arthur exclamou. – Já é difícil aturar o Harry, ainda mais a Hanna se tiver algum parentesco com ele.
– Somos livres. É a única coisa que nos liga.
– Nossa, ela já bebeu demais mesmo. Já tá filosofando. – Adam comentou rindo.
– O que você vai querer beber, querida? – Arthur perguntou me puxando pela cintura. – Eu vou pedir esse skipper. Mas tem uísque e você não curte muito. – Arthur comentou e apontou para a lista de drinks.
– Não e nem quero com vodca. – Falei e fiquei vendo outros drinks.
– O drink da lagoa azul é delicioso. – Hanna comentou dando mais um gole na bebida.
– Percebemos, é o quarto que você bebe. – Rose pontuou e nós rimos.
– Mas ele nem é forte, apesar de ter vodca.
– Não quero com vodca. – Falei.
– Ainda. – Hanna ressaltou me fazendo rir.
– Vou querer esse white lady. Pode pedir, querido. – Falei para Arthur.
– Você quem manda.
– Tá aí, eu estou à procura de um homem que diga que eu que mando. – Hanna disse nos fazendo rir outra vez. – O Adam diz que você manda, Rose? Porque ele tem irmão... tem probabilidades... já o Arthur é único. Por que seus pais não tiveram mais filhos? Precisamos de mais genéticas assim... quem concorda bebe! – Ela mesmo exclamou e ela mesmo bebeu.
– O Adam não diz que eu mando com frequência.
– Mas isso não a impede de me mandar com frequência, não é mesmo? – Adam indagou a esposa.
– Eu vou pedir mais um nicolette. Pede pra mim, querido. – Rose pediu para Adam mudando rapidamente de assunto e isso nos fez rir. Minha bebida ficou pronta e Arthur me entregou.
– Esse dark knigth com setenta e cinco ml de vodca é tipo um eu não estou porre, mas vou ficar porre. – Adam explicou rindo.
– Lua vai adorar esse. – Arthur comentou e eu fiz careta. Só porque eu não tomo café ele sabe disso.
– Eu vou tomar esse white lady a noite toda. – Comentei. Essa bebida é deliciosa.
– Eu vou continuar no meu lagoa azul, depois a gente vai dançar e quando eu voltar, eu peço outra bebida. – Hanna nos contou o plano dela de transição das bebidas.
– Vamos uma rodada de uísque puro? O que acham? – Adam sugeriu. – Hanna eu sei que nem vai fazer cara feia. – Ele acrescentou.
– Eu topo. Essa eu quero ver. – Arthur concordou.
– Eu estou fora, vou perder. Odeio uísque. Assim nem vale. – Reclamei.
– Depois de cinco drinks desse você nem vai saber quando trocarmos o gim pelo uísque.
– Aaa não, Adam. Diz logo! – Exclamei. E Arthur riu contra a minha bochecha. Ele estava sentado no banco e eu em pé encostada nele perto do balcão.
– Dez doses.
– Credo! – Rose exclamou.
– Quem acabar primeiro ganha! – Hanna exclamou. – E tem direito a pedir duas bebidas e os perdedores pagam.  – Hanna se empolgou.
– Vai se preparando então que tu vai perder. – Arthur avisou.
– Tu tá no teu ambiente. – Hanna provocou.
– Você não faz ideia. – Arthur retrucou. Ele tinha grandes chances de ganhar. Mas a Hanna era cachaceira também.
– Essa eu é que não quero perder. – Falei divertida. E Arthur mordeu o lóbulo da minha orelha. Ele já estava no segundo copo de skipper.

A noite estava linda, e a vista ali de cima do Sky Pod era uma das mais incríveis. A música era ao vivo e estava num som agradável. Eu não sei se mais tarde o som aumentaria e o estilo mudaria para música eletrônica, porque isso geralmente acontecia.

– Vou ao banheiro, loira. – Arthur me avisou levantando-se do banco.
– Você não devolveu a minha identidade né? – Perguntei confusa.
– Não.
– Só não perde. – Pedi.
– Fica tranquila. – Ele ficou de pé na minha frente. – Eu não demoro. – Arthur me deu um selinho e saiu.
– Quero um white lady, por favor. – Pedi ao barman.
– Experimenta esse de maracujá, Luh. Eu recomendo. – Rose me ofereceu um pouco da bebida dela.
– Vermelho? – Indaguei quando peguei o copo da mão dela.
– Sim. Red mix. É maravilhoso. – Ela garantiu. Mas quando provei, senti meu corpo inteiro esquentar. Era forte demais.
– Parece uísque puro. – Entreguei a ela.
– Que nada, tem gosto de maracujá. – Ela defendeu a bebida e nós rimos.
– Onde o Arthur foi? – Hanna perguntou pegando outra bebida. – Já vamos começar nossa rodada. Ele fugiu?
– Foi no banheiro. – Respondi e peguei a bebida que eu havia pedido.
– Vocês duas não vão querer mesmo? – Hanna perguntou apontando para mim e para Rose e nós negamos. – Iiiih... mostrem a nossa força! – Ela exclamou já meio bêbada mesmo.
– Vou pedir as doses. – Adam nos avisou. – Não vão querer mesmo? – Adam insistiu.
– Não, meu amor. – Rose respondeu.
– Eu também não. – Respondi.
– Trinta doses de uísque. – Ele pediu ao barman que pareceu um pouco assustado com a quantidade.
– É para uma aposta, lindo. – Hanna esclareceu ao barman.
– Já está cantando o rapaz. – Rose comentou entre risos.
– Ele é lindo, eu até posso cantar mesmo... Uhm... será que ele sai quando o bar fecha?
– Por favor, Hanna! – Rose exclamou rindo.
– É só perguntar para ele, querida. – Comentei.
– É verdade. Deixa eu beber as minhas dez doses de uísque que eu pergunto. – Ela pontuou.
– Safada. – Rose pontuou bebendo de uma só vez o red de maracujá dela.
– Decidida. – Hanna corrigiu rindo sozinha.
– O que isso tem a ver, Hanna?
– Não vem me corrigir, Lua. Eu não me recordo das palavras que quero dizer. – Ela me respondeu rindo.
– Você tá bêbada. – Retruquei.
– Você sabe quanto é dez mais três mais sete mais oito?
– Por favor, Hanna. – Respondi.
– Você que tá bêbada. – Ela me disse. – É vinte e oito. Eu não estou bêbada.
– Tá bom, tá bom... quando eu tiver tempo, eu faço essa conta. – Falei.
– Arthur morreu no banheiro foi? – Hanna perguntou. – Eu vou beber um uísque desse... já estão prontos. – Ela completou.
– Deve ter sido. – Concordei com ela até que o vi caminhando em nossa direção passando a mão no cabelo.
– Se perdeu na volta foi, querido? – Hanna provocou.
– Não que eu te deva explicações... – Arthur começou. – Mas tá uma fila enorme no banheiro. – Ele completou.
– Táá... olha aqui as doses. Dez pra cada. Tá preparado, querido?
– Você vai ter sua resposta quando eu ganhar.
– A tá.
– Você vai perder, Hanna. – Arthur a avisou.
– Se eu perder vou querer revanche. – Ela deixou claro.

