O Poderoso Aguiar | 53º Capítulo | Parte 2

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O Poderoso Aguiar
53º Capítulo – Começo do Fim | Parte 2

Pov Arthur

Era muito fácil acabar com minha vida, me matar. Bastaria apenas insinuar que alguém da minha família não estava bem e eu iria ter um ataque. Aliás não sei como não tive um assim que cheguei em casa e vi o estado em que ela se encontrava. Logicamente não estava tão ruim assim, mas um vaso quebrado já seria o suficiente para me fazer pensar horrores.

Felizmente não houve nada de grave, exceto por Joseph que continuava em estado catatônico. Por mais que eu pensasse não conseguia chegar a uma conclusão do motivo de ele estar daquele jeito. Não creio que apenas o susto o tivesse deixado assim. Havia algo mais, entretanto minha mente estava tão cansada que eu não conseguia racionalizar muito bem.

Na verdade eu me massacrava por ter permitido que as coisas chegassem a esse ponto. Nunca… nunca mais iria agir de forma tão passional. Isso quase custou a vida do meu filho. Eu deveria ter sido duro, como sempre fui e tê-lo colocado naquele avião junto com seus irmãos e meus pais.

Não iria me desculpar jamais por ter colocado a vida do meu garoto em risco. Enquanto Lua tomava seu banho eu fiquei velando seu sono. Os exames não apontaram nenhum problema, provavelmente apenas um abalo emocional muito forte.

Depois que Lua tomou seu banho eu entrei no banheiro também. Queria estar a sós com ela, me perder em seu corpo, esquecendo-me do mundo, como só ela sabia fazer. No entanto eu adiaria esse momento em respeito ao meu filho. E em respeito à Lua também. Seria desagradável fazer amor com ela e ficar pensando em como Joseph estava a todo instante.

Poderia parecer meio gay, mas sinceramente meu corpo estava meio “sensível” ao de Lua. Tanto que assim que sai do banho e constatei que Joseph dormia tranquilamente eu desci e fui até o escritório pegando um copo de uísque e me sentando na poltrona. Precisava relaxar um pouco para não fazer coisas das quais me arrependeria mais tarde. Dei um gole na bebida que desceu queimando minha garganta e deixei minha cabeça pender para trás fechando os olhos em seguida.

Não me agradava o fato de Lorenzo estar na outra ala da casa assim como Pedro ficou. Mas eu não poderia simplesmente matá-lo sem saber se seríamos ou não pegos de surpresa novamente. Já vacilei uma vez e se errasse novamente poderia ser fatal. Mas tão logo meus homens se certificassem de tudo eu iria dar cabo da vida dele. Sem muito lenga, lenga, sem muita frescura. Matar e ponto final. Meus negócios não podiam parar… tinha muito trabalho pela frente. Estava tão perdido em meus pensamentos que não percebi a entrada de Lua. Estremeci ao sentir a mão quente e macia em minha coxa.

– Quer conversar? – A voz dela era um alento. Me trazia paz de certa forma. Fazia com que eu tomasse coragem para dizer o que me afligia.
– Nunca mais posso repetir isso. Foi uma imprudência de minha parte.
– Pelo amor de Deus Arthur… não foi.

Sempre querendo me proteger. Inclinei em sua direção e confesso que foi um erro. O cheiro delicioso que emanava da sua pele e dos seus cabelos me deixava atordoado. As palavras dela tocavam fundo em mim e para piorar ela tirou o copo da minha mão e se sentou em meu colo.

Sua expressão era serena, não me pareceu uma forma de me provocar. Entretanto esse gesto foi mais do que suficiente para me deixar em ponto de bala. Mas eu estava desolado. Eu tinha que ser sempre o poderoso para minha família. Eu tinha que ser aquele cara que eles poderiam confiar de olhos fechados.

No entanto, todo e qualquer pensamento ruim se esvaiu quando Lua me beijou. Não me fiz de rogado e deixei que sua língua percorresse minha boca. É como eu disse. Meu corpo estava sensível a presença dela que dirá ao seu toque, seus beijos. Abracei sua cintura e enfiei meus dedos em seus cabelos beijando-a com vontade. Lua mordeu meus lábios provocando arrepio em minha espinha. Tentando me controlar, mas errando totalmente eu passei a morder e depositar beijos em seu pescoço. Tinha me esquecido o quanto Lua gostava disso. Tanto que ela se remexeu e foi impossível, como sempre, controlar o pulsar do meu pau, que quase ganhava vida própria, já enxergando que seu paraíso estava bem ali sobre ele.

