O
Poderoso Aguiar
52º
Capítulo – Gata e Rato
Pov
Arthur
Não
sei quanto tempo fiquei olhando aquela foto, a raiva me subindo de forma
violenta, fazendo-me fechar os punhos com força. Como eu queria estar cara a
cara com ele nesse momento e esmagar cada osso daquele corpo asqueroso.
Só
de me lembrar que o vagabundo tinha planos de pegar a minha Lunna meu sangue
fervia. E agora duplamente por descobrir seu plano. Ele queria pegar a Lua
primeiro. Queria realmente acabar com minha vida, roubando tudo o que tinha de
mais precioso. Aposto todas as minhas fichas que iria querer Joseph e John
também.
Mas
ele jamais conseguiria tocar num fio de cabelo da minha família. Ainda que eu
morresse no lugar deles… Dom Matteo não os pegaria nunca.
Levantei-me
e fui até o armário de onde tirei uma garrafa de uísque e meu charuto.
Precisava me acalmar e pensar em como agiria daqui pra frente. Agora não
poderia falhar. Nem um escorregão ou estaria fadado a perder tudo o que mais
amava na vida. Virei o líquido no copo e acendi o charuto recostando-me na
poltrona, os olhos ainda fixos na tela do notebook. A primeira coisa que eu
deveria fazer seria conversar com os rapazes e principalmente com Lua. Isso não
iria ser fácil. Lógico que confio nela com todas as minhas forças, mas nesse
momento meu instinto protetor falava mais alto que tudo.
Sei
que ela jamais aceitaria ficar de fora num momento como esse e mesmo sabendo
que não era verdade, Lua iria achar que não confio nela o bastante para
participar da caça a Dom Matteo. Longe de mim pensar isso. Ela já me mostrou
inúmeras vezes que era boa o bastante para participar de qualquer empreitada.
Mas ver minha esposa, a mulher que eu amava com loucura prestes a ir para a
toca do lobo não era uma coisa agradável de se imaginar.
Virei
o copo bebendo todo o uísque de uma só vez e dei uma longa tragada no charuto.
Fechei meus olhos tentando desligar minha mente de qualquer pensamento para que
ali restasse apenas aquele vagabundo.
Mas
não iria adiantar. Só uma coisa poderia me fazer relaxar agora. Apaguei o
charuto, desliguei o notebook e subi, indo primeiro ao quarto das crianças.
Ambos dormiam tranquilamente. Somente então eu fui para o quarto. Fiquei um
tempo parado à porta apenas observando Lua totalmente adormecida, jogada de
bruços na cama. A curta camisola preta de renda revelava todas as suas curvas
perfeitas. A bunda durinha e empinada me chamava e fui andando silenciosamente
até ela.
Tirei
minhas roupas mas antes de me deitar tomei uma ducha rápida, voltando ao quarto
inteiramente nu. Lua permanecia na mesma posição e não resistindo mais eu
deslizei minha mão pela sua pele, subindo pelas coxas em direção a sua bunda,
que apertei com toda a força do meu tesão.
–
Arthur?
–
Quem mais poderia ser amor?
–
O que…
Segurando
em sua cintura fina eu girei seu corpo deixando de costas na cama e me joguei
sobre ela, o peso do meu corpo fazendo-a arfar. Ataquei seus lábios empurrando
minha língua para dentro de sua boca, roubando-lhe o fôlego. Minhas mãos
apertaram sua carne com força exagerada e no mesmo instante suas pernas
enlaçaram minha cintura. Impulsionei meus quadris fazendo com que ela gemesse
ao sentir meu pau absurdamente duro em contato com sua pele.
–
Oh Deus… – Ela gemeu mais alto agarrando meus cabelos quando apertei seus
mamilos entre meus dedos.
–
Pare de colocar Deus nesse meio Lua. Ele não combina com o que quero fazer com
você agora.
–
Ah… e o que… você quer fazer?
–
Eu quero… e vou…. – Falei rebolando meus quadris, roçando a cabeça do meu pau
em sua entrada. – Meter duro e forte até me perder dentro de você.
