Capítulo Especial de Little Anie

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Capítulo Especial de Little Anie
Parte Dois
[Flashback]

“Eu quero que você me veja como a única pessoa capaz de te fazer sorrir, como a única que possa te fazer rir sem motivo, como a única que sempre estará do seu lado, como a única que nunca vai te abandonar, como a única que sempre vai te amar. Quero que você pense em mim antes de dormir, quero que você lembre de mim o dia inteiro. Quero que, quando ouvir uma música, lembre-se de mim. Eu preciso que você fique comigo, preciso de você, preciso que você precise de mim. Preciso que você prometa que sempre vai me amar e que nunca largará minha mão.” – Autor Desconhecido.

Pov Narrador

Quinta-feira | 03 de Março de 2011.

– FELIZ ANIVERSÁRIO! – Lua gritou, e riu em seguida, vendo que Arthur tinha acordado muito assustado.
– PORRA, LUA! – Ele reclamou, quase caindo da cama e colocando as mãos nos ouvidos.
– Mal-agradecido. – Ela fez um bico, mas não conseguiu ficar muito tempo sem rir.
– Isso é jeito de acordar uma pessoa? Logo eu que só te acordo com beijos e falando baixo.
– Hoje é seu aniversário, meu amor. – Lua tentou se justificar.
– Por isso mesmo, quer me matar logo hoje?
– Credo, Arthur! Nem fala essas coisas! – Lua se aproximou do marido. – Feliz aniversário, meu amor. Muitos anos de vida, saúde, paz, alegria... e muitos anos para me suportar também, me amar... Mesmo quando eu for extremamente chata. – Lua jogou a cabeça para trás, quando Arthur ameaçou rir, lhe acariciando a bochecha. – Que você continue sendo assim, carinhoso, amoroso, atencioso, preocupado, pacieeeente... – Continuou, agora o olhando. – Que eu adoro. Uma infinidade de anos ao meu lado. Nessa parte eu vou ser egoísta. Quero você comigo cada segundo de todos os anos que vamos passar juntos. E que Deus queira que sejam muitos, porque eu não saberia viver sem você.
– Quer me fazer chorar? – Arthur perguntou para a esposa, enquanto tirava uma mecha de cabelo do rosto dela.
– Cala a boca, ainda não acabei! – Lua mandou baixinho. E depois riu. – Você acabou com meu momento romântico e carinhoso do ano.
– Continue...
– Eu preciso de você, eu te amo tanto, tanto... tanto... que... Ah, Arthur! Tenho medo de te perder.
– Isso nunca vai acontecer, meu anjo. Quero te beijar. Já acabou com o romantismo? – Indagou ele e Lua o olhou incrédula, mas acabou negando. – Falta mais o quê?
– O seu presente.
– Uhm! Isso você pode me dar depois, não tem problema. Eu espero. Sou bem paciente! – Enfatizou ele. – E nem tão curioso. – Brincou, mordiscando o queixo da esposa.
– Não. Você ainda nem sabe o que é...
– Depois você me mostra.
– Depois nada. Assim vai acabar com o presente.
– É de comer? Sei lá... Pode derreter talvez... – Arthur perguntou e Lua riu alto, jogando a cabeça para trás. – O que foi, mulher?
– Posso te mostrar? – Perguntou ela, colocando uma perna de cada lado dos quadris do marido, e segurando nos ombros dele.
– Mostra... Mostra... – Ele assentiu e segurou na cintura de Lua. Ela riu outra vez. – Por que você está rindo tanto?
– Tira a mão da minha cintura. – Lua pediu baixinho e Arthur ergueu as sobrancelhas.
– Não posso tocar em você? – Ele tirou as mãos da cintura dela e ergueu na altura do peito.
– Pode. Claro que pode me tocar. Na verdade, deve. Mas... – Começou e puxou a camisola para cima; tirando a peça de roupa.
– Oh! – Arthur exclamou, levando as mãos outra vez para a cintura da mulher. – Esse seria o meu presente... Você? – Indagou ele, subindo e descendo as mãos na cintura dela. – É o melhor presente sempre, Lua. Você sabe disso, meu amor. – Ele sorriu ao finalizar o comentário, e tentou beija-la. – Ora, você está sendo malvada. Uma esposa muito malvada no dia do meu aniversário.  – Lua riu com a observação de Arthur.
– Você está sendo apressado. Um marido muito apressado no dia do seu aniversário. – Ela comentou, o fazendo rir. – Não é você que é paciente e nem tão curioso? – Sibilou.
– Isso foi antes de saber que meu presente seria você, querida. Agora eu quero aproveitar cada segundo.
– Mas o seu presente, não sou eu. – Lua contou, aproximando os lábios do ouvido de Arthur. Ele encolheu os ombros e afastou um pouco a mulher para poder olha-la melhor nos olhos.
– Como não? Se é você quem está aqui... Não estou vendo mais nada. – Arthur pontuou, mas ainda assim, olhou para os lados e depois voltou a olhar para a mulher. – Não estou entendendo mais nada. – Completou. Lua acariciou seu rosto com a ponta dos dedos e lhe deu um selinho rápido.
– Não precisa ficar confuso. E com certeza, não tem como ver nada além de mim mesmo.
Então... – Começou ele. – Se sua ideia deu errado, não precisa ficar com vergonha de me contar. – Ele quase riu, sabendo que a esposa não era muito boa com surpresas.
– Não deu nada errado. – Lua retrucou e roçou os lábios na orelha do marido. – Eu te amo.
– Eu também te amo. – Arthur disse e desceu uma das mãos pelas costas de Lua. – Não posso te tocar ainda? – Perguntou. – Você está tão linda. Quero tocar você em toda parte. – Contou, mordendo de leve o ombro da esposa. Lua deixou um gemido escapar e fechou os olhos.
– Quero sentir você em toda parte... – Ela gemeu mais ainda, sentindo o marido morder o lóbulo de sua orelha. E soltar um risinho ao vê-la se arrepiar.
– O dia todinho? – Provocou ele.
– O dia todinho. – Concordou ela. E logo levou as mãos ao rosto de Arthur. – O que você quer de aniversário? Pode pedir o que quiser... Que eu darei pra você. – Contou. E o homem abriu um sorriso completamente apaixonado, ao encara-la.
– Tem duas coisas que eu quero muito. Mas hoje, agora, eu só vou te pedir uma.
– E qual é? – Lua indagou, completamente ansiosa.

