O
Poderoso Aguiar
42º
Capítulo – Companheira
Pov
Arthur
Foi
tudo rápido. Tudo odiosamente rápido e em minha opinião, mal sucedido. Dessa
vez conseguiram me deixar realmente furioso. Ainda abraçado ao garotinho eu
olhei para trás e vi Dom Matteo dominado pelos policias, sangrando um pouco.
Micael estava ao lado, agachado com uma expressão de dor.
–
Micael?
–
Estou bem, chefe. Apenas cai sobre a mão, meu pulso está inchado. – Logo minha
preocupação deu lugar à raiva.
–
O que eu falei sobre não atirar, Micael?
–
Ouvi o tiro, pensei que ele tivesse acertado você. Mas eu não atirei para
matar… acertei o braço dele.
Quando
me distrai com o garotinho, Dom Matteo avançou sobre mim. Ainda tive o sangue
frio de erguer a arma, caso ela disparasse. E foi o que aconteceu. Disparou
para o alto, assustando ainda mais o garoto. Então Micael invadiu o quarto com
a arma apontada para Dom Matteo. Eu corri até o garoto, gritando para que
Micael não disparasse, mas já era tarde. Felizmente o tiro acertou o braço. Dom
Matteo gritava enquanto era seguro pelos policiais.
–
MALDITO! MALDITO AGUIAR! TIRE AS MÃOS DO MEU GAROTO! TIRE… TIRE!
O
garoto tremia um pouco e eu apertei sua cabeça em meu peito para que ele não
visse a cena. Tânia e Cláudia continuavam estacadas, me olhando. Alguém me
devia uma explicação.
–
Senhor Aguiar? – Ergui minha cabeça e encarei o policial.
–
Precisamos levar o garoto.
–
Eu… não poderia falar com ele? Só alguns minutos? – O homem suspirou e coçou a
cabeça.
–
Tem que ser rápido.
–
Serei rápido. Obrigado. – Saíram arrastando Dom Matteo aos berros. Fiz sinal
para que os demais se retirassem.
–
Tânia? Pode trazer um copo com água, por favor? – Ela desapareceu e rapidamente
voltou com a água.
–
Pode ir. – Assim que a porta se fechou eu peguei o garoto no colo e sentei-me
com ele na cama.
–
Beba. – Ele bebeu, sem me encarar. – Como se chama?
–
Joseph. Por que estavam brigando?
Merda.
Não
esperava uma pergunta assim tão direta. O que eu diria? Que o pai dele era um
maldito pedófilo filho da mãe? Ele nem entenderia nada. Tampouco eu teria
coragem de dizer isso.
–
Os adultos às vezes se desentendem e não sabem resolver as coisas muito bem. – Ele
não respondeu, mas dessa vez me olhou. Era moreno e tinha cabelos e olhos
pretos.
–
Quantos anos tem?
–
Oito. – Tão franzino. Parecia ter menos que isso.
–
Então você é filho de Dom Matteo. Eu o conheço há anos, nunca soube que tinha
um filho.
–
Ele me pedia para chamar de pai, mas ele não é meu pai de verdade.
–
Não? O que são então?
Ele
torceu as mãos no colo, olhando pra mim quase com medo. Tentei fazer de tudo
para suavizar a expressão sisuda em meu rosto e não assustá-lo ainda mais.
–
Eu ficava com minha mãe. Ajudava ela vender balas. Mas um dia ela sumiu. Então
ele apareceu e disse que cuidava de mim.
–
Ah… então ele não é nem parente seu, não é?
–
É.
–
E há quanto tempo aconteceu isso?
–
Poucos dias… ele me trouxe pra cá.
Eu
sempre fui meio grosso, um cavalo como Lua costumava dizer. Não tinha muito
jeito para perguntar o que eu queria agora. É fato que depois que conheci Lua e
me tornei pai, eu melhorei cinquenta por cento. Mas nem assim eu me sentia mais
confiante. Meu jeito rude acabaria por assustar o garoto.
–
E por que ele te trouxe?
–
Ele falou que eu não podia ficar na rua. E me trouxe. Mas ninguém sabia, só os
guardas dele.
–
Hum… e por que ninguém sabia?
–
Não sei.
