How Cant’i Not Leve’it | 13º Capítulo

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13º Capítulo

Não se preocupe em entender, viver ultrapassa todo entendimento.

Pov Lua

Dois Meses Depois.

Fiquei refletindo sobre a vida, sobre tudo o que ela traz, todas as desavenças, toda a alegria, tudo que é bom e o que não é. A vida é bonita, pensando assim, ela tem muitas coisas bonitas, e algumas coisas ruins te levam de encontro a uma mais que bonita, linda. Mas nós, seres humanos, não olhamos ou pensamos dessa forma. Nós somos dramáticos e gostamos disso, torna a vida mais legal. Não entendo muito bem isso, mas é a verdade. Nós sempre amamos demais, ou odiamos demais. Nós queremos demais algo ou então é algo ridículo. Somos cheios de adjetivos demasiados, isso é nosso. Somos nós mesmos que complicamos a vida, sabe, as vezes dramatizamos tanto algo que isso se torna depressivo, a vida não é assim. Nós temos que pensar positivo para poder vivê-la, senão tudo vai se tornar difícil. As vezes nos prendemos tanto a problemas bobos que esquecemos que a vida tem tanta coisa boa para nos oferecer. Outras vezes nós queremos nos entregar demais, fazemos tudo que dá na telha e não medimos as consequências, e no final, mais sofrimento.

Por isso depois de dois meses me fortalecendo e ficando cada vez mais próximo de Arthur, eu me sentia feliz. Talvez por ter admitido para mim mesma que estou apaixonada pelo Aguiar. Poderia rir, mais era verdade. Desde que ele voltou do Brasil não nos desgrudamos. Quando ele não estava na minha casa, eu estava na dele. Sophia viajou com Mika depois de pergunta trilhões de vezes se eu ficaria bem ou se Arthur cuidaria de mim. Comecei a dividir meu tempo, não passava mais vinte e quatro horas dentro da empresa, resolvi fazer yoga três dias na semana, e depois me dirigia para empresa. Arthur tinha voltado para rotina dele, mas todas as noites ou ele me ligava ou íamos jantar juntos, descobrimos que tínhamos muita coisa em comum, porém, brigávamos por besteira, é bem legal esse novo Arthur e Lua.

Sobre aquela aposta idiota que fizemos no Brasil: eu me ferrei completamente. Porque agora quem queria ele era eu, mas parecia que ele estava com medo de tocar, e isso estava me deixando mais irritada ainda, dois meses sem sexo estava virando loucura, logo eu que não nego um fogo!

Por isso inventei um pequena mentira, que é totalmente para o meu bem. Liguei para a secretaria de Arthur e informei que não estava passado bem, e logo depois ele me ligou algumas vezes e eu não atendi, não era maldade, eu juro. Era só minha parte sexo-maníaca em ação. Como ele tinha minha chave, deitei na cama vestida com a minha melhor camisola, e esperei por ele.

***

– Lua! – O ouvi me chamar da sala, e sua voz era de desespero. – Lua! – Entrou no quarto.
– Você está bem? – Concordei com a cabeça. – Luci disse que estava passando mal, querida. – Permaneci em silencio. Ele fica tão gostoso quando está de terno. Arthur chegou mais perto para tocando minha testa.
– Não estou com febre. – Me ajeite um pouco na cama, e sentir seu olhar parar em minhas pernas. – Só estou com saudades de você. – Fiz bico, e o mesmo suspirou.
– Pensei que tinha acontecido alguma coisa com você, te liguei você não atendeu, tive que sair no meio de uma reunião e a Luci falou que... – Arthur falava de mais então resolvi adianta o processo e colei nosso lábios.

O beijo veio carregado de desejo e aproveitei o momento para ir abrindo os botões daquela blusa, para quer tantos botões meu Deus?!

– Lua... – Falou entre selinhos e tentando me afastar.
– Hum...
– Não, querida. – Me afastou um pouco.

Como assim não?

Franzi minha testa, e acho que ele entendeu a minha dúvida.

– Não é nada disso. Céus, Lua... quanto sinto sua falta. – Beijou meu pescoço, apertando minha cintura. – Mais não posso te fazer minha agora. – Me beijou.
– Por que? – Questionei.
– Estava em uma reunião Lua e eu... PUTA QUE PARIU! – Vi ele fechar os olhos com minha caricias ainda por cima da calça em seu membro. – Você é a perdição, mulher. – Tomou meus lábios novamente, enquanto meus dedos travavam uma guerra com seu cabelo, e as nossas línguas duelavam para ver que se deliciava mais.

Seu perfume penetrou em minhas narinas como uma droga inebriante enquanto eu era dominada por aquele aroma que exercia sobre meu íntimo. Ele me puxou pela cintura envolvendo um dos braços enquanto seus lábios capturavam os meus. A umidade entre minhas pernas era mais um sinal de que eu não era imune a ele, meu corpo todo se acendia com apenas um toque e toda essa espera para ser possuída me deixava ainda mais sensível.