Arthur, Adam e Hanna ajeitaram os dez copos de uísque na frente deles.

– Sem roubar. – Hanna falou.
– A única que pode roubar aqui é você. – Adam falou e nós rimos.
– A única que falou isso foi você. – Arthur ressaltou.
– Só falei pra lembrar vocês mesmo.
– Aham... a tá. – Arthur debochou.
– Vamos logo! Vocês estão me enrolando. Mas não vão conseguir me trapacear. – Hanna deixou bem claro.
– É você quem quer fazer isso, Hanna. – Arthur comentou e Hanna deu um soco nele.
– Vão logo! Quero ver isso! – Rose pediu.
– Vou pedir mais uma bebida pra acompanhar essa disputa. – Comentei rindo.
– Eu que vou beber e a Lua que vai ficar bêbada mais rápida. Querem apostar? – Arthur me provocou e eu dei um tapa nele. – Vamos logo. – Ele chamou Adam e Hanna.

Começaram a disputa. Eu não sei como eles conseguiam virar tão rápido aqueles copos. Se fosse eu, ainda estaria fazendo careta na primeira dose. Realmente uísque não me desce bem. Hanna já tinha bebido cinco doses e Arthur estava na oitava, Adam estava terminando o sétimo copo.

– CARA! NÃO É POSSÍVEL, ARTHUR! – Hanna gritou.
– BEBE LOGO, HANNA. NÃO FALA. – Rose estava bastante empolgada e eu só conseguia rir. Hanna estava na sétima dose.
– PAREI! – Arthur exclamou batendo com as duas mãos no balcão.
– Eu não acredito! – Hanna ainda estava se lamentando tomando a última dose de uísque.
– Eu disse que você ia perder. – Ele tornou a lembra-la.
– E eu disse que ia ter revanche! – Ela retrucou.
– Vai querer perder duas vezes na noite?
– Veremos.
– Confirmaremos. – Arthur corrigiu e me puxou para perto dele. – Quantas bebidas já? – Me perguntou cheirando o meu pescoço.
– Três eu acho... – Respondi deixando o copo vazio sobre o balcão. – Você nem tem direito de chamar a minha atenção... já bebeu mais de dez. – Falei e Arthur sorriu mordiscando meu lábio inferior.
– Não estou chamando a sua atenção, querida. – Ele deixou claro e segurou meu queixo. – Não viemos nos divertir?
– Sim. – Afirmei.
– Então... – Arthur desceu uma das mãos para a minha cintura e me puxou para um beijo.
– Eu só gosto de uísque na sua boca. – Sussurrei iniciando outro beijo e Arthur sorriu em meio a ele.
– Eu sei, loira. – Disse finalizando o beijou com vários selinhos.
– Eu vou pedir outra bebida...
– Deixa eu escolher uma pra nós. – Arthur disse pegando a lista com as bebidas.
– Não acredito que vou deixar o meu salário todo aqui só essa noite. – Hanna comentou mexendo na carteira.
– Você já vai querida? – Rose perguntou.
– Não. Como é que eu vou sair com o barman? – Ela nos perguntou.
– Não acredito que você já está cantando o cara?! – Arthur comentou rindo.
– Ele é lindo! Mas eu não acredito que vou ter que pagar quarenta libras só nessas dez doses. – Hanna reclamou.
– Fora os quase seus dez drinks da lagoa azul. – Adam zoou.
– Que mentira! Foram só seis! – Ela se defendeu, mas acabou nos fazendo rir.
– Tinha muita gente no banheiro? – Perguntei abraçada ao Arthur. Ele me encarou sem entender, mas acabou respondendo de um jeito descontraído.
– Na fila tinha. – Ele riu me dando um beijo na ponta do nariz. – Por que a pergunta? – Indagou. Mas com certeza eu não estava bêbada o bastante para sentir outro perfume nele que não fosse o dele e nem o meu.
– Acho que eu quero ir lá... – Disfarcei o cheirando outra vez. – Você vai pedir as bebidas?
– Sim, mas ainda não decidi. – Ele falou olhando para os nomes das bebidas. – Esse lemon dry daqui é gosto, tem uísque, mas você vai gostar. – Arthur me disse e depois me olhou.
– Pode ser... – Respondi meio que automaticamente.
– O que foi já? – Ele me perguntou confuso.
– Acho que quero ir no banheiro. – Repeti.
– É só ir... quer que eu vá com você? – Se ofereceu.
– Não precisa, eu vou chamar as meninas. – Respondi. Arthur assentiu e pediu dois lemons dry e depois se virou para mim.
– Quando você voltar já vai estar pronto. – Me contou e eu assenti um pouco distante. Talvez eu já estivesse bêbada. – Você tá estranha, sei lá... – Arthur observou e depois me puxou pela cintura. – Tá se sentindo mal?
– Acho que estou um pouco bêbada. – Respondi.
– Você não está bêbada, Lua. – Arthur afirmou. – Eu sei quando você está bêbada. – Acrescentou. Depois olhou para os lados como se procurasse um motivo e me encarou novamente.
– Está procurando alguém? – Indaguei tentando medir a minha irritação.
– Não. Você está aqui. – Ele respondeu sério demais.
– Já volto. – Avisei e Arthur se inclinou para frente para me dar um beijo antes que eu saísse.
– Estou te esperando. – Murmurou.

Chamei as meninas para irem comigo e Hanna nem largou o copo para isso. Eu nem estava mais entendendo o que ela falava, já que ria mais do que formava frases coerentes. Ela acabou se apoiando em mim e na Rose no caminho para o banheiro.