–
Você não tem mais parentes? Tios… irmãos?
–
Não. – Segurei a mão dele e esperei que me olhasse novamente.
–
Sabe que eu tenho dois bebês? – Ele sorriu.
–
Bebezinhos?
–
Sim… John e Lunna. São gêmeos.
–
Que bonitinho.
–
Sabe… eu amo os dois. Acho que todo pai tem que amar os filhos, dar carinho…
encher de beijos. Dom Matteo era assim com você também? – Ele ficou em
silêncio. – Você me parece ser um bom garoto. Claro que Dom Matteo iria amar
você. Dar… carinho.
–
Só quando cheguei que não.
–
Como assim?
–
Quando cheguei… ele me bateu.
Congelei.
Eu sabia que deveria ter alguma sujeira ai. Entretanto eu tinha até medo de
ouvir. Mas eu precisava realmente entender a situação do garoto.
–
Mas… por que ele te bateu?
–
Porque… porque… – Ele estremeceu.
–
Olha… quero ser seu amigo de verdade. Pode confiar em mim. Tudo o que você quiser
me contar ficará apenas entre nós dois.
–
Porque ele queria… que eu fizesse coisas.
–
Que coisas?
Ele
chorou baixinho. Fiquei esperando, tentando manter a calma, já sentindo aquela
minha fúria selvagem ameaçar vir à tona.
–
Ele queria… queria que eu pegasse no piu piu dele… e depois… beijasse. Mas eu
não quis… era nojento.
Soltei
as mãos dele e passei em meus cabelos. Logo em seguida apertei-as com força,
uma contra a outra, querendo machucar a mim mesmo. Uma forma de não pensar
naquela crueldade
–
Quando ele te bateu… chegou a machucar você?
–
Um pouco. Mas ai ele cuidou de mim. Ele disse que era… carinho. Era gostoso. – Senti
minha saliva descer queimando feito ácido… asco diante de toda aquela situação.
–
O que exatamente era… gostoso? Quer me contar?
Ele
ficou calado um bom tempo, talvez ponderando se deveria contar ou não. Por fim
ele começou a falar. Antes eu não tivesse pedido isso. Era a coisa mais
hedionda e nojenta que já ouvi em toda minha vida. Agora sim eu penso que
deveria ter matado aquele crápula. Uma pessoa como aquela definitivamente não
merecia viver. Como se não bastassem as garotas, agora tinha esse garoto bem
mais novo que a maioria das meninas que ele usava.
–
Joseph… posso te falar uma coisa?
–
Pode.
–
O que Dom Matteo fez com você não é uma coisa bonita. Eu sei que às vezes o
corpo da gente sente mesmo algumas sensações… hã… gostosas. É normal. Mas veja
bem, você é apenas uma criança. E crianças não devem fazer isso com outras
crianças, muito menos com adultos. Você deveria estar numa escola, aprendendo
coisas boas, se divertindo com garotos da sua idade, jogando futebol. E não
fazendo e aceitando esse tipo de coisa, drogando-se…
–
Meu pai… er… Dom Matteo falou que um dia eu serei muito rico.
–
Sim, poderá ser muito rico. Estudando e depois trabalhando. Conquistando as
coisas com seu próprio trabalho.
Agora
eu me sentia mal e principalmente um hipócrita. Era por causa de pessoas como
eu que existiam pessoas como Joseph. Quantas vezes ele deve ter se drogado com
as porcarias que eu mesmo forneci? Por que antes eu não via as coisas dessa
forma?
–
Senhor Aguiar? – Virei-me em direção a porta. O policial já estava de volta.
–
Precisamos levar o garoto. – Falei sem pensar.
–
Ele não poderia ir comigo?
–
Sinto muito, mas as coisas não podem ser assim. Ele precisa ir para a
assistência social.
–
Entendo. – Segurei nas mãos dele que tinha os olhos arregalados. – Ficará tudo
bem. Assim que puder, eu irei vê-lo.
–
O que vai acontecer comigo?
–
Algumas pessoas irão conversar com você. Não se preocupe. Estará seguro.
–
E… e meu pai?
–
Depois conversaremos sobre isso, tudo bem?
