A PROFECIA DOS CÉUS - 6° CAPITULO

A PROFECIA DOS CÉUS - 6º CAPITULO

O ENIGMA |PARTE 3|

Vejo bem, o porque de todo aquele discurso agora você pode ficar finalmente com o seu amado, não é mesmo querida Lua Blanco? – Falou Micael sendo o mais sarcástico possível.

Micael vai embora daqui, você já fez estragos suficientes o bastante por essa noite – Falou Chay sem soltar a menina que o apertava ainda mais forte.

Você vai deixar me mandarem embora assim Pérola? Eu não tenho para onde ir, aonde irei dormir – Falou Micael diretamente com Pérola que olhava para o menino sem reação alguma. Quando ela entendeu o que estava acontecendo sentiu a mesma raiva que o seu irmão sentia do amigo no momento.

Micael é melhor você ir embora, por hoje chega – Falou Pérola tão certa de si, mostrando estar firme com sua decisão que chegava a ser engraçado se fosse outro momento, sua altura e sua cara de braba não combinariam, ficando uma coisinha fofinha.

Micael começou a dar risada, uma risada um tanto que exagerada para o momento.

Você conseguiu o que queria minha querida Lua, botou a única amiga que eu tinha contra mim, mas isso não ficara assim – Falou Micael.

Eu já mandei você ir embora daqui Micael, não me obrigue a fazer uma besteira – Falou Chay que estava realmente com muita raiva do amigo no momento.

Não me faça rir Chay, você ira fazer o que? Jogar água sobre mim? Seus poderes não são nada demais, não perto dos meus eu jogaria toda a sua aguinha para longe! – Falou Micael que tinha sangue nos olhos.

Não se esqueça Micael que eu posso fazer você fazer o que eu quiser e uma mistura de raios com água não seria uma boa idéia se você estivesse no mar – Falou Pérola afrontando o menino que a olhou surpreso.

Eu sou o filho dos ventos não seria tão fácil manipular a minha mente – Falou Micael tentando acreditar que aquilo seria impossível.

Não seria tão fácil e muito menos tão difícil – Falou Pérola com um sorriso de vitória nos lábios.

Então é assim não é mesmo? Tudo bem, eu não preciso de vocês – Micael terminou sua frase com amargura em sua voz.

O menino saiu dali ele estava perdido, sem chão, ele realmente não tinha traído Lua e sabia que ela acreditava nisso, mas ele também acreditava nas palavras que Lua tinha dito naquele terraço, ele bem sabia o que já havia sentido por Isis uma linda e pequena menina de cabelos louros tão louros como o Sol de seu nome, seus olhos a lembravam o lindo mar dos caribes, ela era o seu porto seguro, o fazia rir dos problemas de sua família e de seu futuro próximo, sempre o ajudou quando preciso, ela era alguém por quem ele mataria se fosse preciso para proteger, mas não conseguiu proteger de quem ele menos esperava que fizesse mal para sua amada. Seu pai encontrou a pequena Isis voltando para seu chalé em uma noite escura e fria, a menina havia voltado de um bar que estava com Micael e alguns amigos, estavam comemorando o aniversario de Micael seus 15 anos haviam em fim chegado à idade pela qual os filhos dos elementos ganhavam em fim seus poderes, Isis já tinha total poder de seu elemento, tinha um poder especial ela podia curar feridas e lidar com os sentimentos das pessoas de um modo especial, mas não era nenhum poder tão importante assim para ser considerado importante o bastante para Micael o filho dos ventos, pelo menos era o que seu pai pensava e assim esperou Isis chegar e sem a menina nem ao menos ver quem a atacava cortou sua garganta, um corte tão profundo que ela não teve tempo de ver, nem falar nada apenas caiu morta no chão, logo a noticia de sua morte correu rápido pela pequena cidade na época, mas Micael nunca soube de fato quem matou Isis por mais que tenha tentado de todas as maneiras descobrir para vingar a morte de sua amada foi em vão, não sabendo como lidar com a morte de Isis ficou muito agressivo e acabou sendo confortado por Lua Blanco sua melhor amiga, logo o alvoroço da profecia começou a voar pela cidade chegando aos ouvidos dos pais de Micael e de Lua que eram muito religiosos e tradicionais, tiveram uma conversa seria com os dois os fazendo acreditar que o certo para a humanidade era os dois ficarem juntos para conceberem o filho dos Céus, mesmo a menina sendo contra a ideia por amar profundamente Chay, seu amado aceitou a ideia pelo bem da humanidade e foi assim que os pais de Micael e Lua resolveram se mudar de levenworth para tentar esquecer o passado que impedia seus filhos ou mais precisamente Lua de construir o seu futuro, com o tempo Lua e Micael voltaram a ter contato com Chay e Pérola por telefonemas e pela Internet uma febre da época, uma grande amizade entre eles cresceu, mas o assunto entre Lua e Chay jamais foi tocado até hoje. Micael no momento se sentia traído, mais uma vez havia perdido pessoas importantes em sua vida, ele não acreditava que isso estava acontecendo novamente e sabia muito menos como lidar, no momento só conseguia sentir ódio e em como se vingar da ‘’traição’’ que seus amigos haviam cometido com ele, pois era assim que ele se sentia no momento, Micael andava pelas ruas de algum bairro da cidade, não sabia qual e nem porque estava ali apenas estava caminhando há horas pela cidade com seus pensamentos, no momento pensava em como Sophia lembrava Isis na fisionomia pelo menos, já que as atitudes ousadas de Sophia eram bem diferentes de Isis, mas ele não pode negar que não gostou, até que seus pensamento foram tomados pelo motivo deles no momento.

Perdido? – Pergunto a pequena Sophia que estava sentada no pequeno muro de sua casa.

Um pouco talvez – Falou Micael que não olhava diretamente para a menina.

Parece que eu tenho um propósito nessa vida – Falou Sophia ainda com o mesmo tom de voz tranqüilo.

Que seria? – Perguntou Micael agora sim prestava atenção na menina.

Ajudar a te encontrar – A menina sorriu ainda tranquila.

Nem sempre é uma missão sucedida – Falou Micael desviando o olhar.

Quem sabe um dia você me deixe te ajudar de verdade, talvez nesse dia você se encontre realmente – Falou Sophia, sincera.

Você pode ter razão – Falou Micael olhando serio para a menina.

Eai, vai querer entrar ou vai ficar aqui fora nesse frio mesmo? – Falou Sophia enquanto mexia suas pequenas pernas sem parar naquele muro.

Continua...