–
Então venha… agora…
–
Safada… aposto como estava pensando nisso. Do contrário não estaria toda melada
desse jeito. E esse seu cheiro está me matando.
Escorrei
meu corpo na cama e segurando em seus joelhos eu empurrei suas pernas até
encostá-la em seus seios. Aquela visão fez meu pau pulsar com força e minhas
bolas arderem. Passei a língua nos lábios não contendo um gemido gutural.
–
Se você soubesse como está deliciosa assim Lua… é um convite irresistível. – Inclinei
o corpo e cai de boca, já mordendo sua boceta e em seguida separando suas
dobras lambendo languidamente seu clitóris.
–
Senhor…
Seu
corpo pulou na cama e eu forcei mais suas pernas contra seu peito enquanto
invadia seu corpo com minha língua sugando tudo que minha sede permitia.
Ela
ainda tentou rebolar, mas a posição não favorecia. Em contrapartida, suas unhas
arranharam minhas costas quase me fazendo delirar. Ela sabia muito bem que eu
enlouquecia com isso, tanto que me afastei, rugindo feito um animal e girei
novamente seu corpo. Lua ficou de bruços e rebolou, o gingado da bunda gostosa
me levando a loucura. Mordi meus lábios com força e desferi um forte tapa em
sua nádega direita.
–
De quatro… anda…
Ela
imediatamente obedeceu ainda empinando pra mim. Segurei em sua cintura e com a
mão livre segurei seus cabelos num rabo empurrando meus quadris com força e me
enfiando completamente dentro dela. A violência do meu ato jogou seu corpo para
frente e eu a puxei de volta, trincando meus dentes enquanto estocava
fortemente.
–
Volte aqui… fugindo de mim?
–
Puta que pariu…
–
Puta que pariu digo eu. Como consegue se manter assim?
Não
consegui evitar… fechei meus olhos deliciado com a sensação de estar esmagado
dentro dela. Mesmo com tanto tesão a ponto de escorrer pelas suas pernas, Lua
estava absurdamente fechada. Rebolei meus quadris fazendo meu pau dançar de um
lado a outro dentro de sua boceta. Lua gritou e levou sua mão pequena até meus
testículos me fazendo urrar feito um animal. Era tudo o que eu precisava agora.
Perder-me junto com minha esposa. Para alguns o sexo servia como uma forma de
extravasar para logo em seguida descansar. Comigo era diferente… fazer amor com
Lua me deixava renovado… e mais do que pronto para enfrentar qualquer
aborrecimento. Depois de quase desmaiar de prazer eu me joguei ao seu lado e
ali fiquei por um tempo, de olhos fechados. Quando voltei a abri-los encontrei
os belos olhos me encarando.
–
Agora já pode me dizer.
–
Dizer o quê? – Ela ergueu o tronco apoiando-se em um dos cotovelos. Girei meu
corpo e ficamos de frente um para o outro, de lado na cama.
–
Querendo enganar justo a mim?
–
Como se eu conseguisse isso.
–
Está certo que você tem “pegada” sempre. Mas eu sei quando faz isso por puro
tesão ou quando é por que algo o perturba. E dessa vez foi por isso. Vamos lá…
o que houve? – Estiquei meu braço deslizando meus dedos pelas bochechas ainda
coradas.
–
Lua… você sempre toma todos os cuidados quando está trabalhando não é?
–
Você sabe que sim amor. O que está acontecendo? É sobre aquele pressentimento
ruim?
–
Sim. Você sabe que eu confio em você mais do que em mim mesmo?
–
Claro que sei. Está me assustando.
–
E sabe também que eu te amo mais do que tudo nesse mundo.
–
Céus… Arthur… fale logo!
–
Por mais que isso me desagrade, eu sei que você não irá querer ficar de fora.
Espere um instante que vou te mostrar uma coisa.
Levantei-me
sob o olhar guloso e luxuriante dela e vesti o roupão. Era melhor não me deixar
levar pelo desejo agora ou esqueceria do mundo por mais algumas horas. Fui até
o escritório e peguei o notebook assim como os papéis que o Chay me entregou.