Ele
assentiu e pegando-me de surpresa, me deu um forte abraço. Apertei o corpo
franzino e fiz um cafuné em sua cabeça.
–
Vá lá, garotão. Logo eu irei te procurar.
Ele
segurou a mão que o policial estendia e saiu sem dizer nada. Levantei-me e
andei um pouco pelo quarto e num acesso de fúria fechei meu punho e esmurrei a
parede, quase quebrando meus dedos. Péssima hora para virar um molengão… um
frouxo. Deveria ter arrebentado os miolos de Dom Matteo assim que fiquei cara a
cara com ele. Agora era tarde. O jeito era deixá-lo nas mãos da justiça.
***
Eu
continuava parado no centro da sala apertada do galpão, as mãos na cintura e
olhando para o teto até me acalmar. Quando voltei a encarar as pessoas a minha
frente, todas estavam meio encolhidas. Provavelmente minha expressão facial era
das piores.
–
Eu não consigo acreditar até agora. Não mesmo. Isso só tem um nome: incompetência. – Eu falava olhando
diretamente para Tânia.
–
Arthur… não tinha como eu saber…
–
Como não, diabos? Você estava lá. Você desarmou o sistema de alarme, andou pela
casa como não viu o garoto? – Ela torceu as mãos nervosamente sobre o colo.
–
Ele não deveria estar dentro da casa, Arthur. Se entrou pela passagem secreta.
–
Nisso tenho que concordar com você. Mas você nunca desconfiou de nada? Você nem
ninguém? Cláudia? – Minha sogra me olhou assustada. Claro, era a primeira vez
que me via assim.
–
Não, Arthur. Ele nunca demonstrou predileção… por garotinhos. – Sentei-me na
beirada da mesa, passando a mão no cabelo.
–
O que pensa em fazer, Arthur?
–
Quanto a Dom Matteo… deixá-lo a cargo da justiça. Eles conseguiram invadir a
casa onde estavam as meninas, não é?
–
Sim. E pelo que o Thiago falou, conseguiram alguns flagras.
–
Ótimo. Tânia e Cláudia… sabem que terão que depor, não é? Mesmo que a polícia
saiba que estavam infiltradas.
–
Sim. Sabemos disso.
–
E o garoto, Arthur? A mãe dele… – Tânia me encarava. Ela bem sabia como era ter
um filho solto por ai, vivendo no mundo das drogas.
–
Teremos que tentar encontrar a mãe dele.
–
E se não encontrarmos?
–
Eu tentarei de tudo para ajudá-lo, Cláudia. De certa forma eu me sinto
responsável por algumas coisas que aconteceram a ele.
Ninguém
ousou dizer nada. Do jeito que estava era bem capaz de dar um coice em qualquer
um deles. O dia foi pesado, mexeu comigo demais. Nem quando matei a sangue
frio, fiquei tão abalado. O meu único consolo… e a coisa que mais queria nesse
momento era estar ao lado dos meus filhos e nos braços da minha esposa. Sem
contar que ela já deveria estar louca. Mandei Micael ir antes de mim e dizer
que estava tudo certo, mas com certeza ela não acreditaria nele.
–
Bom… vou pra casa. De qualquer forma eu agradeço a vocês. Infelizmente o que
aconteceu nem tínhamos como prever, imagino. Mas no todo… foi como planejamos.
Estão de parabéns. – Preparei-me para sair, mas parei, voltando-me para eles.
–
Chay? O Micael está bem?
–
Sim. Felizmente não quebrou nada. Só está com o punho dolorido. Precisam de
carona?
–
Não. Iremos com o Chay.
–
Tudo bem. Nos falamos depois.
Sai
do galpão em direção a minha limusine. Meu motorista já estava a postos, apenas
me esperando.
–
Podemos ir, Thomas.
–
Sim senhor.
Estiquei
meu corpo no estofado macio e me servi de um copo de uísque. A bebida desceu
amarga, ou então era a amargura da vida se instalando dentro de mim.
Impressionante como aquele garoto mexeu comigo. Durante todo o tempo em que
conversei com ele só consegui pensar em meus filhos. Eu não sei do que seria
capaz se alguém sequer levantasse a mão para um deles, imagina então fazer as
barbaridades que Dom Matteo cometeu contra ele.