Aproveitei o momento para abrir o cinto e sua calça abaixando-a de maneira quase desesperada. Precisava senti-lo novamente, matar as saudades de ser preenchida por seu membro rígido enquanto estocava de maneira rápida. Arthur estava excitado e isso evidente pelo volume em sua cueca branca. Gemi ao sentir suas mãos por dentro da minha camisola apertando o bico do meu seio e sussurrei seu nome de maneira ofegante. A droga do telefone tocava insistentemente, mas o mesmo deixou em cima da mesinha ao lado da cama.

Estávamos ofegantes, mas nossas línguas não paravam de travar uma batalha para saber quem era a vencedora.

Nossas bocas se encaixavam de maneira perfeita, eu sentia leves mordidas em meu lábio inferior enquanto a mão firme passeava por minha coxa subindo pela parte interna até tocar o tecido fino da minha calcinha. Arthur acariciou esse ponto com maestria e paciência e mesmo sobre o pano eu podia sentir seu dedo quente me estimulando e me deixando cada vez mais excitada.

Sem conseguir resistir, joguei a cabeça para trás quando ele afastou minha calcinha para o lado e me penetrou com dois dedos de maneira lenta me torturando com o toque íntimo. Eu já não conseguia controlar os gemidos, meu peito subia e descia.

– Oh, Arthur…

Gemi chamando seu nome o que pareceu deixá-lo ainda mais excitado, porque senti a pressão de seus dedos e os movimentos rápidos dentro de mim fazendo com que minha intimidade pegasse fogo.

Eu já não conseguia controlar os gemidos, meu peito subia e descia e com as mãos espalmadas na mesa de vidro eu arqueei o corpo sentindo que os dedos experientes me levavam à loucura.

Chegando ao limite, senti que meu corpo ia alcançando o ápice do prazer enquanto o suor brotava em minha testa e os fios de cabelo sobre ela ficavam úmidos. Eu estremeci mais uma vez gritando seu nome e desci pelo abismo de prazer sendo arrebatada por um orgasmo poderoso sem nenhum tipo de reservas ou vergonha.

De olhos fechados eu senti meu corpo estremecer. Abrindo os olhos após me acalmar, consegui ver a tempo Arthur levar os dois dedos que usou para me masturbar até os lábios e chupá-los devagar sem tirar os olhos de mim. Meu Deus, como esse homem era delicioso! Não evitei um sorriso e ele me devolveu de maneira lasciva entortando os lábios.

– Deliciosa. –Sorriu.

Porém, não dei tempo dele fala mais nada. Arthur ainda estava excitado e ver seu membro rígido meu deixou com mais vontade ainda de telo dentro de mim o mais rápido possível. Recomeçando um novo beijo. Meu corpo estava quente, o suor brotava em minha testa e ao sentir as mãos firmes de Arthur em minha cintura, eu soube que ele queria mais. Só que aquela droga de telefone voltou a tocar e Arthur bufou irritado, atendendo logo em seguida.

Ligação ON

– O que é? – Perguntou furioso ao atender, mas não dava para eu escutar nada. Então comecei a distribuir beijo pelo seu abdome, e sentir seu corpo tremer. Ele passou a mão apertando meu cabelo.
– Não pode transferir para a tarde? – Me mexi no seu colo fazendo o mesmo gemer. – Tudo bem... Estou a caminho.

Ligação OF

Hã? Como assim?

Ele desligou o celular e me beijou, mas a última frase que ele falou no celular não me saia da cabeça.

– Preciso ir querida.
– Arthur, você tá excitado.
– Eu sei, Luh. – Me beijou. – Nada que um banho de água fria não resolva. – Se levantou.
– Arthur eu quero você! – Me levantei o abraçando.
– Eu também te quero Luh, mas aconteceu um imprevisto. Tenho que voltar para a empresa. – Puxou meu lábio inferior e foi para o banheiro.
– AGUIAR! Não acredito que você vai me deixar nesse estado! você vai se arrepender! – Bati a porta furiosamente e desci para a sala.

Eu não estava acreditando que realmente ele estava negando fogo, para ir para a droga da empresa.

Na maior parte das vezes, aquilo que você mais quer é aquela coisa que você não pode ter. O desejo nos parte o coração, nos esgota. O desejo pode ferrar com tua vida. E por mais duro que seja querer muito uma coisa, as pessoas que sofrem mais são aquelas que sequer sabem o que querem.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

N/M: Olá? Boa noite.

E aí, sentiram saudades dessa fic? Ainda tem mais um capítulo prontinho que a autora me enviou. Não deixe de falar o que estão achando.

Essa é só a primeira atualização da noite. Fiquem ligados!

Beijos...

7 comentários:

  1. Q saudaaaade q eu tavaaaa!! Posta mais pfff

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  2. Q saudaaaade q eu tavaaaa!! Posta mais pfff

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  3. Amei esse capitulo estava com saudades dessa web!

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  4. Aleluia!! Estava querendo muitou que tivesse uma atualização, sempre boa e a cada cap supera as expectativas!! Ansiosa para a próxima atualização. ...Lua tá que tá:O:-D

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  5. Rsrsrsrsrsrs...Essa mulher tá demais,na hora H tinham que arruinar o plano da Luh, tadinha ela quer muito tê-lo de novo!!

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