– Senti falta desse beijo.
– Eu sinto falta de você inteira. Se soubesse a fome que estou de você Lua… Mas não posso e não devo fazer amor com você, não hoje.
– Eu sei. Não irei me chatear com isso.

Ela poderia até não se chatear, mas eu iria enlouquecer com certeza. Pouco tempo sem fazer amor com ela, mas para o meu desejo, parecia que foi há um século. Nesse momento eu só conseguia pensar em nós dois juntos, jogados em nossa cama, nossos corpos se esfregando com volúpia, como sempre. Sinceramente eu tinha medo do “estrago” que faria nela.

– Mas quando eu te pegar Lua… – Ela deitou a cabeça em meu peito, já antecipando o que viria.
– Eu te amo tanto, meu Poderoso.
– Pois eu estou mais para fraco e impotente do que para Poderoso. – Lua se afastou e me olhou brava. Depois se levantou e me pegou pela mão.
– Você precisa é de cama. – Tratou de completar a frase ao ver meu sorriso malicioso. – Para deitar, dormir e descansar.
– Obviamente. – Abracei seu corpo e juntos subimos para o nosso quarto. Paramos ao lado da cama olhando nosso filho.
– Vai levá-lo para o quarto?
– Acho que ele precisa dos pais essa noite. Vamos deixá-lo aqui. Nossa cama é bastante grande para comportar nós três.

Lua assentiu e o ajeitou no meio da cama. Depois de fazer nossa higiene, nos deitamos cada um ao lado de Joseph, ambos olhando para o seu rosto de anjo. Entrelaçamos nossos dedos sobre o corpo dele. Eu me inclinei um pouco e dei um beijo leve nos lábios de Lua.

– Durma bem.
– Você também, meu amor.

Porém, eu fiquei um bom tempo acordado, apenas observando minha mulher e meu filho, ambos dormindo tranquilamente. Tanto a fazer por eles ainda que eu nem sabia por onde começar. Talvez o melhor fosse começar descansando, só assim eu teria clareza e discernimento para proporcionar o melhor a eles.

***

Sabe quando você sente que quer se levantar, mas não consegue mover um único músculo do corpo? Era assim que eu me encontrava agora. E vou dizer… estava odiando. Detestava ficar com o corpo mole desse jeito, sem vontade de fazer porra alguma. Mas a cama estava tão boa. E eu tenho quase certeza que pouco antes de dormir eu ouvi a voz do Joseph.

– Obrigado pai e mãe.

Ou eu estava sonhando? Não tenho certeza. Estiquei minha mão para fazer um carinho nele e encontrei o vazio. Ainda de olhos fechados eu tateei mais um pouco e só então abri os olhos.

Merda!

Eu estava sozinho na cama. Agucei meus ouvidos, mas ao mesmo tempo um cheirinho gostoso de café fresco invadiu minhas narinas. Girei o corpo e olhei para o lado e lá estavam os dois: Lua e Joseph sorrindo, uma bandeja enorme nas mãos.

– Bom dia, amor. Café na cama para o meu marido. – Sorri com a surpresa, mas meus olhos estavam fixos em Joseph que me encarou um tempo e depois baixou os olhos.
– Está tudo bem? – Olhei para Lua e ela piscou pra mim.
– Está tudo ótimo não é Joseph? Ele só quer dizer algo a você Arthur. – Fiquei olhando para ele até que levantou a cabeça, os lábios meio trêmulos.
– Desculpe pai.

***

– Ah é? Ficará comigo, cuidando de mim? – Fiz drama e ela riu.
– Sim. Já avisei Sophia para não nos importunar. Aliás…

Ela se levantou e foi para o quarto. Eu me levantei, quase hipnotizado olhando seus quadris rebolando sob o vestido… E tinha certeza: ela não usava calcinha.

Pensei que iria sair do quarto, mas ela foi apenas trancar a porta. Eu a alcancei rapidamente e parei atrás dela. Quando Lua se virou seu corpo chocou-se contra o meu e com apenas uma das mãos eu abracei sua cintura, apertando-a de encontro a mim.

Rocei meu nariz e meus lábios entreabertos em seu pescoço, subindo até sua orelha. Ela estremeceu ao me ouvir sussurrar e um gemido baixo escapou de seus lábios.