Quando
senti meu corpo aquecer-se um pouco… percebi que chegava em casa. Assim que o
carro parou eu saltei e imediatamente vi Lua parada na varanda, retorcendo as
mãos. Levou-as ao peito e depois disparou pelas escadas, jogando-se em meus
braços. Abracei sua cintura, já buscando sua boca. Deixei que a sua boca
praticamente engolisse a minha. Eu percebia seu desespero. Apertei-a com mais
força e gemi, de pura satisfação, ainda colado em seus lábios.
–
Por que não veio com o Micael? Meu Deus… quase fiquei louca.
–
Eu pedi a ele para avisar que estava tudo bem.
–
Sim. Ele disse, mas…
–
Mas você, é claro, não acreditou. – Ela deu um sorriso envergonhado.
–
Eu queria acreditar, mas meu coração é mais desconfiado que minha mente.
–
Boba. Eu prometi que voltaria.
–
E você sempre cumpre.
–
Exatamente.
–
Vamos entrar. Deve estar exausto.
–
Estou esgotado. Só quero um banho… abraçar meus filhos e depois o colo da minha
mulher. Exatamente nessa ordem. – Lua segurou minha mão e juntos subimos os
degraus de acesso à varanda. – Eles estão bem?
–
Sim. Acabaram de dormir.
–
E você?
–
Agora estou ótima. – Eu ri e beijei seu pescoço, rindo ainda mais ao sentir seu
corpo estremecer.
–
Sophia foi com Micael até a casa dos seus pais.
–
Está sozinha com os bebês?
–
Nós e os seguranças, Arthur. E eu dou conta dos dois muito bem.
–
Sei disso, poderosa. – Entrei no quarto já despindo minha roupa e caminhando
até o banheiro. Lua veio atrás de mim e ficou parada do lado de fora do Box,
observando-me.
–
Quer vir comigo?
–
Não. Vou ficar aqui caso as crianças acordem. Mas como foi lá?
–
Tudo certo… em termos. Conversaremos melhor mais tarde.
Demorei
mais tempo que o normal sob a ducha, na esperança vã que a água lavasse até
mesmo minha alma. Precisava relaxar um pouco, pelo menos enquanto estivesse
perto dos meus filhos. Detestava ter sentimentos ruins perto deles. Sei que os
bebês percebem isso.
Lua
não insistiu mais no assunto. Apenas ficou parada me devorando com seu olhar
faminto. Sai do banho e vesti apenas a boxer preta e o roupão por cima.
–
Vou lá no quarto das crianças.
Primeiro
fui no quarto do John. Estava num sono tão tranquilo que nem se mexeu quando
peguei-o no colo.
–
Oi, meu amor. Papai já está em casa. – Dei um cheiro em seu rosto de anjo e um
beijo na bochecha. – Eu te amo, viu? E prometo te proteger de tudo… e de todos.
Lua
me olhou, meio curiosa, sem entender por que eu dizia isso… de forma tão
intensa. Coloquei-o de volta no berço e sai, fechando a porta com cuidado.
Depois fui para o quarto de Lunna e quando fiz menção de pega-la, Lua me
impediu.
–
Ela não, amor.
Eu
ri baixinho. Lunna não era tão calma quanto John. Se eu a tirasse do berço, com
certeza iria acordar. Baixei a grade e me agachei em frente a ela. Dormia com
as mãos postas, como se estivesse rezando.
–
Minha linda… te amo tanto…
Amava
os dois… os três, aliás. E agora mais do que nunca eu me via na obrigação de
cercá-los de todo cuidado possível. Ergui novamente a grade do berço e sai do
quarto, sempre seguido por Lua. Voltamos ao nosso quarto e me deitei na cama.
Lua permaneceu de pé.
–
Não quer comer alguma coisa? – Ergui a sobrancelha, debochadamente.
–
Alguma coisa? – Ela sorriu.
–
Ou alguém… – Eu ri alto e fiz um gesto para que ela se deitasse ao meu lado.
–
Mais tarde com certeza irei fazer isso. – Assim que ela se deitou eu me
enrosquei em seus braços.
–
Estamos carentes hoje. O que houve?
–
Micael não contou nada?