Queria tanto ouvir aquele pedido novamente e dizer que faria. Que estava pronta. Que queria também. Arthur levou um dos dedos aos lábios da esposa.

– Eu te amo tanto, Lua. Sou completamente louco por você. – Declarou e sorriu, de um jeito maroto e ao mesmo tempo, apaixonado. Eram mil sentimentos em um homem só naquele momento. – Quero que prometa novamente, que vamos durar para sempre. Eu quero escutar outra vez. – Pediu. – Quero você hoje... E todos os outros dias também. – Lua não pôde deixar de sorrir. Embora tivesse achado que escutaria outro pedido.
– Prometo, meu amor. É claro que eu prometo. Quero que dure para sempre, tanto quanto você quer. – Afirmou ela. – E o que seria a segunda coisa? – Indagou e Arthur riu.
– Você sabe o que é, querida. Mas eu nunca usaria meu aniversário para conseguir isso. – Deixou claro, de um jeito calmo, carinhoso. – Quero quando você quiser também. Quero quando estiver definitivamente pronta. – Finalizou.
– Você não acha que eu já nasci pronta? – Provocou, roçando os lábios nos dele.
– Pronta para ser mãe, linda.
– Você nunca vai esquecer do que eu vou te dizer agora...
– Ah, não vou? – Arthur duvidou e Lua assentiu. – Nunca vou esquecer por que será uma coisa muito boa? – Continuou, tentando adivinhar. E Lua voltou a assentir. – Será tão inesquecível assim? – Ela assentiu novamente, agora, sorrindo. – Então me conta. – Agora foi ele quem sorriu. Estava tão ansioso com esse mistério todo que Lua tinha iniciado. Ela era boa em instigar a curiosidade alheia. Ela acariciou o pescoço dele com uma das mãos e com a outra, ela o segurou pela nuca.
– Faz alguns dias que eu venho pensando em como te contar... E como o seu aniversário estava chegando, eu decidi deixar para te contar só hoje.
Lua... Lua... – Arthur falou cauteloso. – Estou começando a ficar nervoso com essas voltas que você está dando.
– Agora sou eu quem vou te fazer uma pergunta. – Avisou ela, bem devagar, passando a ponta dos dedos pela lateral do rosto de Arthur. Que suspirou, sentindo a mulher se remexer em seu colo. Ele assentiu, deixando claro que ela podia prosseguir. – Arthur Aguiar, você está preparado para ser pai? – Perguntou. Abrindo um largo sorriso e Arthur arregalou os olhos, segurando firme na cintura de Lua.
Vo-você... Vo-o-você... Está grávida? – Perguntou ele, sem se importar em expor todo seu nervosismo nessa pergunta. Suas mãos começaram a soar e ele não sabia se começava a rir ou a chorar.

Por que Lua não falava nada? Será que ele tinha entendido errado?

– Lua!
– Não, querido. Ainda não estou grávida. – Lua segurou o rosto do marido com as duas mãos. – Mas posso ficar, se começarmos a tentar agora. – Ela sorriu outra vez. – Faz dois dias que parei com pílula. Queria ter contado antes, mas quis fazer uma surpresa.
– Estou completamente surpreso. Pode ter certeza disso. – Arthur confessou rápido. – Estou quase pedido para você repetir...
– Vamos fazer nosso filho? – Lua perguntou baixinho. Aproximando a boca dos lábios de Arthur que não perdeu tempo, iniciando um beijo apressado. Cheio de intenções infinitas.
– Eu não estou acreditando no que acabei de escutar. – Comentou, deitando Lua de costas na cama. – Sem dúvidas, é o melhor presente da minha vida todinha, meu amor. – Completou.
– Amo você...
– Ah, Lua... Não vamos sair dessa cama hoje. – Arthur avisou.

Arthur puxou a alça da camisola da mulher para baixo e começou a distribuir beijos pelo ombro, pescoço, busto da mesma. Lua começou a puxar os cabelos do marido, à medida que ele ia descendo os beijos. Ele passou a beijar a barriga de Lua; depois que subiu a camisola. E roçou os dentes na lateral dos quadris da mulher, puxando o cós da calcinha dela e o soltando segundos depois. Lua soltou um gemido baixo, fechando os olhos com força.

Estava tão envolvida que nem percebeu quando Arthur lhe tirou a camisola. Ele já estava nu, e a encarava como se ela estivesse fazendo algo de errado.

– O que... que foi?
– Eu que pergunto. – O tom de voz dele era calmo, baixo até. – Está tudo bem?
– Claro que está. – Ela o puxou pelo braço. – Está tudo bem, meu amor. – Sorriu, assegurando.
– Você está tão linda... Você é tão linda, querida. Eu te amo tanto, tanto, tanto Lua...
– Eu também amo tanto você. Sabe disso... – Ela o beijou.
– Obrigado... Por tudo, Lua.
– Shhh... – Ela pediu, colocando os dedos sobre os lábios dele. – Vamos comemorar?
– Vamos! Estou ansioso. – Ele riu e iniciou um beijo completamente apaixonado.

Deixou seu peso cair sobre a mulher, puxando uma das pernas dela para o lado, para que ele pudesse se acomodar ali no meio. Arthur começou a se mover para frente, roçando seu membro na intimidade da mulher; bem devagar. Ouvindo-a gemer, de olhos fechados. Passando as unhas pelos braços dele.