– Lua? – Hanna me chamou assim que chegamos à fila do banheiro. Realmente tinha muita gente tanto no banheiro feminino quanto no banheiro masculino.
– Oi, amiga. – Respondi.
– Você toma um lagoa azul comigo?
– Não, Hanna. Tem vodca, não vou tomar. – Respondi pacientemente.
– Por que? É gostoso. Você nem vai sentir o gosto da vodca. Bebe aqui... – Ela me ofereceu o copo dela e eu neguei.
– Se for que nem o red que a Rose me ofereceu, eu dispenso. – Falei e Hanna riu alto. Milagrosamente estava dando para entendermos o que ela falava agora.
– Para com isso, Hanna! – Rose pediu batendo na mão de Hanna.
– Eu vou derrubar a bebida. – Ela nos avisou.
– Se você derrubar, além de pagar a bebida, vai pagar o copo também. – Rose comentou.
– Você quem vai pagar. – Hanna pontuou.
– Vai nessa... – Rose retrucou.
– Luuuaa...
– O que é, Hanna?
– Por que estão nos olhando? Nem estou tão bêbada.
– Mas tá passando vergonha.
– Claro que não. – Hanna se defendeu. – Estão olhando para a Luh...
– Por que pra mim?
– Porque o meu marido não é famoso. Eu não tenho marido também e você tem. A Rose tem, mas ele não é famoso. Adam é bonito, mas ele não é famoso. E o Arthur é bonito e é famoso. – Hanna estava tentando explicar e nós acabamos rindo.
– Você tá cantando o meu marido por acaso, querida? – Rose lhe perguntou colocando as mãos na cintura e Hanna a encarou de cenho franzido.
– Eu não... ele é chato. – Hanna deu de ombros totalmente desentendida. – Eu vou fazer xixi aqui. Tá demorando muito. Essa fila nem anda... por isso que o Arthur demorou. – Ela pontuou. Incrível como ela ainda se lembrava. – Por que aquela mulher tá olhando pra gente?
– Que mulher já, Hanna? Nossa, você tá implicando que todo mundo tá olhando pra gente. – Respondi um pouco confusa.
– Mas ela tá... olha lá... – Hanna nem se lembrou de ser discreta e apontou para a pessoa que ela notou que não parava de nos olhar; segundo ela.
– Quem já? – Rose perguntou curiosa, mas não vimos ninguém.
– Ela saiu. Acho que é doida.
– Ela ou você. – Comentei.

*

– Achei que nem ia sair daquela fila hoje, credo! – Hanna reclamou. – Ver mais uma dose de uísque, querido. – Hanna pediu ao barman e eu segurei a risada. Arthur me puxou me pela mão e me entregou o drink que ele tinha pedido para mim.
– Obrigada. – Agradeci.
– Ainda tinha muita gente?
– Sim. – Respondi. – É bom esse drink mesmo. – Comentei.
– Falei que você ia gostar. – Arthur me lembrou.
– Eu vou misturar... O que você tinha me pedido? – Indaguei e Arthur sorriu.
– Estou aqui. – Ele pontuou e beijou o meu pescoço. – Cuido de você.
– Nós dois vamos ficar bêbados. – Falei e Arthur me apertou ainda mais contra ele.
– Eu não estou bêbado. – Ele ressaltou. – Você sabe que eu não fico bêbado assim...
– Mas tá misturando...
– Só estou tomando bebida com uísque.
– Eu não vou voltar dirigindo. – Avisei.
– Isso nem eu permitiria. – Arthur brincou e eu acabei lhe dando um tapa.
– Paaaraa! – Exclamei.
– Por que você está assim hein? – Arthur insistiu e eu notei que não estava conseguindo disfarçar o meu incomodo.
– Assim como? – Perguntei me fingindo de desentendida.
– Estranha, Lua. Parece que você tá procurando alguma coisa. Você poderia me dizer o que é? – Arthur perguntou sério.
– Talvez você é quem tenha encontrado. – Respondi seca e Arthur me encarou, mas ele não me parecia surpreso.
– Do que você tá falando, loira? – Arthur estava de costas para o balcão e apoiou os cotovelos no mesmo.
– Você é quem tinha que me dizer... – Comentei dando um gole na bebida.
– Me dá esse copo, Lua. – Arthur pediu tentando tirar o copo da minha mão.
– Por que? – Segurei o copo com mais força. – Eu ainda não terminei de beber.
– Depois você termina.
– Por que? Tá com medo de eu jogar esse copo em você? – Provoquei.
– Por que eu pensaria isso, querida?
– Porque eu estou levemente irritada e bêbada. – Respondi um pouco debochada talvez.
– Você não está bêbada. – Arthur afirmou novamente. – É sério, Luh. Me dá esse copo. – Ele tentou pegar o copo novamente. – Vamos conversar. Porque eu não estou te entendendo.
– Lua! – Hanna me chamou e eu virei o rosto para olha-la. – Vamos tomar três dessa? Não é lagoa azul... é... double bull. Você tem que provar! Não é gostoso, Rose?
– É uma delícia.
– Pede um pra mim então. – Respondi.
– São três! – Hanna me lembrou.
– Ei, eu ainda estou esperando vocês pagaram as bebidas que eu ganhei. – Arthur cobrou apontando para Hanna e para Adam.
– Então pede logo. – Hanna respondeu.
– Vou continuar na minha dose de uísque e no skipper. – Arthur respondeu.
– Certo. – Adam disse se aproximando dele.
– É no vira-vira. – Rose ressaltou empolgada.
– Eu sou boa nisso. – Me gabei.
– Eu também se não for uísque.
– Estou aguardando a revanche, Hanna. – Arthur disse distraidamente.
– Se você pagar. – Ela retrucou rindo.
– Assim não vale. Você quem teve a ideia. – Ele afirmou.
– É que eu já tinha bebido demais. Quem tem dinheiro aqui é você.
– Tá bom... só vou pagar porque sei que vou ganhar de novo. – Arthur disse seguro.
– A tá. – Hanna disse irônica. – Vamos meninas. Mas não é aposta. – Ela deixou claro. – Eu não tenho mais dinheiro pra isso.
– Pão dura. – Adam zombou.
– Aqui eu sou a que ganho menos. – Ela ressaltou. – Então eu tenho razão.
– Aham... – Adam continuou rindo.
– Vamos meninas!
– Estou só aguardando esse momento. – Comentei pegando um dos drinks.

Viramos o primeiro copo e colocamos sobre o balcão.