–
Ele apenas que havia alguém inesperado…
–
Sim. Um garoto, Lua.
–
Garoto?
–
Sim. Ele tem oito anos e se chama Joseph. Foi o que me impediu de matar Dom
Matteo. Ele o chamou de pai.
–
PAI? Mas ninguém nunca falou sobre Dom Matteo ter um filho.
–
E não tem. Dom Matteo encontrou o garoto na rua, Lua. E o levou pra casa.
–
Ah… meu Deus… não vai me dizer que ele… que ele… – Lágrimas quentes e
incontroláveis desceram pelo meu rosto, molhando o vestido fino de Lua.
–
Sim… ele se aproveitou… abusou do garoto, fez sexo com ele… prometeu mundos e
fundos… iludiu o pobre coitado. Ele é uma maldito desgraçado. – Percebi que Lua
chorava junto comigo.
–
Você deveria tê-lo matado, Arthur. Como deve estar esse garoto agora?
–
Ele é tão franzino, Lua. Meu Deus… aquele desgraçado o machucou e…
Eu
omiti de Lua o que ele disse sobre Lunna. Eu sei que ela poderia surtar com
isso. Mas não iria esconder isso dela para sempre. Ela teria que participar de
tudo em minha vida.
–
E agora? Onde está o menino?
–
Na assistência social. – Lua se afastou um pouco para olhar em meus olhos.
–
E a mãe?
–
Iremos tentar encontrá-la. Senão… ele deverá ir para adoção, provavelmente.
–
Temos que ajudá-lo, Arthur. Eu nem o conheço, mas só de ver como você está…
–
Eu não consigo parar de pensar nele. Tenho que fazer alguma coisa.
–
Eu quero ir vê-lo. – Lua falou com firmeza, e no fundo eu já esperava por isso.
–
Sim… e eu preciso de você. Preciso de ajuda para pensar em como ajudá-lo. – Ela
me encarou séria.
–
Se ele for pra adoção… eu quero que você tente.
Arregalei
meus olhos, porque em nenhum momento essa hipótese passou pela minha cabeça.
–
Adotá-lo?
–
Estou vendo como está abalado. E de certa forma se sente responsável… então
pode tentar adotá-lo… se realmente não encontrarem a mãe. – Estendi minha mão e
puxei-a de volta. Segurando-a pela nuca eu beijei sua boca.
–
Meu amor… só sendo muito poderosa para fazer isso…
–
Estou sentindo todo o seu sofrimento como se eu estivesse estado lá, Arthur. Nós
iremos batalhar juntos para ajudar esse garoto.
–
Sempre juntos, meu amor.
Colei
minha boca na dela e girei meu corpo, prensando o seu contra a cama. Mais do
que provada sua importância em minha vida. Minha esposa… minha amante… minha
amiga e companheira de todas as horas. Era mais fácil viver nesse mundo cão com
ela ao meu lado. Eu a amava ainda mais por me amar sem reservas. Mesmo sendo um
bruto, um cavalo, um ser nocivo à sociedade… ela me amava além da razão. E isso
era o suficiente para fazer dela… a dona de mim.
Continua...
Se
leu, comente! Não custa nada.
N/M: Boa tarde!
Vish...
que capítulo tenso, hein? Mas é tão linda essa cumplicidade toda que Lua e
Arthur tem um com o outro <3
O
que estão achando dessa situação toda?
Beijos!
To com muita pena do garoto, mas não acho que a Lua e o Arthur deveriam adotá-lo na minha opinião ele deveria encontrar a família verdadeira
ResponderExcluircapitulo muito legal.
ResponderExcluirQue lindo lua e Arthur ♥
ResponderExcluirPosta mais, to curiosa pra saber o que vai acontecer
ResponderExcluirCasal mais fofo....a cumplicidade deles é tudo!! Coitado do Joseph, eles deveriam ter matado o Don Matteo.
ResponderExcluirCoitado do Joseph 😶
ResponderExcluirEu já 'sabia' que esse Dom Matteo era asqueroso e repugnante mas não a esse ponto, cara
Postá mais, por favor!
ResponderExcluirCapitulo incrível a cada dia fico mais curiosa pra saber o que vai acontecer
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