Assim...? – Arthur encostou a testa na de Lua. E ela suspirou, assentindo freneticamente. Sem conseguir falar. – Responde, querida.
– Ah! – Lua exclamou, mordendo os lábios com força. E Arthur intensificou o movimento, roçando mais forte. – Não! – Ela exclamou, quase o fazendo rir.
– Não? – Provocou ele, descendo os beijos para o queixo dela, mordendo-o em seguida. – E como você quer?
– Aa-assim... – Lua suspirou, segurando o membro de Arthur e o posicionando em sua entrada. Mas ele se manteve forte, dificultando os planos da esposa. – Arthur! – Ela exclamou outra vez. E ele a penetrou, bem lentamente. – Aaaah... – Lua gemeu, pressionando os lábios nos ombros do marido. E ele começou a se movimentar: entrando e saindo devagar. Com o rosto encostado no pescoço de Lua.

A respiração de ambos estava irregular e Lua se sentia completamente preenchida a cada estocada de Arthur. Que a cada movimento, iam ficando mais intensas, elevando o prazer dos dois. Fazendo-os gemer sem se importar se tinha alguém em casa. Que por Deus, que Carla tivesse ido dar uma volta.

– Ah, Lua... S-se... Se você fizer... isso outra vez... não vou aguentar... – Arthur soltou um gemido próximo ao ouvido da esposa, que o apertou mais ainda dentro dela. Provocando-o com palavras sussurradas de pura safadeza. Puxando seus cabelos de um jeito que não chegava a machucar e que era sensual demais. Daquele jeito que só ela sabia fazer. Pensara ele.
Assim...? – Ela ainda o provocou entre um gemido e outro. Arthur fechou os olhos vagarosamente, assentindo com o manear de cabeça lento. Pela posição, ele estava no controle, mas não era isso que estava acontecendo. Ele segurou o rosto de Lua com uma mão de cada lado; sem parar de se movimentar e mordei de leve o queixo da mulher.
– Desse jeito... e-eu... vou gozar. – Admitiu ele, com a voz baixa e falha. Lua sorriu, ganhando outra mordida no queixo, e vários beijos pelo pescoço e seios; fazendo-a erguer levemente a cintura.
– Assim... – Agora foi Arthur quem provocou, dando um sorriso maroto e puxando uma das pernas de Lua, para sua cintura. – Eu adoro te provocar. – Contou ele, como se a mulher não soubesse disso desde quando o conheceu.
– Eu sei. – Lua respondeu, puxando o marido pelo pescoço. – Adoro quando me provoca. – Admitiu e o beijou.
– Parece que eu estou sonhando... – Arthur comentou, depositando um beijo cálido no pescoço da esposa.
– Eu também...
– Eu te amo tanto, meu anjo... você sabe disso... mas nunca é o... suficiente... – Ele encostou a testa na dela. E acelerou as investidas, fazendo com que ficassem mais intensas. E Lua suspirou, tentando controlar os gemidos. Estava ficando impossível.
– Arth... – Então ela gemeu, vendo sua vista escurecer momentaneamente, após atingirem juntos o clímax, como acontecia na maioria das vezes. Lua nem teve tempo de dizer que ama o marido também; embora ela saiba que ele sabe disso.
– Ai meu Deus... Nunca vou cansar disso. – Arthur comentou baixo, no ouvido de Lua e sorriu, quando virou o rosto para encarar a esposa. Saiu de cima dela com cuidado e deitou ao seu lado, soltando o ar pausadamente. Ouvindo um riso baixo, vindo de Lua após pôr uma das pernas sobre as pernas do marido.
– Cansou, foi? – Provocou ela, com a voz carregada de torpor. E riu em seguida; quando Arthur lhe encarou com uma sobrancelha erguida.
– Não tanto quanto você, querida. – Ele retrucou, passando uma das mãos sobre os olhos. – O dia todo, Lua. O dia todo. Ou você esqueceu? – Arthur voltou a encara-la.
– Eu não esqueci. – Lua garantiu.
– Que bom. – Arthur sorriu, dando um selinho rápido na esposa.
– Mas podíamos tomar café da manhã. Estou com fome. E pedi a Carla que fizesse algo bem gostoso.
– Achei que era você quem faria algo hoje. – Arthur comentou, contendo o divertimento na voz.
– Está me zoando por acaso? – Lua indagou, ficando de lado na cama.
– Eu, querida? Nunca faria uma coisa dessas com você, meu anjo. – Ele estava sendo irônico e Lua sabia.
– E eu acredito em papai Noel, Arthur. – Ela retrucou, sem deixar de lhe dar um soco no peitoral.
– Você está muito agressiva pra quem acabou de fazer uma tentativa para engravidar.
– Só porque acabamos de tentar, não significa que eu tenha que ficar amável.
– Você podia ao menos tentar... – Arthur sugeriu divertido, fazendo a mulher revirar os olhos.
– Tá de brincadeira, né Arthur? – Lua voltou a indagar; tirando a perna de cima do marido.
– Ei? Onde você vai?
– Vou comer alguma coisa. Você tá muito engraçadinho para o meu gosto.
– Ei? Não íamos sair da cama hoje, lembra?
– Vou comer! – Lua puxou a camiseta do marido de cima da cama e vestiu.
– Achei que ia ser só comida hoje. – Arthur comentou distraidamente e Lua o olhou incrédula.
– Me respeita! – Exclamou ela, mas não segurou o riso. Arthur a puxou pela cintura, a prendendo entre as pernas. E levou uma das mãos até a camiseta que Lua estava vestida e puxou um pouco para cima, deixando sua bunda à mostra; onde ele pousou a mão.
– Você é a mulher que eu mais respeito na face da terra. Sabe disso. – Ele cochichou no ouvido da mulher, que lhe mordiscou a orelha ao senti-lo acariciar seu bumbum enquanto falava.
– Se você está dizendo... – Lua comentou distraidamente; mas para provocá-lo. Enquanto passava um das mãos pelas costas de Arthur. Ela sabia muito bem o nível dele de respeito, amor, confiança, amizade e entre outras coisas, para com ela.
Estou dizendo... – Repetiu ele, não gostando nenhum pouco do tom de voz usado pela mulher. – Estou te lembrando, o que você sabe muito bem e finge que esquece. Isso sim. – Finalizou, dando uma tapa no bumbum da esposa. – Você veste uma camiseta e não veste o principal. – Observou, Arthur. Fazendo Lua rir.
– Como se você se importasse nesse momento. – Retrucou ela, num tom divertido. Roçando os dentes na orelha do marido.
– Agora, agora, agora mesmo eu não me importo. – Admitiu ele, abrindo um sorriso maroto. – Querida?
– Uhm...
– Estamos sozinhos, certo?
– Por que só agora essa preocupação?
– Eu não podia interromper o momento que você veio pra cima de mim, pra fazer essa pergunta. – Explicou Arthur. – Mas como você não é o tipo de mulher silenciosa... Uhm... Porém, adoro que não seja. Só que isso quando estamos sozinhos, claro. Como você, digamos...
– Se eu fosse você, ficava calado. – Lua avisou. Fazendo o marido rir e abraça-la mais forte.
– Que brava! – Exclamou ele, ainda rindo. – Você tá muito tranquila pra quem não sabe se tem ou não alguém além da gente em casa. – Observou, Arthur.
– Você é muito mal-educado dizendo que eu faço barulho. – Lua revirou os olhos. – Isso não é o tipo de coisa que se diga a uma mulher.
– Isso é o tipo de coisa que eu digo para a minha mulher.
– Porque você é um marido mal-educado.
– E você está ofendida com esse comentário? – Indagou, Arthur cautelosamente. Lua era bem bipolar e ele não se surpreenderia se ela estivesse realmente falando sério.
– Não. Não é o tipo de comentário que me deixa ofendida. – Respondeu ela. – Vamos comer! Por favor... estamos sozinhos, pronto! Está mais tranquilo?
– Eu já estava antes. – Ele deu de ombros. – Só perguntei mesmo porque voce não tem noção do volume da sua voz.
– Você não geme? Ah, tá... – Lua suspirou e levantou da cama com Arthur rindo. – Ainda não estamos nem na metade da manhã e eu já me estressei com você umas cinco vezes só agora.
– Cara, Lua, você se irrita muito fácil. Meu Deus! Hoje é meu aniversário, você tem que me tratar bem. Mais bem ainda.
– Vai sonhando, querido. Vai sonhando...
– Estou falando sério?
– Para de fingir. Você adora me provocar. Acha engraçado e isso me irrita!
– Eu acho engraçado mesmo. – Ele admitiu e se levantou, pegando o short e vestindo em seguida. – Vamos tomar café. O que você pediu pra Carla fazer?
– Pedi pão de queijo, bolo de caneca de chocolate com cobertura de chocolate, sei que não pode faltar, – Lua sorriu e Arthur lhe deu um beijo no rosto. – café, iogurte com frutas, torradas francesas... e suco. Só pra gente.
– Obrigado, meu amor.
– É o seu aniversário. Tenho que te tratar bem. Muito bem. – O lembrou.
– Engraçadinha...