– Ainda estão de pé? – Adam brincou.
– Bebo dez dessa. – Hanna retrucou. – É melhor que uísque. – Acrescentou e pegamos o segundo copo.
– Só porque no uísque você não deu conta. – Arthur lembrou.
– Dei sim. Bebi os dez.
– Por último. – Adam ressaltou.
– Mas eu bebi! – Ela exclamou.
– Vamos logo, Hanna! Não liga pra eles. – Falei.
– Não era você que não ia beber vodca? – Adam me provocou.
Ainda. Eu disse. – Hanna o lembrou.
– É isso. – Apontei para Hanna.
– É por isso que eu dou valor em vocês. – Adam confessou.
– Sabemos, querido. – Rose jogou um beijo para o marido e Arthur riu bebendo o uísque dele.
– Tá falando isso só porque tá bêbado já. – Hanna provocou.
– Você que tá bêbada. – Adam retrucou e viramos o segundo copo. – Assim nem vale. Só viram o copo de meia em meia hora. – Adam pontuou.
– Tua cara! – Rose exclamou.
– Vocês que distraem a gente. – Comentei.
– Ei! Eu disse que aquela mulher estava encarando a gente! – Hanna exclamou.
– Ela tá implicando com uma mulher desde a fila do banheiro. – Falei me virando para olhar para onde Hanna estava olhando.
– Eu não vejo ninguém. – Rose comentou.
– Você realmente está bêbada, Hanna. – Adam observou.
– Eu estou bêbada. – Ela admitiu. – Mas não estou delirando, querido. – Acrescentou se defendendo.
– Tem tanta gente aqui... mulher principalmente, amiga. – Rose voltou a falar.
– Não! Ela tá de vestido vermelho.
– Tá bom, Hanna. Vamos ver quem está de vestido vermelho aqui. – Falei.
– Só você que está tendo essa visão pelo visto. – Adam voltou a brincar e Hanna fez careta.
– Ela se esconde de vocês, só pode. – Hanna suspirou. – Vamos virar esse último copo.
– Você tá é enrolando para não virar esse copo na sequência. – Arthur zombou e Adam riu.
– Olha, isso pode ser verdade. – Adam pontuou.
– Eu não preciso disso, tá meu bem? – Hanna retrucou. Viramos o terceiro copo e deixamos sobre o balcão. – Juntos já devemos estar devendo umas quinhentas libras. – Hanna mudou totalmente de assunto.
– Quinhentas? – Arthur perguntou. – Se quase duzentas libras foram só nas trinta doses de uísque. – Arthur acrescentou.
– E vocês ainda sabem fazer conta? – Perguntei e eles riram.
– Hanna só acabou com os ingredientes da lagoa azul. – Adam brincou.
– Eu só bebi dez.
– Dez mais cinco. – Rose acrescentou nos fazendo rir.
– Fora os outros. – Arthur lembrou me puxando novamente para perto dele. – Você quer água? – Me perguntou.
– Não estou com sede. – Respondi pegando o copo de shipper dele.
– É quase uísque puro, loira. – Me avisou.
– Só quero provar. – Falei e Arthur ficou me encarando. – Você quer me contar alguma coisa?
– Tô esperando você me contar o que está acontecendo. Tá estranha, eu estou te dizendo isso. – Arthur respondeu.
– Acho que você quer me contar alguma coisa. – Repeti e Arthur tirou o copo da minha mão.
– Achei que você só fosse provar. – Disse após ver que eu tinha bebido todo o drink.
– Eu peço outro. – Falei.
– Não precisa, Lua.
– Então, Arthur...
– O que você quer escutar?
– Não sei... tem uma mulher de vermelho olhando pra gente e tem um perfume que não é o meu e muito menos o seu, em você. E eu não estou bêbada. Não é isso que você está assegurando?
– Lua.
– O que foi, querido? Eu quero apenas que você me diga a verdade, antes que eu descubra sozinha. Você sabe que eu vou descobrir. – Deixei bem claro e Arthur não desviou o olhar do meu.
– Não me chama de querido assim. Você está sendo sarcástica e sabe que eu odeio isso. – Arthur me avisou.
– E você está me escondendo algo... o que é pior? – Indaguei colocando as mãos na cintura e Arthur me puxou pelo braço gentilmente. – Me solta. – Pedi. – Por enquanto eu ainda estou calma, mas posso rapidamente começar a me alterar. – O avisei.
– Para, Lua. Olha bem onde estamos. – Ele tentou me lembrar.
– Por isso mesmo. – Pontuei. – Você também percebeu onde estamos pra sair por aí abraçando uma vadia? – Perguntei me afastando dele. Arthur olhou para os lados e depois me encarou.
– Não abracei ninguém! – Ele exclamou.
– E esse cheiro? E não nega, por favor. – Quase implorei porque estava perdendo a paciência e Arthur é péssimo com mentiras.
– Lua, tinha muita gente na fila, por favor... você viu. – Ele argumentou.
– Você que sabe então... – Dei de ombros me virando para me juntar a Hanna, Rose e Adam que estavam um pouco mais a nossa frente, quando Arthur novamente me puxou pelo braço. – Já pedi pra você me soltar! – Falei entredentes.
– Lua, para. Vem aqui. – Arthur estava irritado, mas continuava tentando manter a calma.
– Se você não me disser a verdade agora, vamos ter sérios problemas aqui e em casa... Ou você pode esquecer que é meu marido e me deixar em paz. Você escolhe, é aí? – Sugeri. – Te dei duas ótimas opções. – Acrescentei e Arthur suspirou.
– Você tá falando sério?
– Você já me viu brincar quando o assunto é esse? – Indaguei. E Arthur passou as mãos pelo rosto.
– Tinha muita gente na fila, Lua... – Ele começou e eu o interrompi.
– Se você for começar de novo com essa história, eu te deixo falando sozinho. Não tenho cara de abestada, ou você tá me confundido? Já está tão bêbado a esse ponto? – Perguntei e Arthur segurou as minhas duas mãos quando eu fechei os punhos. Não sei se ele imaginou que eu fosse esmurrá-lo ou algo do tipo, mas isso nem tinha passado pela minha cabeça ainda.
– Você não quer ouvir toda a história? – Ele foi irônico ao me perguntar, mas eu fingi que nem percebi e apenas fiquei aguardando-o prosseguir.
– Me solta. – Pedi novamente. – Tá com medo de alguma coisa?
– Você fingindo que está calma é mil vezes pior do que você irritada. – Arthur comentou uma verdade e se o momento não fosse sério, eu tinha rido.
– Eu sei me controlar quando eu quero. Mas no momento eu estou quase não querendo mais... – Contei.
– Como eu ia dizendo... – Ele resolveu continuar. – Tinha muita gente na fila...
– Aí vocês começaram a se abraçar na fila? – Ironizei.
– Eu. Não. Abracei. Ninguém. – Arthur afirmou pausadamente.
– E esse perfume, Arthur? Porque eu não uso perfume de vadia. É a Kate, Arthur. Você só precisa admitir que eu não estou imaginando coisas. Porque eu sei que não estou.
– Eu não abracei ela, Lua. – Arthur suspirou. – Eu tô falando a verdade, loira.
– Mas eu sabia... tinha algo muito estranho. Eu só quero saber como ela adivinhou que estaríamos aqui. Você anda conversando com a sua amiguinha, querido?
– Lua, que amiga. Você tá louca! – Ele exclamou.
– Louca? Querido, eu estou é calma. Você sabe quando eu estou louca né? – Provoquei. Arthur odeia quando eu o chamo de querido na hora de qualquer discursão.
– Ela chegou lá na fila, Lua. Eu não avisei ninguém, você sabe que eu não falo com ela, loira. Ela já devia estar aqui, eu não sei. Sério mesmo. Para com isso... – Me pediu. Arthur estava nervoso, mas não por estar me falando as coisas, mas por medo de que eu começasse uma briga ali.
– Por que você está com o cheiro dela? Me lembro de ter dito que não faria essa pergunta novamente, mas estou abrindo exceções. – Comentei e Arthur me puxou para mais perto. – Daqui eu estou ouvindo perfeitamente. – Expliquei e Arthur respirou fundo.
– A gente estava se divertindo, Lua...
– Sim e podemos continuar, basta você me dizer a verdade.
– Eu te conheço, Lua. – Arthur riu.
– Pois não parece! – Retruquei séria demais e ele parou de rir.
– Vem aqui, Lua é sério. – Arthur me chamou estendendo a mão.
– Eu estou bem aqui. – Pontuei. – Você vai me falar ou não? – Perguntei, mas ele não me disse nada. Estava preocupado demais em segurar o meu braço. – Eu não vou bater na sua amiguinha não, se é ela quem está atrás de mim. – Esclareci e puxei meu braço. – Você vai me machucar... – O avisei.
– Eu não vou te machucar. Só fica aqui, loira é sério. – Arthur pediu novamente.
– Você tá sendo canalha. – Lhe disse.
– Eu só não quero que a gente brigue.
– Você está mentindo e já estamos brigando. – Retruquei.
– Lua, me escuta... – Arthur chamou minha atenção, mas eu já tinha me virado e visto a vadia que não desistia de me fazer perder a paciência que ela nem sabia que eu não tinha. Kate estava com uma taça de champanhe e eu senti vontade de fazê-la engolir a taça com tudo. – Lua. – Arthur me chamou novamente.