– Delizia mia… ti amo. – Suas pernas amoleceram e com agilidade eu a ergui, suas pernas se enroscando a minha volta.
– Arthur…

Mordi seu pescoço enquanto caminhava com ela até a cama e deixei meu corpo cair sobre o dela. Ela me puxava com força pelos cabelos, procurando minha boca já sedenta pela dela. Meu corpo estava quente, pegando fogo e o corpo macio e também quente de Lua só aumentava minha tara e minha necessidade de estar inteiramente dentro dela. Enfiei minha mão sob seu vestido, gemendo ao perceber que eu estava certo. Ela estava sem calcinha e seu tesão melava suas coxas contribuindo para levar embora de vez a minha sanidade.

Colei minha boca na dela enquanto baixava a alça fina do vestido e envolvia o seio farto com uma das mãos. Lua serpenteava seu corpo sob o meu, gemendo de forma descontrolada. As mãos pequenas ergueram minha camisa e eu a ajudei, tirando-a e jogando ao chão. Cravou suas unhas em minhas costas, subindo mais as pernas e empurrando meus quadris de encontro aos seus. Eu praticamente engolia sua boca, fazendo movimentos com a língua que eu faria brevemente com meu pau. Depois suguei e puxei sua língua com tanto ímpeto que Lua gemeu e esmurrou meu peito. Meu pau duro feito rocha ameaçava rasgar minha bermuda em busca da sua “casa”. Baixei a cabeça e devorei o seio de Lua, lambendo e mordiscando seu mamilo, minha língua circulando a auréola e voltando a chupar.

– Oh… meu Deus… Arthur… eu te quero.
– Tu sei tutto quello che vorrei*. (Você é tudo que eu quero*)
– Por Deus… pare com isso.

Sua mão deslizou pelo meu peito até alcançar meu pau que ela apertou com vontade, me fazendo gemer. Tateei seu corpo procurando uma merda de um zíper ou botão… sem sucesso. Afastei-me um pouco e segurei em seu decote enquanto Lua tentava desesperadamente baixar meu calção, sem tirar a mão do meu pau que já molhava minha bermuda.

– Gosta dele?
– Amo… sou tarada por esse pau grande e duro.
– Eu sei. Mas estou falando do vestido amor.
– Como?

Ela perguntou, mas já era tarde. Com as duas mãos no decote eu puxei o vestido com força rasgando-o ao meio. Lua gritou assustada, mas eu a calei voltando a beijá-la. Sem me afastar muito e com uma das mãos eu a ajudei a descer minha bermuda e chutei-a longe.

Lua sabia como e onde me tocar e me fazia gemer como jamais fiz. Investi meus quadris em sua mão que fazia um vai e vem delicioso que me tirava o fôlego.

– Porra Lua… não sei se consigo umas preliminares amor.
– Tudo bem… mas uma coisa iremos fazer. – Ela me empurrou, ou pelo menos tentou. Por isso me afastei enquanto ela se afastava.
– O que vai fazer maluca? Não saia de perto de mim.

Ela se inclinou em frente à cômoda e a visão daquela bunda em minha direção me deixou mais maluco do que já estava. Saltei da cama e fui até ela, segurando sua cintura e roçando meu pau em sua bunda. Meu pau subia e descia, babando por ela.

– Vem amor… – Ela se virou sorrindo com uma caixa na mão.
– O que é isso? – Não respondeu. Apenas abriu e tirou um pote com algo verde dentro.
– Eu tenho absoluta certeza que você não precisa disso Arthur. Só quero testar. – Franzi meu cenho e peguei a caixa enquanto ela destampava o vidro. Li a embalagem: Fogo de Shiva.
– Que porra é… Aaah…

Eu gemi alto e prolongado ao sentir Lua espalhando o gel em meu pau, um frescor imediato proporcionando um prazer indescritível. Curioso voltei a ler a embalagem enquanto ela massageava meu pau.

O QUÊ?

Prolonga a ereção?

E eu lá preciso disso? Joguei a caixa e a peguei pelo cabelo, sem machucar, claro, e girei seu corpo empurrando suas costas até seu peito tocar a pequena cômoda.

– Quer prolongar minha ereção hã?
– Arthur eu só queria…
– Isso quer dizer que quer ser muito fodida… e será, vadia.

Impulsionei meus quadris e me enfiei dentro dela, ambos gemendo de prazer. Eu ditei o ritmo, segurando em sua cintura e metendo forte, tão forte a ponto de minhas bolas tocarem seu clitóris e o som dos nossos corpos ultrapassarem nossos gemidos. Sem se intimidar com meu gesto brusco, Lua rebolava e empurrava sua bunda de encontro ao meu pau.