Desceram a escada, passando pela sala e chagaram na cozinha. A mesa estava posta. E Lua andou até a geladeira para pegar o iogurte com frutas e o suco.

– Parece estar delicioso.
– Deve estar. – Lua concordou. Sentando-se a mesa junto com o marido.
– Carla foi pra onde? – Arthur perguntou, colocando um pouco de café em sua xícara. Lua encarou as torradas francesas a sua frente. E depois olhou para o marido.
– O quê?
– Carla. Carla foi pra onde?
– Eu dei folga pra ela, Arthur. – Lua mordeu uma torrada. – Não sei o que ela foi fazer ou pra onde foi aproveitar o dia.
– Uhm... e estou meio bolado que nem minha mãe me ligou, e nem o gay do Harry. – Reclamou. Demonstrando sua frustração. Lua quase riu.
– Arthur, ainda está de manhã! – Falou ela. – Está tão ruim aqui sozinho comigo?
– Claro que não, Lua. Que pensamento! – Repreendeu ele. – Adoro ficar sozinho com você. Mas é meu aniversário e parece que minha mãe esqueceu.
– Ela não esqueceu, amor. Vai ver ligará mais tarde. – Lua tentou disfarçar, dando de ombros.

A verdade é que Lua tinha organizado uma festa surpresa para Arthur, junto com Carla e Harry. A festa de aniversário aconteceria na casa do amigo e Carla estava pra lá desde de manhã. Arthur nem desconfiara de nada, mesmo que a esposa não seja tão boa em guardar surpresas, ou omiti-las. Tudo parecia estar dando certo

Lua encomendou um bolo com recheio de chocolate e cobertura com pedaços de chocolate branco e preto, que Arthur adora tanto. Encomendou doces, vários doces de chocolate, de várias formas também. Salgadinhos, e drinks com morango e framboesa. Óbvio que Harry se ofereceu para cuidar do resto das bebidas. A festa não seria grande, era mais para os amigos e familiares. Que no caso dele, só a mãe viria. Arthur não tinha nenhum contato com outras pessoas de sua família. Sempre fora só ele, a mãe e a empregada.