Voltei para o quarto e me sentei abrindo e ligando o note. Lua se sentou também
deixando os seios deliciosos à mostra.
–
É melhor vestir a camisola.
–
Tarado. – Ela debochou, mas obedeceu. Entreguei os papéis a ela enquanto
remexia no notebook.
–
Dê uma olhada nisso aí.
Ela
passou os olhos pelo papel, o cenho levemente franzido. Talvez estivesse
pensando o que tinha de anormal ali já que eu estava agindo estranhamente.
–
Mais um comerciante querendo nossa proteção. É o certo tendo em vista sua
atividade. Mas você está cismado com alguma coisa? Qual o problema dele?
–
Creio que você não verá nada demais. Afinal, não conhece tanto quanto eu. Mas
dê uma olhada nisso. – Girei o notebook de forma a deixar a tela em sua
direção.
–
Esse é o tal, Juan?
–
Pelo menos é o que ele diz.
–
Como assim?
–
Você viu as informações a respeito dele e agora está vendo seu rosto. Um rosto
totalmente desconhecido pra você não é?
–
Sim. Tenho certeza de nunca tê-lo visto antes. Eu deveria conhecê-lo? – Estiquei
o braço e passei o dedo perto dos olhos dele.
–
Algumas coisas não mudam, Lua. Ele mudou o nome, a aparência, os cabelos… mas a
sua alma está aqui: nesses olhos. E eu não conheci alguém que tivesse uma alma
tão perversa quanto ele. – Lua arfou. Olhei pra ela e a vi com os olhos
arregalados, a boca entreaberta e não no peito.
–
Deus… é… é ele? Dom Matteo?
–
Sim. – Vi Lua girar seus olhos até encontrar os meus. Um misto de admiração e
preocupação brilhava neles.
–
Incrível… ele achou que iria me pegar! E você… – Ela deu um sorriso e esmagou
meus lábios.
–
Meu Poderoso… ninguém pode com você.
–
Teremos que reunir os rapazes agora… e pensar no que fazer.
–
Nem pense em me deixar de fora.
–
Eu sabia que diria isso.
–
Caramba… então você estava certo. Ele estava bem mais perto do que poderíamos
imaginar.
–
Sim… e atento a tudo. Claro que ele sabe que você cuida dessa parte.
–
E pediu proteção apenas para me pegar.
–
Claro. Você não o conhece a fundo para reconhecê-lo. Idiota… acredita mesmo que
eu permito que minha mulher vá cuidar de negócios sem procurar a ficha da
pessoa? – Ela me olhou como se aquilo fosse alguma novidade.
–
Você faz isso? – Bufei.
–
Óbvio que faço. Eu confio em você, mas não confio nas outras pessoas. Acha
mesmo que eu daria esse mole assim? Aliás dar mole não é comigo, sabe disso.
–
E como sei… – Ela respondeu com um sorriso malicioso, captando o real sentido
das minhas palavras.
–
Bom... sem rodeios. O que faremos agora?
–
Primeiramente… você irá ligar pra ele e dizer que precisam conversar e negociarem.
Irão marcar e será na data que eu especificar. E depois disso… tiraremos nossos
filhos do país. – Ela deu um salto na cama, ajoelhando-se a minha frente. Seus
lábios tremiam ligeiramente.
–
Não… isso não.
–
Isso não é um pedido de permissão Lua.
–
Acha mesmo que isso é preciso? Eu não conseguirei ficar longe dos nossos
filhos.
–
Eu sei disso, mas é pra segurança deles.
Quando
o assunto era nossos filhos, Lua era igual a mim: desarmava. Eu também não
queria ficar longe deles. Mas era preferível isso a passar o resto da vida sem
vê-los.
–
Quando eu devo entrar em contato? – Conferi as horas e vi que eram quase seis
da manhã.
–
Dentro de quatro horas. Agora irei ligar para os rapazes.
–
Mas amor… você nem dormiu.
–
A bomba prestes a estourar e você pensando em sono Lua? Isso é para os fracos.
–
Grosso. Estou preocupada com você.