– O que é, Arthur? O que é? – Perguntei mais alto. – Te dou um minuto para falar a verdade ou eu vou embora. Acabou, tá me ouvindo? – Perguntei.
– Você tá irritada, Lua. Nem tá escutando o que tá falando.
– Estou irritada é? – Perguntei debochada. – Tá me achando com cara de otária?
– Lua, para!
– Para você de me pedir pra parar! – Exigi. – Você sabe que tá errado. – Pontuei.
– Ela me abraçou, Lua. Chegou perto de mim e me abraçou. Eu não abracei Kate, eu não falo com Kate. Eu não sei de onde ela surgiu hoje aqui. Eu não sei como ela soube que estávamos aqui. – Arthur confessou e eu senti uma enorme vontade de esmurrá-lo.
– Que você estava aqui! – Exclamei. – Por que você não queria me dizer isso? Se você não tem nada a ver, como está me contando.
– Porque eu te conheço, Lua.
– Essa mulher testa o limite da minha paciência. Se ela aparecer na minha frente agora, eu vou bater nela. Se você defender ela, eu bato em você. – O avisei. – Eu ainda estou calma. – Acrescentei.
– Você não vai bater em ninguém, Lua. – Arthur deixou claro.
– Ela cria as oportunidades para me provocar, você sabe. Eu ainda não engolir aquela da foto, e eu nem vi.
– Lua, aquela foto eu joguei fora. Pelo amor de Deus, esquece isso. – Ele me pediu. – Lua, você sabe que não tem nenhuma possibilidade entre eu e ela, Lua. Por favor...
– Diz isso pra ela então! Que droga! Ela que precisa entender! – Exclamei alterando meu tom de voz.
– Fala baixo! – Arthur me pediu olhando para os lados.
– Eu vou beber. – Avisei.
– Vem aqui, Lua é sério. – Ele repetiu.
– LUA! – Ouvi Hanna me chamar.
– Oi. – Falei me virando.
– A Rose disse pra gente ir dançar. Vamos! Eu adoro essas músicas. – Hanna veio toda animada rebolando.
– É claro que vamos. – Sacudi meu braço para que Arthur soltasse, mas ele acabou colando o corpo ao meu.
UI! – Hanna percebeu e riu. – Eu te espero ali.
– Eu vou ficar te olhando daqui. – Ele sussurrou em meu ouvido. Meu coração estava acelerado porque eu estava muito agitada. Mas senti meus pelos se eriçarem.
– É pra você ficar olhando mesmo. – Retruquei.
– Pode ter certeza que eu vou ficar. – Arthur afirmou.
– Por que? A sua amiguinha não sabe dançar como eu? – Provoquei e com certeza não tinha mais como nossos corpos se colarem mais.
– Ninguém sabe dançar como você, meu amor. – Arthur afirmou mordendo o lóbulo da minha orelha e é claro que eu não podia gemer agora. – E pela milésima vez, ela não é minha amiguinha. – Ele quase soletrou puxando cuidadosamente os meus cabelos e depositando um beijo no meu pescoço.
– Veeem, Luuuh! – Rose me chamou.

A bebida já estava fazendo efeito. Eu sentia meu corpo inteiro quente. A música eletrônica estava muito alta, que nem os gritos da Hanna eu conseguia escutar. A Kate tinha sumido e para a sorte dela, ela não estava perto do meu marido, que como tinha deixado bem claro, não tirava os olhos de mim. Arthur morre de ciúmes quando eu começo a dançar assim e é por isso que eu vou dançar assim.

Arthur me encarava como quem pedisse com olhar para que eu parasse de provocar, mas eu só tinha começado. Ele já tinha me irritado bastante e eu estava precisando extravasar. Adam estava bebendo ao lado dele e embora estivesse falando, Arthur não estava dando muita atenção. Eu também não desviava o olhar do dele. A pista de dança estava ficando cheia e cada vez mais as pessoas estavam encostando umas nas outras.

– EU ME SINTO BEM SENSUAL ASSIM. VOCÊ ACHA QUE O BARMAN TÁ OLHANDO? – Hanna gritava, só assim para que pudéssemos escutar alguma coisa.
– VOCÊ AINDA ESTÁ PENSANDO NO BARMAN? – Rose indagou divertida.
– O BARMAN EU NÃO SEI, MAS OUTROS CARAS SIM. – Afirmei e Hanna sorriu.
– COMO É QUE REBOLA ASSIM? – Ela me perguntou.
– EU TAMBÉM QUERO... QUERO APRENDER! – Rose levantou os braços bastante eufórica.
– HUUUMM... EU NÃO SEI SE VOU ENSINAR VOCÊS. – Brinquei e as duas me seguraram pelo braço.
– É SIM, LUA! – Hanna exclamou.
– VAI ENSINAR SIM! – Rose afirmou rindo sem parar.
– TEM QUE PARAR DE RIR PRIMEIRO PRA SER SEXY. – Comentei mordendo meu lábio inferior para não deixar escapar uma risada.
– EU JÁ PAREI ENTÃO! – Rose levantou o braço.
– EU TAMBÉM! – Hanna a imitou. – COMO É QUE VOCÊ APRENDEU ISSO? – Ela riu alto. – EU DEVIA TER TE CONHECIDO NA ADOLESCÊNCIA. – Acrescentou. – TÍNHAMOS PIRADO BASTANTE. EU IA GOSTAR MUITO DISSO. – Completou.
– EU FUI PARA A MAIORIA DAS FESTAS DE LONDRES! – Contei. – EU E A MEL SEMPRE DANÇAMOS MUITO. – Acrescentei. – EMPINA A BUNDA, QUERIDA.
– MAS VOCÊ TEM MAIS BUNDA QUE EU, QUERIDA. – Hanna retrucou nos fazendo rir.
FINGI QUE VOCÊ TEM ENTÃO. – FALEI RINDO.
– AI SUA RIDÍCULA! – Ela exclamou.
– NÃO REBOLA ASSIM... PARECE QUE VOCÊ TÁ COM PRESSA. – Corrigi. – É DEVAGAR, HANNA. – Fiz para que ela observasse. – A ROSE JÁ APRENDEU. – Comentei vendo que Kate não estava tão distante de nós, mas eu iria ignorar esse fato contando que Arthur fizesse o mesmo e ele parecia está fazendo.