Inclinei meu corpo e segurei na borda da cômoda, enterrando meu pau mais profundamente. Quando ela girou a cabeça eu enfiei minha língua em sua orelha, fazendo-a gemer e rebolar mais freneticamente. O tesão era tanto que nublava minha mente, dominava meus sentidos completamente. Queria ter essa mulher de todas as formas, nunca era suficiente. Mordi suas costas quando ela levou uma das mãos para trás e empurrou minha bunda.

– Quero tudo… muito dentro. – Eu me afastei.
– Arthur…

Sentei-me na beirada da cama, segurando meu pau. Não foi preciso uma palavra e Lua praticamente correu até mim, abraçando-me pelo pescoço.

Se tinha uma coisa que me enlouquecia em Lua, era seu ímpeto, seu tesão irrefreável que fazia com ela se jogasse no sexo comigo, sem medo. Tanto que se sentou sobre meu pau sem cuidado algum. Agarrei-a pela bunda, fazendo-a cavalgar sobre mim com força. Lua gemia e se contorcia de forma a roçar seu clitóris em mim… e conseguia a julgar pela moleza de seu corpo. Deslizei meu dedo, penetrando seu cuzinho apertado que aliás… eu teria que comer ainda hoje.

Segurando meus cabelos ela empurrou minha cabeça até seu seio. Chupei, quase engolindo um seio e depois outro, sem nunca parar minhas estocadas profundas.

– Vem agora Arthur… Jogue tudo dentro de mim. – Ela suplicou, a boceta molhada mastigando meu pau, me fazendo ver estrelas.
– Eu vou… vou encher você com minha… – Lua já gozava tão intensamente que a contração dos seus músculos me fez ofegar e meu gozo jorrar dentro dela antes que eu conseguisse me segurar.
– Wow…
– Porra…

Minha garganta seca, ardia. Mas minha boca entreaberta só piorava minha situação. Lua passou os lábios pelo meu rosto até alcançar minha boca. Coloquei minha cabeça entre seus seios enquanto acariciava suas costas. Sempre intenso… sempre perfeito.

– Conseguiu o que queria? – Perguntei quando senti meu pau ainda duro pulsando dentro dela. Lua riu baixo e depois me encarou.
– Só queria ver se funciona. Porque nós iremos tirar umas férias Arthur… viajar… brincar com nossos filhos. E a noite… – Ela mordeu e repuxou meus lábios.
– Muito sexo. – Eu falei e ela completou.
– Selvagem e ardente…
– Então precisamos treinar mais um pouco. – Tirei-a de cima de mim e empurrei seu corpo para a cama, deitando-me sobre ela.
– Recomeçar, amor.

***

Enquanto falava com Chay ao telefone, eu ria de Lua jogada na cama, o controle remoto da TV balançando preguiçosamente em sua mão. Ela quis descobrir o poder da merda do Fogo de Shiva e agora estava aí… languida, um sorriso idiota no rosto. Balancei a cabeça, ainda sorrindo ao me lembrar de suas palavras.

Fogo de Shiva aliado ao fogo do Poderoso… ficarei ardida por dias.

Tentei me concentrar no que Chay dizia, afinal era importante.

– Tem certeza Chay?
– Absoluta Arthur. Vasculhamos tudo e… executamos quem atravessou nosso caminho. A Era Dom Matteo chegou ao fim. – Suspirei aliviado e me recostei na poltrona.
– Diga aos rapazes que darei descanso a eles por… dois dias. Depois disso tudo volta ao normal.
– Pode contar conosco.
– Até mais Chay.

Desliguei o celular e encarei a delícia na minha cama. Estávamos felizes, dois idiotas babões por termos ouvido nossos filhos falando papai e mamãe ao telefone. Não via a hora de juntar nossos três bambinos novamente.

– Pare de me olhar assim.
– Assim como? – Perguntei inocentemente.
– Com cara de quem quer me comer.
– Mas eu quero comer… quero devorar… quero engolir você.

Levantei-me disposto a tirar Lua daquele torpor. Entretanto uma batida já conhecida na porta me fez desistir dos meus planos pervertidos.

– Entre Joseph. – Ele entrou timidamente e olhou pra Lua, depois pra mim.
– Eu… eu queria conversar com você pai.
– Sente-se aqui perto de mim. – Apontei para a poltrona.
– É que… – Ele remexeu as mãos e olhou pra Lua completamente sem graça.
– Eu não posso ouvir?
– É que… é assunto de homem. – Lua arqueou as sobrancelhas e se levantou.
– Ok… assunto de homens.
– Desculpe mãe. – Ela beijou sua cabeça e depois apertou sua bochecha.
– Não estou chateada. Vou ficar um pouco com Sophia.