–
Preocupe-se apenas em continuar viva. Por mim e por nossos filhos.
Nem
esperei que respondesse e me levantei pegando o celular. Sabia que aqueles
preguiçosos iriam reclamar, mas eu estava pouco me fodendo pra isso. Eu queria
todos eles aqui em menos de duas horas. E ainda dei muito tempo. Geralmente era
meia hora e olhe lá.
–
Estou pouco me lixando para o que está fazendo João. Se estiver enfiado em
alguma vadia trate de gozar logo e venha pra cá. Tome um banho antes, claro.
–
Credo Arthur… – Lua resmungou assim que desliguei. Como se ela não estivesse
acostumada com meu jeito.
–
Vou tomar um banho.
–
Eu vou ver se as crianças estão dormindo e me junto a você.
Entrei
sob a ducha morna e joguei a cabeça para trás deixando a água percorrer meu
corpo e relaxar um pouco. De agora para a frente toda minha concentração
deveria estar voltada para ferrar com aquele desgraçado.
Andei
de um lado a outro, as mãos no bolso da calça e a cabeça levemente erguida.
Tentava em vão controlar minha ânsia para não acabar metendo os pés pelas mãos.
Os
rapazes analisavam o lugar que Dom Matteo sugeriu que Lua se encontrasse com
ele. Inventou uma desculpa esfarrapada de que estaria prestes a viajar e
portanto precisaria ser naquele local, meio afastado. Eu bem sabia que ali
perto havia um local de pouso, portanto seus planos pra Lua incluíam tirá-la do
país. Confesso que assim ficou bem melhor para os nossos planos.
Eu
quase pude sentir a alegria de Dom Matteo em sua voz assim que Lua ligou para
ele. Ordenei que ela deixasse no viva voz. Pois assim eu poderia tentar captar
algo a mais durante a conversa. Maldito filho da mãe… ele fez questão de frisar
que seria um “prazer” fazer “negócio” com Lua. Meu Deus… eu não queria nem
pensar no que seria dele quando eu colocasse minhas mãos nele.
–
Acha mesmo que dará certo Arthur? – Suspirei e passei a mão pelos cabelos.
–
Não Lua. Eu acho que dará errado, por isso propus isso. Quero que minha família
toda se ferre.
–
Epa… pode guardar suas ferraduras ou então enfie na puta que pariu, mas não
desconte em mim ok?
–
Então não me faça pergunta idiota. É claro que penso que dará certo. – Lua se
aproximou com as mãos na cintura e o olhar em fenda, exatamente como eu fazia.
–
Eu já sei qual é a sua jogada Aguiar. Você diz que confia em mim, mas está se
borrando de medo que eu vá. Como se não me conhecesse. – Dei a volta por trás
da mesa e apoiado nas mãos eu me inclinei até ela.
–
Conheço muito bem. Sei que é uma topetuda metida a besta e teimosa como o
caralho.
–
Isso mesmo amor… então sossegue e pense que dará certo e em breve estaremos
livres do traste.
Ela
disse isso enlaçando meu pescoço e roçando os lábios nos meus. Automaticamente
meus olhos se fecharam e um gemido involuntário escapou dos meus lábios,
arrancando risadinhas dos rapazes. Diabo de mulher. Desviei meu rosto e encarei
os rapazes com aquele olhar congelante, fazendo-os se calarem no mesmo
instante.
–
Mais uma gracinha e tá todo mundo na rua sem direito a porra nenhuma.
–
Hum… – Micael pigarreou tentando dissipar a tensão do momento.
–
Sinceramente… eu tenho certeza que é o que deve ser feito. Lógico que Dom Matteo
irá levar alguns capangas. Afinal, ele é covarde demais para executar as coisas
sozinho, mas ele pensa que Lua irá sozinha.
–
Ah sim… certamente ele já procurou outras pessoas que utilizam nossos serviços.
Todos sabem que ela sai com um segurança apenas.
–
E ele está contando com isso. Não sabe que meu Poderoso já descobriu seu
disfarce fajuto. – Sorri torto e balancei a cabeça.