Pov Arthur

Lua tinha ido com as amigas para a pista de dança e Adam estava bebendo ao meu lado. Ele estava falando alguma coisa que eu só confirmava sem saber do que realmente se tratava. Eu não tirava os olhos de cima da minha mulher naquela pista de dança lotada. Lua estava muito irritada e bêbada. Ela já tinha misturado algumas bebidas e eu sabia que isso aconteceria, por isso pedi mais cedo para que ela não misturasse nada – em vão.

Eu não sei de onde Kate tinha surgido, mas eu sabia que ia dar merda. Ela chegou me abraçando como se fosse íntima demais quando eu estava aguardando para entrar no banheiro. O que cheguei a falar para ela fosse que parasse com aquilo. Eu não sei se ela já tinha visto a Lua ali também. Eu nem fazia ideia de que o perfume dela tinha ficado em mim, por isso Lua não parava de me cheirar.

Kate ficou andando perto do bar onde estávamos bebendo e só Hanna já tinha percebido que alguém estava nos observando, mas ela não sabe quem é a Kate e Lua sabe disfarçar muito bem, ela disparou em cima de mim as perguntas de quem era a mulher de vermelho que só Hanna estava vendo e o perfume – que até agora eu nem consegui sentir. Não queria que ela soubesse que Kate estava ali, porque nunca vale a pena. Sei que Kate provoca ela e que Lua não tem paciência nenhuma com isso. Por isso tentei enrolar mesmo sabendo que poderia sobrar bem mais para o meu lado, mas Lua dispensou qualquer acordo e eu tive que falar a verdade.

Essa loira irritada é complicada de tentar controlar, é perigosamente instável. Ainda mais quando finge que está calma, quando sei que por dentro está quase explodindo. E a coisa que mais me irrita nela e quando ela começa a ironizar ou debochar e me chamar de querido. Lua faz isso por que sabe que eu odeio e que isso me irrita também.

E agora ela estava dançando daquele jeito que sabe que eu adoro – e me provocando é claro, senão, não seria a Lua – e embora eu ame vê-la dançando assim, não é só eu que fico olhando e isso me incomoda um pouco, confesso. A pista de dança estava lotada e as pessoas começavam a se apertar ali. Eu já estava no terceiro copo de double bull, eu não costumava misturar bebidas também, não quando estava com Lua e muito menos quando era eu quem iria voltar dirigindo.

Gosto quando tiramos um tempo só para nós – seja só nós dois ou com amigos –, gosto de sair pra jantar, de vir à pubs ou bares, de beber com ela, de vê-la dançando, de lembrá-la de que já chega de beber só para implicar mesmo... só nunca gostei de confusão.

Eu não conseguia parar de olhá-la dançando naquela pista de dança. Lua dança muito e sempre foi assim. Mas isso na balada, porque ela sempre fica com vergonha quando eu peço para que ela dance quando estamos só nos dois. E isso eu não consigo entender e até engraçado.

Eu sabia que ela estava me olhando, porque assim como eu, Lua não desviava o olhar. Ela estava rebolando enquanto eu dava longos goles no meu drink – e ela ainda estava irritada. Fiquei mais atento quando mais pessoas foram para a pista e dois caras se aproximaram delas, eu não sei se Adam não se importa com isso, mas eu me importo e ele já está mais bêbado do que elas três juntas. Lua e Rose continuavam dançando e Hanna parou dando assunto para o cara que chegou por trás dela, enquanto o outro ficou ao lado delas. Hanna é solteira e sabe o que faz da vida. Eu sei que quando Lua dança ela esquece de quem tá ao redor dela, ela não se importa nenhum pouco se as pessoas estão reparando ou não, falando ou não.

Não suporto que nenhum outro cara venha passar a mão na minha mulher, falar no ouvido dela, segurar ela, ficar atrás dela enquanto ela dança – meu Deus, Lua dança de um jeito que provoca demais, mesmo que ela não tenha nenhuma intenção de provocar –, só o pensamento de que alguém pode fazer isso já me incomoda. Deixei o copo sobre o balcão e voltei a me sentar no banco. Adam tinha pedido mais uma bebida e comentou depois que iria ao banheiro, só espero que ele não encontre outra Kate por lá. Hanna estava rindo bastante do que o cara estava falando para ela. Enquanto Lua continuava dançando com Rose, a batida da música fazia com que ela descesse bem devagar e levantasse do mesmo jeito. E não era só eu quem estava gostando disso.

Me levantei do banco quando o segundo cara se colocou atrás dela. Lua se virou rindo e pediu desculpas como se tivesse sido ela quem tivesse tocado nele, e ele apenas riu negando e segurou no braço dela para que ela não se afastasse.

– Tá tudo bem aqui? – Perguntei chegando perto da Lua e do cara que tinha começado a importuná-la.
– Qual é, cara? Aqui tá, não tá vendo que eu tô falando com a mina? – Ele me perguntou um pouco alterado e Lua me olhou se entender.
– Eu não estou vendo nenhuma mina, cara. Só a minha mulher mesmo. – Falei sério pegando na cintura de Lua e empurrando o homem para o lado.
– Mas ela estava dançando aqui sozinha. – Ele questionou.
– E daí? – Perguntei sem paciência.
– Não se pode conversar mais nem com as mina...
– Você pode conversar com a mina que quiser, mas com a minha mulher não. – Enfatizei.

Coloquei Lua na minha frente e segurei em sua cintura, ela começou a rir.