Assim que Lua saiu eu o chamei e fomos para a varanda. Ele se sentou ao meu lado mas ficou cabisbaixo, olhando para as mãos.

– Tem algo a ver com o que aconteceu aqui?
– Sim.
– Filho… se você não estiver preparado para conversar comigo agora… eu irei entender. Só quero que saiba que pode confiar em mim… e em sua mãe.
– Eu sei, mas eu fico com vergonha de falar perto dela.

Isso não estava me cheirando bem. Vergonha de Lua? Exatamente como ficou quando me falou sobre Dom Matteo? Ele parecia sem jeito de contar até pra mim. Então eu mesmo resolvi começar a puxar o assunto.

– Joseph… você ficou daquele jeito porque viu Lorenzo?
– Sim.
– Teve receio que ele machucasse vocês? – Ele negou.
– Então por que ficou daquele jeito? Pensou que ele fosse levá-lo até Dom Matteo?
– Não. Eu sabia que você iria pegar Dom Matteo.

Quase sorri ao saber da confiança cega que ele tinha em mim. Passei a mão pelos cabelos dele até que ele me olhou com os olhos marejados. Com o coração apertado e não querendo pensar naquilo eu me obriguei a perguntar.

– Joseph… alguma vez Lorenzo fez com você o mesmo que Dom Matteo?

Quando eu vi as lágrimas correrem pela sua face eu fechei meus olhos, angustiado, fechando minhas mãos para controlar a vontade de sair dali naquele momento e estourar os miolos de Lorenzo.

– Eles… eles faziam juntos. Todas as vezes.
– Você não me disse isso antes.
– Eu… eu fiquei com vergonha.
– Joseph… – Tentei falar mas ele me interrompeu.
– Quando eu vi ele ali… fiquei com medo que ele me pegasse e fizesse tudo de novo. Eu sabia que você não iria deixar, mas… eu nem conseguia sair do lugar de tanto medo. Era assim que eu ficava… com eles. Não conseguia nem mexer com medo de apanhar, de morrer.
– Ah filho…

Peguei-o no colo e apertei em meus braços, meu rosto em seu cabelo para que ele não visse minha tristeza e meu ar de derrota. Nem conseguia imaginar o pavor que ele deveria ter sentido naquele momento. E eu me sentia péssimo duplamente. Mais uma vez eu falhei como pai. Eu deveria tê-lo levado a um psicólogo sem sombra de dúvida.

Agora só me restava acabar com a vida de mais um miserável. Como eu disse, sem muita enrolação. Um tiro no meio daquela cara nojenta e fim. Meu maior objetivo agora seria procurar ajuda profissional para o meu filho.

– Nunca mais eu irei permitir que nada nem ninguém machuque você. Confie em mim.
– Eu confio. Se você estivesse aqui eu não sentiria medo. Eu nunca sinto quando sei que você está por perto. – Se antes eu estava me empenhando a não falhar mais, agora era uma obrigação.
– Obrigado por isso filho.
– De nada. Eu te amo pai.
– Eu também amo você garotão. E aposto que alguém vai abrir o bocão pra chorar quando você disser isso a ela. – Ele ergueu a cabeça e sorriu.
– Também acho.
– Vamos lá falar com ela? – Ele desceu do meu colo e eu me levantei.
– Vamos ter que fazer carinho nela depois. Essas mulheres são tão choronas.

Eu ri alto e segurei sua mão saindo do quarto e indo a procura de Lua. Melhores dias estavam por vir, eu tinha certeza disso.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

Falta só 2 capítulos e o Epílogo para a fanfic terminar </3... Quem aí vai sentir saudades?

O que acharam desse capítulo? Eeeeitaa... Fogo de Shiva kkkkkk A Lua é louquinha mesmo kkkkk se sem isso Arthur já não cansa, imagina com esse tal fogo aí kkkkk

Com mais de 10 comentários, postarei o próximo capítulo.

Desculpem a demora de 3 dias para postar... Não deu mesmo!

Beijos e uma boa semana a todos!

10 comentários:

  1. Que lindo a relação do Arthur com o Joshep... Lua taradaaaa no Arthur rsrs

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  2. Caraca,a Lua é louquinha kkkkk o Arthir ká é duro na queda (literalmente).Ai que dó do Joseph.Vou sentir muita falta,melhor fic.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Amo essas cenas hots continua por favor

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  5. A web ainda nao acabou e eu ja estou com saudades

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  6. To amando continua❤❤

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  7. Tomara que tudo se resolva logo

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