–
Não podemos falhar. Agora mais do que nunca teremos que estar focados apenas
nisso. Nada de ficar pensando nas vadias que vão encontrar para comemorar
depois hein? – Lua bufou e se levantou indo até a janela ao ouvir som de um
veículo no jardim.
–
Seus pais chegaram.
Em
minha opinião agora viria a pior parte. Eu relutava em fazer isso mas meu
instinto protetor berrava que essa atitude era a mais acertada.
–
Continuem analisando esse mapa aí. Marquei todos os pontos necessários sem
deixar brecha alguma. Eu preciso falar com meus pais um instante, mas volto para
finalizarmos esse assunto.
–
Ok Chefe... vá lá.
–
Venha Lua. – Segurei sua mão e a arrastei até a sala onde estavam meus pais,
juntamente com Sophia e as crianças.
–
Arthur… meu filho. Ficamos preocupados.
–
E é pra ficar mesmo, mãe. – Falei correspondendo ao seu abraço e em seguida
abraçando meu pai.
–
Como vai Lua?
–
Estamos levando Rita… muitas novidades. Oi Ricardo.
–
Minha nora mafiosa… como vai?
Ele
estreitou Lua em seus braços como sempre fazia. Tratava-a como se fosse sua
própria filha. E nem podia ser diferente. Estava orgulhosa por ver como ela se
infiltrou de vez nos negócios, quase tão implacável quanto eu.
–
Qual é o assunto filho?
–
Dom Matteo.
–
Ai meu Deus…
–
Acho melhor se sentarem.
Engraçado…
raramente eu me importava com as pessoas que cruzaram meu caminho indevidamente
e precisei pôr um fim nelas. Até conhecer Lua eu pensei realmente que eu fosse
um ser desprovido de sentimentos, de alma. Mas agora eu via o quanto estava
enganado. Já enganei, menti, falsifiquei, matei… mas nunca me senti tão mal por
fazer o que teria que ser feito agora: me
separar dos meus filhos.
Meu
pai bateu o pé. Queria estar presente quando colocássemos as mãos em Dom
Matteo, mas eu precisava de alguém forte ao lado da minha mãe. E eu não
conhecia alguém mais forte que ele. Com ele aprendi tudo, a ser o que sou hoje.
O
dia foi cheio, reunido com os rapazes. E a noite… a pior da minha vida. Lua
estava sentada na cama com Lunna e John no colo. Eu me ajoelhei a frente deles,
abraçando-os. Lunna como sempre agarrou meus cabelos e John segurava minha mão.
Sua outra mão segurava os cabelos de Lua fazendo cachinhos.
–
É para o bem de vocês meus amores. Mas logo papai irá buscá-los de volta… e
nunca mais irão sair de perto de nós. Eu prometo.
Lua
chorava silenciosamente, agarrada a eles como se isso pudesse impedi-los de
partir. Mas logo meus pais estavam de volta. Meu jatinho os levaria pra bem
longe desse caos.
–
Pai…
–
Não precisa dizer nada, Arthur. Sabe que não permitirei que nada de mal
aconteça a eles.
–
Eu sei. É só que…
Peguei
os dois nos braços novamente quase esmagando-os num abraço desesperado. Lua
agiu da mesma forma e assim que o carro se afastou levando-os ela subiu as
escadas correndo. Fui atrás e a encontrei na cama, aos prantos. Deitei-me ao
lado dela e a abracei.
–
Será por pouco tempo meu amor. Daqui a dois dias você irá se encontrar com
aquele bandido… e aí será o fim.
–
A casa… fica tão vazia sem eles. Meu Deus… eu não sei se suporto.
–
Lua… – Segurei em seu rosto e esperei que ela me olhasse. Inspirei tentando
afugentar minhas lágrimas.
–
Você é minha força Lua. Se você cair… eu não sei se consigo…
Deus…
isso era pior do que imaginei. Abracei-a com mais força ainda e chorei junto
com ela. Seria o único momento que me permitiria ser fraco. Daqui por diante o
homem frio, sem sentimentos e quase sem escrúpulos estaria de volta.