– Eu não entendi nada. Eu estava dançando... por que você me tirou de lá? – Ela me perguntou confusa.
– Percebi que você não estava entendendo nada mesmo. – Concordei. – Anda, Lua. – Pedi.
– Você costuma ser possessivo assim com as suas mulheres? – Lua me perguntou rindo quando se virou colocando os braços em volta do meu pescoço.
– Você tá escutando o que tá falando? – Indaguei apertando sua cintura. – Só tenho uma mulher e eu sou possessivo assim quando essas coisas acontecem. – Respondi e Lua continuou rindo. – Você tá bêbada... vem, vou pedir uma água pra você. – Falei quando chegamos ao balcão.
– Eu estou quente... dois tipos de quente. – Lua me contou tentando sentar no banco e eu a ajudei.
– Dois tipos de quente é? – Indaguei rindo. – Uma garrafa de água por favor. – Pedi ao barman.
– É. Você conhece?
– Acho que conheço. Toma água. – Falei entregando a garrafa a ela.
– Eu ainda estou irritada.
– Eu sei, loira. – Pontuei.
– Eu vou tomar um drink daquele azul... você pede?
– Só mais um, certo?
– Três. – Ela ressaltou.
– Três não, Lua. Você já está bem alteradinha. – Expliquei e segurei em sua coxa. Lua envolveu o meu pescoço com os braços novamente e aproximou os lábios do meu ouvido.
– Você ainda está com o cheiro daquela vadia. – Sussurrou. – Não consigo cheirar você. – Acrescentou.
– Então não cheira... – Comentei calmou. – Me beija... hein?
– Ela tocou na sua boca? – Lua indagou passando o dedo indicador pelos meus lábios.
– Pelo amor de Deus, Lua. Você nem está escutando o que está falando, querida. Só você toca a minha boca...
Assim...? – Ela insistiu mordendo meu lábio inferior.
– E de outros jeitos também. – Afirmei e Lua riu. – Você não acha que já está na hora de irmos embora?
– Só depois do meu drink. Cadê? Você já pediu? – Lua me cobrou.
– Só mais um. – Avisei.
– Arthur! – Hanna exclamou chegando perto da gente. – Nossa revanche! – Ela o lembrou.
– Posso participar? – Perguntei.
– Não. Você já misturou bebida demais. – Respondi e Lua fez um bico.
– É de uísque. – Hanna deixou claro.
– Você ainda se aguenta em pé? – Perguntei a Hanna e ela garantiu. – Pede dez doses, eu pago. – Falei.
– Certo! – Ela exclamou e foi saltitante até o bar.
– Você não tá bêbado? – Lua perguntou segurando o meu rosto com as duas mãos.
– Só um pouco.
– Você viu sua amiguinha dançando lá também? – Lua apontou para a pista de dança.
– Eu disse que não iria tirar os olhos de cima de você e assim eu fiz. Não procurei enxergar mais ninguém, loira. – Respondi tentando morder seu lábio inferior, mas Lua se afastou rindo. – E ela não é minha amiguinha. Para de falar isso, Lua. – Pedi novamente.
– Você fica lindo irritado também. Posso te morder?
– Aqui? – Indaguei sorrindo maroto.
Aqui... aqui... aqui... aqui... – Lua respondeu descendo o dedo indicador pelos meus lábios até no zíper da minha calça e eu segurei a mão dela. – Em casa pode então?
– Depois que a gente se recuperar da ressaca. – Respondi.
– Ah, não! Quero hoje, que coisa! – Exclamou.
– Lua, a gente perde o controle sóbrio, imagina bêbados.
– Eu sei o que eu faço.
– Sabe nada. Você é a que menos se lembra do que faz bêbada. – Falei rindo e Lua me deu um tapa.
– Mentira sua. – Lua retrucou e eu beijei seu pescoço.
– Aqui, cinco minha e cinco sua. – Hanna colocou os copos de uísque sobre o balcão. – Vira-vira.
– Uma minha! – Lua exclamou.
– Nenhuma sua. – Retruquei.

Viramos os copos e mais uma vez eu ganhei. Hanna se irritou e ficou lamentando de novo.

– Não acredito nisso! – Ela exclamou. – Eu não ia acreditar se não estivesse vendo. – Ela completou.
– Agora é eu e você, Arthur. Um shipper. – Lua pontuou decidida.
– Só esse e acabou. Vamos embora. – Falei sério e Lua concordou.
– Tááá... – Disse em seguida batendo palmas.

Pedi mais dois drinks e logo a conta também. Cem libras só de doses de uísque, mais as bebidas que a Lua tinha consumido e mais as outras além do uísque que eu havia consumido. Quase trezentas libras deram no total.

Nós despedimos de Adam, Rose e Hanna que ainda ficaram no bar que ficaria aberto até à uma e meia da madrugada.

Guardei minha carteira e peguei a chave do carro. Quando estramos no caaro, Lua tirou os sapatos.

– Eu queria ir no banheiro agora.
– É sério, Lua?
– Mas tá uma filooonaa... você viu? – Me perguntou e eu assenti. – Você sabe dirigir? – Ela perguntou porque eu estava demorando a dar partida no carro.
– O que, Lua?
– Sabe dirigir...
– Claro que eu sei, Lua. – Respondi e ela riu.

*

Chegamos em casa e eu ajudei Lua a sair do carro, eu estava me sentindo bastante tonto, mas Lua estava pior que eu. Ela deixou os sapatos, a bolsa, o celular tudo no carro, e eu nem sabia onde tinha colocado a minha carteira e o meu celular. A chave de casa estava no meu bolso e eu peguei para abrir a porta.

– Sem barulho, loira. – Pedi.
– Shhh... – Lua colocou o dedo indicador sobre os lábios.
– Me espera, deixa eu fechar a porta.
– Você tá com medo de ficar aqui sozinho? – Lua me perguntou rindo.
– Eu tô com medo é de você cair na escada, isso sim. – Respondi e Lua continuou rindo. – Tá todo mundo dormindo, Lua. Para de rir, por favor... – Pedi tentando segurar o riso também.
– Não con...consigo...
– Vem, me dá a mão. – Falei erguendo a mão para que ela segurasse.
– A gente vai fazer amor...
– O que?
– Fazer amor, Arthur. Você tá surdo?
– As pessoas não fazer amor quando estão bêbadas, querida.
– Não? O que elas fazem? – Lua indagou quando abri a porta do quarto.
– Nem elas conseguem se recordar. – Falei tirando meu sapato e Lua começou a tirar a roupa.
– Eu não tô entendendo... – Lua me encarou confusa jogando a roupa em qualquer canto.
– Nem eu sei o que é que eu tô falando. – Admiti e Lua sentou-se na cama. – Você não queria ir no banheiro? – Perguntei e ela concordou.
– É verdade. – Respondeu e se levantou caminhando para o banheiro, fui atrás dela. Eu já tinha tirando a minha roupa também. Liguei o chuveiro e minutos depois Lua entrou no box comigo. Ela estava rindo como se estivesse pensando em aprontar alguma coisa – e eu sabia que estava –, ainda estava de calcinha e sutiã, mas me pediu para ajudá-la a tirar o sutiã.
– Olha o que você está aprontando... – Comentei.
– Nada. – Lua se defendeu e tirou a calcinha. – Eu só quero tomar banho. – Garantiu tentando ficar séria e eu fingi que acreditei.

Terminamos de tomar banho e saímos do banheiro. Lua caminhou até a cama ainda de toalha e se deitou, eu fui para o closet atrás de uma cueca boxer.

– Você não vai vestir nenhuma roupa? – Perguntei ao me aproximar da cama.
–  Pra quê? – Ela me perguntou e tirou a toalha e estendeu para que eu pegasse. Peguei e fui deixar no banheiro junto com a minha.