– Você está me ouvindo, Luh? – Arthur lhe chamou a atenção. E Lua o encarou.
– Não, desculpa. O que estava dizendo?
– Se você quer mesmo passar o dia todo em casa. Foi isso que te perguntei.
– Ora, está com medo de não dar conta do que prometeu, foi? – Lua provocou.
– Não tenho medo, mas você devia ter. – Retrucou Arthur, no mesmo tom de provocação.
– Pois saiba que disso eu não tenho. A verdade é que isso me deixando muito, muito ansiosa.
– Então...?
– O dia é seu, meu amor. Vamos fazer o que você quiser. – Lua disse, tentando afastar a ideia de que Arthur poderia desconfiar da surpresa antes da hora. Tinham o dia todo.
– Ok. Despois não venha reclamar. – Avisou ele.
– Nunca faço isso. – Lua deu de ombros e o marido caiu na gargalhada.
– Piada. Só pode ser piada! – Exclamou ele.
– A propósito, tudo está uma delícia. – Arthur elogiou.
– O que seria de nós sem a Carla? – Perguntou, Lua.
– Morreríamos de fome. Ainda bem que eu não casei com você pela comida.
– Ainda bem mesmo. – Ela admitiu. – Não se iludiu com isso.
– Não tinha nem o que iludir. Você não cozinha, meu anjo.
– Não tenho jeito pra isso, Arthur.
– É melhor evitar qualquer dano maior. Vai que se machuca?
– É possível mesmo... me conhecendo.
– Por isso mesmo, falo porque conheço. – Ele lhe jogou um beijo.
– Como estão sendo as suas primeiras horas com vinte e quatro anos? – Lua lhe perguntou, com um sorriso nos lábios.
– Vou ser pai. Meus vinte e quatro anos não me poderiam me trazer um presente melhor que esse. – Respondeu, Arthur. Seus olhos brilharam e Lua sorriu.
– É um início de ano muito bom.
– Maravilhoso, querida. Obrigado! – Agradeceu ele. – Você vai me responder essa mesma pergunta depois de amanhã. – Disse, Arthur divertido.
– Queria poder viajar.
– Ora, podemos ir para onde você quiser.
– Não quero ir na sexta-feira e voltar no domingo, porque trabalho na segunda-feira. – Lua revirou os olhos.
– Foi você quem quis assim.
– Eu sei. Mas você trabalha também!
– Estamos falando do seu trabalho e não do meu. A propósito, temos um show dia dez. quero que você vá. Acha que vai poder ir?
– Não sei. Mas vou fazer de tudo pra ir. Está bom assim?
– Está tudo bem. – Garantiu, Arthur.

Admirava muito Lua profissionalmente. É uma excelente advogada, sem contar que trabalha em um dos melhores escritórios de advocacia de Londres. Embora seu chefe seja um otário; na visão de Arthur.

Pov Lua

– Carla deixou o almoço também? – Arthur me perguntou rindo.
– Não. Vamos ter que almoçar fora. Comemorar seu aniversário. – Respondi.
– Espertinha, você.
– Sempre fui. – Me gabei, e Arthur me deu um leve empurrão pelo ombro.

Estávamos sentados na cama. A televisão estava ligada, mas só Arthur estava assistindo. Laura ainda não tinha ligado. E embora Arthur tentasse disfarçar, ele estava muito chateado com isso.

– Você prefere almoçar onde?
– Onde você me levar, amor.
– Eu pensei... ­­– Ele parou de falar quando seu celular começou a tocar.
– Sua mãe.
– Milagre.
– Ai que dramático. – Falei e arthur pegou e atendeu a ligação.

Ligação ON

– Oi, mãe...
...
– Obrigado. Tá... eu sei... entendo, mãe...
...
– A senhora não precisa explicar sempre quando não dá pra vim que eu já sei.
...
– Não. Além do mais, não vai ter festa e nem nada. Vou almoçar fora com a Luh. Ela deu o dia de folga pra Carla. Estamos com fome. – Ele disse e eu o olhei feio. O fazendo cair na gargalhada. Provavelmente minha sogra estava rindo também.
...
– Não, mãe... Lua está bem amável hoje. Ah! – Ele exclamou. – Vai me dar o melhor presente que eu poderia pedir a ela. – Ele riu ao me olhar.
...
– Sim, mãe. Um filho.
...
– Não. Ainda não está gravida. Mas estamos fazendo de tudo para que isso aconteça. – Arthur era sem vergonha demais para ficar com vergonha de falar desse jeito para a mãe dele.
...
– Ela está lhe mandando um beijo, querida. – Me disse e eu mandei outro. – Ela mandou outro beijo. E está agradecendo a senhora por ter feito.

– Engraçadinho... – Murmurei lhe dando um tapa na coxa.

...
– Também te amo. Beijos... Eu sempre tive juízo, mãe. Uhm! Tá, tá bom... Tchau.
...

Ligação OF

– Haha, ela não acreditou em mim.
– Com uma mentira dessas, quem acredita?
– Disse que eu dou muito trabalho pra você agradecer. Vê só?! Minha própria mãe fala essas coisas...
– Ora, ela te conhece, meu bem.
– Mulheres!
– Vou tomar logo meu banho.
– Achei que ia ficar pelada o dia inteiro.
– Haha era o que você gostaria.
– Não vou negar, meu anjo. Não vou negar. – Ele me deu uma piscadinha.
– Vem, vamos tomar banho juntos. – Lhe chamei.
– Eu só estava esperando esse convite.
– Eu sei... te conheço muito bem.
– Te amo.
– Eu sei também... – Me joguei sobre ele. – Eu te amo. Amo. Amo. – Joguei os braços ao redor do pescoço dele e aproximei nossos lábios.
– Você é linda. Muito linda. – E eu o beijei.

Três e vinte da tarde.

Nós já havíamos chegado em casa, depois do almoço. Arthur estava inquieto, e embora fizesse piadinhas o tempo inteiro para me irritar, ele não estava conseguindo.

– O que tá acontecendo com você?
– Comigo? Nada. – Falei. – Tirando o fato de você estar querendo me irritar o tempo todo, eu mesma, estou bem.
– Não estou querendo te irritar. Eu te amo.
– Aham...
– Te amo demais. Você não acredita em mim?
– Claro que eu acredito.
– É normal querer transar de novo com você?
– Acho que sim. Já que somos casados. Eu começaria a desconfiar, se você não quisesse.
– Bem a sua cara mesmo, ficar imaginando bobagens.
– Quando se tem um marido tipo você, tem que abrir os olhos mesmo. E muito.
– Eu sou louco por você, mulher.