Dois
dias se passaram num piscar de olhos. Eu andava mais ranzinza que o normal, mas
nada que metesse medo na topetuda da minha esposa. Lua estava bastante concentrada
em tudo. Passamos e repassamos o plano milhares de vezes para não haver nenhum
furo. Os rapazes estavam confiantes e confesso que eu também.
Meu
pai havia ligado há algumas horas dizendo que estava tudo bem. Estavam numa
cidadezinha no Brasil e as crianças estavam amando o clima.
Isso
me deixou aliviado e mais do que pronto para entrar em ação. No dia anterior eu
até tentei desistir de deixar Lua participar disso, mas lógico, não obtive
sucesso.
Sai
mais cedo com alguns dos rapazes e Lua seguiu com Demetrius. Claro que deixei
recomendações: nada de roupas provocantes que pudessem aguçar o lado pervertido
do velho. E agora… o que vejo?
Às
vezes tinha vontade de pegar Lua e matar. Picar aquele corpinho delicioso em
milhares de pedaços pra deixar de ser atrevida. Mas confesso que vê-la vestida
daquele jeito e ainda por cima armada era excitante demais.
Eu
nem sei por que estava tão nervoso. Lua era esquiva feito gato e mais… tão
rápida quanto eu no gatilho. Ainda me lembro com clareza da bala certeira no
peito do vagabundo que tentou pegar Bernardo pelas costas. Além do mais eu
sabia que ela iria ter mais cuidado que o normal… sempre pensando em nossos
filhos. Estava morto de saudades deles, mas isso acabaria logo. Hoje
precisamente. Estávamos todos a postos apenas esperando a hora certa de agir.
Meus homens já tinham anulado dois dos homens de Dom Matteo e pelo jeito agora
seria apenas ele e mais um. Ele realmente não contava com a minha descoberta a
seu respeito. Não consegui evitar meu sorriso torto e debochado ao ver aquele
ser escroque se aproximando.
–
Ande logo Pietro. Não vejo a hora de colocar as mãos naquela vadia gostosa. Vai
ser a glória ver a queda do maldito Aguiar.
Novamente
fui dominado pelo ódio e sem me conter levei minha mão à cintura e peguei a
arma que iria descarregar sem dó na cabeça daquele maldito. Do lado oposto,
oculta pelas sombras, Lua ergueu a perna, o vestido sexy revelando a arma presa
em sua coxa alva. A gata à espera do rato…
Estávamos
prontos… e nosso alvo bem aqui… um sorrisinho estúpido no rosto, sem ao menos
desconfiar que em poucas horas ele daria seu último suspiro. Sim… eu disse
horas. Antes… Lua e eu iríamos nos divertir um pouco. E ele seria nosso
brinquedinho.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
E
aí? Estão ansiosos para saber o que Lua, Arthur e companhia irão aprontar com o
nojento do Dom Matteo?
Com
10 comentários postarei o próximo capítulo.
Está acabando...
Que capítulo cheio de emoções!!
ResponderExcluirAmando cada capítulo!!
Ameiiii maisss
ResponderExcluirMaisssss please
ResponderExcluirNão acredito que parou na melhor parte! Estou ansiosa pelo próximo!
ResponderExcluirCapitulo PERFEITO sua web tá a cada dia melhor continua já to ansiosa pra saber o que vai acontecer
ResponderExcluirContinua por favor
ResponderExcluirMuito ansiosa pra saber o que eles vão fazer com esse traste.Dom Matteo merece morrer da pior forma possível.
ResponderExcluirCaraca q ansiedade!
ResponderExcluirQ capítulo perfeito! Tomará q o Dom Matteo sofra muito!
ResponderExcluirO poderoso e muito gostoso! Quem ñ estaria apailibada por esse delicia!
ResponderExcluirTomara que o Arthur fassa o Dom Matteu sofrer bastante.
ResponderExcluirPor favor,faz maratona... Eu to apaixonada por essa web❤
ResponderExcluirDom Matteo tá fudido 😂😂😂😂
ResponderExcluir