Quando me deitei na cama, Lua jogou uma perna em cima de mim, minha cabeça estava girando um pouco e eu só segurei em sua perna.

– Arthur...?
– Oi. – Respondi um pouco baixo.
– Você já vai dormir? – Lua me perguntou apoiando uma das mãos em minha barriga.
– Se você deixar. – Respondi e virei o rosto para olhá-la.
– Te amo, sabia? – Me disse e eu assenti.
– Sabia. Te amo também.
– Você ainda quer dormir? – Insistiu.
– A gente precisa, meu amor. – Falei.
– É que eu não tô com sono ainda.
– Não é? – Perguntei acariciando seu rosto e Lua negou e aproximou os lábios dos meus. – A gente tá bêbado. – Comentei.
– É verdade... – Lua concordou rindo. – Não posso beijar você?
– Pode.
– E depois?
– É esse que é o problema... não sei. – Admiti e Lua riu junto comigo. Ela veio para cima de mim, e eu abri um pouco as pernas para dar espaço para ela colocar as dela.

Começamos a nos beijar. E eu não conseguia controlar as minhas mãos e nem meus próximos passos e Lua estava longe de controlar os dela também. Começou a tentar tirar a minha cueca e eu não consegui fazê-la para com isso.

Meus passamentos se perderam quando Lua começou a me masturbar enquanto ainda nós beijávamos. Puxei seus cabelos sem saber se estava colocando força ou não. Lua gemeu entre o beijo e apertou meu membro com força enquanto o posicionava em sua entrada.

Devagar... Lua... – Pedi baixo, mas ela parecia não me ouvir, só voltou a me beijar intensamente.
Assim...? – Ela perguntou mordendo o lóbulo da minha orelha, mas não estava devagar.
– Eu não sei. – Respondi tentando ficar por cima, mas ela não deixava.
– Tá sentido? – Lua indagou passando a beijar meu pescoço e arranhar minha nuca.
– Você inteira... – Sussurrei puxando seus cabelos, trazendo seus lábios para os meus novamente.

Eu não sei que horas vamos parar... mas não vai ser tão cedo assim...

Continua...

SE LEU, COMENTE! NÃO CUSTA NADA.

N/A: Boa noite, meninas! Mais uma atualização da fanfic. Estou fazendo um esforço para manter a fic atualizada trazendo mais capítulos para vocês – grande como vocês gostam. Como eu tinha dito, nem sabia que ia conseguir postar por esses meses por conta das minhas aulas na faculdade, mas que bom que estou conseguindo postar né? Mas não dou certeza de quando haverá outra atualização, pode ser ainda essa semana, ou como pode ser só mês que vem ou sei lá... depende dos meus trabalhos/provas.

Só peço que comentem, é bem desanimador postar e ver que vocês leem, mas não comentam nada. Porque eu estou fazendo de tudo para não deixar vocês tanto tempo sem ler nada de L.A, porque sei que faz 84 anos que estou postando a fic. Mas preciso de um feedback também e sei que vocês entendem.

Comentem o que acharam do capítulo tá? A próxima atualização só virá com mais de 10 comentários (Por favor! Sei que são mais que isso)

Postei um link aí com a “foto da Kate” só pra imaginarem como é ela, ok? Me contem o que acharam (ela causou demais nesse capítulo, e vem mais hein)

Tirando a Kate, eles mereciam essa saideira com os amigos da Lua né? Hanna é muito gente boa hahahaha

E esse finalzinho do nosso casal hein? Uis! Gostaram?
Controle quem diz que tem né? haha

E essa música da introdução? LIIINDAAA! <3 Nosso casal todinho!

É isso, gente! Boa noite e até a próxima atualização.

Um beijo.

24 comentários:

  1. Finalmente consegui comentar !!! Amei Mille,sempre aparecendo de surpresa ! Essa Katy só serve pra atrapalhar mesmo 🙄,e o que foi esse momento dos dois no final,será que eles vão lembrar de algo no outro dia ?! ansiosa pra proxima att ♥️

    As-Lis

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  2. Nossa Milly, sempre me surpreendendo com essas atualizações surpresas. Essa Katy só veio para atrapalhar hein! Já estou mega ansiosa para os próximos capítulos!!
    Beijos, Ana Júlia>

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  3. Que felicidade, dois capítulos em menos de uma semana ♥ Genteeeee para Brasillllll que bando de cachaceiro kkkkkkkkkkkk Hanna é a melhor, que mulher loucaa . Essa noitada deles ia bem até a cobra (kate) aparecer.tadinho do arthur, o bicho ia pegar para o lado dele. Mais q fogo em casal, só podia ser a lua bêbada para atiçar kkkkkkkkk. Amooooo, muito top milly ♥ xx adaline

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  4. Milly do céu que capítulo foi esse, simplismente maravilhoso *____* amei tudo menos a Kate kkk que vaca kkk
    Adorei que eles tiveram um tempo só pra eles e com os amigos, ri demais com a Hanna me identifiquei com ela em alguns momentos kkkk sou doida quando bebo kkk
    Sem comentários pra esse hot final, amo kkk
    Caroline

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  5. Amei o capitulo!! Estava com saudades dessas saída deles !!
    ass: Thais

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  6. Aaaa como amo essa web e esse casal!! Lua bêbada é sempre um icone hahahaha quero só ver a ressaca!!
    Ass: Fran

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  7. aaaaaaaaa eu amo esse casal

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  8. Eu amo dms essa web. Sempre venho ver se tem atualização...
    Amo esse casal e Anie ❤
    Por favor posta mais!!!!

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  9. Que capitulo maravilhoso hahaha só quero ver a ressaca desses dois e quando virem o que fizeram fora do controle hahaha amo essa web

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  10. nossa eu fiquei confusa quando a lua falou de cheiro e a menina ficar falando que tinha alguem olhando demorei pra entender mas dps saquei tudo
    amei o cap

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  11. Vc tem alguma fanfic finalizada?

    Tay

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    Respostas
    1. Olá, Tay. Desculpa a demora.
      Tenho sim uma fanfic já finalizada aqui no blog. Ela se chama "O clube", está no marcador "Fanfics terminadas" no topo do layout do blog.

      Se não conseguir encontrar, me avisa.

      Beijos!

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  12. Já li 2 vezes esse cap.
    Amei! Estava morrendo de saudades

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  13. Eu amo esses encontros com os amigos, esse povo não bebe entorna mesmo kkkkkk essa Kate me dá nos nervos viu, aparece pra atrapalhar!!! Ela tem que sumir de vez !!!! Amando mais cada atualização, finalmente consegui colocar em diaaaa!!!

    Feh

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  14. aaah,como eu amo!! aguardo ansiosa os próximos capítulos...

    Ju

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  15. Que capítulo maravilhoso! Ansiosa para os próximos capítulos ��
    Lily

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  16. Continua pelo amor de Deeeeeeeus

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  17. Capítulo maravilhoso.Posta mais...

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