Arthur me puxou pelas pernas e deitou sobre mim. Estávamos no sofá. E ele tirou o livro da minha mão e jogou em cima da mesinha de centro. Abriu minhas pernas e ficou entre elas. O celular tocou logo quando Arthur começou a beijar e mordiscar meu pescoço.

– Fala sério! – Reclamou, se afastando para pegar o celular que estava sobre a mesinha. – É o Harry! Mas tinha que ser ele mesmo. – Bufou, me fazendo cair na risada. Harry sem querer, acabava sempre nos empatando.

Ligação ON

– Eu tava quase transando! Hoje é meu aniversário, nem isso posso hoje?
...
– Horror? Ah, meu amigo. Se você pudesse fazer isso a hora que sentisse vontade, não ia querer outra coisa. – Contou e eu lhe dei um tapa, mais para ele sair de cima de mim, do que pelo o que ele estava conversando com Harry. Até porque, eles não tinham jeito.
...
– Hahaha só rindo mesmo! Teve a manhã toda e só minha mãe lembrou de mim... – O interrompi.

– E eu! – Exclamei.

– E você, meu anjo. Não esqueci. – Arthur me jogou um beijo. – E agora, quando eu estou muito bem aproveitando tudo com a minha linda esposa, tu me liga?
...
– Folgado! Empata! Isso que tu é. Não tô nem aí... O QUÊ? – Arthur gritou e riu. – Eu pagar o jantar? Não tinha que ser ao contrário?  Meu aniversário, o presente tem que ser de você pra mim e não vice-versa. – Deixou claro e revirou os olhos quando Harry disse mais alguma besteira.
– E o que aconteceu com teu carro? Não faz que nem dona Lua e deixa sem gasolina, né?
...
– Furou o pneu? E por que tu não manda trocar? Pão-duro! Mas também, não quer pagar nem um jantar de aniversário para o melhor amigo, que dirá comprar um pneu novo.
...
– Haha... Obrigado, Judd. Obrigado. Não vou dizer que te amo nada. Pode parar! – Embora Arthur se recusasse a falar que amava o amigo, sei que ele o amava muito. Mas Harry era implicante demais para deixa-lo dizer isso sem zoar. – Amo só a Lua. – Ele me olhou e eu lhe joguei um beijo.
...
– Haha... Você nunca vai competir com a minha mulher, Judd. Me erra! – Riu alto.
...
– Não vale nada! Me apunhalando pelas costas. Que coisa feia, Harry! – Puxei o celular da mão de Arthur e só ouvi a risada dele do outro lado da linha.
– Conheci ele primeiro. – Começou ele.
– Sua falta de sorte é que eu tenho algo que ele adora e que você nunca vai ter igual.
– Ah, Lua! – Arthur puxou o celular da minha mão e Harry explodiu em gargalhadas.
...
– Pode parar, é só dar uma confiança que vocês começam nessa sem-vergonhice. – Arthur tentou soar sério, mas só me fez rir mais e provavelmente Harry também.
...
– Foi você sim. Eu conheço a mulher que tenho.
...
– Vou pensar. Vou conversar aqui com a minha esposa.
– Aceita logo! Harry paga, amor. – Falei perto do celular.
...
– Ele disse que seu marido sou eu.
– Mão fechada. – Falei alto. E ouvi Arthur rir com Harry.
...
– Tá, Harry. Se for pra você me deixar transar, eu vou no jantar.
...
– Passo aí. Mas não abusa muito. Que horas?
...
– Oito horas está bom, querida? – Arthur me perguntou.
– Está. – Concordei. Era o horário que tínhamos combinado pra festa.
...
–Tchau.

Ligação OF

– Onde a gente parou mesmo? – Arthur me perguntou e voltou a beijar meu pescoço.
– Você tava tirando a minha roupa.
– Que safada... eu só estava te beijando. – Lembrou ele.
– Haha...

Ele se afastou e tirou minha blusa, jogando-a no chão. E depois puxou meu short, jogando junto a blusa. Arthur estava só de bermuda. E eu comecei a mexer no botão para abri-la, e ele me ajudou, abrindo o zíper junto.

– Que apressada... – Ele mordeu meu lábio inferior.
– Meu coração está tão acelerado. – Contei, puxando seus cabelos.
– Calma, linda. – Arthur sorriu, roçando o nariz no meu.

Senti seus dedos vagarosamente empurrarem minha calcinha para o lado, e eu suspirei baixinho, fechando os olhos.

 – Você não vai...
– Já fiz... – Disse, deslizando para dentro de mim cuidadosamente. Levou as mãos até o feixe do meu sutiã e o abriu, começando a se movimentar dentro de mim. Segurou um dos meus seios e o beijou, para depois chupa-lo.

Fechei meus olhos e gemi baixinho, diante de todas aquelas caricias e do desejo que só crescia dentro de mim.

Sete e quarenta e oito da noite.

– Vamos logo, Luh. Até chegarmos na casa do Harry, podemos pegar trânsito.
– Falta só eu passar o rímel e o batom. É rapinho. – Avisei.
– Há meia hora você tá falando isso, amor. – Ele se sentou na cama e tirou o celular do bolso. Vestia uma calça jeans preta e uma camisa gola polo, branca. E calçava um sapatênis cinza.
– Vermelho ou vinho?
– Tem diferença?
– Não brinca? – Ironizei. E ele sorriu.
– Vinho, linda. Vinho combina com a sua roupa. – Completou dando uma piscadinha. Eu vestia um conjunto de short e cropped na cor vinho e colete, da mesma cor e tecido. E calcei um sapato de salto alto preto, aveludado que prendia no tornozelo. – Já?
– Já, já... está muito apresado pra que nem queria sair de casa. – Eu tinha que disfarçar minha ansiedade.
– Odeio chegar atrasado.
– Eu sei... – Falei e saímos do quarto.

***

Quando estacionamentos em frente à casa do Harry, eu sabia que tínhamos que sair do carro. Mas Arthur não sabia de nada. Então ele começou a buzinar e nada do Harry sair de casa.

– Que droga! Liga pra ele. – Pediu, e eu peguei o celular, mesmo sabendo que ele não iria atender a ligação; era o combinado.
– Ele não está atendendo. – Falei quando aquela voz chatinha surgiu.
– Tinha que ser o Harry. Mas tinha que ser! – Reclamou outra vez e tirou o cinto. – Eu vou lá... – Disse abrindo a porta do carro.
– Eu vou também.
– Vai ser rápido, querida.
– Não vou ficar aqui sozinha. – Comentei e Arthur riu revirando os olhos.
– Ok. Vem. – Me esperou e eu sai do carro dando a mão a ele.
– Está frio. – Falei o abraçando de lado.
– Se você tivesse se coberto mais, nem ia reclamar de nada.
– Me coberto mais. – O arremedei. E ele me deu um beijo na testa.
– Sim, sim...

Chegamos em frente a porta e Arthur apertou a campainha.

– Só falta ele não atender.
– Aí a gente volta pra casa. – Falei.
– E eu janto você. – Sussurrou, me fazendo encara-lo.
– Idiota.
– Te amo, loirinha. Te amo. – Ele apertou mais uma vez a campainha e suspirou. – Vou gritar.
– Nem se faça de doido. – Avisei. – Te deixo aqui sozinho. – Finalizei.
– Deixa nada.

E a porta se abriu. Um foco de luz deu bem na nossa cara e eu fechei os olhos – não tínhamos combinado isso – e um coro de SURPRESAAAAA! Foi ouvido. Senti Arthur apertar mais forte minha cintura.

– Caramba! – Ele exclamou.
– Feliz aniversário. – Sussurrei o olhando e ele me encarou.
– Sabia disso né?
– Organizei com Harry e Carla. – Contei e ele voltou a olhar para a sala.
– FELIZ ANIVERSÁRIO, CARA! – Harry pulou na nossa frente e abraçou Arthur.
– Não tá bebendo ainda né? – Arthur perguntou a ele.
– Haha... claro que não!

Logo apareceu, a minha irmã, Mel, Chay, Mika, Carla, John, Grace, Naomi, Laura e outras pessoas que trabalhavam com eles na banda.

– Mãe? Haha... eu não acredito que a senhora veio! – Arthur exclamou todo animado. – Caramba! Estou sem acreditar!
– Posso te beliscar? – Perguntou, Harry quase como uma criança serelepe. E eu o puxei, para que Laura conseguisse falar a sós com Arthur.
– Parabéns, meu amor. Muitas felicidades e anos de vida, querido. – Laura lhe desejou.
– Obrigado, mãe. – Os olhos dele brilhavam tanto, que eu quis chorar.

Ele olhou ao redor da sala, onde Carla e Harry tinha arrumado a mesa do bolo e dos doces, junto com os salgados. Eles tinha colocado sobre a mesa de bilhar que tinha na casa do Harry e o quadro de “Mantenha a calma e aproveite a festa” na parede acima da mesa, me fez rir.



– Ideia sua, não? – Perguntei.
– Gostou?
– Adorei. – Sorri. – Obrigada, Harry. Ficou tudo tão lindo... Cadê a Carla?
– Está com a Naomi.
– Quero agradecer a ela também.
– Achei você! – Ouvi Arthur sussurrar em meu ouvido e me abraçar por trás. – Como você conseguiu esconder essa surpresa?
– Me pergunto a mesma coisa. – Falei divertida. Harry tinha nos deixado sozinhos. – O que achou? – Perguntei me virando para olha-lo nos olhos.
– Eu adorei. Está tão lindo. – Ele olhou para a mesa outra vez. – O bolo está lindo... e esse quadro, a cara do Harry. Tenho certeza. Tanto chocolate, nem parece que é festa de gente grande.
– Tem uma criança gulosa dentro de você, querido.
– Acredito que sim. – Ele riu junto comigo.
– Obrigada, Luh. Eu adorei a surpresa, meu amor. Eu te amo tanto.

Ele me beijou, sem dar tempo para que eu falasse alguma coisa.

Continua...

A t u a l i z a ç ã o,  a m o r e s !

SE LEU, COMENTE! NÃO CUSTA NADA.

O que acharam? Estava com tanta saudades de vocês... <3
Hoje não tem N/A tamanho de um cap. hahaha
Mas tem os links! Aproveitem e comente.
Só quero agradecer a compreensão e paciência de todos vocês: OBRIGADA!

Ps: Se tiver algum errinho ortográfico, amanhã eu corrijo.

Um super beijos e até breve...

28 comentários:

  1. Ohhh good! Que safadinhos, quanto amor. Juro que pensei que o presente já seria Anie!
    Milly, que volta mana, tu arrasou como sempre, é pecado pedir por mais??
    Parabéns, bjoss Rafa!

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    1. O presente será ela, mas eles agora que começaram a tentar "fazê-la" hahaha Entendeu?

      Aah, obrigada, Rafa! :-D Estou muito feliz que tenha gostando tanto. Eu também estava com muitas saudades de voltar a escrever 'Little Anie' <3 E eu sei o quão ansiosa a senhorita estava também para lê-la haha Obrigada, pela paciência, espera, elogio e comentários de sempre <3

      Ps: Logo, logo terá mais...

      Beijos e até o próximo capítulo.

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  2. Aaahhhh tava com mta sdd de Little Anne

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    1. Eu também estava com muitas saudades de voltar a escrever e postar 'Little Anie'.

      Beijos e até o próximo capítulo.

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  3. Ahhhh tava com tanta saudades, o capítulo superou todas as minhas expectativas./ Lua escondeu direitinho a surpresa e no final deu tudo certo e deu pra perceber que o Arthur ficou muito emocionado com a festa.

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    1. Aaah, eu também estava morrendo de saudades de Little Anie <3 Que bom, Piedade. Sei o quanto você estava esperando por ele (e por outros haha). Fico muito feliz em ler isso. Obrigada, de verdade!

      Siiiim! Lembrando que ela não é tão boa em guardar surpresas haha Mas dessa vez deu certo e Arthur ficou muito feliz, e emocionado <3

      Beijos e até o próximo capítulo.

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  4. Queria uma festa assim só doce kkkkkkk
    Muito lindo...
    Tenho uma curiosidade a Lua era muito ciumento quando ela é o Arthur namoravam ?
    De" Annak

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    1. Boa noite, Annak :-D

      Hahaha e quem não ama um doce, hum? Ah, fico feliz que tenha gostado tanto. É muito gratificante ficar sabendo disso. Obrigada!

      Respondendo a sua curiosidade: Bom, ela sempre teve ciúmes dele, mas ainda acho, que o Arthur é mais ciumento que a Lua. Aquele nível de ciúmes básico que existe em qualquer relacionamento. Com um homem desses, que não sentiria ciúmes, né mana? Haha Mantou a curiosidade?

      Beijos e até o próximo capítulo.

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  5. Que saudades dessa web <3
    Amei o capítulo, a surpresa, tudo um amor ❤❤

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    1. Eu também estava com muuuuitas saudades <3 é tão bom estar de volta. E ver que vocês ainda estão aqui.

      Obrigada, fico muito feliz que tenha gostado tanto.

      Beijos e até o próximo capítulo.

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  6. Eu adorei o capítulo. Estava com muita saudade da web, vinha direto no site ver se tinha atualização hahahah
    Parabéns pela web, minha preferida ❤
    Li.

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    1. Fico feliz em saber disso, Li <3

      Eu também estava com saudades daqui, de escrever e postar a 'Little Anie'. E é tão bom ver que esperaram a fic e parece que tudo está indo no caminho certo. Graças a Deus!

      Ooh! Sorry a demora para postar...

      Mas, obrigada pelo elogio. Estou muito feliz :-D

      Beijos e até o próximo capítulo.

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  7. Amei ❤ estava ansiosa para a continuação e valeu a pena esperar , tava com muitas saudades de LA �� noemi ...

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    1. Fico muito feliz em saber disso, Noemi <3 Obrigada!

      Eu sei, eu sei o quão ansiosa você estava haha mas eu também estava com muita saudades de voltar a escrever e postar 'Little Anie'. É tão bom e gratificante estar de volta. Que ótimo ler que valeu a pena a espera <3

      Beijos e até o próximo capítulo.

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  8. Eu amei capítulo.estava com muita saudades little anie.
    Taty

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    1. Eu também estava com muitas saudades, Taty. É muito bom estar de volta. E é melhor ainda saber que vocês ainda estão aqui.

      Obrigada!

      Beijos e até o próximo capítulo.

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  9. AAAHHH quanta saudades que eu senti . o sorriso não cabe no rosto de tanta felicidade . jurei q a suspresa da lua seria a pequena anie . nosso casal safadinho, que fogo esses dois então indo com força pra gerar a anie kkkkkkkkk . harry um maluco com o arthur , melhor amigo ever . milly sua lindo , como sempre vc arrasou xx adaline

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    1. AAAAH! EU TAMBÉM ESTAVA COM TANTA SAUDADES! <3 Ah, que bom, mana. Estou tão feliz em ler/saber disso. Haha e será, será um pouquinho mais lá para a frente, mas ainda nesse especial; que está se transformando quase em um conto (MDS)!

      Maaaana, fogo é o que não falta entre esse casal haha (Muita força, aliás haha)

      Harry apenas sendo ele mesmo. Ele, Arthur e Lua juntos. Não dá certo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

      Muito obrigada, Ada sua linda <3 Estou tão feliz que tenha gostado.

      Ps: Senti falta do 'topada' hahaha

      Beijos e até o próximo capítulo.

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  10. Caracaa, valeu a pena a espera pela atualização,como sempre nos surpreendendo em Milly, o capítulo ta maravilhoso como sempre.Obrigada por esse Arthur que tu escreve, queria um assim, em Deus sou uma boa pessoa, ta bom? RS É estranho não ter a Annie no capítulo, o Arthur é muito safado gente , que calor kk

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    1. Ah, fico feliz em saber disso, Kelly :-D <3 Muito Obrigada! É tão bom estar de volta e poder contar com vocês!

      Aaah, mana... e quem não queria um Arthur desses? É só para nos iludir mais. Porque esse Arthur da vida real, não está com nada. Sorry, e nós sabemos disso.
      Esse Arthur de L.A é um sonho de consumo! Haha

      Sim, muito estranho. Imagina escrever e ignora-la? Nossa, não é tão fácil quanto parece. #SaudadesAnieFalanteNesseEspecial

      KKKKKK Demais! Mas mesmo assim, eu o queria kkkkkkkkkkkk

      Beijos e até o próximo capítulo.

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  11. Muito bom, demorou mais valeu a pena esperar, lua e arthur são demais amo esse casal, ansiosa para o próximo. Inacia.

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    1. Obrigada, Inacia. Fico feliz demais sabendo que gostaram tannto! <3

      Esse casal é lindo e apaixonado demais, sem contar, que implicam demais um com o outro na mesma intensidade hahaha

      Logo, logo (assim espero, terá atualização)!

      Beijos e até o próximo capítulo.

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  12. Faz especial dia dos pais ��

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    1. "Anônimo", eu ainda nem terminei o especial do aniversário do blog, que foi em maio hahaha

      Mas olhe, a fanfic se passa em Londres. E no Reino Unido, o dia dos pais não é comemorado no mesmo dia que aqui no Brasil. Lá, em Londres, o dia dos pais é comemorado no terceiro domingo de junho.

      Beijos!

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  13. Ah mês,estava morrendo de medo de vc n postar mais.Que bom que voltou.Amei o capítulo,perfeito como sempre.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Oh, Anninha, eu posso demorar mil anos, mas irei voltar aqui para postar, pode ter certeza disso. Não irei abandonar essa história.

      Que bom, fico tão feliz que tenha gostado tanto. Obrigada! <3

      Beijos e até o próximo capítulo.

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